Não ter amigos é ruim para a saúde
Nesta era em que as redes sociais nos mostram perfis com centenas de amigos percebemos que, na realidade, não estamos rodeados por tantas pessoas em quem podemos confiar.
Você sabia que não ter amigos é ruim para sua saúde? Neste artigo, explicamos o porquê e como você pode reverter a situação.
Não ter amigos: um problema do século XXI?
As pessoas não estão “programadas” para viver na solidão. No entanto, mais e mais pessoas reconhecem que não têm amigos “reais” além dos contatos das redes sociais.
E não se trata de eremitas que vivem no meio da montanha, mas seres que vivem em uma grande cidade. Nem é uma questão de idade, uma vez que pode afetar tanto os jovens quanto os idosos.
A falta de amigos traz muitas consequências para nossa saúde emocional. A mais comum é a depressão.
Embora possamos pensar que o vínculo com a sociedade e o sentimento de pertença o devemos à nossa família, a verdade é que as amizades são necessárias e recomendadas para nos sentirmos bem e escolher nossa companhia.
O que acontece quando não ter amigos se traduz em não ter quem é capaz de apoiá-lo, ouvi-lo ou estar lá para você quando precisar?
Os sentimentos de angústia aparecem de um momento para o outro, a autoestima fica no chão e nos sentimos realmente sozinhos em um mundo com bilhões de pessoas.
É normal que aqueles que não tenham amigos se sintam com raiva ou críticos de si mesmos, pois veem esse problema como uma falha pessoal. Embora isso seja verdade, também está em suas mãos mudar a situação.
Veja também: Como identificar amigos verdadeiros
Não ter amigos afeta sua saúde
Os benefícios da amizade e da confiança das pessoas sempre foram discutidos. Mas e as repercussões de não ter amigos para a nossa saúde (física e emocional)?
De acordo com um artigo de pesquisa publicado em 2010, aqueles que têm boas relações sociais podem viver até 50% mais (e melhor) do que os solitários.
Isso porque viver uma vida retirada sem compartilhar experiências e opiniões com alguém é um fator de risco tão grave quanto fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra.
A investigação foi realizada em Utah, Estados Unidos. Mais de 300 mil pessoas foram acompanhadas por 7 anos.
As análises mediram os relacionamentos de diferentes maneiras: o tamanho do círculo social, se estavam em um relacionamento amoroso, quantas vezes eles viram seus amigos por mês, em que situações eles podiam contar com amizades, etc.
Independentemente da idade ou nível de saúde, concluiu-se que os participantes que apresentavam laços sociais fortes apresentaram maior taxa de sobrevivência.
Quem tem um amigo tem um tesouro
Um dos autores do estudo, Julianne Holt Lunstad , indicou que as relações interpessoais podem influenciar à nossa saúde e, portanto, os anos que vivemos.
Ter pessoas com as quais você pode contar em momentos estressantes ou angustiantes pode parecer algo “normal”; no entanto, para muitos, não é tão frequente.
Um amigo pode recomendar-nos a visita ao médico se ele nos vir mal, ele pode nos encorajar a comer melhor se ganharmos muito peso ou ele pode nos motivar a exercitar juntos.
Nós podemos mesmo fazer “sacrifícios” para essa pessoa se precisar ir a um restaurante de comida saudável, acompanhá-lo para a academia, não fumar na frente dele, etc.
As relações sociais são muito importantes para a nossa saúde física e, claro, mental. Os amigos são mais eficazes do que qualquer tratamento, qualquer terapia ou qualquer medicamento.
Como ter amigos?
Em teoria, tudo é muito bonito, mas na hora de encontrar amigos verdadeiros (e não perfis em redes sociais) a coisa não é tão simples. O contato direto é sempre muito mais difícil, mas também o que traz mais benefícios.
Se você não for uma pessoa muito sociável, caracteriza-se por ser tímido ou introvertido, ou ter um trabalho muito solitário, então recomendamos essas dicas para fazer amigos (e aproveitar todos os benefícios da amizade para sua saúde):
1. Supere suas inseguranças
Deixe de lado seus medos, não se critique, não diga que ninguém quer estar com você… porque essas afirmações mantêm as pessoas longe de você.
Pelo contrário, convença-se de que você é sociável, agradável, interessante e com muitas das qualidades positivas que um bom amigo tem.
2. Não julgue outros
Talvez o fato de não ter amigos seja por causa dos próprios preconceitos. Se cada pessoa que você conhece parece inadequada para você, talvez deve ser menos “exigente” ou deixar de lado as aparências.
Dê a oportunidade ao outro para que você possa conhecê-lo melhor.
3. Fale mais
Você nunca sabe onde pode estabelecer uma amizade. Nas suas férias, no mercado, no metrô… certamente há pessoas que compartilham com você várias atividades e você não percebeu.
Que tal começar com uma simples saudação ou uma conversa básica sobre o clima ou algum evento do dia? Não espere que outros tomem a iniciativa. O “não” você já tem.
4. Encontre amigos por afinidade
Uma boa maneira de ter mais amigos é ir a eventos relacionados aos seus interesses. Pode ser esportes, música, arte ou jardinagem.
O importante é que você se cerque de pessoas com quem você possa compartilhar momentos agradáveis.
Nesta era em que as redes sociais nos mostram perfis com centenas de amigos percebemos que, na realidade, não estamos rodeados por tantas pessoas em quem podemos confiar.
Você sabia que não ter amigos é ruim para sua saúde? Neste artigo, explicamos o porquê e como você pode reverter a situação.
