10 mitos sobre a amamentação nos quais você não deveria acreditar
Revisado e aprovado por a enfermeira Leidy Mora Molina
Todo um novo mundo se desenrola na vida das novas mães. Cientes disso, queremos compartilhar com vocês os mitos sobre a amamentação nos quais você não deve acreditar e as recomendações apontadas pelos verdadeiros especialistas.
Hoje, fica clara a importância da amamentação exclusiva dos bebês até os 6 meses de idade. Ela deve começar na primeira hora de vida, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso garante às crianças todos os nutrientes de que elas necessitam e fortalece o sistema imunológico.
Mitos sobre a amamentação
Os mitos sobre a amamentação nos quais você não deve acreditar se quiser alimentar seus filhos de forma saudável têm origem na ignorância e em medos culturalmente infundados há gerações. Outras vezes, os interesses econômicos buscam favorecer a alimentação artificial em detrimento da natural.
Essas falsas crenças não parecem contemplar os estudos científicos, que ao longo dos anos forneceram respostas para essas preocupações. Vejamos, então, quais são os 10 mitos mais comuns, com os quais você certamente se deparará em algum momento da sua maternidade.
Leia também: Amamentação e sexualidade feminina
1. Amamentar dói muito
Dor não é sinônimo de amamentação; na verdade, é um sinal de que há algo a corrigir. No início pode ser normal doer um pouco se as mamas estiverem muito cheias, porque você não conseguiu estar com o bebê nas primeiras horas. No entanto, uma vez que você começar a amamentar continuamente, não deve doer.
É preciso verificar se a pega do bebê não está ruim e se esta é a causa do desconforto. Às vezes, a dor está alertando para uma infecção ou outro problema na mama que merece uma consulta médica.
2. Alguns alimentos são permitidos e outros são proibidos durante a amamentação
Todos os alimentos são permitidos para a mãe, que deve se preocupar em ter uma alimentação balanceada durante a amamentação. Isso significa que, embora você possa comer de tudo, o ideal é que as porções de frutas, vegetais e proteínas estejam garantidas.
A variedade de alimentos se traduz em uma variedade de sabores para o bebê, o que o prepara para a próxima fase: a alimentação complementar. Portanto, não é absurdo consultar uma nutricionista para fazer um planejamento.
3. Se você tem seios grandes, terá muito leite
Ou vice-versa, se você tiver seios pequenos, quase não terá leite. Em ambos os casos, essa afirmação é falsa. O tamanho da mama não determina quanto leite a mãe produzirá. Outros fatores que nada têm a ver com o volume influenciam, como a estimulação das mamas com a sucção do recém-nascido.
4. A amamentação fará com que seus seios fiquem flácidos ou deformados
As alterações nos seios começam na gravidez. Além do ganho de peso, o tamanho das mamas muda, o que não significa que elas se deformem durante a gravidez ou o aleitamento.
Com relação à queda ou flacidez, é falso que isso aconteça devido à sucção do bebê. Ocorre como um processo evolutivo natural, associado à idade, mudanças bruscas de peso ou genética. A amamentação não está associada a deformidades mamárias.
5. Você tem que acostumar o bebê a um horário pré-estabelecido para comer
Amamentar em livre demanda e sem restrições é a sugestão dos pediatras atualizados, o que acaba com esse mito do horário pré-estabelecido. De acordo com esse método, os bebês têm a capacidade de se autorregular e, aos poucos, você vai aprendendo se o choro deles se deve à fome.
No início, você irá amamentar a cada 2 horas ou menos. Com o tempo, as mamadas vão espaçando. Não se deixe levar por conselhos que dizem para deixar o bebê chorar se quiser mamar antes das 3 horas. Se o bebê chorar, pegue-o e amamente. Se não for fome, o seu carinho também irá ajudá-lo a se desenvolver de forma saudável.
6. O bebê deve mamar o mesmo tempo em cada seio
Não há um tempo definido para esvaziar os seios. Este é mais um dos mitos sobre a amamentação nos quais você não deve acreditar. Quando você amamenta, sabe alternar ao sentir o seio mais vazio. Não há uma hora estipulada e precisa.
Em algumas vezes, o bebê vai esvaziar a mama mais rápido do que em outras. Em qualquer caso, quando terminar, você deve tentar fazê-lo arrotar antes de dar o outro seio. Se ele adormecer nesse meio tempo, não o acorde.
7. A bomba vai secar seu leite
É falso que a bomba tira leite vai secar seus seios. Ela não é um substituto para a força de sucção do bebê, mas pode ser sua aliada em alguns momentos importantes, quando você não consegue amamentar e seus seios estão cheios, por exemplo.
Ela também vai ajudar quando você começar a trabalhar e quiser continuar com a amamentação exclusiva. Você pode retirar o leite e armazená-lo na geladeira para que seu cuidador o ofereça ao bebê.
