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Por que engordamos?

4 minutos
O fato de ganhar ou perder peso, exceto em situações patológicas, é uma questão puramente matemática. Descubra por que engordamos neste artigo.
Por que engordamos?
Saúl Sánchez Arias

Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias

Última atualização: 23 agosto, 2022

A resposta para a pergunta “Por que engordamos?” é muito simples: porque ingerimos mais calorias do que somos capazes de queimar. Apesar dessa equação simples, ambas as variáveis ​​podem ser modificadas por uma infinidade de fatores.

Pode haver mecanismos hormonais que diminuam o gasto de energia ou maus hábitos que aumentem a ingestão calórica. Nesta fórmula, qualquer pequeno desequilíbrio causaria aumento ou diminuição de peso. Vamos ver tudo isso com mais detalhes.

Por que engordamos? – Gasto de energia

Este é um elemento que pode ser modificado. Há um gasto de energia pelo simples fato de estarmos vivos, que é chamado de gasto de energia basal. A partir disso, qualquer atividade física aumenta o gasto diário de energia.

O exercício tem uma dupla função: por um lado, envolve um gasto de energia e, por outro,  aumenta o tônus ​​e o volume muscular, o que se traduz em um aumento do próprio gasto em repouso. Para maximizar esse efeito, o treinamento de força deve ser priorizado em relação ao treinamento aeróbico, que pode até causar perda de massa muscular.

O exercício regular é, portanto, um excelente método de controle de peso, de acordo com um artigo publicado na revista “Metabolism. Serve tanto para prevenir a obesidade quanto para combatê-la.

As pessoas sedentárias têm mais facilidade em ganhar peso, uma vez que a quantidade de comida de que precisam costuma ser menor do que o seu apetite, o que as leva a comer demais.

Portanto, uma possível resposta para a pergunta “Por que engordamos?” é porque não fazemos exercícios físicos.

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Por que engordamos? – Ingestão calórica

Essa é a outra variável modificável na equação de ganho de peso. É essencial tentar adaptar os alimentos ao nível de atividade. Dessa maneira, os esportistas terão maiores demandas de energia que os sedentários para manter o peso.

Normalmente, o apetite tende a estar de acordo com as necessidades energéticas, especialmente em indivíduos com morfotipos ecto e mesomórficos. No entanto, existem indivíduos que têm pouca regulação do apetite devido a desequilíbrios hormonais (hormônios da tireoide e grelina) ou devido à subestimação calórica dos alimentos.

Dessa forma, muitas pessoas acreditam que consomem menos calorias do que as que realmente ingerem, o que se traduz em ganho de peso. Essa seria outra resposta possível para a pergunta “Por que engordamos?”

O consumo excessivo de óleo, pão ou produtos processados ​​pode ser prejudicial. Molhos geralmente são produtos que também contribuem para aumentar a densidade calórica da dieta. E não devemos esquecer o álcool, conforme explicado por um estudo publicado na revista Obesity.

Descubra: Bebidas recomendadas para perder peso

Patologias associadas ao ganho de peso

Existem grupos de indivíduos que ainda podem ganhar peso apesar de uma alimentação aparentemente saudável. É o caso, por exemplo, de pessoas que sofrem de hipotireoidismo. Essas pessoas têm um déficit na produção de um hormônio que regula o gasto de energia. Portanto, suas necessidades são diminuídas e a quantidade de alimento de que precisam é bem menor do que um indivíduo sem essa patologia.

Por outro lado, existem indivíduos com alterações na produção de grelina. Esse hormônio controla o apetite e é mediado por uma série de receptores. Uma falha na função do receptor pode levar ao excesso de produção desse hormônio, mesmo quando as demandas de energia são atendidas. Portanto, a consequência será o ganho de peso.

Todas essas situações geralmente estão fora do controle da dieta e requerem correção farmacológica. O medicamento permite regular os sistemas hormonais e facilitar o manejo nutricional.

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Não deixe de ler: Os refrigerantes sem açúcar engordam?

Patologias associadas à perda de peso

Além das doenças que desequilibram a equação para o lado do ganho de peso, há outras que produzem o efeito oposto. Um exemplo claro são o hipertireoidismo e o câncer, doenças que aumentam o gasto de energia em repouso e as necessidades de nutrientes.

Esse fato deve ser compensado com um aumento na densidade calórica da dieta; caso contrário, termina com uma perda de peso que pode dificultar o controle da doença.

O papel da microbiota intestinal

Nos últimos anos, uma terceira variável está sendo introduzida nessa equação: o papel dos organismos vivos presentes no intestino. A microbiota pode ter um impacto importante na absorção de nutrientes e no aumento do peso corporal.

Assim, a suplementação com probióticos pode ser um ponto de mudança nas estratégias voltadas para a redução de peso. No entanto, esse campo ainda está sendo estudado e nenhuma conclusão clara foi definida.

Engordamos devido a um desequilíbrio energético

O fato de ganhar ou perder peso, exceto em situações patológicas, é uma questão puramente matemática. Se ingerirmos mais calorias do que precisamos ou formos capazes de gastar, ganharemos peso; caso contrário, emagreceremos.

Por esse motivo, a educação nutricional é um elemento crucial para estar ciente do número de calorias que costumamos ingerir. Isso nos ajudará a controlar a qualidade dos alimentos que consumimos e facilitará o controle de peso e a prevenção de doenças.

