Mulher que vendia picolés na feira hoje é dona da maior fábrica de sorvetes do CE
A empreendedora Joselma Oliveira tem uma trajetória inspiradora. Quem via a mulher que vendia picolés na feira, nos anos 1990, não imaginava que ela se tornaria dona da maior fábrica de sorvetes do Ceará, a Pardal.
Assim como muitos brasileiros, ela entrou no ramo do empreendedorismo por necessidade. Casou-se aos 23 anos e precisava complementar a renda do marido, que vendia pipoca.
A receita caseira de sorvete que tanto faz sucesso nos municípios do Ceará foi presente de sua tia e madrinha, quando vivia em Picuí, na Paraíba.
“É uma emoção. Quando eu chego nos lugares que as pessoas elogiam eu fico feliz”, disse a empreendedora, ao lembrar que todo esse sucesso nasceu de uma receita de família. “Ela [a madrinha] me ensinou quatro sabores – ameixa, chocolate, morango e coco – e eu comecei com esses. Com o tempo meus clientes foram pedindo outros sabores e eu fui aprendendo”, lembrou Joselma.
Uma história de sucesso
Joselma conta que sua empresa nasceu da necessidade de complementar a renda da família. A primeira receita gerou 30 sorvetes que ela foi vender na feira livre em Currais Novos, no Rio Grande do Norte. Aos poucos, ela conta que foi aprendendo com os próprios clientes.
“Eu fazia e quando chegava lá eles diziam ‘Está muito bom, mas está faltando isso’. Então para mim a venda de picolé na rua foi um aprendizado muito grande […]. O meu cliente me ensinou a melhorar cada vez mais”, afirma.
A sua situação financeira foi melhorando, mas a paixão pelas vendas continuou. Mesmo com os filhos já criados e sustentados com a venda dos picolés, Joselma quis ir mais longe.
Primeira loja
A produção de Joselma foi crescendo. Dos 30 picolés que vendia na feira, ela chegou aos 500 e já recebia encomendas de outras cidades. Foi quando resolveu dar um passo a mais para aumentar as entregas.
“Busquei uma bicicleta, depois a gente já tinha moto para levar para o interior e quando eu me dei conta já tinha uma D10 para transportar os meus produtos para as cidades vizinhas de Currais Novos”, lembra a empreendedora.
Joselma então se mudou para Fortaleza e seguiu firme na produção de sorvetes. Ela vendeu o carro para comprar uma casa e o sucesso veio antes do que imaginava.
“Quando eu comecei a produzir lá foi uma loucura. Foi um estouro de vendas. Faltava produto. Tive que comprar a casa vizinha para aumentar e expandir”, diz.
“Construí a empresa lá. Com dois anos ficou pequena e foi assim… Tudo muito rápido, tudo aconteceu em dois anos”.
Maior fábrica do Ceará
Ela percebeu, então, que era hora de profissionalizar o negócio e buscar conhecimentos mais técnicos sobre administração, gestão de pessoas e controle financeiro.
Sentindo-se mais segura para alçar voos maiores, ela conseguiu financiamento pelo Banco do Nordeste, adquiriu os primeiros caminhões, montou a primeira fábrica e registrou a Pardal Sorvetes.
Hoje, os filhos ajudam Joselma na administração e nas vendas, mas ela garante que ainda não quer largar a empresa.
“Vender é uma arte. Ter contato direto com o cliente é um aprendizado. Eu aprendi muito com o meu cliente”, diz.
“Eu cuido muito do meu produto, da minha marca, porque para mim é uma alegria quando eu encontro com jovens que dizem que lembram do meu produto da infância e que ainda continua bom. Para mim, fazer esse produto é uma questão de felicidade”.
A Pardal Sorvetes já é um grande sucesso e temos a certeza de que vai continuar crescendo. A empresa agora está se preparando para exportar a marca!
Com informações de O Povo.
A empreendedora Joselma Oliveira tem uma trajetória inspiradora. Quem via a mulher que vendia picolés na feira, nos anos 1990, não imaginava que ela se tornaria dona da maior fábrica de sorvetes do Ceará, a Pardal.
Assim como muitos brasileiros, ela entrou no ramo do empreendedorismo por necessidade. Casou-se aos 23 anos e precisava complementar a renda do marido, que vendia pipoca.
A receita caseira de sorvete que tanto faz sucesso nos municípios do Ceará foi presente de sua tia e madrinha, quando vivia em Picuí, na Paraíba.
“É uma emoção. Quando eu chego nos lugares que as pessoas elogiam eu fico feliz”, disse a empreendedora, ao lembrar que todo esse sucesso nasceu de uma receita de família. “Ela [a madrinha] me ensinou quatro sabores – ameixa, chocolate, morango e coco – e eu comecei com esses. Com o tempo meus clientes foram pedindo outros sabores e eu fui aprendendo”, lembrou Joselma.
Uma história de sucesso
Joselma conta que sua empresa nasceu da necessidade de complementar a renda da família. A primeira receita gerou 30 sorvetes que ela foi vender na feira livre em Currais Novos, no Rio Grande do Norte. Aos poucos, ela conta que foi aprendendo com os próprios clientes.
“Eu fazia e quando chegava lá eles diziam ‘Está muito bom, mas está faltando isso’. Então para mim a venda de picolé na rua foi um aprendizado muito grande […]. O meu cliente me ensinou a melhorar cada vez mais”, afirma.
A sua situação financeira foi melhorando, mas a paixão pelas vendas continuou. Mesmo com os filhos já criados e sustentados com a venda dos picolés, Joselma quis ir mais longe.
Primeira loja
A produção de Joselma foi crescendo. Dos 30 picolés que vendia na feira, ela chegou aos 500 e já recebia encomendas de outras cidades. Foi quando resolveu dar um passo a mais para aumentar as entregas.
“Busquei uma bicicleta, depois a gente já tinha moto para levar para o interior e quando eu me dei conta já tinha uma D10 para transportar os meus produtos para as cidades vizinhas de Currais Novos”, lembra a empreendedora.
Joselma então se mudou para Fortaleza e seguiu firme na produção de sorvetes. Ela vendeu o carro para comprar uma casa e o sucesso veio antes do que imaginava.
“Quando eu comecei a produzir lá foi uma loucura. Foi um estouro de vendas. Faltava produto. Tive que comprar a casa vizinha para aumentar e expandir”, diz.
“Construí a empresa lá. Com dois anos ficou pequena e foi assim… Tudo muito rápido, tudo aconteceu em dois anos”.
Maior fábrica do Ceará
Ela percebeu, então, que era hora de profissionalizar o negócio e buscar conhecimentos mais técnicos sobre administração, gestão de pessoas e controle financeiro.
Sentindo-se mais segura para alçar voos maiores, ela conseguiu financiamento pelo Banco do Nordeste, adquiriu os primeiros caminhões, montou a primeira fábrica e registrou a Pardal Sorvetes.
Hoje, os filhos ajudam Joselma na administração e nas vendas, mas ela garante que ainda não quer largar a empresa.
“Vender é uma arte. Ter contato direto com o cliente é um aprendizado. Eu aprendi muito com o meu cliente”, diz.
“Eu cuido muito do meu produto, da minha marca, porque para mim é uma alegria quando eu encontro com jovens que dizem que lembram do meu produto da infância e que ainda continua bom. Para mim, fazer esse produto é uma questão de felicidade”.
A Pardal Sorvetes já é um grande sucesso e temos a certeza de que vai continuar crescendo. A empresa agora está se preparando para exportar a marca!
Com informações de O Povo.
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