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O que o nosso corpo faz enquanto dormimos?

5 minutos
Enquanto dormimos, nosso organismo se dedica a gerar anticorpos para se defender de vírus e bactérias, e por isso temos mais necessidade de dormir quando estamos doentes.
O que o nosso corpo faz enquanto dormimos?
Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 26 maio, 2022

Não é preciso instalar uma câmera para depois analisar o que fazemos enquanto descansamos. Muitas das atividades produzidas durante o sono são internas, logo, não podem ser observadas. Você gostaria de saber o que nosso corpo faz enquanto dormimos? A seguir, contaremos alguns fatos curiosos.

O que o nosso corpo faz enquanto dormimos?

Uma das perguntas mais frequentes é o que nosso corpo faz enquanto dormimos. Muito simples: continua funcionando enquanto dormimos, é um funcionamento diferente, mas contínuo. Ao contrário, a crença popular sustenta que, assim que adormecemos, muitas coisas deixam de funcionar.

Isso é discutível e as evidências que algumas pesquisas apresentam indicam que quando dormimos o corpo continua funcionando. Estas são suas principais atividades:

Os membros paralisam

Durante a fase mais profunda do sono, os músculos das extremidades inferiores e superiores tendem a não se mover. Isso ocorre porque o corpo está em profundo estado de repouso e o resultado é que os membros ficam paralisados.

Veja também: 10 alimentos que ajudam a dormir melhor

Às vezes, o corpo tende a “sacudir”

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Talvez já tenha te ocorrido sentir, enquanto dorme, que está caindo no vazio, e então você tenha acordado muito assustado. Esse ato involuntário é chamado de mioclonia noturna. Os espasmos são esforços que fazemos para nos mantermos de pé, como se fosse um sistema de alerta que não prospera por completo. Parece que o corpo sacode, como para dar um alarme para nos fazer acordar.

A temperatura corporal cai

Durante o dia fazemos muitas coisas, e a temperatura é mais alta porque estamos queimando calorias. Porém, à noite, quando dormimos, a temperatura corporal cai com o simples objetivo de recuperar as energias.

Então, o corpo detém a combustão calórica. Assim, a temperatura corporal cai. Por isso podemos sentir frio, mesmo no verão.

Os olhos se movem rapidamente

Some figure

Durante o sono passamos por 5 etapas diferentes. Um desses estágios é muito curto, durando apenas dois ou três minutos, no qual nos aproximamos do sono profundo. Durante as fases III e IV do ciclo do sono, é quando o corpo está em um estado de profundo relaxamento e quando há picos de segregação do hormônio do crescimento, muito importantes para os atletas.

Tendência a filtrar informações

O que nosso corpo faz enquanto dormimos? Não é o corpo, mas a mente que mais funciona enquanto dormimos. Todas as noites filtramos informações sobre tudo o que ocupa um espaço importante em nossa memória.

Portanto, o que a experiência considera valiosa é transferido para a área da memória de longo prazo. Além disso, as conexões neuronais são estabelecidas mais rapidamente. O cérebro usa muito açúcar e oxigênio nessa fase, e essa pode ser uma das razões pelas quais, na maioria dos casos, você acorda com fome.

O hormônio do crescimento

Essa é uma das razões pelas quais quando somos bebês dormimos a maior parte do dia. O hormônio do crescimento (G.H.: Growth Hormone, da sigla em inglês) não apenas faz com que fiquemos maiores, como permite aos músculos, ossos e tecidos que se regenerem. Costuma-se liberar mais desse hormônio nas etapas mais profundas do sono. Além disso, combate os níveis baixos de glicose no sangue.

A garganta fica mais estreita

Some figure

A razão dessa mudança é devido ao relaxamento dos músculos. Por isso muitas pessoas roncam, ainda que não estejam com o nariz congestionado. Existem também outras alterações da garganta e a maioria delas têm a ver com o fato de que a usamos apenas para respirar quando estamos dormindo. Em alguns casos, as vias respiratórias se fecham completamente, causando apneia do sono.

