Por que alguns bebês só dormem quando estão perto da mãe?
Muitos bebês só adormecem se estiverem perto da mãe. Embora isso desperte ternura, às vezes provoca um sentimento de enorme fardo na mulher, aumentado pela culpa de se sentir assim. No entanto, é importante conhecer as causas e analisá-las, a fim de eliminar informações falsas e prejudiciais para a tranquilidade e a saúde mental da mãe.
Vamos mergulhar mais fundo nesse assunto.
Por que alguns bebês dormem melhor quando estão perto da mãe?
O contato pele a pele entre mãe e filho é essencial desde o momento em que este inicia sua vida extrauterina, segundo vários estudos em neonatologia nos quais vários tipos de benefícios foram relatados.
“Após o nascimento, devemos promover o contato pele a pele (CPP) entre mãe e filho, para que ocorra sua transição sobre o seio materno, assim provocaremos comportamentos inatos do recém-nascido, gerando o vínculo mãe-filho necessário à sobrevivência“, de acordo com os autores de uma pesquisa sobre o contato pele a pele em neonatos.
Em fases posteriores, o sono compartilhado não é praticado apenas a fim de reforçar esse vínculo afetivo, mas também com o objetivo de reduzir o risco de morte súbita e outros agravos à saúde.
Levando em consideração tudo o que foi dito acima, podemos prosseguir respondendo, por partes, à questão de por que alguns bebês dormem melhor quando estão perto da mãe.
Porque é o normal, ou deveria ser
Os bebês precisam e procuram o contato físico com a mãe para se sentirem tranquilos e protegidos, assim como estavam no útero materno. Foi assim durante os nove meses da gestação e continuará sendo assim durante mais um tempo.
Primeiro, porque precisam viver os nove meses de exterogestação e, segundo, porque seus padrões de sono não serão regulares até que completem 5 ou 6 anos.
Porém, alguns pais consideram que desde o nascimento seus filhos devem dormir em seu próprio berço, seja no quarto dos pais ou em um quarto ao lado.
Por sua vez, outros aceitarão a ideia de que o pequeno durma com eles durante os primeiros meses, para que se sinta mais reconfortado. Seja como for, é uma decisão pessoal e, exceto o pediatra, ninguém tem o direito de opinar sobre ela.
Dormir junto é uma opção?
O sono dos bebês é uma das angústias mais frequentes entre as mães de primeira viagem. Enquanto procuram “receitas mágicas” para conseguir fazer com que o bebê durma mais tempo e se torne um pouco mais independente, são incapazes de considerar uma possível opção eventual: o sono compartilhado.
Existem teorias que argumentam que essa prática, sustentada ao longo do tempo, poderia ser mais prejudicial do que benéfica para as crianças. É isso que explica este estudo realizado por uma equipe do Centro de Saúde Rainha Victoria de Madrid (Espanha), que relata o aumento dos problemas de sono e dos processos inflamatórios das vias aéreas inferiores em crianças que costumam dormir com os pais.
Segundo seus autores, o contato noturno com a mãe pode fazer com que a criança acorde com mais facilidade, o que geraria muitos desequilíbrios no repouso geral, tanto para os pais quanto para a criança.
Como mencionamos anteriormente, existem diferentes opiniões sobre dormir junto. Por um lado, há pesquisadores que veem mais vantagens do que desvantagens, enquanto outros veem o contrário. Também é necessário considerar que nem todos os casos são iguais. Há mães que praticam o sono compartilhado apenas por um tempo prudente e aproveitam muito isso porque, além de cuidar e proteger o bebê, podem ganhar algumas horas de sono.
Dormir perto da mãe também tem suas vantagens
Da mesma forma, porém, a pesquisa citada anteriormente garante que, no caso dos bebês, facilita o estabelecimento da amamentação e que esta se torna um hábito para os pequenos.
Portanto, o mais aconselhável é consultar o médico, pois ele saberá sanar as dúvidas considerando o caso particular de cada mãe e de cada bebê.
Embora seja normal consultar outras mulheres que já tiveram filhos, no final tudo depende de cada situação e das características particulares, por isso não podemos nos ajustar às mesmas regras que servem para outras pessoas.
O importante, sem dúvida, é que o bebê esteja bem. Não importa se dorme na cama dos pais ou no berço, desde que esteja protegido e a sua localização não o prejudique de forma alguma.
Recomendamos ler: Meu bebê só quer dormir nos meus braços
Cuidado com as teorias não comprovadas
Existem várias teorias sobre esse tipo de questões. Antes de segui-las, é imprescindível consultar o pediatra, pois algumas delas ainda geram muita polêmica (como deixar a criança chorar sem confortá-la) e ainda não se mostraram eficazes em estudos com amostras de maior tamanho.
É muito importante nos mantermos informados sobre o assunto, pois, ao nos tornarmos mães e pais, a responsabilidade pela saúde do bebê deve estar em primeiro lugar.
Sua felicidade, proteção e alegria é o principal, por isso devemos ignorar os conselhos daqueles que apenas procuram criar confusão ou espalhar teorias sem validação científica.
Devemos pensar primeiro em nossos filhos e no que funciona melhor para eles. É a única coisa que importa.
Muitos bebês só adormecem se estiverem perto da mãe. Embora isso desperte ternura, às vezes provoca um sentimento de enorme fardo na mulher, aumentado pela culpa de se sentir assim. No entanto, é importante conhecer as causas e analisá-las, a fim de eliminar informações falsas e prejudiciais para a tranquilidade e a saúde mental da mãe.