Serve ainda para alternar as mamadas da madrugada com seu parceiro, que pode dar o leite ao bebê na mamadeira. No mercado, você encontrará uma variedade de produtos que se adaptam a todas as necessidades.
8. O leite está aguado e não está mais alimentando o bebê
O leite materno tem diferentes densidades e tipos. O primeiro pode ser mais líquido, enquanto o que sai no final do esvaziamento da mama tende a ser mais espesso devido à gordura.
O fundamental é saber que todas as apresentações você oferece ao bebê, em qualquer idade, têm os nutrientes de que ele precisa. Tenha certeza de que seu leite é a melhor opção para o seu filho.
9. Se você engravidar e estiver amamentando seu primeiro filho, você deve parar de amamentar
Se você engravidou e não quer parar de amamentar seu primeiro filho, não tem problema. É falso que, se o fizer, perderá a gravidez ou terá um parto prematuro. Não há nenhuma evidência para apoiar esse argumento.
Pelo contrário, o que existe é literatura suficiente sobre os benefícios do aleitamento materno em tandem, como esta prática é chamada. Portanto, se você acha que tem energia e vontade para amamentar dois, não se deixe inibir por esses mitos sobre a amamentação.
Não deixe de ler: Situações em que não se deve amamentar
10. Se você amamentar duas crianças de idades diferentes, o bebê não vai ganhar peso
Isso é falso. O oposto acontece, de acordo com especialistas. A amamentação em tandem está associada a um maior ganho de peso do recém-nascido, uma vez que o primogênito estimula constantemente a produção de leite materno.
Fatos para não acreditar nos mitos sobre a amamentação
O melhor alimento sempre será o leite materno e nenhum mito pode ser poderoso o suficiente para fazer você desistir de amamentar e garantir um futuro saudável para o seu filho. Leia os dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde no livro “Alimentação de bebês e crianças pequenas”, publicado em 2010:
“A longo prazo, as crianças alimentadas artificialmente têm um risco maior de sofrer de doenças de base imunológica, como asma e outras condições atópicas; diabetes tipo 1; doença celíaca; colite ulcerativa e doença de Crohn. A alimentação artificial também foi associada a um risco aumentado de desenvolver leucemia durante a infância”.
Esta pesquisa também fornece recomendações importantes baseadas em estudos científicos que certamente serão de grande utilidade para você. Se, como mãe, você está decidida a manter o aleitamento materno exclusivo, está escolhendo não apenas o caminho mais saudável, mas também o mais amoroso para você e o seu bebê.
Todo um novo mundo se desenrola na vida das novas mães. Cientes disso, queremos compartilhar com vocês os mitos sobre a amamentação nos quais você não deve acreditar e as recomendações apontadas pelos verdadeiros especialistas.
Hoje, fica clara a importância da amamentação exclusiva dos bebês até os 6 meses de idade. Ela deve começar na primeira hora de vida, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso garante às crianças todos os nutrientes de que elas necessitam e fortalece o sistema imunológico.
Mitos sobre a amamentação
Os mitos sobre a amamentação nos quais você não deve acreditar se quiser alimentar seus filhos de forma saudável têm origem na ignorância e em medos culturalmente infundados há gerações. Outras vezes, os interesses econômicos buscam favorecer a alimentação artificial em detrimento da natural.
Essas falsas crenças não parecem contemplar os estudos científicos, que ao longo dos anos forneceram respostas para essas preocupações. Vejamos, então, quais são os 10 mitos mais comuns, com os quais você certamente se deparará em algum momento da sua maternidade.
Leia também: Amamentação e sexualidade feminina
1. Amamentar dói muito
Dor não é sinônimo de amamentação; na verdade, é um sinal de que há algo a corrigir. No início pode ser normal doer um pouco se as mamas estiverem muito cheias, porque você não conseguiu estar com o bebê nas primeiras horas. No entanto, uma vez que você começar a amamentar continuamente, não deve doer.
É preciso verificar se a pega do bebê não está ruim e se esta é a causa do desconforto. Às vezes, a dor está alertando para uma infecção ou outro problema na mama que merece uma consulta médica.
2. Alguns alimentos são permitidos e outros são proibidos durante a amamentação
Todos os alimentos são permitidos para a mãe, que deve se preocupar em ter uma alimentação balanceada durante a amamentação. Isso significa que, embora você possa comer de tudo, o ideal é que as porções de frutas, vegetais e proteínas estejam garantidas.
A variedade de alimentos se traduz em uma variedade de sabores para o bebê, o que o prepara para a próxima fase: a alimentação complementar. Portanto, não é absurdo consultar uma nutricionista para fazer um planejamento.
O processo de amamentação não deve provocar uma dor terrível. Nesse caso, você deve suspeitar de um problema.3. Se você tem seios grandes, terá muito leite
Ou vice-versa, se você tiver seios pequenos, quase não terá leite. Em ambos os casos, essa afirmação é falsa. O tamanho da mama não determina quanto leite a mãe produzirá. Outros fatores que nada têm a ver com o volume influenciam, como a estimulação das mamas com a sucção do recém-nascido.
