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Os danos que a irritação provoca na saúde

5 minutos
Quando ficamos com raiva, os músculos e articulações se tensionam, o sangue circula em uma velocidade menor e a atividade cerebral e o equilíbrio dos sistemas nervoso, hormonal e cardiovascular são alterados.
Os danos que a irritação provoca na saúde
Nelton Abdon Ramos Rojas

Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 25 maio, 2022

Além de a irritação não ser positiva para ninguém, este sentimento ainda traz muitos problemas para nosso corpo.

Existe uma grande relação entre nossas emoções e como o organismo responde a elas. No seguinte artigo você saberá os danos que ficar irritado causa à saúde, para que evite ser um rabugento.

A ira (ou a irritação) e o medo são as duas emoções que fazem mais mal para o nosso corpo, coração e mente. Diz-se que ambas são as causas de todos os males (ou a maior parte deles), incluindo as doenças.

Se bem que, todavia, não se sabe muito a respeito. Algumas pesquisas já estão demonstrando o fato e vale a pena conhecer o que foi confirmado até o momento.

Evite a ira e viverá mais e melhor

Viver feliz é a melhor maneira de evitar as dores, as patologias e as doenças. Ter mais calma, não ficar irritado, nem deixar a ira tomar conta, tem muito a ver com sua saúde.

Não se trata unicamente de uma boa atitude ou algo relacionado a uma boa educação. Mas sim de evitar a ira, o que pode ser o melhor remédio para seu corpo magoado, ferido ou entristecido.

Durante um momento de ira, os músculos e articulações se tencionam (ou contraem). Ainda, o sangue circula com menos velocidade, o equilíbrio no sistema nervoso se altera.

Além disso, no sistema hormonal e cardiovascular, a pressão arterial aumenta, assim como a frequência cardíaca e o hormônio testosterona. Se altera a atividade cerebral (principalmente os lóbulos temporal e frontal) e a bile é produzida em excesso, por isso aparece em partes do corpo que não pertence.

Saiba mais: 7 emoções tóxicas que nos impedem de alcançar a felicidade

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Está comprovado que estar irritado ou cheio de ira causa:

Arritmias

O estresse físico e mental que as irritações produzem pode desencadear um colapso cardíaco e qualquer problema relacionado com o coração.

Danos hepáticos

E também na vesícula biliar, já que a ira provoca uma maior secreção de bile do que o normal. Esta substância deve ser secretada através da vesícula, por isso é que este órgão também fica danificado.

Dores musculares

Ao nos irritarmos com nosso chefe, companheiro, com os filhos ou o trânsito, o corpo libera um hormônio chamado adrenalina. Este também aparece muito quando estamos diante de uma situação de medo excessivo.

Isto pode causar dores ou contraturas nos músculos, assim como dor de cabeça. Os ombros, a nuca e as costas são os que levam a pior, já que devem carregar todo o peso da tensão.

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Diarreia

Irritar-se pode causar o que se conhece como síndrome do cólon irritável (inflamação) e isto acarreta em colite ou diarreia, mesmo que sejam consumidos alimentos que não a provocam. O estresse, o medo, a tensão e a ira causam desequilíbrios intestinais.

Leia também:Dieta adstringente para lidar com a diarreia

Gastrite

É uma das consequências mais frequentes da irritação e os sintomas são típicos: refluxo, dor, ardência, sensação de queimação na boca do estômago.

A acidez estomacal inflama a mucosa gástrica quando ocorrem muitos episódios de ira. Se você tende a ficar irritado constantemente pode ser que não apresente apenas gastrite como também uma úlcera no estômago.

Dermatite

A coceira, a brotoeja tem, entre outras causas, a irritação como um desencadeante principal. O mesmo ocorre com os casos de tensão, estresse, nervosismo, ansiedade e medo. Se você tem alguma ferida, esta pode ficar infectada ou piorar o quadro devido ao fato da pessoa coçar mais forte do que o habitual, por exemplo.

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Ira, irritação e saúde

É certo que existem pessoas que se irritam com mais facilidade do que outras. Algumas não encontram inconvenientes para se enfurecer, são aquelas que basta algo pequeno acontecer para começarem a soltar fumaça pelas orelhas.

Estas sensações não somente repercutem nos demais, como em nós mesmos, como já foi dito anteriormente. As causas da ira ou da irritação são variadas e dependem de cada pessoa.

