O que é a psicoeducação na terapia psicológica?
Escrito e verificado por a psicóloga Maria Fatima Seppi Vinuales
Após o diagnóstico, esconde-se um desafio: a aceitação da doença pelo paciente, de forma que ele inicie e mantenha condutas de cuidado. Como alcançá-lo se existem medos, crenças pessoais, estigma social e outras experiências negativas? Através da psicoeducação.
A psicoeducação é uma das ferramentas utilizadas na psicoterapia para garantir que o paciente compreenda como funciona a sua doença e colabore com o seu cuidado de forma comprometida, sustentada e responsável. Vamos ver um pouco mais.
O que é psicoeducação?
A psicoeducação é uma ferramenta que se utiliza na terapia com o objetivo de que o paciente seja o verdadeiro protagonista de seu processo de melhora e bem-estar. Dessa forma, visa ao seu empoderamento e promoção de maior autonomia, fornecendo informações sobre a condição que padecem.
Por meio da psicoeducação, o paciente pode aprender a identificar sintomas, ciclos, alterações ou diferentes alertas, que auxiliam na prevenção de eventos. Assim, ele adquire habilidades para enfrentar situações negativas.
Sem dúvida, é uma ferramenta de mudança.
A psicoeducação também é utilizada com a família ou ambiente do paciente, buscando que se tornem participantes ou facilitadores dos processos. A família ou rede de apoio pode ser um fator de saúde ou de risco na recuperação.
Desta forma, além de fornecer-lhes informações, são ensinados diferentes recursos para acompanhar, conter e para que estejam preparados nas diferentes circunstâncias que uma doença pode apresentar. É o caso das recaídas.
Importância do processo
A importância da psicoeducação reside no fato de tornar o paciente um colaborador ativo em seu processo terapêutico. Em outras palavras, ele consegue fazer com que sua responsabilidade transcenda o âmbito do que acontece no escritório.
Por outro lado, também pode ser útil para que o paciente adquira um novo significado em relação à sua doença. Tendo informações e estando preparado, é possível colocar seus recursos em jogo e entender o que está acontecendo. Dessa forma, se sente que se está fazendo algo, que é útil e que tem poder sobre a condição.
Isso é válido para o seu ambiente, pois contribui como uma ferramenta para diminuir o estigma associado a certas doenças. Um aspecto que os profissionais trabalham é lembrar à pessoa que uma patologia não significa valer menos ou ser fraco. Isso também aborda questões relacionadas à autoestima e melhora a adesão ao tratamento.
Ao oferecer um espaço para informações, ajuda a desfazer mitos ou crenças errôneas sobre determinado diagnóstico.
Quando a família se torna parte do tratamento, ela também é um informante mais confiável nas recaídas. Essas informações são extremamente úteis para as equipes de saúde.
Vantagens da psicoeducação
Algumas das vantagens que encontramos na aplicação da psicoeducação na terapia psicológica são as seguintes:
- O paciente aprende a conviver melhor com a doença, aceita-a como parte de sua vida e, assim, assume um papel mais ativo. Também melhora sua atitude e permite que você ganhe confiança.
- Melhora a qualidade de vida, uma vez que são assumidas orientações de autocuidado.
- Facilita a interação entre paciente e família. Quando as pessoas próximas a você sabem o que está acontecendo, elas podem ajudar e entender. Suas expectativas em relação ao processo saúde-doença são mais adequadas e reais.
- Há melhor adaptação à doença, tanto por parte do paciente quanto por seu ambiente imediato.
“Estou ficando louco, estou prestes a morrer, isso é sério?”. Estas são algumas das perguntas (acompanhadas de um correlato emocional) que surgem quando não temos informações suficientes sobre o que está acontecendo conosco. Nesse sentido, a psicoeducação reduz a ansiedade, a incerteza e o medo.
Em quais casos é usado?
A psicoeducação é recomendada para múltiplos casos e inclusive é utilizada por diferentes profissionais. Não apenas no âmbito da terapia psicológica.
É especialmente útil para aqueles casos em que o distúrbio ou doença tem características crônicas. Acima de tudo, aplica-se a pacientes com depressão, ansiedade e esquizofrenia.
Psicoeducação além do consultório: para a vida
A estratégia promove uma abordagem integral da doença, enfatizando aspectos biológicos, cognitivos e sociais. Baseia-se na educação do paciente para que ele tenha informações sobre o que está acontecendo com ele.
A informação é fundamental em qualquer tratamento e é um direito do paciente que a consulta.
A psicoeducação também é um ponto de encontro entre o paciente e o profissional, pois não se trata de prescrever prescrições, mas de encontrar propostas e soluções conjuntas. Que seja o próprio paciente quem pode descobrir o que funciona para ele, o que funciona para ele e o que não funciona.
Dessa forma, não é um processo de cima para baixo ou unidirecional, mas sim ativo e participativo. Nesse sentido, é importante entender que é o paciente quem aplica as estratégias de autocuidado e quem encontra as habilidades para lidar com sua doença no momento presente e para o futuro.
Após o diagnóstico, esconde-se um desafio: a aceitação da doença pelo paciente, de forma que ele inicie e mantenha condutas de cuidado. Como alcançá-lo se existem medos, crenças pessoais, estigma social e outras experiências negativas? Através da psicoeducação.
