Dia mundial da saúde mental
Escrito e verificado por a psicóloga Maria Fatima Seppi Vinuales
Como é que ainda temos tanta dificuldade em falar sobre nossas emoções e nosso desconforto? Como é que antes de ir a uma consulta com um profissional de saúde mental duvidamos tanto? Em muitos casos, isso ainda é um tabu. Sendo 10 de outubro o Dia Mundial da Saúde Mental, vamos falar sobre isso.
O lema escolhido para este ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é “Tornar a saúde mental e o bem-estar para todos uma prioridade global”. Com ele, busca-se evidenciar o impacto que a saúde mental tem na qualidade de vida das pessoas, interferindo em seu bem-estar e desenvolvimento.
Por que existe o Dia Mundial da Saúde Mental?
A conferência alerta para a necessidade de destinar um orçamento para atender a saúde mental, com políticas públicas e programas voltados para a promoção e prevenção. Por isso são necessárias novas medidas, que apelem à criatividade e empenho dos profissionais, mas também da comunidade em geral.
Este lema não é acidental. Convida-nos a pensar que nem todas as pessoas têm os recursos para poder gozar de uma saúde mental óptima. Além disso, é um direito.
Dificuldades de acesso, condições de vida, condicionamentos e estereótipos sociais e culturais atuam como obstáculos ao buscar ajuda de um profissional. É assim que milhões de pessoas, segundo o último estudo publicado pela OMS, sofrem em silêncio.
Por outro lado, é importante esclarecer que, embora haja uma “base comum” para a saúde, ela também é uma experiência subjetiva. Por exemplo, a experiência do sofrimento não é a mesma para todos. Devemos ser respeitosos e validar as emoções que outras pessoas sentem.
Da mesma forma, é importante ampliar nosso olhar. Muitas pessoas equiparam a saúde mental a distúrbios ou patologias. Assim, subestimam o desconforto, normalizando situações que, não menos complexas, deixam de ser significativas ou impactantes.
Nesse sentido, assim como o conceito de saúde foi reafirmado há algum tempo, a saúde mental não é apenas a ausência de doença. É também bem-estar, autoestima e prazer.
Como podemos contribuir para a saúde mental?
Existem várias maneiras de fazer isso. Algumas delas são as seguintes.
Tornar visível
Antes de tudo, fale sobre ela. Dê importância e espaço próprio, assim como fazemos com outros aspectos de nossas vidas.
Incentivar as pessoas a se expressarem e pedirem ajuda é uma forma de tornar visível a saúde mental cada dia mais e afastá-la daquela visão reducionista que a associa ao estigma, à loucura, ao confinamento ou ao manicômio.
Praticar esporte
A saúde deve ser entendida como um todo. Portanto, devemos preservar a mente e o humor, assim como o corpo.
A atividade física, seja qual for a nossa preferência, permite-nos oferecer um momento de lazer e relaxamento. Ao mesmo tempo, produz os chamados hormônios do bem-estar.
Reservar espaços de autocuidado
É importante que tenhamos tempo e espaço para nos conhecermos e descansar. Às vezes conseguimos nos refugiar em um livro, outras vezes deixando o celular mudo e desconectando as notificações.
O autocuidado também anda de mãos dadas com o autoconhecimento, voltando o olhar para dentro. No tempo que nos damos podemos desenvolver hobbies.
Evitar julgar
Tanto você como os outros. Se você não conhece a situação particular de cada pessoa, evite comentar sobre ela.
Em vez disso, mostre empatia e mantenha uma escuta aberta. Evitemos falar de “psicóticos” e reconheçamos pessoas com psicose ou pessoas com ataques de pânico.
No Dia Mundial da Saúde Mental não falamos apenas de doença
A saúde mental também deve ser trabalhada a partir do positivo, dos recursos que temos. É muito mais do que “não estar doente”. Não é apenas o óbvio, como um ataque de pânico ou surto psicótico.
Hoje, a saúde mental é ameaçada diariamente, devido às condições particulares de cada país, desigualdades socioeconômicas, conflitos armados e violência. No Dia Mundial da Saúde Mental devemos saber que é um trabalho e um esforço permanente.
Todas as pessoas são vulneráveis e têm problemas. Na terapia, é possível buscar maneiras de resolver vários problemas. Portanto, devemos fornecer recursos e oportunidades para que ninguém seja excluído do exercício de seus direitos.
