Novo antidepressivo promete agir em apenas duas horas!
Um novo medicamento da classe dos antidepressivos desenvolvido por cientistas da Universidade de Medicina de Nanjing, na China, promoveu efeitos quase imediatos contra a depressão em camundongos.
O experimento publicado na revista Science revelou que, enquanto a maioria dos remédios existentes para a depressão leva semanas para começar a promover benefícios consideráveis, o novo medicamento promete causar impactos positivos em apenas duas horas. Conheça os detalhes desses novos antidepressivos.
Segundo os pesquisadores, a maioria dos antidepressivos atuais tem como alvo o transportador de serotonina (SERT), conhecido como o hormônio da felicidade. Além disso, esses medicamentos levam até quatro semanas para serem fabricados e apresentam efeitos colaterais negativos.
O novo remédio, no entanto, foi capaz de reduzir a serotonina em uma região chamada núcleo dorsal da rafe, o que promoveu a liberação rápida do hormônio no córtex pré-frontal medial. Os efeitos puderam ser constatados sem a ocorrência de efeitos colaterais.
Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das maiores causadoras de doenças no mundo contemporâneo, a depressão é um desequilíbrio químico no cérebro que afeta diversas áreas que estão ligadas ao humor, ao prazer, à energia, ao sono, à libido e muitas outras. A maioria dos antidepressivos trata a doença atuando sobre os transportadores de serotonina (SERT), aumentando os níveis desse hormônio no cérebro.
Além da demora e de não trazerem melhoras a todos que os usam, os antidepressivos tradicionais podem causar efeitos colaterais graves, incluindo impulsos suicidas.
Contudo, o novo composto, chamado ZZL-7, funciona interrompendo a interação entre os SERT e uma outra enzima chamada óxido nítrico sintase, reduzindo a serotonina em uma região chamada núcleo dorsal da rafe, promovendo, assim, a liberação mais rápida do hormônio no córtex pré-frontal medial do cérebro sem trazer efeitos colaterais.
Dados sobre os antidepressivos
O Brasil tem apresentado um aumento na incidência de casos de depressão, segundo levantamentos nacionais de saúde. De acordo com a Pesquisa Vigitel 2021, um dos mais amplos inquéritos de saúde do país, em média, 11,3% dos brasileiros relataram ter recebido um diagnóstico médico da doença. A frequência foi maior entre as mulheres (14,7%) em comparação com os homens (7,3%).
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde em abril desse ano. Ao todo, 27.093 pessoas com 18 anos ou mais, residentes em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal, foram entrevistadas entre os meses de setembro de 2021 e fevereiro de 2022.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, apontou que 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais receberam o diagnóstico de depressão. O índice foi maior do que o encontrado em 2013 na mesma pesquisa, que foi de 7,6%.
De acordo com a PNS, os números de 2019 representam 16,3 milhões de pessoas, com maior prevalência na área urbana (10,7%) do que rural (7,6%).
Os diagnósticos de depressão entre a população brasileira adulta brasileira cresceram 41% de março de 2020 a abril deste ano.
As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos outros especialistas.
Um novo medicamento da classe dos antidepressivos desenvolvido por cientistas da Universidade de Medicina de Nanjing, na China, promoveu efeitos quase imediatos contra a depressão em camundongos.
O experimento publicado na revista Science revelou que, enquanto a maioria dos remédios existentes para a depressão leva semanas para começar a promover benefícios consideráveis, o novo medicamento promete causar impactos positivos em apenas duas horas. Conheça os detalhes desses novos antidepressivos.
Segundo os pesquisadores, a maioria dos antidepressivos atuais tem como alvo o transportador de serotonina (SERT), conhecido como o hormônio da felicidade. Além disso, esses medicamentos levam até quatro semanas para serem fabricados e apresentam efeitos colaterais negativos.
O novo remédio, no entanto, foi capaz de reduzir a serotonina em uma região chamada núcleo dorsal da rafe, o que promoveu a liberação rápida do hormônio no córtex pré-frontal medial. Os efeitos puderam ser constatados sem a ocorrência de efeitos colaterais.
Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das maiores causadoras de doenças no mundo contemporâneo, a depressão é um desequilíbrio químico no cérebro que afeta diversas áreas que estão ligadas ao humor, ao prazer, à energia, ao sono, à libido e muitas outras. A maioria dos antidepressivos trata a doença atuando sobre os transportadores de serotonina (SERT), aumentando os níveis desse hormônio no cérebro.
Além da demora e de não trazerem melhoras a todos que os usam, os antidepressivos tradicionais podem causar efeitos colaterais graves, incluindo impulsos suicidas.
Contudo, o novo composto, chamado ZZL-7, funciona interrompendo a interação entre os SERT e uma outra enzima chamada óxido nítrico sintase, reduzindo a serotonina em uma região chamada núcleo dorsal da rafe, promovendo, assim, a liberação mais rápida do hormônio no córtex pré-frontal medial do cérebro sem trazer efeitos colaterais.
Dados sobre os antidepressivos
O Brasil tem apresentado um aumento na incidência de casos de depressão, segundo levantamentos nacionais de saúde. De acordo com a Pesquisa Vigitel 2021, um dos mais amplos inquéritos de saúde do país, em média, 11,3% dos brasileiros relataram ter recebido um diagnóstico médico da doença. A frequência foi maior entre as mulheres (14,7%) em comparação com os homens (7,3%).
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde em abril desse ano. Ao todo, 27.093 pessoas com 18 anos ou mais, residentes em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal, foram entrevistadas entre os meses de setembro de 2021 e fevereiro de 2022.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, apontou que 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais receberam o diagnóstico de depressão. O índice foi maior do que o encontrado em 2013 na mesma pesquisa, que foi de 7,6%.
De acordo com a PNS, os números de 2019 representam 16,3 milhões de pessoas, com maior prevalência na área urbana (10,7%) do que rural (7,6%).
Os diagnósticos de depressão entre a população brasileira adulta brasileira cresceram 41% de março de 2020 a abril deste ano.
As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos outros especialistas.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.