Por que engordamos?
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
A resposta para a pergunta “Por que engordamos?” é muito simples: porque ingerimos mais calorias do que somos capazes de queimar. Apesar dessa equação simples, ambas as variáveis podem ser modificadas por uma infinidade de fatores.
Pode haver mecanismos hormonais que diminuam o gasto de energia ou maus hábitos que aumentem a ingestão calórica. Nesta fórmula, qualquer pequeno desequilíbrio causaria aumento ou diminuição de peso. Vamos ver tudo isso com mais detalhes.
Por que engordamos? – Gasto de energia
Este é um elemento que pode ser modificado. Há um gasto de energia pelo simples fato de estarmos vivos, que é chamado de gasto de energia basal. A partir disso, qualquer atividade física aumenta o gasto diário de energia.
O exercício tem uma dupla função: por um lado, envolve um gasto de energia e, por outro, aumenta o tônus e o volume muscular, o que se traduz em um aumento do próprio gasto em repouso. Para maximizar esse efeito, o treinamento de força deve ser priorizado em relação ao treinamento aeróbico, que pode até causar perda de massa muscular.
O exercício regular é, portanto, um excelente método de controle de peso, de acordo com um artigo publicado na revista “Metabolism“. Serve tanto para prevenir a obesidade quanto para combatê-la.
As pessoas sedentárias têm mais facilidade em ganhar peso, uma vez que a quantidade de comida de que precisam costuma ser menor do que o seu apetite, o que as leva a comer demais.
Portanto, uma possível resposta para a pergunta “Por que engordamos?” é porque não fazemos exercícios físicos.
Por que engordamos? – Ingestão calórica
Essa é a outra variável modificável na equação de ganho de peso. É essencial tentar adaptar os alimentos ao nível de atividade. Dessa maneira, os esportistas terão maiores demandas de energia que os sedentários para manter o peso.
Normalmente, o apetite tende a estar de acordo com as necessidades energéticas, especialmente em indivíduos com morfotipos ecto e mesomórficos. No entanto, existem indivíduos que têm pouca regulação do apetite devido a desequilíbrios hormonais (hormônios da tireoide e grelina) ou devido à subestimação calórica dos alimentos.
Dessa forma, muitas pessoas acreditam que consomem menos calorias do que as que realmente ingerem, o que se traduz em ganho de peso. Essa seria outra resposta possível para a pergunta “Por que engordamos?”
O consumo excessivo de óleo, pão ou produtos processados pode ser prejudicial. Molhos geralmente são produtos que também contribuem para aumentar a densidade calórica da dieta. E não devemos esquecer o álcool, conforme explicado por um estudo publicado na revista Obesity.
Descubra: Bebidas recomendadas para perder peso
Patologias associadas ao ganho de peso
Existem grupos de indivíduos que ainda podem ganhar peso apesar de uma alimentação aparentemente saudável. É o caso, por exemplo, de pessoas que sofrem de hipotireoidismo. Essas pessoas têm um déficit na produção de um hormônio que regula o gasto de energia. Portanto, suas necessidades são diminuídas e a quantidade de alimento de que precisam é bem menor do que um indivíduo sem essa patologia.
Por outro lado, existem indivíduos com alterações na produção de grelina. Esse hormônio controla o apetite e é mediado por uma série de receptores. Uma falha na função do receptor pode levar ao excesso de produção desse hormônio, mesmo quando as demandas de energia são atendidas. Portanto, a consequência será o ganho de peso.
Todas essas situações geralmente estão fora do controle da dieta e requerem correção farmacológica. O medicamento permite regular os sistemas hormonais e facilitar o manejo nutricional.
Não deixe de ler: Os refrigerantes sem açúcar engordam?
Patologias associadas à perda de peso
Além das doenças que desequilibram a equação para o lado do ganho de peso, há outras que produzem o efeito oposto. Um exemplo claro são o hipertireoidismo e o câncer, doenças que aumentam o gasto de energia em repouso e as necessidades de nutrientes.
Esse fato deve ser compensado com um aumento na densidade calórica da dieta; caso contrário, termina com uma perda de peso que pode dificultar o controle da doença.
O papel da microbiota intestinal
Nos últimos anos, uma terceira variável está sendo introduzida nessa equação: o papel dos organismos vivos presentes no intestino. A microbiota pode ter um impacto importante na absorção de nutrientes e no aumento do peso corporal.
Assim, a suplementação com probióticos pode ser um ponto de mudança nas estratégias voltadas para a redução de peso. No entanto, esse campo ainda está sendo estudado e nenhuma conclusão clara foi definida.
Engordamos devido a um desequilíbrio energético
O fato de ganhar ou perder peso, exceto em situações patológicas, é uma questão puramente matemática. Se ingerirmos mais calorias do que precisamos ou formos capazes de gastar, ganharemos peso; caso contrário, emagreceremos.
Por esse motivo, a educação nutricional é um elemento crucial para estar ciente do número de calorias que costumamos ingerir. Isso nos ajudará a controlar a qualidade dos alimentos que consumimos e facilitará o controle de peso e a prevenção de doenças.
A resposta para a pergunta “Por que engordamos?” é muito simples: porque ingerimos mais calorias do que somos capazes de queimar. Apesar dessa equação simples, ambas as variáveis podem ser modificadas por uma infinidade de fatores.
