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Novas pesquisas sobre o câncer de fígado

4 minutos
A comunidade científica avança continuamente na implementação de novos tratamentos para o câncer. Descubra o que os estudos mais recentes dizem sobre o câncer de fígado.
Novas pesquisas sobre o câncer de fígado
Última atualização: 31 agosto, 2021

O câncer de fígado, ou carcinoma hepatocelular, se desenvolve a partir de uma doença hepática crônica causada por múltiplos fatores de risco. Tem uma forte associação com infecções crônicas dos vírus da hepatite B e C (HBV e HCV).

As infecções crônicas por hepatite com outros fatores de risco associados, como a coinfecção pelo vírus da hepatite D (HDV), uso de álcool e tabagismo, podem levar a um risco aumentado de câncer de fígado.

O que é o câncer de fígado?

O fígado é um dos maiores órgãos do corpo e está localizado na parte superior direita do abdômen. É composto por dois lobos: direito e esquerdo, sendo o direito o maior.

Existem diferentes populações de células no fígado. Este órgão é composto, principalmente, por hepatócitos, mas também encontramos células que revestem os vasos sanguíneos e células que cobrem os dutos por onde circula a bile.

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Dependendo do tipo de célula alterada, podemos encontrar diferentes tipos de tumores no fígado. Eles podem ter prognósticos e tratamento diferentes.

O que é comum a todos os tipos de tumores é que as células que os formam são células anormais. Eles sofreram mutações e, como consequência, seu crescimento e divisão ficaram fora de controle.

Leia também: 8 alimentos que você deve evitar para ter um fígado saudável

Tratamentos do câncer de fígado

Os tratamentos para o carcinoma hepatocelular são muitos e variados. Eles dependem do tipo de câncer e do seu estágio. Além disso, os pesquisadores estão tentando melhorar esses tratamentos continuamente.

Prevenção

Na luta para combater o câncer de fígado, a prevenção desempenha um papel muito importante. Estima-se que quase metade dos casos de carcinoma hepatocelular puderam ser evitados graças às vacinas e à melhoria do tratamento contra a hepatite, principal fator de risco para esta doença.

Atualmente, métodos novos e aprimorados de prevenção da hepatite C e B estão sendo investigados, bem como novos tratamentos para evitar que essas doenças levem ao câncer.

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Outro fator de risco para o carcinoma hepático é a cirrose. A cirrose hepática é uma doença crônica que ocorre como resultado de danos contínuos ao fígado. Esse dano geralmente vem de uma infecção com o vírus hepatotrópico ou do consumo excessivo de álcool.

O resultado da cirrose hepática é que o tecido hepático saudável é substituído por tecido fibroso. Ele é semelhante a um tecido cicatricial. Esse tipo de ambiente no fígado favorece muito o aparecimento de células anormais, que podem levar ao tumor.

Não perca: Conheça algumas doenças do fígado

Vacinas contra o câncer

Esse tipo de tratamento visa imunizar o organismo contra as células tumorais. Dessa forma, é possível auxiliar o sistema imunológico em sua tarefa de reconhecer e destruir as células cancerosas.

Outro objetivo desse tratamento é estimular o sistema imunológico, algo que se consegue com um medicamento chamado sargramostima, capaz de estimular a produção e o funcionamento das células imunológicas.

Medicamentos antiangiogênicos

As terapias antiangiogênicas têm como alvo os vasos sanguíneos que crescem ao redor do tumor existente. Os tumores que surgem no fígado precisam formar novos vasos sanguíneos para se irrigarem e crescerem além de um certo tamanho.

Esses tipos de terapias atuam justamente evitando a formação desses novos vasos. Alguns desses medicamentos, como o sorafenibe e o regorafenibe, já estão sendo usados no tratamento de carcinomas hepatocelulares.

Atualmente, novos medicamentos antiangiogênicos estão sendo desenvolvidos e sua eficácia vem sendo estudada quando combinados com outros tipos de tratamentos.

Terapia gênica

O conhecimento sobre os genes envolvidos em diferentes tipos de câncer está aumentando. Isso permitiria à terapia gênica saber onde estão localizadas as alterações gênicas que devem ser corrigidas para evitar o aparecimento do câncer.

Dessa forma, graças às tecnologias de modificação genética, seria possível suprimir a expressão proteica de certos oncogenes responsáveis pela patologia.

Porém, esse tipo de tratamento ainda está em fase experimental e precisa ser muito aprimorado até ter uma aplicação real em humanos.

Outra das terapias emergentes neste campo seria baseada na modificação genética das próprias células tumorais. O objetivo dessas modificações é tornar as células cancerosas suscetíveis a certos medicamentos. As células não modificadas não seriam afetadas por eles.

Por fim, seriam utilizados quimioterápicos inativos, que seriam inócuos para as células saudáveis, mas, ao atingirem as células tumorais, portadoras de um novo gene capaz de ativar a droga, seriam eficazes e as destruiriam.

O câncer de fígado, ou carcinoma hepatocelular, se desenvolve a partir de uma doença hepática crônica causada por múltiplos fatores de risco. Tem uma forte associação com infecções crônicas dos vírus da hepatite B e C (HBV e HCV).

