7 perguntas sobre o preservativo feminino
Revisado e aprovado por o farmacêutico Sergio Alonso Castrillejo
O preservativo feminino é um método contraceptivo que além de atuar como dispositivo de controle de natalidade também protege das doenças de transmissão sexual. Há uma série de dados que você deve conhecer antes de utilizar este método.
Dados sobre o preservativo feminino
1. Como se coloca?
O preservativo feminino consta de dois anéis: um na extremidade que está fechada e outro na extremidade aberta. Para colocá-lo corretamente é preciso ter em conta o seguinte:
- O anel interno deve colocar-se sobre o colo uterino. Para isso, introduza a extremidade fechada na vagina e empurre o anel até você notar que chegou ao colo uterino.
- A argola externa recobre a vulva e não há que introduzi-la na vagina. Deve sobressair uns 2 ou 3 cm.
2. Como se retira?
Para retirá-lo, você deve localizar a argola externa, apertá-la, dobrá-la e puxar suavemente. É muito importante não reutilizar o preservativo feminino. Um preservativo novo deve ser usado antes de cada relação sexual com penetração. Aliás, lembre-se de que não deve ser jogado dentro do vaso sanitário para evitar entupimentos. O lugar para descartá-lo será a lixeira do banheiro.
3. Vantagens do uso do preservativo feminino
- Protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.
- Evita a gravidez não desejada.
- Não requer prescrição médica.
- É econômico e fácil de conseguir.
- Como não é um contraceptivo hormonal, não possui riscos de efeitos secundários.
- Permite que a mulher tenha o controle sobre a sua saúde sexual sem depender do preservativo masculino.
- Não há necessidade de esperar a ereção do pênis e pode ser colocado até 8 horas antes da relação sexual.
- Pode-se usá-lo durante a menstruação e durante a gravidez.
- É fácil de colocar e de retirar.
4. Desvantagens do uso do preservativo feminino
Para evitar a secura vaginal durante a penetração pode-se empregar lubrificantes íntimos que melhoram a experiência das relações.
Leia também: Causas comuns da secura vaginal
- Apesar de não ser muito comum, o preservativo feminino pode provocar reações alérgicas (coceira, inchaço).
- Não há contato direto entre o pênis e a vagina, portanto, é possível que a estimulação diminua. Além disso, a fricção pode aumentar a falta de lubrificação o que pode afetar a satisfação das relações sexuais. O uso de lubrificante geralmente ajuda a compensar estes inconvenientes.
- O preservativo pode rasgar.
- O anel externo pode escorregar para dentro da vagina durante a relação sexual.
- O preservativo pode sair da vagina.
5. Em que se diferencia o preservativo feminino do masculino?
O preservativo masculino está fabricado com látex, enquanto que o feminino está feito com poliuretano ou nitrilo. Sendo assim, o feminino pode usar-se nas pessoas que têm alergia ao material do preservativo masculino.
Também não é alterado pela umidade ou pelas mudanças de temperatura, como acontece com o preservativo masculino. Ademais, no lugar de ser colocado no pênis, o feminino é colocado dentro da vagina.
6. É um método adequado para mim?
É importante que você visite seu médico ginecologista para que avalie a sua situação pessoal e determine o melhor método anticonceptivo para seu caso em particular.
Quer saber mais sobre métodos anticoncepcionais? Então leia: Mitos e verdades sobre os métodos de planejamento familiar
Graças à grande variedade de dispositivos que existe no mercado, você poderá escolher o mais adequado às suas necessidades e ir experimentando e trocando de acordo à etapa na qual se encontre. De maneira geral, você deveria avaliar outros métodos anticoncepcionais diferentes ao preservativo feminino nas seguintes situações:
- Seu parceiro sexual é estável e vocês mantêm relações sexuais com frequência. Neste caso, seria interessante considerar algum método anticoncepcional que não precise ser colocado em cada relação sexual, como por exemplo, o DIU, as pílulas anticoncepcionais. O preservativo feminino é mais indicado para relações sexuais esporádicas.
- Existe sensibilidade ou alergia nos parceiros ao nitrilo ou ao poliuretano.
- Se você tiver dificuldade para colocar corretamente o preservativo.
- Se você tiver alguma alteração anatômica que impeça o ajuste do preservativo feminino.
7. É um método eficaz?
Com um uso correto, a eficácia deste método contraceptivo é superior a 95%.
A eficácia do preservativo feminino depende do uso correto do mesmo. Se utilizado em todas as relações sexuais e se for colocado corretamente, apresenta uma efetividade de 95%. Entretanto, como geralmente as condições não sempre são as ideias para que seu uso seja correto, a efetividade pode diminuir a 79%.
No caso de precisar maior proteção, você poderá usar o preservativo feminino juntamente com a pílula anticoncepcional, com dispositivos intrauterinos (DIU) ou implantes anticoncepcionais. Entretanto, não se deve usar junto com um preservativo masculino, já que no lugar de aumentar a sua eficácia, poderia provocar rompimento pela fricção entre os diferentes materiais.
Então, este artigo foi útil pra você? Sendo assim, continue conosco porque temos mais dicas para a sua saúde e bem-estar.
O preservativo feminino é um método contraceptivo que além de atuar como dispositivo de controle de natalidade também protege das doenças de transmissão sexual. Há uma série de dados que você deve conhecer antes de utilizar este método.