A resposta para a pergunta “Por que engordamos?” é muito simples: porque ingerimos mais calorias do que somos capazes de queimar. Apesar dessa equação simples, ambas as variáveis ​​podem ser modificadas por uma infinidade de fatores.

Pode haver mecanismos hormonais que diminuam o gasto de energia ou maus hábitos que aumentem a ingestão calórica. Nesta fórmula, qualquer pequeno desequilíbrio causaria aumento ou diminuição de peso. Vamos ver tudo isso com mais detalhes.

Por que engordamos? – Gasto de energia

Este é um elemento que pode ser modificado. Há um gasto de energia pelo simples fato de estarmos vivos, que é chamado de gasto de energia basal. A partir disso, qualquer atividade física aumenta o gasto diário de energia.

O exercício tem uma dupla função: por um lado, envolve um gasto de energia e, por outro,  aumenta o tônus ​​e o volume muscular, o que se traduz em um aumento do próprio gasto em repouso. Para maximizar esse efeito, o treinamento de força deve ser priorizado em relação ao treinamento aeróbico, que pode até causar perda de massa muscular.

O exercício regular é, portanto, um excelente método de controle de peso, de acordo com um artigo publicado na revista “Metabolism. Serve tanto para prevenir a obesidade quanto para combatê-la.

As pessoas sedentárias têm mais facilidade em ganhar peso, uma vez que a quantidade de comida de que precisam costuma ser menor do que o seu apetite, o que as leva a comer demais.

Portanto, uma possível resposta para a pergunta “Por que engordamos?” é porque não fazemos exercícios físicos.

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Por que engordamos? – Ingestão calórica

Essa é a outra variável modificável na equação de ganho de peso. É essencial tentar adaptar os alimentos ao nível de atividade. Dessa maneira, os esportistas terão maiores demandas de energia que os sedentários para manter o peso.

Normalmente, o apetite tende a estar de acordo com as necessidades energéticas, especialmente em indivíduos com morfotipos ecto e mesomórficos. No entanto, existem indivíduos que têm pouca regulação do apetite devido a desequilíbrios hormonais (hormônios da tireoide e grelina) ou devido à subestimação calórica dos alimentos.

Dessa forma, muitas pessoas acreditam que consomem menos calorias do que as que realmente ingerem, o que se traduz em ganho de peso. Essa seria outra resposta possível para a pergunta “Por que engordamos?”

O consumo excessivo de óleo, pão ou produtos processados ​​pode ser prejudicial. Molhos geralmente são produtos que também contribuem para aumentar a densidade calórica da dieta. E não devemos esquecer o álcool, conforme explicado por um estudo publicado na revista Obesity.

Descubra: Bebidas recomendadas para perder peso

Patologias associadas ao ganho de peso

Existem grupos de indivíduos que ainda podem ganhar peso apesar de uma alimentação aparentemente saudável. É o caso, por exemplo, de pessoas que sofrem de hipotireoidismo. Essas pessoas têm um déficit na produção de um hormônio que regula o gasto de energia. Portanto, suas necessidades são diminuídas e a quantidade de alimento de que precisam é bem menor do que um indivíduo sem essa patologia.

Por outro lado, existem indivíduos com alterações na produção de grelina. Esse hormônio controla o apetite e é mediado por uma série de receptores. Uma falha na função do receptor pode levar ao excesso de produção desse hormônio, mesmo quando as demandas de energia são atendidas. Portanto, a consequência será o ganho de peso.

Todas essas situações geralmente estão fora do controle da dieta e requerem correção farmacológica. O medicamento permite regular os sistemas hormonais e facilitar o manejo nutricional.

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Patologias associadas à perda de peso

Além das doenças que desequilibram a equação para o lado do ganho de peso, há outras que produzem o efeito oposto. Um exemplo claro são o hipertireoidismo e o câncer, doenças que aumentam o gasto de energia em repouso e as necessidades de nutrientes.

Esse fato deve ser compensado com um aumento na densidade calórica da dieta; caso contrário, termina com uma perda de peso que pode dificultar o controle da doença.

O papel da microbiota intestinal

Nos últimos anos, uma terceira variável está sendo introduzida nessa equação: o papel dos organismos vivos presentes no intestino. A microbiota pode ter um impacto importante na absorção de nutrientes e no aumento do peso corporal.

Assim, a suplementação com probióticos pode ser um ponto de mudança nas estratégias voltadas para a redução de peso. No entanto, esse campo ainda está sendo estudado e nenhuma conclusão clara foi definida.

Engordamos devido a um desequilíbrio energético

O fato de ganhar ou perder peso, exceto em situações patológicas, é uma questão puramente matemática. Se ingerirmos mais calorias do que precisamos ou formos capazes de gastar, ganharemos peso; caso contrário, emagreceremos.

Por esse motivo, a educação nutricional é um elemento crucial para estar ciente do número de calorias que costumamos ingerir. Isso nos ajudará a controlar a qualidade dos alimentos que consumimos e facilitará o controle de peso e a prevenção de doenças.


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  • Petridou A., Siopi A., Mougios V., Exercise in the maganement of obesity. Metabolism, 2019. 92: 163-169.
  • Chao AM., Wadden TA., Tronieri JS., Berkowitz RI., Alcohol intake and weight loss during intensive lifestyle intervention for adults with overweight or obesity and diabetes. Obesity, 2019. 27 (1): 30-40.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.