Pode haver mecanismos hormonais que diminuam o gasto de energia ou maus hábitos que aumentem a ingestão calórica. Nesta fórmula, qualquer pequeno desequilíbrio causaria aumento ou diminuição de peso. Vamos ver tudo isso com mais detalhes.
Por que engordamos? – Gasto de energia
Este é um elemento que pode ser modificado. Há um gasto de energia pelo simples fato de estarmos vivos, que é chamado de gasto de energia basal. A partir disso, qualquer atividade física aumenta o gasto diário de energia.
O exercício tem uma dupla função: por um lado, envolve um gasto de energia e, por outro, aumenta o tônus e o volume muscular, o que se traduz em um aumento do próprio gasto em repouso. Para maximizar esse efeito, o treinamento de força deve ser priorizado em relação ao treinamento aeróbico, que pode até causar perda de massa muscular.
O exercício regular é, portanto, um excelente método de controle de peso, de acordo com um artigo publicado na revista “Metabolism“. Serve tanto para prevenir a obesidade quanto para combatê-la.
As pessoas sedentárias têm mais facilidade em ganhar peso, uma vez que a quantidade de comida de que precisam costuma ser menor do que o seu apetite, o que as leva a comer demais.
Portanto, uma possível resposta para a pergunta “Por que engordamos?” é porque não fazemos exercícios físicos.
Por que engordamos? – Ingestão calórica
Essa é a outra variável modificável na equação de ganho de peso. É essencial tentar adaptar os alimentos ao nível de atividade. Dessa maneira, os esportistas terão maiores demandas de energia que os sedentários para manter o peso.
Normalmente, o apetite tende a estar de acordo com as necessidades energéticas, especialmente em indivíduos com morfotipos ecto e mesomórficos. No entanto, existem indivíduos que têm pouca regulação do apetite devido a desequilíbrios hormonais (hormônios da tireoide e grelina) ou devido à subestimação calórica dos alimentos.
Dessa forma, muitas pessoas acreditam que consomem menos calorias do que as que realmente ingerem, o que se traduz em ganho de peso. Essa seria outra resposta possível para a pergunta “Por que engordamos?”
O consumo excessivo de óleo, pão ou produtos processados pode ser prejudicial. Molhos geralmente são produtos que também contribuem para aumentar a densidade calórica da dieta. E não devemos esquecer o álcool, conforme explicado por um estudo publicado na revista Obesity.
Descubra: Bebidas recomendadas para perder peso
Patologias associadas ao ganho de peso
Existem grupos de indivíduos que ainda podem ganhar peso apesar de uma alimentação aparentemente saudável. É o caso, por exemplo, de pessoas que sofrem de hipotireoidismo. Essas pessoas têm um déficit na produção de um hormônio que regula o gasto de energia. Portanto, suas necessidades são diminuídas e a quantidade de alimento de que precisam é bem menor do que um indivíduo sem essa patologia.
Por outro lado, existem indivíduos com alterações na produção de grelina. Esse hormônio controla o apetite e é mediado por uma série de receptores. Uma falha na função do receptor pode levar ao excesso de produção desse hormônio, mesmo quando as demandas de energia são atendidas. Portanto, a consequência será o ganho de peso.
Todas essas situações geralmente estão fora do controle da dieta e requerem correção farmacológica. O medicamento permite regular os sistemas hormonais e facilitar o manejo nutricional.
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Patologias associadas à perda de peso
Além das doenças que desequilibram a equação para o lado do ganho de peso, há outras que produzem o efeito oposto. Um exemplo claro são o hipertireoidismo e o câncer, doenças que aumentam o gasto de energia em repouso e as necessidades de nutrientes.
Esse fato deve ser compensado com um aumento na densidade calórica da dieta; caso contrário, termina com uma perda de peso que pode dificultar o controle da doença.
O papel da microbiota intestinal
Nos últimos anos, uma terceira variável está sendo introduzida nessa equação: o papel dos organismos vivos presentes no intestino. A microbiota pode ter um impacto importante na absorção de nutrientes e no aumento do peso corporal.
Assim, a suplementação com probióticos pode ser um ponto de mudança nas estratégias voltadas para a redução de peso. No entanto, esse campo ainda está sendo estudado e nenhuma conclusão clara foi definida.
Engordamos devido a um desequilíbrio energético
O fato de ganhar ou perder peso, exceto em situações patológicas, é uma questão puramente matemática. Se ingerirmos mais calorias do que precisamos ou formos capazes de gastar, ganharemos peso; caso contrário, emagreceremos.
Por esse motivo, a educação nutricional é um elemento crucial para estar ciente do número de calorias que costumamos ingerir. Isso nos ajudará a controlar a qualidade dos alimentos que consumimos e facilitará o controle de peso e a prevenção de doenças.
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- Petridou A., Siopi A., Mougios V., Exercise in the maganement of obesity. Metabolism, 2019. 92: 163-169.
- Chao AM., Wadden TA., Tronieri JS., Berkowitz RI., Alcohol intake and weight loss during intensive lifestyle intervention for adults with overweight or obesity and diabetes. Obesity, 2019. 27 (1): 30-40.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.