Mitos sobre a psicoterapia que foram desmascarados
“Não vou ao psicólogo porque não sou louco”… Esse talvez seja um dos mitos mais difundidos sobre a psicoterapia. Ouvimos isso com frequência, por exemplo, depois de aconselhar um amigo a procurar ajuda psicológica. No entanto, esta não é a única crença falsa em torno das consultas de saúde mental.
Infelizmente, desde os tempos antigos, muitos mitos foram estabelecidos na sociedade sobre o assunto. A verdade é que a terapia é um espaço de enriquecimento, que oferece apoio e estratégias para aumentar o bem-estar no dia a dia. Vamos ver um pouco mais a respeito.
Mitos e verdades sobre a psicoterapia
Hoje, muitos conceitos errôneos sobre a terapia psicológica foram derrubados. Ainda assim, alguns mitos persistem sobre como ela funciona e os seus efeitos. Consequentemente, muitas pessoas não acessam esse atendimento para tratar os seus problemas e melhorar sua saúde mental. Quais são os mitos mais comuns sobre a psicoterapia? Falaremos sobre eles a seguir.
1. “Psicoterapia é para pessoas malucas”
Esse mito esconde dois erros fundamentais. Um deles tem a ver com a estigmatização da doença mental. Também há pessoas que consultam um terapeuta por problemas da vida diária, como dificuldades de socialização, fazer uma prova, adormecer, entre outras questões.
Muitos pensam que todas as pessoas que consultam um psicólogo têm um problema, o que não é necessariamente o caso. Há quem o faça para trabalhar aqueles aspectos positivos que já possui, ou porque tem interesse em aprofundar ainda mais o seu autoconhecimento.
Em última análise, também é comum ouvir que os psicólogos são os malucos, escolhendo essa profissão para resolver seus próprios problemas. Falso! A única coisa certa é que, com os anos de estudo e aprendizado, os profissionais também aprendem ferramentas e recursos que podem aplicar em suas vidas.
2. “Um estranho não será capaz de me ajudar”
Embora no início o terapeuta seja uma pessoa desconhecida, com o tempo vai se construindo uma relação terapêutica baseada na confiança, na empatia, na escuta aberta e na ética profissional.
Nesse sentido, também é conveniente ressaltar que esse “estranho” possui uma formação teórica e com ferramentas que versam sobre múltiplos temas. Portanto, pode ajudar no que diz respeito ao motivo da consulta ou ao desconforto de quem procura a terapia.
3. “Você sempre se volta para o passado e para a infância”
É importante entender que os terapeutas precisam ter uma estrutura e um contexto para entender e conhecer seus pacientes. Isso implica fazer perguntas e abordar questões relacionadas à parentalidade, infância, relacionamento, entre outros.
No entanto, o foco nem sempre está nesse estágio vital. Existem até muitas escolas de psicologia e tipos de terapia que só abordam esse assunto na entrevista inicial e em algum outro momento, apenas se necessário.
4. “Nas sessões de psicoterapia, apenas o paciente fala”
Isso não é verdade. Existem correntes que intervêm mais do que outras, com retornos em momentos específicos. Seja qual for o caso, cada vez que o terapeuta intervém, ele o faz de acordo com a utilidade do seu comentário.
Assim, não se trata de seguir estritamente a premissa de intervir ou não intervir, mas sim de avaliar a partir do que se passa no momento da sessão. Em muitos casos, dependendo do paciente, diferentes tipos de técnicas são aplicadas.
5. “Na psicoterapia, o psicólogo diz o que devemos fazer”
Os pacientes não desempenham um papel passivo na terapia, muito pelo contrário; espera-se que eles sejam capazes de se comprometer com o espaço terapêutico e sejam orientados para a mudança. Isso implica que eles devem assumir um papel ativo e responsável, e ser participantes daquilo que o profissional responsável propõe.
Nesse caso, a intenção não é dizer o que fazer, mas fornecer algumas orientações, conselhos ou pontos de vista para que o paciente decida o que é melhor para ele. Os terapeutas não procuram criar uma relação de dependência. O que interessa é que a pessoa aprenda a refletir, a se observar e a adquirir recursos de enfrentamento.
6. “A terapia dura anos”
Este é outro dos mitos sobre a psicoterapia. Existem terapias que são mais focadas do que outras e que determinam certos objetivos terapêuticos ao longo de algumas sessões. Em seguida, o paciente recebe alta. Algumas, talvez, sejam mais longas. Apesar disso, a pessoa pode escolher o tipo que considerar mais adequado.