A psicoeducação é uma das ferramentas utilizadas na psicoterapia para garantir que o paciente compreenda como funciona a sua doença e colabore com o seu cuidado de forma comprometida, sustentada e responsável. Vamos ver um pouco mais.
O que é psicoeducação?
A psicoeducação é uma ferramenta que se utiliza na terapia com o objetivo de que o paciente seja o verdadeiro protagonista de seu processo de melhora e bem-estar. Dessa forma, visa ao seu empoderamento e promoção de maior autonomia, fornecendo informações sobre a condição que padecem.
Por meio da psicoeducação, o paciente pode aprender a identificar sintomas, ciclos, alterações ou diferentes alertas, que auxiliam na prevenção de eventos. Assim, ele adquire habilidades para enfrentar situações negativas.
Sem dúvida, é uma ferramenta de mudança.
A psicoeducação também é utilizada com a família ou ambiente do paciente, buscando que se tornem participantes ou facilitadores dos processos. A família ou rede de apoio pode ser um fator de saúde ou de risco na recuperação.
Desta forma, além de fornecer-lhes informações, são ensinados diferentes recursos para acompanhar, conter e para que estejam preparados nas diferentes circunstâncias que uma doença pode apresentar. É o caso das recaídas.
Importância do processo
A importância da psicoeducação reside no fato de tornar o paciente um colaborador ativo em seu processo terapêutico. Em outras palavras, ele consegue fazer com que sua responsabilidade transcenda o âmbito do que acontece no escritório.
Por outro lado, também pode ser útil para que o paciente adquira um novo significado em relação à sua doença. Tendo informações e estando preparado, é possível colocar seus recursos em jogo e entender o que está acontecendo. Dessa forma, se sente que se está fazendo algo, que é útil e que tem poder sobre a condição.
Isso é válido para o seu ambiente, pois contribui como uma ferramenta para diminuir o estigma associado a certas doenças. Um aspecto que os profissionais trabalham é lembrar à pessoa que uma patologia não significa valer menos ou ser fraco. Isso também aborda questões relacionadas à autoestima e melhora a adesão ao tratamento.
Ao oferecer um espaço para informações, ajuda a desfazer mitos ou crenças errôneas sobre determinado diagnóstico.
Quando a família se torna parte do tratamento, ela também é um informante mais confiável nas recaídas. Essas informações são extremamente úteis para as equipes de saúde.
Vantagens da psicoeducação
Algumas das vantagens que encontramos na aplicação da psicoeducação na terapia psicológica são as seguintes:
- O paciente aprende a conviver melhor com a doença, aceita-a como parte de sua vida e, assim, assume um papel mais ativo. Também melhora sua atitude e permite que você ganhe confiança.
- Melhora a qualidade de vida, uma vez que são assumidas orientações de autocuidado.
- Facilita a interação entre paciente e família. Quando as pessoas próximas a você sabem o que está acontecendo, elas podem ajudar e entender. Suas expectativas em relação ao processo saúde-doença são mais adequadas e reais.
- Há melhor adaptação à doença, tanto por parte do paciente quanto por seu ambiente imediato.
“Estou ficando louco, estou prestes a morrer, isso é sério?”. Estas são algumas das perguntas (acompanhadas de um correlato emocional) que surgem quando não temos informações suficientes sobre o que está acontecendo conosco. Nesse sentido, a psicoeducação reduz a ansiedade, a incerteza e o medo.
Em quais casos é usado?
A psicoeducação é recomendada para múltiplos casos e inclusive é utilizada por diferentes profissionais. Não apenas no âmbito da terapia psicológica.
É especialmente útil para aqueles casos em que o distúrbio ou doença tem características crônicas. Acima de tudo, aplica-se a pacientes com depressão, ansiedade e esquizofrenia.
Psicoeducação além do consultório: para a vida
A estratégia promove uma abordagem integral da doença, enfatizando aspectos biológicos, cognitivos e sociais. Baseia-se na educação do paciente para que ele tenha informações sobre o que está acontecendo com ele.
A informação é fundamental em qualquer tratamento e é um direito do paciente que a consulta.
A psicoeducação também é um ponto de encontro entre o paciente e o profissional, pois não se trata de prescrever prescrições, mas de encontrar propostas e soluções conjuntas. Que seja o próprio paciente quem pode descobrir o que funciona para ele, o que funciona para ele e o que não funciona.
Dessa forma, não é um processo de cima para baixo ou unidirecional, mas sim ativo e participativo. Nesse sentido, é importante entender que é o paciente quem aplica as estratégias de autocuidado e quem encontra as habilidades para lidar com sua doença no momento presente e para o futuro.
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- Aragonès, Enric & Cardoner, Narcis & Colom, Francesc & Lopez-Cortacans, German & Gilaberte, Inmaculada. (2013). Guía de Buena Práctica Clínica: Psicoeducación en pacientes con depresión.
- Arone Mallqui, P., & Llaque Guerra, G. M. (2019). Eficacia del programa de psicoeducación para reducir las recaídas y mejorar la adherencia al tratamiento en el paciente con trastorno bipolar.
- Beck, A. “Terapia cognitiva de la depresión” (1979) Ed. Desclee de Brouwer.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.