O que é a síndrome de Rebecca?
Escrito e verificado por o psicólogo José Padilla
A síndrome de Rebecca refere-se às situações em que uma pessoa sente ciúme dos ex-namorados ou ex-namoradas de seu atual parceiro. No presente, é cada vez mais comum desenvolver esses tipos de sentimentos, segundo vários psicólogos.
Isso se deve a diferentes causas, desde a baixa autoestima até a necessidade urgente de se comparar com os outros. Às vezes, até o próprio cônjuge pode ser a causa dessa situação.
Por que é chamado de síndrome de Rebecca?
Essa síndrome recebe esse nome inspirado no filme de Alfred Hitchcock, chamado Rebecca, e lançado em 1940. Por sua vez, a produção do filme foi baseada no romance Rebecca, de Daphne du Maurier.
Este filme conta a história de uma jovem acompanhante que vive um caso com um milionário viúvo e os dois acabam se casando. Infelizmente para a nova esposa, a governanta e os demais empregados da casa (uma imponente mansão chamada Manderley) são hostis com ela desde o início.
A jovem é comparada o tempo todo com a mulher anterior. Esta é santificada, glorificada e admirada por todos e, aos poucos, a protagonista começa a sentir que sua autoestima cai em detrimento da imagem intocável da falecida.
Por isso, começa a desenvolver um ciúme que não tem porque existir; especialmente quando se descobre que o relacionamento de seu marido com sua ex-esposa era infeliz e difícil.
Como é a síndrome de Rebecca?
O autor, Peter Van Sommers, em sua interessante obra intitulada Ciúme: conhecendo, entendendo e lidando com ele, em tradução livre, expressou sua própria opinião sobre esse tipo de ciúme, que ele classificou como “retrospectivo”. Ou seja, aqueles motivados por relacionamentos anteriores do parceiro atual.
É por isso que a pessoa afetada pode ficar com ciúmes, mesmo de uma pessoa falecida que era ex de seu atual parceiro. O escritor búlgaro Elias Canetti também pronunciou um aforismo que se encaixa muito bem nessa descrição.
O ciúme deve ser classificado de acordo com o que mais se odeia: rivais que foram, são e serão.
Por ser alguém considerado um rival do passado, é comum que a pessoa com essa síndrome imagine situações felizes que viveu com seu parceiro.
Também é comum que quem sofre dessa condição assuma que o ex-companheiro da pessoa com quem vive atualmente é ou foi mais inteligente, atraente, entre outras qualidades. Ou seja, que lhe atribui características de valor exagerado.
Isso leva a pessoa que sofre de ciúmes a se comportar complacentemente com o outro, embora também possa acontecer o contrário, ou seja, sentir-se superior. A verdade é que esta situação afeta muito a coabitação do casal, e até causa conflitos ou destrói completamente o relacionamento.
Se a pessoa de quem você sente ciúmes ainda estiver viva, a pessoa que sofre da síndrome pode adotar comportamentos persecutórios. Esses comportamentos incluem: investigar suas redes sociais, influenciar as interações de seu namorado ou namorada para controlá-lo, etc. A situação é ainda mais agravada se aquele ex fizer parte da vida do seu atual parceiro ou parceiro sentimental.
Causas da síndrome de Rebecca
Como aponta este estudo dos pesquisadores Scheinkman e Werneck, “o ciúme é uma experiência relacional complexa. Eles são um medo visceral de perda.”
Essa forma de sentir inclui pensamentos e sentimentos que geram ações e reações, que às vezes parecem incompreensíveis. As situações que aumentam a possibilidade de origem deste quadro são as seguintes:
- Baixa autoestima e autoconceito de quem sofre com a síndrome.
- O parceiro ou o ambiente lembra constantemente o parceiro anterior.
- O parceiro faz comparações diretas entre as dois pessoas.
- A pessoa que sofre da síndrome percebe que se parece com o ex-companheiro de seu atual parceiro romântico, seja fisicamente ou na personalidade.
- O casal ficou viúvo recentemente, não superou a fase do luto e os sentimentos e lembranças estão à flor da pele.
Existe algum tratamento?
Melhorar a situação em que prevalecem os medos irracionais geralmente requer algum tipo de intervenção, de acordo com o Dr. Cuesta, da UNED. Em alguns casos, pode ser necessário que o companheiro da pessoa que sofre dessa síndrome também receba apoio psicológico. Algumas sugestões que podem ajudar são as seguintes:
- Melhorar a comunicação no casal.
- Expressar as insatisfações e lembrar porque vocês estão unidos.
- Evitar fazer menções exageradas sobre as qualidades do parceiro anterior ou verbalizar muitos detalhes.
- Revisar as crenças que a pessoa que sofre de ciúmes tem.
- Melhorar a autoestima da pessoa que sofre desta síndrome.
- Modificaras atitudes que são controladoras.
Com o apoio de um psicólogo é possível deixar para trás o ciúme e começar a curtir o relacionamento a dois, pensando no aqui e agora.
A síndrome de Rebecca refere-se às situações em que uma pessoa sente ciúme dos ex-namorados ou ex-namoradas de seu atual parceiro. No presente, é cada vez mais comum desenvolver esses tipos de sentimentos, segundo vários psicólogos.
Isso se deve a diferentes causas, desde a baixa autoestima até a necessidade urgente de se comparar com os outros. Às vezes, até o próprio cônjuge pode ser a causa dessa situação.
Por que é chamado de síndrome de Rebecca?
Essa síndrome recebe esse nome inspirado no filme de Alfred Hitchcock, chamado Rebecca, e lançado em 1940. Por sua vez, a produção do filme foi baseada no romance Rebecca, de Daphne du Maurier.