O que é verdade é que a soma de vários problemas ou reviravoltas na vida pode fazer as pessoas perderem o controle sobre as emoções. A ira é uma reação limite que a mente possui para afirmar seu próprio eu ou que tem razão, por isso que uma reação normal de quem está irritado é gritar, por exemplo.

Também pode estar relacionada com uma ameaça, com o estresse ou com eventos que ocorrem sem que o indivíduo possa fazer nada a respeito. No entanto, reprimir a irritação também não é bom, já que pode afetar a saúde psicofísica.

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Como evitar a irritação?

O segredo, afirmam os psicólogos, é o autocontrole. O ritmo da vida cotidiana causa irritação por qualquer coisa, não dá tempo nem espaço para fazer uma pausa. Parece que o universo conspira para desatar a ira. O

trânsito, as obrigações, as contas a pagar, a convivência, o chefe, o ônibus o os problemas pessoais não deveriam ser motivo para ficarmos irritados. Se bem que parece mais simples dizer do que fazer, porém podemos mudar os hábitos pouco a pouco.

É importante tirar dez minutos do dia para reprogramar a mente. Como? Com meditação, Yoga, exercícios de respiração ou simplesmente uma xícara de chá e um bom livro ou mesmo se sentar para ouvir a natureza.

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Em um espaço ideal para o relaxamento, limpo e organizado, coloque um aroma que tranquilize, como o incenso, um difusor ou um óleo essencial. Ponha uma música para se acalmar um pouco mais.

Recomenda-se os sons da natureza, a música clássica ou a música usada para a meditação. Feche os olhos, respire profundamente pelo nariz e deixe que isso te tranquilize.

No momento em que estiver próximo a um ataque de ira, lembre-se desta sensação de paz. Outra técnica muito útil consiste em respirar lentamente e pausado enquanto conta de dez até um.

Em suma, não reagir no primeiro momento pode ajudar a reduzir a ira ou a irritação.

Além de a irritação não ser positiva para ninguém, este sentimento ainda traz muitos problemas para nosso corpo.

Existe uma grande relação entre nossas emoções e como o organismo responde a elas. No seguinte artigo você saberá os danos que ficar irritado causa à saúde, para que evite ser um rabugento.

A ira (ou a irritação) e o medo são as duas emoções que fazem mais mal para o nosso corpo, coração e mente. Diz-se que ambas são as causas de todos os males (ou a maior parte deles), incluindo as doenças.

Se bem que, todavia, não se sabe muito a respeito. Algumas pesquisas já estão demonstrando o fato e vale a pena conhecer o que foi confirmado até o momento.

Evite a ira e viverá mais e melhor

Viver feliz é a melhor maneira de evitar as dores, as patologias e as doenças. Ter mais calma, não ficar irritado, nem deixar a ira tomar conta, tem muito a ver com sua saúde.

Não se trata unicamente de uma boa atitude ou algo relacionado a uma boa educação. Mas sim de evitar a ira, o que pode ser o melhor remédio para seu corpo magoado, ferido ou entristecido.

Durante um momento de ira, os músculos e articulações se tencionam (ou contraem). Ainda, o sangue circula com menos velocidade, o equilíbrio no sistema nervoso se altera.

Além disso, no sistema hormonal e cardiovascular, a pressão arterial aumenta, assim como a frequência cardíaca e o hormônio testosterona. Se altera a atividade cerebral (principalmente os lóbulos temporal e frontal) e a bile é produzida em excesso, por isso aparece em partes do corpo que não pertence.

Saiba mais: 7 emoções tóxicas que nos impedem de alcançar a felicidade

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Está comprovado que estar irritado ou cheio de ira causa:

Arritmias

O estresse físico e mental que as irritações produzem pode desencadear um colapso cardíaco e qualquer problema relacionado com o coração.

Danos hepáticos

E também na vesícula biliar, já que a ira provoca uma maior secreção de bile do que o normal. Esta substância deve ser secretada através da vesícula, por isso é que este órgão também fica danificado.

Dores musculares

Ao nos irritarmos com nosso chefe, companheiro, com os filhos ou o trânsito, o corpo libera um hormônio chamado adrenalina. Este também aparece muito quando estamos diante de uma situação de medo excessivo.

