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O perigo de beber água gelada após as refeições

4 minutos
O consumo de alimentos e bebidas muito frias ou muito quentes pode dificultar o trabalho do nosso estômago, que tem que se esforçar mais para adequar a temperatura.
O perigo de beber água gelada após as refeições
Maricela Jiménez López

Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López

Última atualização: 24 agosto, 2022

Algumas pessoas têm o costume de beber água gelada após as refeições, ou até enquanto ainda estão comendo.

Embora este fato não seja comprovado por estudos e investigações científicas, muitos afirmam que a ingestão de água nestes momentos, principalmente em uma temperatura mais fria, pode atrapalhar o processo de digestão realizado pelo organismo.

A digestão é importantíssima para a boa saúde, por isso qualquer hábito que possa prejudicá-la deve ser evitado. Sem ela, o organismo não consegue absorver as vitaminas e minerais importantes para o desempenho de várias funções vitais, afetando negativamente nossos níveis de energia.

Além disso, o sistema imunológico também pode ser prejudicado.

Apesar de não ser um fato comprovado, vamos explicar neste artigo como a ingestão de água gelada logo após as refeições pode reduzir a habilidade do corpo de digerir os alimentos e bebidas consumidos, tese defendida há alguns anos por um número significativo de pessoas.

Leia também: 5 pautas que deve seguir para aliviar a indigestão

Por que beber água gelada depois de comer faz mal?

Some figure

Beber água gelada pode ajudar a acelerar suavemente nosso metabolismo, já que o corpo usa energia para aquecê-la até que ela atinja a temperatura corporal normal.

Este é o mesmo princípio usado pelas pessoas que defendem que beber água fria junto ou após as refeições é prejudicial.

Depois de comer, nosso organismo deveria direcionar a energia disponível para o processo digestivo, de forma a quebrar os alimentos, absorver os nutrientes e eliminar os resíduos restantes de forma adequada.

No entanto, se o corpo estiver usando parte desta energia para aquecer a água, todo esse processo pode ficar prejudicado.

Dessa forma, o líquido excessivamente frio poderia ser o responsável por causar indigestão, inchaço abdominal, desconforto e sensação de cansaço e fadiga, junto com a sensação de estarmos mais lentos e pesados, e termos dificuldade em continuar com nossas atividades normais nas horas seguintes.

Alguns afirmam que a água gelada pode influenciar também o estado dos alimentos que foram ingeridos na refeição. Teoricamente, alimentos mais oleosos e ricos em gordura, por exemplo, tendem a se solidificar um pouco em temperaturas mais frias, dificultando sua digestão natural.

O que beber no lugar da água gelada?

Há algumas recomendações para beber líquidos em temperatura ambiente ou até outros mais quentes, como chás feitos de ervas naturais.

Muitos deles são conhecidos por suas propriedades digestivas, e seriam capazes de contribuir para o bom funcionamento do trato gastrointestinal, ajudando na absorção de nutrientes e energia.

Se quiser experimentar e ver como seu corpo reage à mudança, algumas sugestões são os chás de gengibre, alecrim, hortelã e camomila.

Descubra: Os benefícios da camomila

Beber durante as refeições

Também são muitos os que falam sobre os malefícios de beber água, independentemente da temperatura em que ela esteja, junto com as refeições ou em horários próximos a elas.

Especula-se que o excesso de líquido possa diluir as enzimas digestivas e os sucos gástricos produzidos naturalmente no estômago, prejudicando, novamente e de outra forma, a correta digestão dos alimentos.

Muitos defendem ainda que a saliva formada durante a mastigação da comida é suficiente para ingerir os alimentos de forma confortável, sem a necessidade de beber outros líquidos.

Qual é o melhor momento para beber água?

Some figure

A hidratação é fundamental para manter o organismo funcionando corretamente, por isso devemos seguir a recomendação constantemente feita por médicos e nutricionistas e beber cerca de 2 litros de água por dia, o equivalente aproximado a 8 copos.

No entanto, devemos também evitar a ingestão de líquidos em excesso durante as refeições ou em horários próximos a elas, principalmente se a temperatura for gelada. Podemos beber água ao longo do resto do dia, em pequenas porções constantes.

Mantenha sempre uma garrafa com você e não deixe para beber água só quando sentir sede, pois este sinal só ocorre quando o seu corpo já está desidratado, pedindo por líquidos.

Além disso, beber água cerca de meia hora antes das refeições pode ser até benéfico para o estômago e a digestão, já que ela hidrata o estômago, preparando-o para a chegada dos alimentos que virão em seguida.

Se você costuma exagerar nas refeições e comer mais do que deveria, tomar um copo de água antes de iniciá-las também pode se tornar uma estratégia interessante, já que ela irá proporcionar uma sensação de saciedade que pode nos ajudar a comer menos.

Algumas pessoas têm o costume de beber água gelada após as refeições, ou até enquanto ainda estão comendo.

