O que é o planejamento reprodutivo?
Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López
Você já ouviu falar em planejamento reprodutivo? Você conhece os diferentes métodos contraceptivos que lhe permitem desfrutar de uma sexualidade livre e segura? Se você ainda não sabe as respostas para essas perguntas, não deixe de ler o artigo a seguir.
O que é o planejamento reprodutivo?
O planejamento reprodutivo é baseado em direitos sexuais e reprodutivos. Os primeiros se referem à capacidade de todas as pessoas, independentemente de sexo, idade ou raça, decidirem livremente sobre a sua vida reprodutiva. Os direitos sexuais se referem à autonomia dos indivíduos para exercer sua sexualidade livremente, de forma saudável, sem abuso, violência ou discriminação de qualquer tipo.
Atualmente, existe um grande número de métodos contraceptivos e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. É essencial que tenhamos acesso a eles para exercer a nossa sexualidade com segurança e liberdade. A seguir, explicaremos os métodos contraceptivos mais comuns.
Métodos de planejamento reprodutivo para o sexo feminino
É necessário fazer uma distinção entre os métodos contraceptivos e os que também protegem contra uma possível propagação de DSTs. Entre os mais comuns, o único método para o sexo feminino que evita doenças sexualmente transmissíveis é o preservativo interno. O restante evita apenas as gestações indesejadas, com maior ou menor grau de eficácia.
Leia também: 11 infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que você deve conhecer
Preservativo feminino ou interno
Trata-se de um “saquinho” de poliuretano que é inserido na vagina, cobrindo seu interior e algumas partes da vulva. Dessa maneira, é criado um reservatório para o esperma ejaculado, impedindo-o de alcançar o óvulo.
- Este método ajuda a prevenir infecções sexualmente transmissíveis, reduzindo as chances de o sêmen entrar em contato com a pele e evitando o contágio.
- É comumente usado porque é barato, não requer receita médica e é fácil de usar. É de vital importância seguir as instruções e posicioná-lo corretamente para que ele possa cumprir sua função com eficiência.
Implante contraceptivo
Trata-se de uma haste pequena e fina que é colocada por um profissional de saúde sob a pele do braço. Seu mecanismo de ação consiste na liberação do hormônio progestina, que engrossa o muco do colo do útero, impedindo que os espermatozoides cheguem ao óvulo. Tem uma duração estimada de cinco anos e é um dos métodos mais eficazes e seguros.
DIU: dispositivo intrauterino
O DIU é um pequeno dispositivo em forma de T implantado no colo do útero por um profissional de saúde. Existem dois tipos: de cobre e hormonal. Ambos impedem a gravidez, alterando a maneira como os espermatozoides se movem para impedir que eles entrem em contato com o óvulo. As diferenças básicas entre eles são as seguintes:
- O DIU de cobre atua como espermicida pelo efeito dos níveis aumentados de íons de cobre que inibem a mobilidade dos espermatozoides.
- O DIU hormonal libera o hormônio progestina para engrossar o muco cervical, assim como os implantes contraceptivos.
- Não tem efeito permanente; portanto, quando a mulher quiser engravidar, basta removê-lo.
Existem outros métodos contraceptivos eficazes, como a pílula anticoncepcional, o anel vaginal e o adesivo para controle de natalidade. Eles requerem um maior cuidado na sua aplicação e, portanto, é mais provável que falhem do que o DIU e os implantes. No caso da pílula, é preciso se lembrar de tomá-la todos os dias.
É importante escolher um método de planejamento reprodutivo adequado às suas necessidades e estilo de vida. Não hesite em ir ao médico para encontrar o melhor método para o seu caso.
Talvez você possa se interessar: Pausa no método contraceptivo: sim ou não?
Métodos de planejamento reprodutivo para homens
Atualmente, existem menos opções de controle de natalidade para homens do que para mulheres. O mais comum é o uso do preservativo, pois evita gestações indesejadas e o risco de contrair uma DST.
Como no caso do preservativo feminino, é muito importante colocá-lo corretamente para garantir sua eficácia. Seu uso geralmente é combinado com algum outro método contraceptivo (pílula, DIU, implante) para obter um maior grau de proteção e segurança.
Outro método contraceptivo comumente usado pelos homens é a vasectomia. Trata-se de um procedimento cirúrgico que bloqueia ou corta os tubos que transportam o esperma do escroto para o exterior, garantindo a prevenção da gravidez. É um método contraceptivo permanente e, portanto, altamente eficaz.
Por fim, a vida sexual e o histórico clínico de cada um vão determinar a escolha de um tipo de método ou de outro. Ainda tem dúvidas? Consulte seu médico ou ginecologista. Eles certamente poderão lhe dar mais informações sobre os diferentes métodos para garantir um planejamento reprodutivo e sexual eficiente.
Você já ouviu falar em planejamento reprodutivo? Você conhece os diferentes métodos contraceptivos que lhe permitem desfrutar de uma sexualidade livre e segura? Se você ainda não sabe as respostas para essas perguntas, não deixe de ler o artigo a seguir.
O que é o planejamento reprodutivo?