4. A amamentação fará com que seus seios fiquem flácidos ou deformados
As alterações nos seios começam na gravidez. Além do ganho de peso, o tamanho das mamas muda, o que não significa que elas se deformem durante a gravidez ou o aleitamento.
Com relação à queda ou flacidez, é falso que isso aconteça devido à sucção do bebê. Ocorre como um processo evolutivo natural, associado à idade, mudanças bruscas de peso ou genética. A amamentação não está associada a deformidades mamárias.
5. Você tem que acostumar o bebê a um horário pré-estabelecido para comer
Amamentar em livre demanda e sem restrições é a sugestão dos pediatras atualizados, o que acaba com esse mito do horário pré-estabelecido. De acordo com esse método, os bebês têm a capacidade de se autorregular e, aos poucos, você vai aprendendo se o choro deles se deve à fome.
No início, você irá amamentar a cada 2 horas ou menos. Com o tempo, as mamadas vão espaçando. Não se deixe levar por conselhos que dizem para deixar o bebê chorar se quiser mamar antes das 3 horas. Se o bebê chorar, pegue-o e amamente. Se não for fome, o seu carinho também irá ajudá-lo a se desenvolver de forma saudável.
6. O bebê deve mamar o mesmo tempo em cada seio
Não há um tempo definido para esvaziar os seios. Este é mais um dos mitos sobre a amamentação nos quais você não deve acreditar. Quando você amamenta, sabe alternar ao sentir o seio mais vazio. Não há uma hora estipulada e precisa.
Em algumas vezes, o bebê vai esvaziar a mama mais rápido do que em outras. Em qualquer caso, quando terminar, você deve tentar fazê-lo arrotar antes de dar o outro seio. Se ele adormecer nesse meio tempo, não o acorde.
7. A bomba vai secar seu leite
É falso que a bomba tira leite vai secar seus seios. Ela não é um substituto para a força de sucção do bebê, mas pode ser sua aliada em alguns momentos importantes, quando você não consegue amamentar e seus seios estão cheios, por exemplo.
Ela também vai ajudar quando você começar a trabalhar e quiser continuar com a amamentação exclusiva. Você pode retirar o leite e armazená-lo na geladeira para que seu cuidador o ofereça ao bebê.
Serve ainda para alternar as mamadas da madrugada com seu parceiro, que pode dar o leite ao bebê na mamadeira. No mercado, você encontrará uma variedade de produtos que se adaptam a todas as necessidades.
8. O leite está aguado e não está mais alimentando o bebê
O leite materno tem diferentes densidades e tipos. O primeiro pode ser mais líquido, enquanto o que sai no final do esvaziamento da mama tende a ser mais espesso devido à gordura.
O fundamental é saber que todas as apresentações você oferece ao bebê, em qualquer idade, têm os nutrientes de que ele precisa. Tenha certeza de que seu leite é a melhor opção para o seu filho.
9. Se você engravidar e estiver amamentando seu primeiro filho, você deve parar de amamentar
Se você engravidou e não quer parar de amamentar seu primeiro filho, não tem problema. É falso que, se o fizer, perderá a gravidez ou terá um parto prematuro. Não há nenhuma evidência para apoiar esse argumento.
Pelo contrário, o que existe é literatura suficiente sobre os benefícios do aleitamento materno em tandem, como esta prática é chamada. Portanto, se você acha que tem energia e vontade para amamentar dois, não se deixe inibir por esses mitos sobre a amamentação.
Não deixe de ler: Situações em que não se deve amamentar
10. Se você amamentar duas crianças de idades diferentes, o bebê não vai ganhar peso
Isso é falso. O oposto acontece, de acordo com especialistas. A amamentação em tandem está associada a um maior ganho de peso do recém-nascido, uma vez que o primogênito estimula constantemente a produção de leite materno.
Fatos para não acreditar nos mitos sobre a amamentação
O melhor alimento sempre será o leite materno e nenhum mito pode ser poderoso o suficiente para fazer você desistir de amamentar e garantir um futuro saudável para o seu filho. Leia os dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde no livro “Alimentação de bebês e crianças pequenas”, publicado em 2010:
“A longo prazo, as crianças alimentadas artificialmente têm um risco maior de sofrer de doenças de base imunológica, como asma e outras condições atópicas; diabetes tipo 1; doença celíaca; colite ulcerativa e doença de Crohn. A alimentação artificial também foi associada a um risco aumentado de desenvolver leucemia durante a infância”.
Esta pesquisa também fornece recomendações importantes baseadas em estudos científicos que certamente serão de grande utilidade para você. Se, como mãe, você está decidida a manter o aleitamento materno exclusivo, está escolhendo não apenas o caminho mais saudável, mas também o mais amoroso para você e o seu bebê.
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