Leia também: O frasco da gratidão: um método para viver mais plenamente
Benefícios da psicoterapia
Conforme afirmado em um artigo publicado na Neurotherapeutics, as psicoterapias baseadas em evidências são eficazes no apoio ao tratamento de uma ampla variedade de condições psiquiátricas. Além disso, seus benefícios incluem o seguinte:
- Obter um maior autoconhecimento.
- Melhorar a autoestima e a autoconfiança.
- Descobrir as razões pelas quais temos certos comportamentos.
- Aprender a lidar com os conflitos de maneira saudável.
- Melhorar os vínculos.
- Desenvolver habilidades sociais e aprender a estabelecer limites.
- Enfrentar e resolver problemas de todos os tipos; trabalho, vocacional, relacional, família, etc.
Em suma, o que a psicoterapia busca é promover um estado de bem-estar na pessoa para melhorar a sua qualidade de vida.
Não deixe de ler: 7 motivos para ir ao psicólogo
Em que casos a psicoterapia pode ser útil?
O fato de começar a fazer psicoterapia não precisa estar associado a ter um problema, muito pelo contrário; Muitas vezes, uma abordagem precoce permite uma intervenção oportuna, o que evita que a situação piore.
Isso até permite que você gerencie problemas diários que, no momento, parecem sem importância. Portanto, é bom considerar esse tipo de terapia como um espaço útil e de autocuidado.
Psicoterapia não é sinônimo de ter problemas
Em geral, é conveniente promover uma visão positiva sobre o que a psicoterapia representa. Em primeiro lugar, porque não há nada de errado em ter problemas e pedir ajuda para resolvê-los. Isso não nos torna fracos, pelo contrário; nos permite nos fortalecer, identificando o que precisamos.
Em segundo lugar, porque ir ao psicólogo pode muito bem ser um estilo de vida que nos permite estar em maior contato com nós mesmos. É um espaço que pode favorecer o desenvolvimento e a realização pessoal.
“Não vou ao psicólogo porque não sou louco”… Esse talvez seja um dos mitos mais difundidos sobre a psicoterapia. Ouvimos isso com frequência, por exemplo, depois de aconselhar um amigo a procurar ajuda psicológica. No entanto, esta não é a única crença falsa em torno das consultas de saúde mental.
Infelizmente, desde os tempos antigos, muitos mitos foram estabelecidos na sociedade sobre o assunto. A verdade é que a terapia é um espaço de enriquecimento, que oferece apoio e estratégias para aumentar o bem-estar no dia a dia. Vamos ver um pouco mais a respeito.
Mitos e verdades sobre a psicoterapia
Hoje, muitos conceitos errôneos sobre a terapia psicológica foram derrubados. Ainda assim, alguns mitos persistem sobre como ela funciona e os seus efeitos. Consequentemente, muitas pessoas não acessam esse atendimento para tratar os seus problemas e melhorar sua saúde mental. Quais são os mitos mais comuns sobre a psicoterapia? Falaremos sobre eles a seguir.
1. “Psicoterapia é para pessoas malucas”
Esse mito esconde dois erros fundamentais. Um deles tem a ver com a estigmatização da doença mental. Também há pessoas que consultam um terapeuta por problemas da vida diária, como dificuldades de socialização, fazer uma prova, adormecer, entre outras questões.
Muitos pensam que todas as pessoas que consultam um psicólogo têm um problema, o que não é necessariamente o caso. Há quem o faça para trabalhar aqueles aspectos positivos que já possui, ou porque tem interesse em aprofundar ainda mais o seu autoconhecimento.
Em última análise, também é comum ouvir que os psicólogos são os malucos, escolhendo essa profissão para resolver seus próprios problemas. Falso! A única coisa certa é que, com os anos de estudo e aprendizado, os profissionais também aprendem ferramentas e recursos que podem aplicar em suas vidas.
2. “Um estranho não será capaz de me ajudar”
Embora no início o terapeuta seja uma pessoa desconhecida, com o tempo vai se construindo uma relação terapêutica baseada na confiança, na empatia, na escuta aberta e na ética profissional.
Nesse sentido, também é conveniente ressaltar que esse “estranho” possui uma formação teórica e com ferramentas que versam sobre múltiplos temas. Portanto, pode ajudar no que diz respeito ao motivo da consulta ou ao desconforto de quem procura a terapia.
3. “Você sempre se volta para o passado e para a infância”
É importante entender que os terapeutas precisam ter uma estrutura e um contexto para entender e conhecer seus pacientes. Isso implica fazer perguntas e abordar questões relacionadas à parentalidade, infância, relacionamento, entre outros.
No entanto, o foco nem sempre está nesse estágio vital. Existem até muitas escolas de psicologia e tipos de terapia que só abordam esse assunto na entrevista inicial e em algum outro momento, apenas se necessário.
