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Morte da Rainha Elizabeth: como falar sobre a morte com crianças?

2 minutos
Embora a morte seja um tema bastante difícil até para os mais velhos, ele deve ser abordado com os pequenos, mas de formas diferentes, respeitando cada faixa etária.
Morte da Rainha Elizabeth: como falar sobre a morte com crianças?
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 06 outubro, 2022

O mundo foi surpreendido com a notícia da morte da Rainha Elizabeth II, aos 96 anos. Depois de passar sete décadas à frente da Coroa Britânica, a monarca deixa quatro filhos, oito netos e doze bisnetos, entre eles os pequenos George, 9, Charlotte, 7, Louis, 4, Archie, 3, e Lilibet, 1.

O falecimento da rainha traz uma reflexão importante: como falar sobre a perda de um ente querido com as crianças? Existe realmente uma forma adequada de tratar um assunto tão delicado como a morte de um dos avós?

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O psicólogo parental Filipe Colombini, CEO da Equipe AT e especialista em orientação parental, indica as melhores formas de abordar a morte de um parente querido com as crianças:

“A morte é algo natural e superar a dor de uma perda faz parte do desenvolvimento de todo o ser humano. Para os pequenos, como os bisnetos da rainha, o processo tende a ser ainda mais complexo, por isso os pais geralmente têm muitas dúvidas sobre como abordar o tema”, afirma Filipe.

“Quando a questão é mal resolvida entre os adultos, os filhos também podem acabar enfrentando dificuldades para lidar com as emoções e mostrar sentimentos diante do falecimento de um ente querido. Por isso, é importante não se esquivar desse tema com as crianças”, recomenda o psicólogo.

Confira a seguir as dúvidas mais comuns dos pais, esclarecidas pelo especialista:

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1- Quando é o momento certo para conversar sobre a morte com seu filho?

“Apesar de ser uma conversa importante e necessária, o ideal é que os pais e familiares abordem o assunto à medida que as questões forem levantadas pelos pequenos. Assim, é possível transmitir o que a criança realmente tem necessidade de saber, evitando sentimentos de ansiedade e medo”, explica Colombini.

2- Como tratar o assunto?

“É importante que no momento da conversa seja levado em conta em qual fase de desenvolvimento seu filho está. Na primeira infância, a abordagem deve ser mais lúdica do que o conteúdo passado para crianças mais velhas, por exemplo”, diz o psicólogo. Isso é essencial para não alimentar a imaginação dos pequenos com coisas que eles ainda não entendem”, disse.

3- A criança pode participar do enterro ou da cremação?

“O funeral é um rito que marca um término, dando um espaço importante para que alguns sentimentos relacionados ao luto, como tristeza e frustração, possam ser vivenciados. Porém, é importante ressaltar que é essencial respeitar os limites da criança, nunca obrigando seu filho a comparecer a esse tipo de evento”, afirma Colombini.

É necessário procurar ajuda profissional?

“Quando acontece a perda de alguém querido, um psicólogo pode auxiliar dando tanto apoio às crianças como orientação para os adultos da família. Esse amparo aos pais também é interessante para que os adultos lidem com o próprio luto e, assim, fiquem mais preparados para oferecer suporte aos seus filhos”, conclui.

O mundo foi surpreendido com a notícia da morte da Rainha Elizabeth II, aos 96 anos. Depois de passar sete décadas à frente da Coroa Britânica, a monarca deixa quatro filhos, oito netos e doze bisnetos, entre eles os pequenos George, 9, Charlotte, 7, Louis, 4, Archie, 3, e Lilibet, 1.

O falecimento da rainha traz uma reflexão importante: como falar sobre a perda de um ente querido com as crianças? Existe realmente uma forma adequada de tratar um assunto tão delicado como a morte de um dos avós?

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O psicólogo parental Filipe Colombini, CEO da Equipe AT e especialista em orientação parental, indica as melhores formas de abordar a morte de um parente querido com as crianças:

“A morte é algo natural e superar a dor de uma perda faz parte do desenvolvimento de todo o ser humano. Para os pequenos, como os bisnetos da rainha, o processo tende a ser ainda mais complexo, por isso os pais geralmente têm muitas dúvidas sobre como abordar o tema”, afirma Filipe.

“Quando a questão é mal resolvida entre os adultos, os filhos também podem acabar enfrentando dificuldades para lidar com as emoções e mostrar sentimentos diante do falecimento de um ente querido. Por isso, é importante não se esquivar desse tema com as crianças”, recomenda o psicólogo.

Confira a seguir as dúvidas mais comuns dos pais, esclarecidas pelo especialista:

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1- Quando é o momento certo para conversar sobre a morte com seu filho?

“Apesar de ser uma conversa importante e necessária, o ideal é que os pais e familiares abordem o assunto à medida que as questões forem levantadas pelos pequenos. Assim, é possível transmitir o que a criança realmente tem necessidade de saber, evitando sentimentos de ansiedade e medo”, explica Colombini.

2- Como tratar o assunto?

“É importante que no momento da conversa seja levado em conta em qual fase de desenvolvimento seu filho está. Na primeira infância, a abordagem deve ser mais lúdica do que o conteúdo passado para crianças mais velhas, por exemplo”, diz o psicólogo. Isso é essencial para não alimentar a imaginação dos pequenos com coisas que eles ainda não entendem”, disse.

3- A criança pode participar do enterro ou da cremação?

“O funeral é um rito que marca um término, dando um espaço importante para que alguns sentimentos relacionados ao luto, como tristeza e frustração, possam ser vivenciados. Porém, é importante ressaltar que é essencial respeitar os limites da criança, nunca obrigando seu filho a comparecer a esse tipo de evento”, afirma Colombini.

É necessário procurar ajuda profissional?

“Quando acontece a perda de alguém querido, um psicólogo pode auxiliar dando tanto apoio às crianças como orientação para os adultos da família. Esse amparo aos pais também é interessante para que os adultos lidem com o próprio luto e, assim, fiquem mais preparados para oferecer suporte aos seus filhos”, conclui.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.