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Meu filho tem medo de ficar sozinho

4 minutos
O medo faz parte de nossa vida e muitas vezes nos permite agir com cautela e precaução. No entanto, o medo nas crianças costuma ser um tema que deve ser tratado com especial atenção para que os temores da criança não se apoderem de sua personalidade.
Meu filho tem medo de ficar sozinho
Última atualização: 08 setembro, 2018

Se seu filho tem medo de ficar sozinho, não deve ignorar seus sentimentos e preocupações. O temor que sente, seja produto de algo real ou imaginário, pode desencadear emoções que terminem desequilibrando a vida da criança e, como consequência, a sua também.

O medo é uma sensação desagradável que costuma ser gerada por uma percepção de perigo. Essa percepção surge ante um risco ou ameaça verdadeira ou fictícia, e quem a sofre, pode se sentir paralisado e incapaz de reagir.

As crianças pequenas podem ser invadidas facilmente pela sensação de angústia e temor motivada pela grande imaginação que costumam ter. Se seu filho manifestar medo ao ficar sozinho, o melhor é aprofundar nas causas dessa angústia para que esse temor não afete sua vida adulta. Daremos algumas dicas para que você possa ajudar o seu filho.

Do que é que as crianças têm medo?

Os medos que a maioria das crianças manifesta costumam ser ao escuro, aos animais, a lugares desconhecidos ou fechados, de estar com pessoas estranhas, a trovões e tempestades.

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Entre os 2 e 5 anos de idade, seu filho pode sentir medo ou ansiedade ante os barulhos fortes, de ficar afastado dos pais e do escuro. Nestas idades costuma aumentar o temor à escuridão e às pessoas disfarçadas.

Entre os 6 e 8 anos, começam a sentir medo pelos seres imaginários como fantasmas, bruxas, monstros ou extraterrestres. Assim como também surge o medo da solidão. Depois desta idade e até os 13 anos aproximadamente, aparece o medo do dano físico, das relações com seus pais e da morte.

O que fazer se a criança tem medo de ficar sozinha?

Existem medidas iniciais que podem ser tomadas para aumentar a confiança e segurança na criança. Aqui recomendamos as mais básicas.

Não a obrigue a ficar sozinha

Enfrentar o temor da solidão é algo que deve ser tratado de maneira progressiva. Forçar a situação quando a criança não está preparada fará com que surjam outras fobias. Usar expressões como “são imaginações suas” ou “você parece um bebê, quantas vezes devo lhe dizer que não tem ninguém” não farão com que seu filho se sinta melhor.

É importante respeitar os limites ante as situações que o deixam estressado e lhe dar tempo para que amadureça e entenda que não lhe acontecerá nada de mau. Trate-o com amor e respeito. Compreenda que quando seu filho tem medo de ficar sozinho, ele se encontra em um processo evolutivo completamente normal.

Saiba mais: 6 coisas que o medo não quer que saibamos

Aprofunde em seus medos

É preciso aprofundar sobre seu medo de ficar sozinho. Pergunte ao seu filho o que acredita que possa acontecer se ficar sozinho. Deve buscar a raiz do problema sem julgar ou se aborrecer. Tampouco é saudável que faça brincadeiras com seus medos. Escute com atenção quando lhe contar o que pensa e sente.

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Talvez a criança acredite que você não estará ali para ajudá-la caso algo ocorra. Tente encontrar a origem de seus temores para tratá-los da forma adequada.

Implemente estratégias assertivas

Se o medo surgir no momento de ir dormir estabeleça uma rotina para levar a criança para a cama. Esta prática ajudará o seu filho a aumentar a confiança ao seguir uma mesma rotina todos os dias para dormir, como dar banho, jantar, contar uma história e deitar.

Quando o pequeno aprender a dormir sozinho não sentirá medo ao acordar no meio da noite e não ver ninguém com ele. Adquira o hábito de colocá-lo para dormir em sua própria cama desde cedo para que se acostume com seu próprio local de descanso.

Tente deixá-lo com a companhia de um ursinho de pelúcia ou sua boneca favorita. A sensação de dormir abraçado com algo, como um travesseiro, irá confortá-lo. Se o medo for do escuro, pode deixar uma luz suave acesa ou a porta entreaberta para escutar, caso seu filho te chamar.

Nunca o tire da cama ante uma crise por mais forte que seja o choro. Pegue sua mão, invente alguma história que o distraia um pouco ou cante uma canção. Procure ficar com ele até que se acalme e pegue novamente no sono.

Leia também: 5 formas de combater o medo da solidão

Faça-o saber que sempre estará ali

Quando seu filho tem medo de ficar sozinho é vital que ele compreenda que você estará ali para cuidá-lo e protegê-lo. Tente deixá-lo brincar sozinho ou que faça sua lição de casa sem sua companhia.

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No início pode falar com seu filho desde outro cômodo, fazer algum barulho ou cantar para que ele saiba que você anda por perto. Isso reforçará sua confiança ao saber que, se chamar ou precisar de você, poderá atendê-lo rapidamente.

Considerações finais

Sentir medo durante a infância é bastante comum e em alguns casos, até saudável. Já que o temor traz precaução na criança e evita que corra riscos desnecessários. No entanto, se a situação começa a sair do controle, é momento de buscar apoio profissional.

O medo desproporcionado pode gerar no pequeno sintomas desagradáveis como náuseas, enjoo, mal-estar estomacal e febre. Se seu filho tem medo e reage de uma maneira que você considera excessiva, consulte a opinião de um especialista.

