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Como a menopausa afeta a saúde do coração

4 minutos
Para cuidar da saúde do seu coração após a menopausa, é muito importante praticar exercícios diariamente e estar atenta às possíveis mudanças que podem ocorrer, com o objetivo de evitar problemas maiores.
Como a menopausa afeta a saúde do coração
Maricela Jiménez López

Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López

Escrito por Okairy Zuñiga
Última atualização: 23 agosto, 2022

A menopausa é o momento na vida de uma mulher no qual a menstruação cessa, assim como a vida reprodutiva. Você pode pensar que é algo sem importância, mas isso não é verdade. Você já parou para pensar que a menopausa afeta a saúde do coração?

Neste momento, o corpo diminui gradativamente a produção de hormônios importantes, como o estrogênio e a progesterona. Por isso, o corpo da mulher fica mais propenso a doenças de vários tipos, que descreveremos neste artigo.

Preste atenção e não deixe que essa mudança prejudique seu bem-estar.

Aspectos por meio dos quais a menopausa afeta a saúde do coração

Problemas no fluxo sanguíneo

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A diminuição dos níveis de estrogênio costuma ser um fator determinante dos problemas de saúde no coração após a menopausa.

Isso se deve ao fato de que o estrogênio desempenha um papel importante na flexibilidade da parte interna das paredes arteriais.

  • Uma de suas funções é a de facilitar o relaxamento e expansão das artérias, que permitem o fluxo sanguíneo.
  • Ainda que o estrogênio beneficie amplamente o organismo, alguns médicos não indicam a terapia hormonal pós-menopausa.

O aconselhável é perguntar diretamente ao seu cardiologista qual é o tratamento mais recomendado para você. Ele, em conjunto com o seu ginecologista ou endocrinologista, poderá definir os ajustes apropriados.

Estas medidas de segurança são necessárias se você tem algum risco ou histórico de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral.

Alterações nos níveis de açúcar no sangue

As mudanças nos níveis de estrogênio e progesterona influenciam a resposta das células diante da insulina. Por esse motivo, sua redução ou alteração pode provocar flutuações nos níveis de açúcar do sangue.

Se você nunca teve problemas de diabetes, pré-diabetes ou altos níveis de glicose, é importante manter um controle básico. Para isso, basta fazer uma revisão semestral com seu médico de confiança.

Caso você tenha diabetes, é importante prestar atenção às mudanças em seus níveis de glicose. Evite tomar decisões sozinha se notar alterações. Em vez disso, pergunte a seu médico o que você deve fazer.

Essas precauções são necessárias porque a menopausa também afeta os vasos sanguíneos e o sangue.

O mais comum é que tanto as artérias quanto as veias percam um pouco de pressão, assim como força e elasticidade. Tudo isso pode levar ao aumento da pressão arterial.

Ganho de peso

Some figure

A menopausa faz com que o seu metabolismo se torne mais lento e com que a sua capacidade para digerir alimentos seja menor. Estes dois fatores dão como resultado um aumento excessivo de peso.

As mulheres com excesso de peso têm maiores chances de ter problemas cardíacos, que vão desde o aumento da pressão até uma parada cardíaca.

Para reduzir os riscos para a saúde do seu coração após a menopausa, lembre-se de manter um estilo de vida saudável depois dos 35 anos. O básico é:

  • Comer de forma saudável e o mais natural possível
  • Fazer 30 minutos de exercícios diariamente
  • Tomar bastante água
  • Fazer uma revisão médica semestral

Flutuações significativas nos níveis de colesterol

A menopausa também acentua as flutuações nos níveis de colesterol no sangue.

Isso acontece porque os níveis de estrogênio influenciam os níveis de colesterol LDL, conhecido como colesterol ruim.

  • É importante manter o equilíbrio dos seus hormônios a todo o momento.
  • Se você nunca se deu o tempo necessário para observar seu sistema hormonal, solicite ao seu médico quais exames sanguíneos precisa fazer.

O colesterol alto obstrui artérias e veias. Entre outros problemas, as mulheres afetadas podem apresentar hematomas sem causa e até mesmo ataques cardíacos.

Mudanças no ritmo cardíaco

Some figure

A menopausa também afeta o ritmo cardíaco. Isso porque as obstruções provocadas nas veias por alterações hormonais modificam a circulação sanguínea.

Se você já tiver sido diagnosticada com outros problemas cardíacos, é essencial que preste mais atenção aos sintomas que o seu médico lhe pediu para observar.

Em todo caso, é importante avisar ao seu cardiologista se sentir palpitações e tonturas.

Mantenha-se em contato com seus médicos

Muitas mulheres podem passar pela menopausa sem problema algum. No entanto, sempre é uma boa ideia visitar os seguintes médicos, pelo menos uma vez. No melhor dos casos, vão descobrir que tudo está perfeito e você poderá ficar tranquila.

O primeiro médico que você deve consultar é o ginecologista. Ele analisará as mudanças provocadas pela menopausa. Se a sua saúde está em boas condições, talvez seja o único especialista que precise consultar.

Você também deve consultar o cardiologista se o seu ginecologista notar mudanças nos níveis de colesterol. Se já tem antecedentes de problemas cardíacos, basta seguir com suas revisões de rotina.