Como é que ainda temos tanta dificuldade em falar sobre nossas emoções e nosso desconforto? Como é que antes de ir a uma consulta com um profissional de saúde mental duvidamos tanto? Em muitos casos, isso ainda é um tabu. Sendo 10 de outubro o Dia Mundial da Saúde Mental, vamos falar sobre isso.
O lema escolhido para este ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é “Tornar a saúde mental e o bem-estar para todos uma prioridade global”. Com ele, busca-se evidenciar o impacto que a saúde mental tem na qualidade de vida das pessoas, interferindo em seu bem-estar e desenvolvimento.
Por que existe o Dia Mundial da Saúde Mental?
A conferência alerta para a necessidade de destinar um orçamento para atender a saúde mental, com políticas públicas e programas voltados para a promoção e prevenção. Por isso são necessárias novas medidas, que apelem à criatividade e empenho dos profissionais, mas também da comunidade em geral.
Este lema não é acidental. Convida-nos a pensar que nem todas as pessoas têm os recursos para poder gozar de uma saúde mental óptima. Além disso, é um direito.
Dificuldades de acesso, condições de vida, condicionamentos e estereótipos sociais e culturais atuam como obstáculos ao buscar ajuda de um profissional. É assim que milhões de pessoas, segundo o último estudo publicado pela OMS, sofrem em silêncio.
Por outro lado, é importante esclarecer que, embora haja uma “base comum” para a saúde, ela também é uma experiência subjetiva. Por exemplo, a experiência do sofrimento não é a mesma para todos. Devemos ser respeitosos e validar as emoções que outras pessoas sentem.
Da mesma forma, é importante ampliar nosso olhar. Muitas pessoas equiparam a saúde mental a distúrbios ou patologias. Assim, subestimam o desconforto, normalizando situações que, não menos complexas, deixam de ser significativas ou impactantes.
Nesse sentido, assim como o conceito de saúde foi reafirmado há algum tempo, a saúde mental não é apenas a ausência de doença. É também bem-estar, autoestima e prazer.
Como podemos contribuir para a saúde mental?
Existem várias maneiras de fazer isso. Algumas delas são as seguintes.
Tornar visível
Antes de tudo, fale sobre ela. Dê importância e espaço próprio, assim como fazemos com outros aspectos de nossas vidas.
Incentivar as pessoas a se expressarem e pedirem ajuda é uma forma de tornar visível a saúde mental cada dia mais e afastá-la daquela visão reducionista que a associa ao estigma, à loucura, ao confinamento ou ao manicômio.
Praticar esporte
A saúde deve ser entendida como um todo. Portanto, devemos preservar a mente e o humor, assim como o corpo.
A atividade física, seja qual for a nossa preferência, permite-nos oferecer um momento de lazer e relaxamento. Ao mesmo tempo, produz os chamados hormônios do bem-estar.
Reservar espaços de autocuidado
É importante que tenhamos tempo e espaço para nos conhecermos e descansar. Às vezes conseguimos nos refugiar em um livro, outras vezes deixando o celular mudo e desconectando as notificações.
O autocuidado também anda de mãos dadas com o autoconhecimento, voltando o olhar para dentro. No tempo que nos damos podemos desenvolver hobbies.
Evitar julgar
Tanto você como os outros. Se você não conhece a situação particular de cada pessoa, evite comentar sobre ela.
Em vez disso, mostre empatia e mantenha uma escuta aberta. Evitemos falar de “psicóticos” e reconheçamos pessoas com psicose ou pessoas com ataques de pânico.
No Dia Mundial da Saúde Mental não falamos apenas de doença
A saúde mental também deve ser trabalhada a partir do positivo, dos recursos que temos. É muito mais do que “não estar doente”. Não é apenas o óbvio, como um ataque de pânico ou surto psicótico.
Hoje, a saúde mental é ameaçada diariamente, devido às condições particulares de cada país, desigualdades socioeconômicas, conflitos armados e violência. No Dia Mundial da Saúde Mental devemos saber que é um trabalho e um esforço permanente.
Todas as pessoas são vulneráveis e têm problemas. Na terapia, é possível buscar maneiras de resolver vários problemas. Portanto, devemos fornecer recursos e oportunidades para que ninguém seja excluído do exercício de seus direitos.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Restrepo, D. A., & Jaramillo, J. C. (2012). Concepciones de salud mental en el campo de la salud pública. Revista Facultad Nacional de Salud Pública, 30(2), 202-211.
- Greco, C. (2010). Las emociones positivas: su importancia en el marco de la promoción de la salud mental en la infancia. Liberabit, 16(1), 81-93.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.