O sistema imunológico é reforçado

Um conselho popular é dormir pelo menos 7 horas. O objetivo é recuperar as energias físicas e até evitar contrair algum vírus simples. Isso acontece porque durante o sono há uma tendência a gerar anticorpos e, dessa maneira, o corpo se defende contra ataques de vírus e bactérias. Portanto, por exemplo, quando você está resfriado, precisa dormir o suficiente para que o sistema imunológico possa ser fortalecido.

Os dentes rangem

O bruxismo é muito frequente, principalmente em crianças e jovens. O fato de apertar forte os dentes, pode agravar-se quando há muito estresse ou a mandíbula está desalinhada. As pessoas com esse problema acordam com muita dor a boca. Na maioria das vezes, os dentes acabam desgastados ou quebrados. É recomendável consultar o dentista sobre o uso de um protetor bucal para dormir.

Os rins também descansam

Some figure

Durante o dia a função renal está ativa para nos ajudar a filtrar as toxinas que se acumulam no sangue. Isso faz com que produza urina. Quando dormimos a ação de filtrar dos rins é retardada para deixar de criar líquido. Por termos acumulado mais rejeitos durante a noite e por não termos eliminado nada durante horas, isso explica porque pela manhã a urina tem uma tonalidade mais escura.

A visão também se recupera

Com o sono muitas células se regeneram. As dos olhos não são exceção. A falta de sono causa alterações nas pálpebras e na película lacrimal que protege a córnea. É provável que, pela manhã, você tenha uma visão mais clara, é claro, poucos minutos depois de acordar. Depois de horas de uso da visão, é natural o cansaço.

Falamos

Muitas pessoas têm este “problema” de falar enquanto dormem. Algumas evidências mostram que isso acontece com 78,5% dos adultos e quase 100% das crianças. Falar dormindo é considerado uma desordem do sono que pode ser algo incomodo em situações particulares, como estar casado, para mencionar um exemplo. O mais curioso de tudo é que no dia seguinte os falantes não se lembram de nada do que disseram. Também foi observado que o estresse ou a depressão tendem a aumentar a fala dormindo.

Não é preciso instalar uma câmera para depois analisar o que fazemos enquanto descansamos. Muitas das atividades produzidas durante o sono são internas, logo, não podem ser observadas. Você gostaria de saber o que nosso corpo faz enquanto dormimos? A seguir, contaremos alguns fatos curiosos.

O que o nosso corpo faz enquanto dormimos?

Uma das perguntas mais frequentes é o que nosso corpo faz enquanto dormimos. Muito simples: continua funcionando enquanto dormimos, é um funcionamento diferente, mas contínuo. Ao contrário, a crença popular sustenta que, assim que adormecemos, muitas coisas deixam de funcionar.

Isso é discutível e as evidências que algumas pesquisas apresentam indicam que quando dormimos o corpo continua funcionando. Estas são suas principais atividades:

Os membros paralisam

Durante a fase mais profunda do sono, os músculos das extremidades inferiores e superiores tendem a não se mover. Isso ocorre porque o corpo está em profundo estado de repouso e o resultado é que os membros ficam paralisados.

Veja também: 10 alimentos que ajudam a dormir melhor

Às vezes, o corpo tende a “sacudir”

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Talvez já tenha te ocorrido sentir, enquanto dorme, que está caindo no vazio, e então você tenha acordado muito assustado. Esse ato involuntário é chamado de mioclonia noturna. Os espasmos são esforços que fazemos para nos mantermos de pé, como se fosse um sistema de alerta que não prospera por completo. Parece que o corpo sacode, como para dar um alarme para nos fazer acordar.

A temperatura corporal cai

Durante o dia fazemos muitas coisas, e a temperatura é mais alta porque estamos queimando calorias. Porém, à noite, quando dormimos, a temperatura corporal cai com o simples objetivo de recuperar as energias.

Então, o corpo detém a combustão calórica. Assim, a temperatura corporal cai. Por isso podemos sentir frio, mesmo no verão.

Os olhos se movem rapidamente

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Durante o sono passamos por 5 etapas diferentes. Um desses estágios é muito curto, durando apenas dois ou três minutos, no qual nos aproximamos do sono profundo. Durante as fases III e IV do ciclo do sono, é quando o corpo está em um estado de profundo relaxamento e quando há picos de segregação do hormônio do crescimento, muito importantes para os atletas.