Vamos mergulhar mais fundo nesse assunto.
Por que alguns bebês dormem melhor quando estão perto da mãe?
O contato pele a pele entre mãe e filho é essencial desde o momento em que este inicia sua vida extrauterina, segundo vários estudos em neonatologia nos quais vários tipos de benefícios foram relatados.
“Após o nascimento, devemos promover o contato pele a pele (CPP) entre mãe e filho, para que ocorra sua transição sobre o seio materno, assim provocaremos comportamentos inatos do recém-nascido, gerando o vínculo mãe-filho necessário à sobrevivência“, de acordo com os autores de uma pesquisa sobre o contato pele a pele em neonatos.
Em fases posteriores, o sono compartilhado não é praticado apenas a fim de reforçar esse vínculo afetivo, mas também com o objetivo de reduzir o risco de morte súbita e outros agravos à saúde.
Levando em consideração tudo o que foi dito acima, podemos prosseguir respondendo, por partes, à questão de por que alguns bebês dormem melhor quando estão perto da mãe.
Porque é o normal, ou deveria ser
Os bebês precisam e procuram o contato físico com a mãe para se sentirem tranquilos e protegidos, assim como estavam no útero materno. Foi assim durante os nove meses da gestação e continuará sendo assim durante mais um tempo.
Primeiro, porque precisam viver os nove meses de exterogestação e, segundo, porque seus padrões de sono não serão regulares até que completem 5 ou 6 anos.
Porém, alguns pais consideram que desde o nascimento seus filhos devem dormir em seu próprio berço, seja no quarto dos pais ou em um quarto ao lado.
Por sua vez, outros aceitarão a ideia de que o pequeno durma com eles durante os primeiros meses, para que se sinta mais reconfortado. Seja como for, é uma decisão pessoal e, exceto o pediatra, ninguém tem o direito de opinar sobre ela.
Dormir junto é uma opção?
O sono dos bebês é uma das angústias mais frequentes entre as mães de primeira viagem. Enquanto procuram “receitas mágicas” para conseguir fazer com que o bebê durma mais tempo e se torne um pouco mais independente, são incapazes de considerar uma possível opção eventual: o sono compartilhado.
Existem teorias que argumentam que essa prática, sustentada ao longo do tempo, poderia ser mais prejudicial do que benéfica para as crianças. É isso que explica este estudo realizado por uma equipe do Centro de Saúde Rainha Victoria de Madrid (Espanha), que relata o aumento dos problemas de sono e dos processos inflamatórios das vias aéreas inferiores em crianças que costumam dormir com os pais.
Segundo seus autores, o contato noturno com a mãe pode fazer com que a criança acorde com mais facilidade, o que geraria muitos desequilíbrios no repouso geral, tanto para os pais quanto para a criança.
Como mencionamos anteriormente, existem diferentes opiniões sobre dormir junto. Por um lado, há pesquisadores que veem mais vantagens do que desvantagens, enquanto outros veem o contrário. Também é necessário considerar que nem todos os casos são iguais. Há mães que praticam o sono compartilhado apenas por um tempo prudente e aproveitam muito isso porque, além de cuidar e proteger o bebê, podem ganhar algumas horas de sono.
Dormir perto da mãe também tem suas vantagens
Da mesma forma, porém, a pesquisa citada anteriormente garante que, no caso dos bebês, facilita o estabelecimento da amamentação e que esta se torna um hábito para os pequenos.
Portanto, o mais aconselhável é consultar o médico, pois ele saberá sanar as dúvidas considerando o caso particular de cada mãe e de cada bebê.
Embora seja normal consultar outras mulheres que já tiveram filhos, no final tudo depende de cada situação e das características particulares, por isso não podemos nos ajustar às mesmas regras que servem para outras pessoas.
O importante, sem dúvida, é que o bebê esteja bem. Não importa se dorme na cama dos pais ou no berço, desde que esteja protegido e a sua localização não o prejudique de forma alguma.
Recomendamos ler: Meu bebê só quer dormir nos meus braços
Cuidado com as teorias não comprovadas
Existem várias teorias sobre esse tipo de questões. Antes de segui-las, é imprescindível consultar o pediatra, pois algumas delas ainda geram muita polêmica (como deixar a criança chorar sem confortá-la) e ainda não se mostraram eficazes em estudos com amostras de maior tamanho.
É muito importante nos mantermos informados sobre o assunto, pois, ao nos tornarmos mães e pais, a responsabilidade pela saúde do bebê deve estar em primeiro lugar.
Sua felicidade, proteção e alegria é o principal, por isso devemos ignorar os conselhos daqueles que apenas procuram criar confusão ou espalhar teorias sem validação científica.
Devemos pensar primeiro em nossos filhos e no que funciona melhor para eles. É a única coisa que importa.
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- Rocío Sánchez-Carpintero Abad. (2008). Trastornos del sueño en la niñez. Protocolos de Neurología.
- Velayos Jorge, J. L., Moleres, F. J., Irujo, A. M., Yllanes, D., & Paternain, B. (2007). Bases anatómicas del sueño. Anales Del Sistema Sanitario de Navarra.
- Izzedin-Bouquet, R. (2009). El método de observación de bebés de Esther Bick. Perinatol Reprod Hum.
- VV.AA. (2017). El colecho en nuestro medio: estudio de casos y controles en las consultas pediátricas de Atención Primaria. http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-76322017000100003
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