Isto pode causar dores ou contraturas nos músculos, assim como dor de cabeça. Os ombros, a nuca e as costas são os que levam a pior, já que devem carregar todo o peso da tensão.

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Diarreia

Irritar-se pode causar o que se conhece como síndrome do cólon irritável (inflamação) e isto acarreta em colite ou diarreia, mesmo que sejam consumidos alimentos que não a provocam. O estresse, o medo, a tensão e a ira causam desequilíbrios intestinais.

Leia também:Dieta adstringente para lidar com a diarreia

Gastrite

É uma das consequências mais frequentes da irritação e os sintomas são típicos: refluxo, dor, ardência, sensação de queimação na boca do estômago.

A acidez estomacal inflama a mucosa gástrica quando ocorrem muitos episódios de ira. Se você tende a ficar irritado constantemente pode ser que não apresente apenas gastrite como também uma úlcera no estômago.

Dermatite

A coceira, a brotoeja tem, entre outras causas, a irritação como um desencadeante principal. O mesmo ocorre com os casos de tensão, estresse, nervosismo, ansiedade e medo. Se você tem alguma ferida, esta pode ficar infectada ou piorar o quadro devido ao fato da pessoa coçar mais forte do que o habitual, por exemplo.

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Ira, irritação e saúde

É certo que existem pessoas que se irritam com mais facilidade do que outras. Algumas não encontram inconvenientes para se enfurecer, são aquelas que basta algo pequeno acontecer para começarem a soltar fumaça pelas orelhas.

Estas sensações não somente repercutem nos demais, como em nós mesmos, como já foi dito anteriormente. As causas da ira ou da irritação são variadas e dependem de cada pessoa.

O que é verdade é que a soma de vários problemas ou reviravoltas na vida pode fazer as pessoas perderem o controle sobre as emoções. A ira é uma reação limite que a mente possui para afirmar seu próprio eu ou que tem razão, por isso que uma reação normal de quem está irritado é gritar, por exemplo.

Também pode estar relacionada com uma ameaça, com o estresse ou com eventos que ocorrem sem que o indivíduo possa fazer nada a respeito. No entanto, reprimir a irritação também não é bom, já que pode afetar a saúde psicofísica.

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Como evitar a irritação?

O segredo, afirmam os psicólogos, é o autocontrole. O ritmo da vida cotidiana causa irritação por qualquer coisa, não dá tempo nem espaço para fazer uma pausa. Parece que o universo conspira para desatar a ira. O

trânsito, as obrigações, as contas a pagar, a convivência, o chefe, o ônibus o os problemas pessoais não deveriam ser motivo para ficarmos irritados. Se bem que parece mais simples dizer do que fazer, porém podemos mudar os hábitos pouco a pouco.

É importante tirar dez minutos do dia para reprogramar a mente. Como? Com meditação, Yoga, exercícios de respiração ou simplesmente uma xícara de chá e um bom livro ou mesmo se sentar para ouvir a natureza.

Some figure

Em um espaço ideal para o relaxamento, limpo e organizado, coloque um aroma que tranquilize, como o incenso, um difusor ou um óleo essencial. Ponha uma música para se acalmar um pouco mais.

Recomenda-se os sons da natureza, a música clássica ou a música usada para a meditação. Feche os olhos, respire profundamente pelo nariz e deixe que isso te tranquilize.

No momento em que estiver próximo a um ataque de ira, lembre-se desta sensação de paz. Outra técnica muito útil consiste em respirar lentamente e pausado enquanto conta de dez até um.

Em suma, não reagir no primeiro momento pode ajudar a reduzir a ira ou a irritação.


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Fernández, J., & Edo, S. (1994). Emociones y salud. Anuario de Psicología. https://doi.org/10.1136/bmj.38668.616806.3A

Piqueras Rodriguez, J. A., Ramos Linares, V., Martínez Gonzalez, A. E., & Oblitas Guadalupe, L. A. (2009). Emociones negativas y su impacto en la salud mental y física. Suma Psicológica. https://doi.org/10.14349/SUMAPSI2009.136

Colegio Oficial de Psicólogos., M. . M., Pérez Pareja, J., Medinas Amorós, M. M., Palmer Pol, A., & Sesé Abad, A. (2008). Aspectos psicológicos relevantes en el estudio y el tratamiento del dolor crónico. Clínica y Salud. https://doi.org/ISSN: 1135-0806


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