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O que eu faço se meu filho não concordar comigo?

4 minutos
Se seu filho não concordar com você isso não significa que ele não lhe ame. Na verdade, isso é um sinal de que ele está amadurecendo física, emocional e intelectualmente. Continue lendo para descobrir o que você pode fazer sobre isso.
O que eu faço se meu filho não concordar comigo?
Última atualização: 09 março, 2019

Se você lê este artigo provavelmente já se perguntou: o que eu faço se meu filho não concorda comigo? Talvez pense que quando eram pequenos, nossos filhos costumavam nos dar a razão em quase tudo.

No entanto, à medida que crescem vão amadurecendo física, emocional e intelectualmente. Por essa razão, é normal que de tempos em tempos haja diferenças no relacionamento.

As diferenças com os filhos são acentuadas na puberdade

Vamos ser realistas. Quando éramos jovens, passamos pela mesma situação com nossos pais. Por várias razões não concordamos com nenhum comportamento, regra, ou decisão que eles colocaram sobre a mesa.

Segundo o artigo Comunicação e conflito familiar na adolescência, o conflito nas relações sociais é acentuado durante a puberdade das crianças. De fato, aponta que a origem do conflito pode ser devido a várias causas.

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Uma delas é a diferença entre o que os pais esperam de seus filhos, e seu comportamento real. Além disso, as diferenças podem ser devidas a processos cognitivos críticos, em relação às normas familiares ou aos modelos parentais.

“A comunicação entre pais e filhos geralmente não é problemática na infância, mas na adolescência: prevenir com atitudes positivas é uma boa garantia”

-Gloria Elena Franco-

A insatisfação dos filhos e a comunicação

Como você vê, as crianças expressarem seu desacordo não é estranho dentro da dinâmica familiar, ou algo necessariamente ruim. Pelo contrário, o fato de as crianças questionarem decisões ou pontos de vista, significa que elas estão desenvolvendo suas capacidades mentais e seus próprios critérios. Em outras palavras, estão amadurecendo.

No entanto, o que pode gerar sinais de alerta é o modo como as crianças expressam seu descontentamento. De fato, a falta de comunicação ou habilidades relacionadas a isso é o que geralmente leva a conflitos na família. Este problema é acentuado quando há ausência de um contexto familiar acolhedor e compreensão.

O artigo mencionado acima indica que, entre a infância e a adolescência, a comunicação na família se desgasta e se torna mais difícil. Por isso, se nos perguntarmos o que fazer se nosso filho não concordar conosco, devemos pensar em melhorar a comunicação.

O que eu faço se meu filho não concordar comigo

De acordo com Gloria Elena Franco, autora do livro ” Comunicação na família”, comunicar requer esquecimento pessoal para interessar-se pela outra pessoa. Ou seja, deixar por um momento nossos pensamentos para ouvir e entender a outra pessoa.

Ouça com atenção

De fato, o objetivo da comunicação é cumprido quando há uma troca. Isso inclui conhecer o modo de pensar, sentir, ou agir de uma pessoa para outra. Assim, se o seu filho compartilhar seus sentimentos, escute-o. No entanto, a comunicação é uma ciência que é aprendida e melhorada com a prática.

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Evite cometer erros na comunicação entre pais e filhos. Por exemplo: generalizar, criticar, gritar, maltratar física ou psicologicamente seu filho, ou simplesmente não prestar a devida atenção. Pelo contrário, ouça atentamente o que ele diz até acabar.

Lembre-se, seu objetivo deve ser saber o que seu filho realmente sente e pensa. Para isso, você precisará de muita paciência e, acima de tudo, autodomínio para controlar seus impulsos, para não o julgar ou ameaçar.

Confira também: Quais são as mudanças psicológicas durante a adolescência?

Evite uma reação exagerada

Se reagir de maneira exagerada, seu filho provavelmente decidirá não falar mais com você para evitar brigas. Além disso, você não terá autoridade moral para ensiná-lo a se comunicar, ou pedir que ele se comporte adequadamente.

Se o seu filho não concorda com você, e você simplesmente sentir que vai explodir, pause a conversa. A menos que esteja tranquilo, não poderá lidar com o assunto de forma eficaz. No entanto, o objetivo não é evitar o confronto, mas ganhar tempo.

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Ficar sereno permitirá que você pense melhor sobre a situação. Na verdade, meditar irá ajudá-lo a entender a posição de seu filho. Como resultado você será capaz de enfrentar o conflito de uma forma edificante, e assim chegar à uma solução pacífica.

Pode lhe interessar ler: Como conseguir um bom relacionamento entre mãe e filho?

Limitações

Embora haja boa comunicação, às vezes simplesmente pais e filhos não concordam em suas opiniões. Isso também é normal, porque seus filhos não são uma cópia sua. Eles têm a liberdade de escolha e pensamento.

Você deve estar ciente de que nem tudo o que eles opinem será do seu agrado. Por isso o respeito no relacionamento é essencial.

Na verdade, ter uma atitude emocional aberta ajudará na resolução de conflitos; Se você reagir de maneira negativa e impositiva, a única coisa que conseguirá é que seus filhos fiquem longe de você. Caso isso aconteça, você não poderá aconselhá-los na tomada de decisões.