A menopausa é o momento na vida de uma mulher no qual a menstruação cessa, assim como a vida reprodutiva. Você pode pensar que é algo sem importância, mas isso não é verdade. Você já parou para pensar que a menopausa afeta a saúde do coração?

Neste momento, o corpo diminui gradativamente a produção de hormônios importantes, como o estrogênio e a progesterona. Por isso, o corpo da mulher fica mais propenso a doenças de vários tipos, que descreveremos neste artigo.

Preste atenção e não deixe que essa mudança prejudique seu bem-estar.

Aspectos por meio dos quais a menopausa afeta a saúde do coração

Problemas no fluxo sanguíneo

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A diminuição dos níveis de estrogênio costuma ser um fator determinante dos problemas de saúde no coração após a menopausa.

Isso se deve ao fato de que o estrogênio desempenha um papel importante na flexibilidade da parte interna das paredes arteriais.

  • Uma de suas funções é a de facilitar o relaxamento e expansão das artérias, que permitem o fluxo sanguíneo.
  • Ainda que o estrogênio beneficie amplamente o organismo, alguns médicos não indicam a terapia hormonal pós-menopausa.

O aconselhável é perguntar diretamente ao seu cardiologista qual é o tratamento mais recomendado para você. Ele, em conjunto com o seu ginecologista ou endocrinologista, poderá definir os ajustes apropriados.

Estas medidas de segurança são necessárias se você tem algum risco ou histórico de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral.

Alterações nos níveis de açúcar no sangue

As mudanças nos níveis de estrogênio e progesterona influenciam a resposta das células diante da insulina. Por esse motivo, sua redução ou alteração pode provocar flutuações nos níveis de açúcar do sangue.

Se você nunca teve problemas de diabetes, pré-diabetes ou altos níveis de glicose, é importante manter um controle básico. Para isso, basta fazer uma revisão semestral com seu médico de confiança.

Caso você tenha diabetes, é importante prestar atenção às mudanças em seus níveis de glicose. Evite tomar decisões sozinha se notar alterações. Em vez disso, pergunte a seu médico o que você deve fazer.

Essas precauções são necessárias porque a menopausa também afeta os vasos sanguíneos e o sangue.

O mais comum é que tanto as artérias quanto as veias percam um pouco de pressão, assim como força e elasticidade. Tudo isso pode levar ao aumento da pressão arterial.

Ganho de peso

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A menopausa faz com que o seu metabolismo se torne mais lento e com que a sua capacidade para digerir alimentos seja menor. Estes dois fatores dão como resultado um aumento excessivo de peso.

As mulheres com excesso de peso têm maiores chances de ter problemas cardíacos, que vão desde o aumento da pressão até uma parada cardíaca.

Para reduzir os riscos para a saúde do seu coração após a menopausa, lembre-se de manter um estilo de vida saudável depois dos 35 anos. O básico é:

  • Comer de forma saudável e o mais natural possível
  • Fazer 30 minutos de exercícios diariamente
  • Tomar bastante água
  • Fazer uma revisão médica semestral

Flutuações significativas nos níveis de colesterol

A menopausa também acentua as flutuações nos níveis de colesterol no sangue.

Isso acontece porque os níveis de estrogênio influenciam os níveis de colesterol LDL, conhecido como colesterol ruim.

  • É importante manter o equilíbrio dos seus hormônios a todo o momento.
  • Se você nunca se deu o tempo necessário para observar seu sistema hormonal, solicite ao seu médico quais exames sanguíneos precisa fazer.

O colesterol alto obstrui artérias e veias. Entre outros problemas, as mulheres afetadas podem apresentar hematomas sem causa e até mesmo ataques cardíacos.

Mudanças no ritmo cardíaco

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A menopausa também afeta o ritmo cardíaco. Isso porque as obstruções provocadas nas veias por alterações hormonais modificam a circulação sanguínea.

Se você já tiver sido diagnosticada com outros problemas cardíacos, é essencial que preste mais atenção aos sintomas que o seu médico lhe pediu para observar.

Em todo caso, é importante avisar ao seu cardiologista se sentir palpitações e tonturas.

Mantenha-se em contato com seus médicos

Muitas mulheres podem passar pela menopausa sem problema algum. No entanto, sempre é uma boa ideia visitar os seguintes médicos, pelo menos uma vez. No melhor dos casos, vão descobrir que tudo está perfeito e você poderá ficar tranquila.

O primeiro médico que você deve consultar é o ginecologista. Ele analisará as mudanças provocadas pela menopausa. Se a sua saúde está em boas condições, talvez seja o único especialista que precise consultar.

Você também deve consultar o cardiologista se o seu ginecologista notar mudanças nos níveis de colesterol. Se já tem antecedentes de problemas cardíacos, basta seguir com suas revisões de rotina.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Berry, J. D., Dyer, A., Cai, X., Garside, D. B., Ning, H., Thomas, A., … Lloyd-Jones, D. M. (2012). Lifetime Risks of Cardiovascular Disease. New England Journal of Medicine. https://doi.org/10.1056/NEJMoa1012848
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