Embora este fato não seja comprovado por estudos e investigações científicas, muitos afirmam que a ingestão de água nestes momentos, principalmente em uma temperatura mais fria, pode atrapalhar o processo de digestão realizado pelo organismo.

A digestão é importantíssima para a boa saúde, por isso qualquer hábito que possa prejudicá-la deve ser evitado. Sem ela, o organismo não consegue absorver as vitaminas e minerais importantes para o desempenho de várias funções vitais, afetando negativamente nossos níveis de energia.

Além disso, o sistema imunológico também pode ser prejudicado.

Apesar de não ser um fato comprovado, vamos explicar neste artigo como a ingestão de água gelada logo após as refeições pode reduzir a habilidade do corpo de digerir os alimentos e bebidas consumidos, tese defendida há alguns anos por um número significativo de pessoas.

Leia também: 5 pautas que deve seguir para aliviar a indigestão

Por que beber água gelada depois de comer faz mal?

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Beber água gelada pode ajudar a acelerar suavemente nosso metabolismo, já que o corpo usa energia para aquecê-la até que ela atinja a temperatura corporal normal.

Este é o mesmo princípio usado pelas pessoas que defendem que beber água fria junto ou após as refeições é prejudicial.

Depois de comer, nosso organismo deveria direcionar a energia disponível para o processo digestivo, de forma a quebrar os alimentos, absorver os nutrientes e eliminar os resíduos restantes de forma adequada.

No entanto, se o corpo estiver usando parte desta energia para aquecer a água, todo esse processo pode ficar prejudicado.

Dessa forma, o líquido excessivamente frio poderia ser o responsável por causar indigestão, inchaço abdominal, desconforto e sensação de cansaço e fadiga, junto com a sensação de estarmos mais lentos e pesados, e termos dificuldade em continuar com nossas atividades normais nas horas seguintes.

Alguns afirmam que a água gelada pode influenciar também o estado dos alimentos que foram ingeridos na refeição. Teoricamente, alimentos mais oleosos e ricos em gordura, por exemplo, tendem a se solidificar um pouco em temperaturas mais frias, dificultando sua digestão natural.

O que beber no lugar da água gelada?

Há algumas recomendações para beber líquidos em temperatura ambiente ou até outros mais quentes, como chás feitos de ervas naturais.

Muitos deles são conhecidos por suas propriedades digestivas, e seriam capazes de contribuir para o bom funcionamento do trato gastrointestinal, ajudando na absorção de nutrientes e energia.

Se quiser experimentar e ver como seu corpo reage à mudança, algumas sugestões são os chás de gengibre, alecrim, hortelã e camomila.

Descubra: Os benefícios da camomila

Beber durante as refeições

Também são muitos os que falam sobre os malefícios de beber água, independentemente da temperatura em que ela esteja, junto com as refeições ou em horários próximos a elas.

Especula-se que o excesso de líquido possa diluir as enzimas digestivas e os sucos gástricos produzidos naturalmente no estômago, prejudicando, novamente e de outra forma, a correta digestão dos alimentos.

Muitos defendem ainda que a saliva formada durante a mastigação da comida é suficiente para ingerir os alimentos de forma confortável, sem a necessidade de beber outros líquidos.

Qual é o melhor momento para beber água?

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A hidratação é fundamental para manter o organismo funcionando corretamente, por isso devemos seguir a recomendação constantemente feita por médicos e nutricionistas e beber cerca de 2 litros de água por dia, o equivalente aproximado a 8 copos.

No entanto, devemos também evitar a ingestão de líquidos em excesso durante as refeições ou em horários próximos a elas, principalmente se a temperatura for gelada. Podemos beber água ao longo do resto do dia, em pequenas porções constantes.

Mantenha sempre uma garrafa com você e não deixe para beber água só quando sentir sede, pois este sinal só ocorre quando o seu corpo já está desidratado, pedindo por líquidos.

Além disso, beber água cerca de meia hora antes das refeições pode ser até benéfico para o estômago e a digestão, já que ela hidrata o estômago, preparando-o para a chegada dos alimentos que virão em seguida.

Se você costuma exagerar nas refeições e comer mais do que deveria, tomar um copo de água antes de iniciá-las também pode se tornar uma estratégia interessante, já que ela irá proporcionar uma sensação de saciedade que pode nos ajudar a comer menos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Davy BM, Dennis EA, Dengo AL, Wilson KL, Davy KP. Water consumption reduces energy intake at a breakfast meal in obese older adults. J Am Diet Assoc. 2008;108(7):1236–1239. doi:10.1016/j.jada.2008.04.013
  • Stookey JJ. Negative, Null and Beneficial Effects of Drinking Water on Energy Intake, Energy Expenditure, Fat Oxidation and Weight Change in Randomized Trials: A Qualitative Review. Nutrients. 2016;8(1):19. Published 2016 Jan 2. doi:10.3390/nu8010019
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