O planejamento reprodutivo é baseado em direitos sexuais e reprodutivos. Os primeiros se referem à capacidade de todas as pessoas, independentemente de sexo, idade ou raça, decidirem livremente sobre a sua vida reprodutiva. Os direitos sexuais se referem à autonomia dos indivíduos para exercer sua sexualidade livremente, de forma saudável, sem abuso, violência ou discriminação de qualquer tipo.
Atualmente, existe um grande número de métodos contraceptivos e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. É essencial que tenhamos acesso a eles para exercer a nossa sexualidade com segurança e liberdade. A seguir, explicaremos os métodos contraceptivos mais comuns.
Métodos de planejamento reprodutivo para o sexo feminino
É necessário fazer uma distinção entre os métodos contraceptivos e os que também protegem contra uma possível propagação de DSTs. Entre os mais comuns, o único método para o sexo feminino que evita doenças sexualmente transmissíveis é o preservativo interno. O restante evita apenas as gestações indesejadas, com maior ou menor grau de eficácia.
Leia também: 11 infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que você deve conhecer
Preservativo feminino ou interno
Trata-se de um “saquinho” de poliuretano que é inserido na vagina, cobrindo seu interior e algumas partes da vulva. Dessa maneira, é criado um reservatório para o esperma ejaculado, impedindo-o de alcançar o óvulo.
- Este método ajuda a prevenir infecções sexualmente transmissíveis, reduzindo as chances de o sêmen entrar em contato com a pele e evitando o contágio.
- É comumente usado porque é barato, não requer receita médica e é fácil de usar. É de vital importância seguir as instruções e posicioná-lo corretamente para que ele possa cumprir sua função com eficiência.
Implante contraceptivo
Trata-se de uma haste pequena e fina que é colocada por um profissional de saúde sob a pele do braço. Seu mecanismo de ação consiste na liberação do hormônio progestina, que engrossa o muco do colo do útero, impedindo que os espermatozoides cheguem ao óvulo. Tem uma duração estimada de cinco anos e é um dos métodos mais eficazes e seguros.
DIU: dispositivo intrauterino
O DIU é um pequeno dispositivo em forma de T implantado no colo do útero por um profissional de saúde. Existem dois tipos: de cobre e hormonal. Ambos impedem a gravidez, alterando a maneira como os espermatozoides se movem para impedir que eles entrem em contato com o óvulo. As diferenças básicas entre eles são as seguintes:
- O DIU de cobre atua como espermicida pelo efeito dos níveis aumentados de íons de cobre que inibem a mobilidade dos espermatozoides.
- O DIU hormonal libera o hormônio progestina para engrossar o muco cervical, assim como os implantes contraceptivos.
- Não tem efeito permanente; portanto, quando a mulher quiser engravidar, basta removê-lo.
Existem outros métodos contraceptivos eficazes, como a pílula anticoncepcional, o anel vaginal e o adesivo para controle de natalidade. Eles requerem um maior cuidado na sua aplicação e, portanto, é mais provável que falhem do que o DIU e os implantes. No caso da pílula, é preciso se lembrar de tomá-la todos os dias.
É importante escolher um método de planejamento reprodutivo adequado às suas necessidades e estilo de vida. Não hesite em ir ao médico para encontrar o melhor método para o seu caso.
Talvez você possa se interessar: Pausa no método contraceptivo: sim ou não?
Métodos de planejamento reprodutivo para homens
Atualmente, existem menos opções de controle de natalidade para homens do que para mulheres. O mais comum é o uso do preservativo, pois evita gestações indesejadas e o risco de contrair uma DST.
Como no caso do preservativo feminino, é muito importante colocá-lo corretamente para garantir sua eficácia. Seu uso geralmente é combinado com algum outro método contraceptivo (pílula, DIU, implante) para obter um maior grau de proteção e segurança.
Outro método contraceptivo comumente usado pelos homens é a vasectomia. Trata-se de um procedimento cirúrgico que bloqueia ou corta os tubos que transportam o esperma do escroto para o exterior, garantindo a prevenção da gravidez. É um método contraceptivo permanente e, portanto, altamente eficaz.
Por fim, a vida sexual e o histórico clínico de cada um vão determinar a escolha de um tipo de método ou de outro. Ainda tem dúvidas? Consulte seu médico ou ginecologista. Eles certamente poderão lhe dar mais informações sobre os diferentes métodos para garantir um planejamento reprodutivo e sexual eficiente.
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- Centers for Disease Control and Prevention. (2019). About Teen Pregnancy | Teen Pregnancy | Reproductive Health | CDC.
- Sharma KD. Control of STIs and HIV: The male reproductive and sexual health context – The paradigms. Indian J Sex Transm Dis AIDS. 2010;31(1):55. doi:10.4103/0253-7184.69006
- Askew, I., & Berer, M. (2003). The Contribution of Sexual and Reproductive Health Services to the Fight against HIV/AIDS: A Review. Reproductive Health Matters. https://doi.org/10.1016/S0968-8080(03)22101-7
- Lusti-Narasimhan, M., Collins, L., & Hopkins, J. (2014). Lessons learnt from sexual and reproductive health and HIV linkages for multipurpose prevention technology service delivery. BJOG: An International Journal of Obstetrics and Gynaecology. https://doi.org/10.1111/1471-0528.12845
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