Nossos primos, amigos e irmãos de alma
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
Nossos primos representam um vínculo familiar que vem quase “de fábrica” através dos parentes mais próximos que, de forma gratuita, enriquecem nossos anos de infância e, também, de maturidade.
No que se refere ao âmbito psicológico e social sempre costuma-se falar do peso destes laços mais próximos, ou seja, de nossos pais e irmãos.
No entanto, temos este “segundo círculo” de parentesco um pouco mais distante onde a genética não é tão estreita; onde aparecem os “segundos irmãos”.
São aqueles amigos excepcionais com quem, além de compartilharmos algum sobrenome materno ou paterno, vivemos mil aventuras, criando milhares de recordações que se tornaram, até no dia de hoje, peças fundamentais da nossa maturidade.
Convidamos você a refletir um pouco mais sobre esta valiosa relação da qual vale a pena cuidar no presente; e que vale a pena fomentar em nossos filhos para fortalecer este vínculo familiar.
Nossos primos, estes segundos irmãos excepcionais
Algo curioso que os antropólogos nos mostram é que nem todas as culturas dão tanto peso à família em seu dia a dia. Há países onde se mantém um contato justo e cordial que se limita a chamadas telefônicas e uma ou duas reuniões por mês.
Por outro lado, em outras culturas é comum não apenas o contato diário e frequente, mas convivem juntas várias gerações; seja por atenção e cuidado das pessoas mais velhas, seja por necessidade financeira, ou por uma simples reciprocidade.
Poderíamos dizer que muitos de nós crescemos com nossos primos a um passo de casa, com nossos avós em nosso lar, com aqueles tios que combinavam com nossos pais que iriam nos buscar na escola quando eles não podiam por alguma questão de trabalho.
Crescer com esta série de contatos cotidianos, de atos que costumam ser carregados de afeto e respeito, é sem dúvida um valor muito presente em várias culturas do qual todos; crianças e adultos, podem se beneficiar.
Veremos agora o que nossos primos nos ofereceram na infância e que posto ocupam em nossa maturidade.
Uma forma de socialização além do seio familiar
Quando uma criança vem ao mundo ela tem como primeiro círculo de interação seus pais e irmãos. Muito antes de começar a construir laços de amizade com outros iguais; esta criança terá em seus primos um contato social do qual pode se beneficiar.
A qualidade de uma relação entre primos vem determinada, por sua vez, por uma relação positiva entre irmãos. Se esta não é propícia nem afetuosa, o vínculo não se formará.
De fato, é comum que muitos de nós não conheçamos nossos primos; simplesmente porque nossos pais deixaram de se relacionar com seus irmãos em um dado momento da vida.
Por outro lado, se o contato é bom e frequente, a infância desta criança será recompensada por esta amizade especial, onde o componente familiar, mas antes de tudo o emocional, criará um vínculo eterno entre eles.
Nossos primos foram os segundos irmãos com os quais exploramos a cidade de nossos avós, vivemos aventuras nas férias ou finais de semana, nos colocamos em risco, nos perdemos, descobrimos, brigamos, rimos e criamos esta “reserva cognitiva” que tanto nos faz crescer por dentro.
Leia também: Irmãos, o vínculo que nasce do coração
Nossos primos, aliados imprescindíveis
Algo que todos sabemos é que não é comum se dar bem com todos os primos que temos por parte de mãe e de pai.
- Iremos nos conectar mais com aqueles que se encaixam com nossos valores e personalidade, com aqueles que souberam nos oferecer apoio e alegrias quando mais precisamos. Aqueles que nos acompanharam na infância e que continuam conosco na vida adulta.
- Outro aspecto comum que também pode ocorrer é que há pessoas que mantêm uma relação mais enriquecedora com seus primos do que com seus irmãos.
- São detalhes normais que não devem nos causar maiores preocupações.
- Não é por sermos da mesma família que somos obrigados a fingir algo que não sentimos; por isso nada melhor do que seguir sempre a voz do nosso coração e da nossa consciência, sendo respeitosos a todo momento.
Um primo pode ser melhor que um amigo, pode ser um aliado imprescindível, um irmão de alma; uma pessoa com quem desejamos contar até o último dia de nossas vidas.
Recomendamos: O que devemos fazer quando nos distanciamos de um bom amigo
Propiciar uma boa relação entre nossos filhos e seus primos
Se você mantém uma relação cordial com seus irmãos e cunhados; não hesite em propiciar estas reuniões onde os adultos aproveitam a companhia uns dos outros e as crianças aprendem a conviver.
- Não devemos nos esquecer de que a infância, especialmente os primeiros seis anos de vida, é um momento excepcional onde cada acontecimento conta.
- Se favorecemos estas brincadeiras, estas aventuras, estas tardes de lanches, risadas, travessuras e canções entre primos; estaremos oferecendo a eles não apenas felicidade, mas também lembranças maravilhosas que lhes permitirão crescer com alegria, sentindo-se amados.
Permita que seus filhos tenham a mesma relação positiva que você mesmo teve com seus primos.