As infecções crônicas por hepatite com outros fatores de risco associados, como a coinfecção pelo vírus da hepatite D (HDV), uso de álcool e tabagismo, podem levar a um risco aumentado de câncer de fígado.

O que é o câncer de fígado?

O fígado é um dos maiores órgãos do corpo e está localizado na parte superior direita do abdômen. É composto por dois lobos: direito e esquerdo, sendo o direito o maior.

Existem diferentes populações de células no fígado. Este órgão é composto, principalmente, por hepatócitos, mas também encontramos células que revestem os vasos sanguíneos e células que cobrem os dutos por onde circula a bile.

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Dependendo do tipo de célula alterada, podemos encontrar diferentes tipos de tumores no fígado. Eles podem ter prognósticos e tratamento diferentes.

O que é comum a todos os tipos de tumores é que as células que os formam são células anormais. Eles sofreram mutações e, como consequência, seu crescimento e divisão ficaram fora de controle.

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Tratamentos do câncer de fígado

Os tratamentos para o carcinoma hepatocelular são muitos e variados. Eles dependem do tipo de câncer e do seu estágio. Além disso, os pesquisadores estão tentando melhorar esses tratamentos continuamente.

Prevenção

Na luta para combater o câncer de fígado, a prevenção desempenha um papel muito importante. Estima-se que quase metade dos casos de carcinoma hepatocelular puderam ser evitados graças às vacinas e à melhoria do tratamento contra a hepatite, principal fator de risco para esta doença.

Atualmente, métodos novos e aprimorados de prevenção da hepatite C e B estão sendo investigados, bem como novos tratamentos para evitar que essas doenças levem ao câncer.

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Outro fator de risco para o carcinoma hepático é a cirrose. A cirrose hepática é uma doença crônica que ocorre como resultado de danos contínuos ao fígado. Esse dano geralmente vem de uma infecção com o vírus hepatotrópico ou do consumo excessivo de álcool.

O resultado da cirrose hepática é que o tecido hepático saudável é substituído por tecido fibroso. Ele é semelhante a um tecido cicatricial. Esse tipo de ambiente no fígado favorece muito o aparecimento de células anormais, que podem levar ao tumor.

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Vacinas contra o câncer

Esse tipo de tratamento visa imunizar o organismo contra as células tumorais. Dessa forma, é possível auxiliar o sistema imunológico em sua tarefa de reconhecer e destruir as células cancerosas.

Outro objetivo desse tratamento é estimular o sistema imunológico, algo que se consegue com um medicamento chamado sargramostima, capaz de estimular a produção e o funcionamento das células imunológicas.

Medicamentos antiangiogênicos

As terapias antiangiogênicas têm como alvo os vasos sanguíneos que crescem ao redor do tumor existente. Os tumores que surgem no fígado precisam formar novos vasos sanguíneos para se irrigarem e crescerem além de um certo tamanho.

Esses tipos de terapias atuam justamente evitando a formação desses novos vasos. Alguns desses medicamentos, como o sorafenibe e o regorafenibe, já estão sendo usados no tratamento de carcinomas hepatocelulares.

Atualmente, novos medicamentos antiangiogênicos estão sendo desenvolvidos e sua eficácia vem sendo estudada quando combinados com outros tipos de tratamentos.

Terapia gênica

O conhecimento sobre os genes envolvidos em diferentes tipos de câncer está aumentando. Isso permitiria à terapia gênica saber onde estão localizadas as alterações gênicas que devem ser corrigidas para evitar o aparecimento do câncer.

Dessa forma, graças às tecnologias de modificação genética, seria possível suprimir a expressão proteica de certos oncogenes responsáveis pela patologia.

Porém, esse tipo de tratamento ainda está em fase experimental e precisa ser muito aprimorado até ter uma aplicação real em humanos.

Outra das terapias emergentes neste campo seria baseada na modificação genética das próprias células tumorais. O objetivo dessas modificações é tornar as células cancerosas suscetíveis a certos medicamentos. As células não modificadas não seriam afetadas por eles.

Por fim, seriam utilizados quimioterápicos inativos, que seriam inócuos para as células saudáveis, mas, ao atingirem as células tumorais, portadoras de um novo gene capaz de ativar a droga, seriam eficazes e as destruiriam.


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  • Hardell, L., Bengtsson, N. O., Jonsson, U., Eriksson, S., & Larsson, L. G. (1984). Aetiological aspects on primary liver cancer with special regard to alcohol, organic solvents and acute intermittent porphyria-an epidemiological investigation. British journal of cancer, 50(3), 389.
  • Llovet, J. M., Brú, C., & Bruix, J. (1999). Prognosis of hepatocellular carcinoma: the BCLC staging classification. In Seminars in liver disease (Vol. 19, No. 03, pp. 329-338). © 1999 by Thieme Medical Publishers, Inc..
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  • Recio-Boiles A, Babiker HM. Liver Cancer. [Updated 2020 Nov 19]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2021 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK448337/

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