Este filme conta a história de uma jovem acompanhante que vive um caso com um milionário viúvo e os dois acabam se casando. Infelizmente para a nova esposa, a governanta e os demais empregados da casa (uma imponente mansão chamada Manderley) são hostis com ela desde o início.
A jovem é comparada o tempo todo com a mulher anterior. Esta é santificada, glorificada e admirada por todos e, aos poucos, a protagonista começa a sentir que sua autoestima cai em detrimento da imagem intocável da falecida.
Por isso, começa a desenvolver um ciúme que não tem porque existir; especialmente quando se descobre que o relacionamento de seu marido com sua ex-esposa era infeliz e difícil.
Como é a síndrome de Rebecca?
O autor, Peter Van Sommers, em sua interessante obra intitulada Ciúme: conhecendo, entendendo e lidando com ele, em tradução livre, expressou sua própria opinião sobre esse tipo de ciúme, que ele classificou como “retrospectivo”. Ou seja, aqueles motivados por relacionamentos anteriores do parceiro atual.
É por isso que a pessoa afetada pode ficar com ciúmes, mesmo de uma pessoa falecida que era ex de seu atual parceiro. O escritor búlgaro Elias Canetti também pronunciou um aforismo que se encaixa muito bem nessa descrição.
O ciúme deve ser classificado de acordo com o que mais se odeia: rivais que foram, são e serão.
Por ser alguém considerado um rival do passado, é comum que a pessoa com essa síndrome imagine situações felizes que viveu com seu parceiro.
Também é comum que quem sofre dessa condição assuma que o ex-companheiro da pessoa com quem vive atualmente é ou foi mais inteligente, atraente, entre outras qualidades. Ou seja, que lhe atribui características de valor exagerado.
Isso leva a pessoa que sofre de ciúmes a se comportar complacentemente com o outro, embora também possa acontecer o contrário, ou seja, sentir-se superior. A verdade é que esta situação afeta muito a coabitação do casal, e até causa conflitos ou destrói completamente o relacionamento.
Se a pessoa de quem você sente ciúmes ainda estiver viva, a pessoa que sofre da síndrome pode adotar comportamentos persecutórios. Esses comportamentos incluem: investigar suas redes sociais, influenciar as interações de seu namorado ou namorada para controlá-lo, etc. A situação é ainda mais agravada se aquele ex fizer parte da vida do seu atual parceiro ou parceiro sentimental.
Causas da síndrome de Rebecca
Como aponta este estudo dos pesquisadores Scheinkman e Werneck, “o ciúme é uma experiência relacional complexa. Eles são um medo visceral de perda.”
Essa forma de sentir inclui pensamentos e sentimentos que geram ações e reações, que às vezes parecem incompreensíveis. As situações que aumentam a possibilidade de origem deste quadro são as seguintes:
- Baixa autoestima e autoconceito de quem sofre com a síndrome.
- O parceiro ou o ambiente lembra constantemente o parceiro anterior.
- O parceiro faz comparações diretas entre as dois pessoas.
- A pessoa que sofre da síndrome percebe que se parece com o ex-companheiro de seu atual parceiro romântico, seja fisicamente ou na personalidade.
- O casal ficou viúvo recentemente, não superou a fase do luto e os sentimentos e lembranças estão à flor da pele.
Existe algum tratamento?
Melhorar a situação em que prevalecem os medos irracionais geralmente requer algum tipo de intervenção, de acordo com o Dr. Cuesta, da UNED. Em alguns casos, pode ser necessário que o companheiro da pessoa que sofre dessa síndrome também receba apoio psicológico. Algumas sugestões que podem ajudar são as seguintes:
- Melhorar a comunicação no casal.
- Expressar as insatisfações e lembrar porque vocês estão unidos.
- Evitar fazer menções exageradas sobre as qualidades do parceiro anterior ou verbalizar muitos detalhes.
- Revisar as crenças que a pessoa que sofre de ciúmes tem.
- Melhorar a autoestima da pessoa que sofre desta síndrome.
- Modificaras atitudes que são controladoras.
Com o apoio de um psicólogo é possível deixar para trás o ciúme e começar a curtir o relacionamento a dois, pensando no aqui e agora.
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- Costa, Nazaré, & Barros, Romariz da Silva. (2008). Celos: un ejercicio de interpretación desde la perspectiva del análisis de la conducta. Diversitas, 4(1), 139-147. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-99982008000100012&lng=pt&tlng=es.
- Cuesta Bayón, M. T., (2006). INTERVENCIÓN COGNITIVA EN UN CASO DE CELOTIPIA. Acción Psicológica, 4(1), 71-82. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=344030757007
- Maurier du, Daphne. (2014). Rebeca. España: Penguin Random House Grupo Editorial España. https://www.google.es/books/edition/Rebeca/naKpAwAAQBAJ?hl=es&gbpv=0
- Scheinkman, Michelle., Weneck, Denise. (2010). Desactivar los Celos en las Relaciones de Pareja: Un Enfoque de Múltiples Dimensiones. https://www.academia.edu/14305369/PROCESS_Desactivar_los_Celos_en_las_Relaciones_de_Pareja_Un_Enfoque_de_Mu_ltiples_Dimensiones
- Van Sommers, P. (1989). Los celos: Conocerlos, comprenderlos, asumirlos. Su influencia en las relaciones amorosas. Grupo Planeta (GBS). https://books.google.com.cu/books?id=7JylEUk-ABgC&hl=es&source=gbs_navlinks_s
- Vinuales, M. F. S. (2018). ¿Qué son los celos retrospectivos? 9 consejos para superarlos. Eres Mamá. Consultado el 13 de junio de 2023. https://eresmama.com/los-celos-retrospectivos-consejos/
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