4. “Nas sessões de psicoterapia, apenas o paciente fala”
Isso não é verdade. Existem correntes que intervêm mais do que outras, com retornos em momentos específicos. Seja qual for o caso, cada vez que o terapeuta intervém, ele o faz de acordo com a utilidade do seu comentário.
Assim, não se trata de seguir estritamente a premissa de intervir ou não intervir, mas sim de avaliar a partir do que se passa no momento da sessão. Em muitos casos, dependendo do paciente, diferentes tipos de técnicas são aplicadas.
5. “Na psicoterapia, o psicólogo diz o que devemos fazer”
Os pacientes não desempenham um papel passivo na terapia, muito pelo contrário; espera-se que eles sejam capazes de se comprometer com o espaço terapêutico e sejam orientados para a mudança. Isso implica que eles devem assumir um papel ativo e responsável, e ser participantes daquilo que o profissional responsável propõe.
Nesse caso, a intenção não é dizer o que fazer, mas fornecer algumas orientações, conselhos ou pontos de vista para que o paciente decida o que é melhor para ele. Os terapeutas não procuram criar uma relação de dependência. O que interessa é que a pessoa aprenda a refletir, a se observar e a adquirir recursos de enfrentamento.
6. “A terapia dura anos”
Este é outro dos mitos sobre a psicoterapia. Existem terapias que são mais focadas do que outras e que determinam certos objetivos terapêuticos ao longo de algumas sessões. Em seguida, o paciente recebe alta. Algumas, talvez, sejam mais longas. Apesar disso, a pessoa pode escolher o tipo que considerar mais adequado.
Leia também: O frasco da gratidão: um método para viver mais plenamente
Benefícios da psicoterapia
Conforme afirmado em um artigo publicado na Neurotherapeutics, as psicoterapias baseadas em evidências são eficazes no apoio ao tratamento de uma ampla variedade de condições psiquiátricas. Além disso, seus benefícios incluem o seguinte:
- Obter um maior autoconhecimento.
- Melhorar a autoestima e a autoconfiança.
- Descobrir as razões pelas quais temos certos comportamentos.
- Aprender a lidar com os conflitos de maneira saudável.
- Melhorar os vínculos.
- Desenvolver habilidades sociais e aprender a estabelecer limites.
- Enfrentar e resolver problemas de todos os tipos; trabalho, vocacional, relacional, família, etc.
Em suma, o que a psicoterapia busca é promover um estado de bem-estar na pessoa para melhorar a sua qualidade de vida.
Não deixe de ler: 7 motivos para ir ao psicólogo
Em que casos a psicoterapia pode ser útil?
O fato de começar a fazer psicoterapia não precisa estar associado a ter um problema, muito pelo contrário; Muitas vezes, uma abordagem precoce permite uma intervenção oportuna, o que evita que a situação piore.
Isso até permite que você gerencie problemas diários que, no momento, parecem sem importância. Portanto, é bom considerar esse tipo de terapia como um espaço útil e de autocuidado.
Psicoterapia não é sinônimo de ter problemas
Em geral, é conveniente promover uma visão positiva sobre o que a psicoterapia representa. Em primeiro lugar, porque não há nada de errado em ter problemas e pedir ajuda para resolvê-los. Isso não nos torna fracos, pelo contrário; nos permite nos fortalecer, identificando o que precisamos.
Em segundo lugar, porque ir ao psicólogo pode muito bem ser um estilo de vida que nos permite estar em maior contato com nós mesmos. É um espaço que pode favorecer o desenvolvimento e a realização pessoal.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Etchevers, Martin, González, María Magdalena, Sacchetta, Luisina María, Iacoponi, Cristina, Muzzio, Gabriela y Miceli, ClaudioMarcelo (2010). Relación terapéutica: su importancia en la psicoterapia. II Congreso Internacional de Investigación y Práctica Profesional en Psicología XVII Jornadas de Investigación Sexto Encuentro de Investigadores en Psicología del MERCOSUR. Facultad de Psicología – Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires.
- Campo Redondo, María Susana (2004). Epistemología y Psicoterapia. Opción, 20(44),120-137.[fecha de Consulta 11 de Noviembre de 2021]. ISSN: 1012-1587. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=31004407
- Cook SC, Schwartz AC, Kaslow NJ. Evidence-Based Psychotherapy: Advantages and Challenges. Neurotherapeutics. 2017;14(3):537-545. doi:10.1007/s13311-017-0549-4
- Santibáñez Fernández, Patricia Macarena, & Román Mella, María Francisca, & Vinet, Eugenia V. (2009). Efectividad de la psicoterapia y su relación con la alianza terapéutica. Interdisciplinaria, 26(2),267-287.[fecha de Consulta 11 de Noviembre de 2021]. ISSN: 0325-8203. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=18011827006
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.