Tendência a filtrar informações

O que nosso corpo faz enquanto dormimos? Não é o corpo, mas a mente que mais funciona enquanto dormimos. Todas as noites filtramos informações sobre tudo o que ocupa um espaço importante em nossa memória.

Portanto, o que a experiência considera valiosa é transferido para a área da memória de longo prazo. Além disso, as conexões neuronais são estabelecidas mais rapidamente. O cérebro usa muito açúcar e oxigênio nessa fase, e essa pode ser uma das razões pelas quais, na maioria dos casos, você acorda com fome.

O hormônio do crescimento

Essa é uma das razões pelas quais quando somos bebês dormimos a maior parte do dia. O hormônio do crescimento (G.H.: Growth Hormone, da sigla em inglês) não apenas faz com que fiquemos maiores, como permite aos músculos, ossos e tecidos que se regenerem. Costuma-se liberar mais desse hormônio nas etapas mais profundas do sono. Além disso, combate os níveis baixos de glicose no sangue.

A garganta fica mais estreita

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A razão dessa mudança é devido ao relaxamento dos músculos. Por isso muitas pessoas roncam, ainda que não estejam com o nariz congestionado. Existem também outras alterações da garganta e a maioria delas têm a ver com o fato de que a usamos apenas para respirar quando estamos dormindo. Em alguns casos, as vias respiratórias se fecham completamente, causando apneia do sono.

O sistema imunológico é reforçado

Um conselho popular é dormir pelo menos 7 horas. O objetivo é recuperar as energias físicas e até evitar contrair algum vírus simples. Isso acontece porque durante o sono há uma tendência a gerar anticorpos e, dessa maneira, o corpo se defende contra ataques de vírus e bactérias. Portanto, por exemplo, quando você está resfriado, precisa dormir o suficiente para que o sistema imunológico possa ser fortalecido.

Os dentes rangem

O bruxismo é muito frequente, principalmente em crianças e jovens. O fato de apertar forte os dentes, pode agravar-se quando há muito estresse ou a mandíbula está desalinhada. As pessoas com esse problema acordam com muita dor a boca. Na maioria das vezes, os dentes acabam desgastados ou quebrados. É recomendável consultar o dentista sobre o uso de um protetor bucal para dormir.

Os rins também descansam

Some figure

Durante o dia a função renal está ativa para nos ajudar a filtrar as toxinas que se acumulam no sangue. Isso faz com que produza urina. Quando dormimos a ação de filtrar dos rins é retardada para deixar de criar líquido. Por termos acumulado mais rejeitos durante a noite e por não termos eliminado nada durante horas, isso explica porque pela manhã a urina tem uma tonalidade mais escura.

A visão também se recupera

Com o sono muitas células se regeneram. As dos olhos não são exceção. A falta de sono causa alterações nas pálpebras e na película lacrimal que protege a córnea. É provável que, pela manhã, você tenha uma visão mais clara, é claro, poucos minutos depois de acordar. Depois de horas de uso da visão, é natural o cansaço.

Falamos

Muitas pessoas têm este “problema” de falar enquanto dormem. Algumas evidências mostram que isso acontece com 78,5% dos adultos e quase 100% das crianças. Falar dormindo é considerado uma desordem do sono que pode ser algo incomodo em situações particulares, como estar casado, para mencionar um exemplo. O mais curioso de tudo é que no dia seguinte os falantes não se lembram de nada do que disseram. Também foi observado que o estresse ou a depressão tendem a aumentar a fala dormindo.


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  • Cantero, J. L., M. Atienza, and R. M. Salas. “Valor clínico de la coherencia EEG como índice electrofisiológico de conectividad córtico-cortical durante el sueño.” Rev Neurol 31.5 (2000): 442-454.
  • Morales, Elena Miró, Maria del Carmen Cano, and Gualberto Buela Casal. “Sueño y calidad de vida.” Revista colombiana de psicología 14.1 (2005): 11-27.
  • Valdizán, J. R. “Trastornos generalizados del desarrollo y sueño.” Rev. Neurologia 41 (2005): 135-138.

 


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