 

Se você lê este artigo provavelmente já se perguntou: o que eu faço se meu filho não concorda comigo? Talvez pense que quando eram pequenos, nossos filhos costumavam nos dar a razão em quase tudo.

No entanto, à medida que crescem vão amadurecendo física, emocional e intelectualmente. Por essa razão, é normal que de tempos em tempos haja diferenças no relacionamento.

As diferenças com os filhos são acentuadas na puberdade

Vamos ser realistas. Quando éramos jovens, passamos pela mesma situação com nossos pais. Por várias razões não concordamos com nenhum comportamento, regra, ou decisão que eles colocaram sobre a mesa.

Segundo o artigo Comunicação e conflito familiar na adolescência, o conflito nas relações sociais é acentuado durante a puberdade das crianças. De fato, aponta que a origem do conflito pode ser devido a várias causas.

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Uma delas é a diferença entre o que os pais esperam de seus filhos, e seu comportamento real. Além disso, as diferenças podem ser devidas a processos cognitivos críticos, em relação às normas familiares ou aos modelos parentais.

“A comunicação entre pais e filhos geralmente não é problemática na infância, mas na adolescência: prevenir com atitudes positivas é uma boa garantia”

-Gloria Elena Franco-

A insatisfação dos filhos e a comunicação

Como você vê, as crianças expressarem seu desacordo não é estranho dentro da dinâmica familiar, ou algo necessariamente ruim. Pelo contrário, o fato de as crianças questionarem decisões ou pontos de vista, significa que elas estão desenvolvendo suas capacidades mentais e seus próprios critérios. Em outras palavras, estão amadurecendo.

No entanto, o que pode gerar sinais de alerta é o modo como as crianças expressam seu descontentamento. De fato, a falta de comunicação ou habilidades relacionadas a isso é o que geralmente leva a conflitos na família. Este problema é acentuado quando há ausência de um contexto familiar acolhedor e compreensão.

O artigo mencionado acima indica que, entre a infância e a adolescência, a comunicação na família se desgasta e se torna mais difícil. Por isso, se nos perguntarmos o que fazer se nosso filho não concordar conosco, devemos pensar em melhorar a comunicação.

O que eu faço se meu filho não concordar comigo

De acordo com Gloria Elena Franco, autora do livro ” Comunicação na família”, comunicar requer esquecimento pessoal para interessar-se pela outra pessoa. Ou seja, deixar por um momento nossos pensamentos para ouvir e entender a outra pessoa.

Ouça com atenção

De fato, o objetivo da comunicação é cumprido quando há uma troca. Isso inclui conhecer o modo de pensar, sentir, ou agir de uma pessoa para outra. Assim, se o seu filho compartilhar seus sentimentos, escute-o. No entanto, a comunicação é uma ciência que é aprendida e melhorada com a prática.

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Evite cometer erros na comunicação entre pais e filhos. Por exemplo: generalizar, criticar, gritar, maltratar física ou psicologicamente seu filho, ou simplesmente não prestar a devida atenção. Pelo contrário, ouça atentamente o que ele diz até acabar.

Lembre-se, seu objetivo deve ser saber o que seu filho realmente sente e pensa. Para isso, você precisará de muita paciência e, acima de tudo, autodomínio para controlar seus impulsos, para não o julgar ou ameaçar.

Confira também: Quais são as mudanças psicológicas durante a adolescência?

Evite uma reação exagerada

Se reagir de maneira exagerada, seu filho provavelmente decidirá não falar mais com você para evitar brigas. Além disso, você não terá autoridade moral para ensiná-lo a se comunicar, ou pedir que ele se comporte adequadamente.

Se o seu filho não concorda com você, e você simplesmente sentir que vai explodir, pause a conversa. A menos que esteja tranquilo, não poderá lidar com o assunto de forma eficaz. No entanto, o objetivo não é evitar o confronto, mas ganhar tempo.

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Ficar sereno permitirá que você pense melhor sobre a situação. Na verdade, meditar irá ajudá-lo a entender a posição de seu filho. Como resultado você será capaz de enfrentar o conflito de uma forma edificante, e assim chegar à uma solução pacífica.

Pode lhe interessar ler: Como conseguir um bom relacionamento entre mãe e filho?

Limitações

Embora haja boa comunicação, às vezes simplesmente pais e filhos não concordam em suas opiniões. Isso também é normal, porque seus filhos não são uma cópia sua. Eles têm a liberdade de escolha e pensamento.

Você deve estar ciente de que nem tudo o que eles opinem será do seu agrado. Por isso o respeito no relacionamento é essencial.

Na verdade, ter uma atitude emocional aberta ajudará na resolução de conflitos; Se você reagir de maneira negativa e impositiva, a única coisa que conseguirá é que seus filhos fiquem longe de você. Caso isso aconteça, você não poderá aconselhá-los na tomada de decisões.

 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Estévez López, E., Musitu Ochoa, G., & Herrero Olaizola, J. (2005). El rol de la comunicación familiar y del ajuste escolar en la salud mental del adolescente. Salud mental28(4), 81-89.
  • Franco, G. E., & Cuartas, G. E. F. (2001). La comunicación en la familia (Vol. 72). Palabra.
  • Parra Jiménez, Á., & Oliva Delgado, A. (2002). Comunicación y conflicto familiar durante la adolescencia. Anales de psicología18(2), 215-231.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.