Se seu filho tem medo de ficar sozinho, não deve ignorar seus sentimentos e preocupações. O temor que sente, seja produto de algo real ou imaginário, pode desencadear emoções que terminem desequilibrando a vida da criança e, como consequência, a sua também.

O medo é uma sensação desagradável que costuma ser gerada por uma percepção de perigo. Essa percepção surge ante um risco ou ameaça verdadeira ou fictícia, e quem a sofre, pode se sentir paralisado e incapaz de reagir.

As crianças pequenas podem ser invadidas facilmente pela sensação de angústia e temor motivada pela grande imaginação que costumam ter. Se seu filho manifestar medo ao ficar sozinho, o melhor é aprofundar nas causas dessa angústia para que esse temor não afete sua vida adulta. Daremos algumas dicas para que você possa ajudar o seu filho.

Do que é que as crianças têm medo?

Os medos que a maioria das crianças manifesta costumam ser ao escuro, aos animais, a lugares desconhecidos ou fechados, de estar com pessoas estranhas, a trovões e tempestades.

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Entre os 2 e 5 anos de idade, seu filho pode sentir medo ou ansiedade ante os barulhos fortes, de ficar afastado dos pais e do escuro. Nestas idades costuma aumentar o temor à escuridão e às pessoas disfarçadas.

Entre os 6 e 8 anos, começam a sentir medo pelos seres imaginários como fantasmas, bruxas, monstros ou extraterrestres. Assim como também surge o medo da solidão. Depois desta idade e até os 13 anos aproximadamente, aparece o medo do dano físico, das relações com seus pais e da morte.

O que fazer se a criança tem medo de ficar sozinha?

Existem medidas iniciais que podem ser tomadas para aumentar a confiança e segurança na criança. Aqui recomendamos as mais básicas.

Não a obrigue a ficar sozinha

Enfrentar o temor da solidão é algo que deve ser tratado de maneira progressiva. Forçar a situação quando a criança não está preparada fará com que surjam outras fobias. Usar expressões como “são imaginações suas” ou “você parece um bebê, quantas vezes devo lhe dizer que não tem ninguém” não farão com que seu filho se sinta melhor.

É importante respeitar os limites ante as situações que o deixam estressado e lhe dar tempo para que amadureça e entenda que não lhe acontecerá nada de mau. Trate-o com amor e respeito. Compreenda que quando seu filho tem medo de ficar sozinho, ele se encontra em um processo evolutivo completamente normal.

Saiba mais: 6 coisas que o medo não quer que saibamos

Aprofunde em seus medos

É preciso aprofundar sobre seu medo de ficar sozinho. Pergunte ao seu filho o que acredita que possa acontecer se ficar sozinho. Deve buscar a raiz do problema sem julgar ou se aborrecer. Tampouco é saudável que faça brincadeiras com seus medos. Escute com atenção quando lhe contar o que pensa e sente.

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Talvez a criança acredite que você não estará ali para ajudá-la caso algo ocorra. Tente encontrar a origem de seus temores para tratá-los da forma adequada.

Implemente estratégias assertivas

Se o medo surgir no momento de ir dormir estabeleça uma rotina para levar a criança para a cama. Esta prática ajudará o seu filho a aumentar a confiança ao seguir uma mesma rotina todos os dias para dormir, como dar banho, jantar, contar uma história e deitar.

Quando o pequeno aprender a dormir sozinho não sentirá medo ao acordar no meio da noite e não ver ninguém com ele. Adquira o hábito de colocá-lo para dormir em sua própria cama desde cedo para que se acostume com seu próprio local de descanso.

Tente deixá-lo com a companhia de um ursinho de pelúcia ou sua boneca favorita. A sensação de dormir abraçado com algo, como um travesseiro, irá confortá-lo. Se o medo for do escuro, pode deixar uma luz suave acesa ou a porta entreaberta para escutar, caso seu filho te chamar.

Nunca o tire da cama ante uma crise por mais forte que seja o choro. Pegue sua mão, invente alguma história que o distraia um pouco ou cante uma canção. Procure ficar com ele até que se acalme e pegue novamente no sono.

Leia também: 5 formas de combater o medo da solidão

Faça-o saber que sempre estará ali

Quando seu filho tem medo de ficar sozinho é vital que ele compreenda que você estará ali para cuidá-lo e protegê-lo. Tente deixá-lo brincar sozinho ou que faça sua lição de casa sem sua companhia.

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No início pode falar com seu filho desde outro cômodo, fazer algum barulho ou cantar para que ele saiba que você anda por perto. Isso reforçará sua confiança ao saber que, se chamar ou precisar de você, poderá atendê-lo rapidamente.

Considerações finais

Sentir medo durante a infância é bastante comum e em alguns casos, até saudável. Já que o temor traz precaução na criança e evita que corra riscos desnecessários. No entanto, se a situação começa a sair do controle, é momento de buscar apoio profissional.

O medo desproporcionado pode gerar no pequeno sintomas desagradáveis como náuseas, enjoo, mal-estar estomacal e febre. Se seu filho tem medo e reage de uma maneira que você considera excessiva, consulte a opinião de um especialista.


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  • Bonet de Luna, C., Fernández García, M., & Chamón Parra, M.. (2011). Depresión, ansiedad y separación en la infancia: Aspectos prácticos para pediatras ocupados. Pediatría Atención Primaria13(51), 471-489. https://dx.doi.org/10.4321/S1139-76322011000300012
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