Não ter amigos: um problema do século XXI?
As pessoas não estão “programadas” para viver na solidão. No entanto, mais e mais pessoas reconhecem que não têm amigos “reais” além dos contatos das redes sociais.
E não se trata de eremitas que vivem no meio da montanha, mas seres que vivem em uma grande cidade. Nem é uma questão de idade, uma vez que pode afetar tanto os jovens quanto os idosos.
A falta de amigos traz muitas consequências para nossa saúde emocional. A mais comum é a depressão.
Embora possamos pensar que o vínculo com a sociedade e o sentimento de pertença o devemos à nossa família, a verdade é que as amizades são necessárias e recomendadas para nos sentirmos bem e escolher nossa companhia.
O que acontece quando não ter amigos se traduz em não ter quem é capaz de apoiá-lo, ouvi-lo ou estar lá para você quando precisar?
Os sentimentos de angústia aparecem de um momento para o outro, a autoestima fica no chão e nos sentimos realmente sozinhos em um mundo com bilhões de pessoas.
É normal que aqueles que não tenham amigos se sintam com raiva ou críticos de si mesmos, pois veem esse problema como uma falha pessoal. Embora isso seja verdade, também está em suas mãos mudar a situação.
Veja também: Como identificar amigos verdadeiros
Não ter amigos afeta sua saúde
Os benefícios da amizade e da confiança das pessoas sempre foram discutidos. Mas e as repercussões de não ter amigos para a nossa saúde (física e emocional)?
De acordo com um artigo de pesquisa publicado em 2010, aqueles que têm boas relações sociais podem viver até 50% mais (e melhor) do que os solitários.
Isso porque viver uma vida retirada sem compartilhar experiências e opiniões com alguém é um fator de risco tão grave quanto fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra.
A investigação foi realizada em Utah, Estados Unidos. Mais de 300 mil pessoas foram acompanhadas por 7 anos.
As análises mediram os relacionamentos de diferentes maneiras: o tamanho do círculo social, se estavam em um relacionamento amoroso, quantas vezes eles viram seus amigos por mês, em que situações eles podiam contar com amizades, etc.
Independentemente da idade ou nível de saúde, concluiu-se que os participantes que apresentavam laços sociais fortes apresentaram maior taxa de sobrevivência.
Quem tem um amigo tem um tesouro
Um dos autores do estudo, Julianne Holt Lunstad , indicou que as relações interpessoais podem influenciar à nossa saúde e, portanto, os anos que vivemos.
Ter pessoas com as quais você pode contar em momentos estressantes ou angustiantes pode parecer algo “normal”; no entanto, para muitos, não é tão frequente.
Um amigo pode recomendar-nos a visita ao médico se ele nos vir mal, ele pode nos encorajar a comer melhor se ganharmos muito peso ou ele pode nos motivar a exercitar juntos.
Nós podemos mesmo fazer “sacrifícios” para essa pessoa se precisar ir a um restaurante de comida saudável, acompanhá-lo para a academia, não fumar na frente dele, etc.
As relações sociais são muito importantes para a nossa saúde física e, claro, mental. Os amigos são mais eficazes do que qualquer tratamento, qualquer terapia ou qualquer medicamento.
Como ter amigos?
Em teoria, tudo é muito bonito, mas na hora de encontrar amigos verdadeiros (e não perfis em redes sociais) a coisa não é tão simples. O contato direto é sempre muito mais difícil, mas também o que traz mais benefícios.
Se você não for uma pessoa muito sociável, caracteriza-se por ser tímido ou introvertido, ou ter um trabalho muito solitário, então recomendamos essas dicas para fazer amigos (e aproveitar todos os benefícios da amizade para sua saúde):
1. Supere suas inseguranças
Deixe de lado seus medos, não se critique, não diga que ninguém quer estar com você… porque essas afirmações mantêm as pessoas longe de você.
Pelo contrário, convença-se de que você é sociável, agradável, interessante e com muitas das qualidades positivas que um bom amigo tem.
2. Não julgue outros
Talvez o fato de não ter amigos seja por causa dos próprios preconceitos. Se cada pessoa que você conhece parece inadequada para você, talvez deve ser menos “exigente” ou deixar de lado as aparências.
Dê a oportunidade ao outro para que você possa conhecê-lo melhor.
3. Fale mais
Você nunca sabe onde pode estabelecer uma amizade. Nas suas férias, no mercado, no metrô… certamente há pessoas que compartilham com você várias atividades e você não percebeu.
Que tal começar com uma simples saudação ou uma conversa básica sobre o clima ou algum evento do dia? Não espere que outros tomem a iniciativa. O “não” você já tem.
4. Encontre amigos por afinidade
Uma boa maneira de ter mais amigos é ir a eventos relacionados aos seus interesses. Pode ser esportes, música, arte ou jardinagem.
O importante é que você se cerque de pessoas com quem você possa compartilhar momentos agradáveis.
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- González, M. D. P., & Rey Yedra, L. (2006). La escuela y los amigos: Factores que pueden proteger a los adolescentes del uso de sustancias adictivas. Enseñanza e Investigación en Psicología, 11(1).
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- López, C. B., & Cárdenas, D. E. R. (2014). Percepción de amistad en adolescentes: el papel de las redes sociales. Revista colombiana de psicología, 23(2), 9.
- Martínez González, A. E., Inglés Saura, C. J., Piqueras Rodríguez, J. A., & Ramos Linares, V. (2010). Importancia de los amigos y los padres en la salud y el rendimiento escolar.
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