Nossos primos representam um vínculo familiar que vem quase “de fábrica” através dos parentes mais próximos que, de forma gratuita, enriquecem nossos anos de infância e, também, de maturidade.
No que se refere ao âmbito psicológico e social sempre costuma-se falar do peso destes laços mais próximos, ou seja, de nossos pais e irmãos.
No entanto, temos este “segundo círculo” de parentesco um pouco mais distante onde a genética não é tão estreita; onde aparecem os “segundos irmãos”.
São aqueles amigos excepcionais com quem, além de compartilharmos algum sobrenome materno ou paterno, vivemos mil aventuras, criando milhares de recordações que se tornaram, até no dia de hoje, peças fundamentais da nossa maturidade.
Convidamos você a refletir um pouco mais sobre esta valiosa relação da qual vale a pena cuidar no presente; e que vale a pena fomentar em nossos filhos para fortalecer este vínculo familiar.
Nossos primos, estes segundos irmãos excepcionais
Algo curioso que os antropólogos nos mostram é que nem todas as culturas dão tanto peso à família em seu dia a dia. Há países onde se mantém um contato justo e cordial que se limita a chamadas telefônicas e uma ou duas reuniões por mês.
Por outro lado, em outras culturas é comum não apenas o contato diário e frequente, mas convivem juntas várias gerações; seja por atenção e cuidado das pessoas mais velhas, seja por necessidade financeira, ou por uma simples reciprocidade.
Poderíamos dizer que muitos de nós crescemos com nossos primos a um passo de casa, com nossos avós em nosso lar, com aqueles tios que combinavam com nossos pais que iriam nos buscar na escola quando eles não podiam por alguma questão de trabalho.
Crescer com esta série de contatos cotidianos, de atos que costumam ser carregados de afeto e respeito, é sem dúvida um valor muito presente em várias culturas do qual todos; crianças e adultos, podem se beneficiar.
Veremos agora o que nossos primos nos ofereceram na infância e que posto ocupam em nossa maturidade.
Uma forma de socialização além do seio familiar
Quando uma criança vem ao mundo ela tem como primeiro círculo de interação seus pais e irmãos. Muito antes de começar a construir laços de amizade com outros iguais; esta criança terá em seus primos um contato social do qual pode se beneficiar.
A qualidade de uma relação entre primos vem determinada, por sua vez, por uma relação positiva entre irmãos. Se esta não é propícia nem afetuosa, o vínculo não se formará.
De fato, é comum que muitos de nós não conheçamos nossos primos; simplesmente porque nossos pais deixaram de se relacionar com seus irmãos em um dado momento da vida.
Por outro lado, se o contato é bom e frequente, a infância desta criança será recompensada por esta amizade especial, onde o componente familiar, mas antes de tudo o emocional, criará um vínculo eterno entre eles.
Nossos primos foram os segundos irmãos com os quais exploramos a cidade de nossos avós, vivemos aventuras nas férias ou finais de semana, nos colocamos em risco, nos perdemos, descobrimos, brigamos, rimos e criamos esta “reserva cognitiva” que tanto nos faz crescer por dentro.
Leia também: Irmãos, o vínculo que nasce do coração
Nossos primos, aliados imprescindíveis
Algo que todos sabemos é que não é comum se dar bem com todos os primos que temos por parte de mãe e de pai.
- Iremos nos conectar mais com aqueles que se encaixam com nossos valores e personalidade, com aqueles que souberam nos oferecer apoio e alegrias quando mais precisamos. Aqueles que nos acompanharam na infância e que continuam conosco na vida adulta.
- Outro aspecto comum que também pode ocorrer é que há pessoas que mantêm uma relação mais enriquecedora com seus primos do que com seus irmãos.
- São detalhes normais que não devem nos causar maiores preocupações.
- Não é por sermos da mesma família que somos obrigados a fingir algo que não sentimos; por isso nada melhor do que seguir sempre a voz do nosso coração e da nossa consciência, sendo respeitosos a todo momento.
Um primo pode ser melhor que um amigo, pode ser um aliado imprescindível, um irmão de alma; uma pessoa com quem desejamos contar até o último dia de nossas vidas.
Recomendamos: O que devemos fazer quando nos distanciamos de um bom amigo
Propiciar uma boa relação entre nossos filhos e seus primos
Se você mantém uma relação cordial com seus irmãos e cunhados; não hesite em propiciar estas reuniões onde os adultos aproveitam a companhia uns dos outros e as crianças aprendem a conviver.
- Não devemos nos esquecer de que a infância, especialmente os primeiros seis anos de vida, é um momento excepcional onde cada acontecimento conta.
- Se favorecemos estas brincadeiras, estas aventuras, estas tardes de lanches, risadas, travessuras e canções entre primos; estaremos oferecendo a eles não apenas felicidade, mas também lembranças maravilhosas que lhes permitirão crescer com alegria, sentindo-se amados.
Permita que seus filhos tenham a mesma relação positiva que você mesmo teve com seus primos.
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Jeon, J., & Buss, D. M. (2007). Altruism towards cousins. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. https://doi.org/10.1098/rspb.2006.0366
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