Dados sobre o preservativo feminino
1. Como se coloca?
O preservativo feminino consta de dois anéis: um na extremidade que está fechada e outro na extremidade aberta. Para colocá-lo corretamente é preciso ter em conta o seguinte:
- O anel interno deve colocar-se sobre o colo uterino. Para isso, introduza a extremidade fechada na vagina e empurre o anel até você notar que chegou ao colo uterino.
- A argola externa recobre a vulva e não há que introduzi-la na vagina. Deve sobressair uns 2 ou 3 cm.
2. Como se retira?
Para retirá-lo, você deve localizar a argola externa, apertá-la, dobrá-la e puxar suavemente. É muito importante não reutilizar o preservativo feminino. Um preservativo novo deve ser usado antes de cada relação sexual com penetração. Aliás, lembre-se de que não deve ser jogado dentro do vaso sanitário para evitar entupimentos. O lugar para descartá-lo será a lixeira do banheiro.
3. Vantagens do uso do preservativo feminino
- Protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.
- Evita a gravidez não desejada.
- Não requer prescrição médica.
- É econômico e fácil de conseguir.
- Como não é um contraceptivo hormonal, não possui riscos de efeitos secundários.
- Permite que a mulher tenha o controle sobre a sua saúde sexual sem depender do preservativo masculino.
- Não há necessidade de esperar a ereção do pênis e pode ser colocado até 8 horas antes da relação sexual.
- Pode-se usá-lo durante a menstruação e durante a gravidez.
- É fácil de colocar e de retirar.
4. Desvantagens do uso do preservativo feminino
Para evitar a secura vaginal durante a penetração pode-se empregar lubrificantes íntimos que melhoram a experiência das relações.
Leia também: Causas comuns da secura vaginal
- Apesar de não ser muito comum, o preservativo feminino pode provocar reações alérgicas (coceira, inchaço).
- Não há contato direto entre o pênis e a vagina, portanto, é possível que a estimulação diminua. Além disso, a fricção pode aumentar a falta de lubrificação o que pode afetar a satisfação das relações sexuais. O uso de lubrificante geralmente ajuda a compensar estes inconvenientes.
- O preservativo pode rasgar.
- O anel externo pode escorregar para dentro da vagina durante a relação sexual.
- O preservativo pode sair da vagina.
5. Em que se diferencia o preservativo feminino do masculino?
O preservativo masculino está fabricado com látex, enquanto que o feminino está feito com poliuretano ou nitrilo. Sendo assim, o feminino pode usar-se nas pessoas que têm alergia ao material do preservativo masculino.
Também não é alterado pela umidade ou pelas mudanças de temperatura, como acontece com o preservativo masculino. Ademais, no lugar de ser colocado no pênis, o feminino é colocado dentro da vagina.
6. É um método adequado para mim?
É importante que você visite seu médico ginecologista para que avalie a sua situação pessoal e determine o melhor método anticonceptivo para seu caso em particular.
Quer saber mais sobre métodos anticoncepcionais? Então leia: Mitos e verdades sobre os métodos de planejamento familiar
Graças à grande variedade de dispositivos que existe no mercado, você poderá escolher o mais adequado às suas necessidades e ir experimentando e trocando de acordo à etapa na qual se encontre. De maneira geral, você deveria avaliar outros métodos anticoncepcionais diferentes ao preservativo feminino nas seguintes situações:
- Seu parceiro sexual é estável e vocês mantêm relações sexuais com frequência. Neste caso, seria interessante considerar algum método anticoncepcional que não precise ser colocado em cada relação sexual, como por exemplo, o DIU, as pílulas anticoncepcionais. O preservativo feminino é mais indicado para relações sexuais esporádicas.
- Existe sensibilidade ou alergia nos parceiros ao nitrilo ou ao poliuretano.
- Se você tiver dificuldade para colocar corretamente o preservativo.
- Se você tiver alguma alteração anatômica que impeça o ajuste do preservativo feminino.
7. É um método eficaz?
Com um uso correto, a eficácia deste método contraceptivo é superior a 95%.
A eficácia do preservativo feminino depende do uso correto do mesmo. Se utilizado em todas as relações sexuais e se for colocado corretamente, apresenta uma efetividade de 95%. Entretanto, como geralmente as condições não sempre são as ideias para que seu uso seja correto, a efetividade pode diminuir a 79%.
No caso de precisar maior proteção, você poderá usar o preservativo feminino juntamente com a pílula anticoncepcional, com dispositivos intrauterinos (DIU) ou implantes anticoncepcionais. Entretanto, não se deve usar junto com um preservativo masculino, já que no lugar de aumentar a sua eficácia, poderia provocar rompimento pela fricção entre os diferentes materiais.
Então, este artigo foi útil pra você? Sendo assim, continue conosco porque temos mais dicas para a sua saúde e bem-estar.
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- Lameiras-Fernández, M., Núñez-Mangana, A. M., Rodríguez-Castro, Y., & Bretón-López, J. (2007). Conocimiento y viabilidad de uso del preservativo femenino en jóvenes universitarios españoles. International Journal of Clinical and Health Psychology (Vol. 7). Retrieved from http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=33770114
- Navarrete, M. A., Salas, A., Palacios, L., Marín, J. F., Quiralte, J., & Florido, J. F. (2006). Alergia al látex. Farmacia Hospitalaria, 30(3), 177–186. https://doi.org/10.1016/S1130-6343(06)73969-1
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