Qual é o melhor leite para crianças com mais de um ano?
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
Após o primeiro ano de vida, é importante saber escolher o melhor leite para as crianças. Errar nessa escolha pode aumentar o risco de desenvolver doenças, especialmente aquelas metabólicas ou autoimunes.
É claro que o leite materno é o melhor alimento para as crianças. No entanto, a partir do primeiro ano as suas necessidades energéticas são mais elevadas para se alimentarem única e exclusivamente por esta via.
Por isso, é necessário escolher um produto de qualidade que atenda às suas necessidades nutricionais. O que levar em consideração na escolha do leite? Vamos expor todos os detalhes a seguir.
O leite para crianças deve ter pouco açúcar adicionado
O problema de muitos leites infantis é o seu alto teor de açúcar. Esses nutrientes são capazes de piorar a saúde metabólica do bebê, o que aumenta o risco de desenvolver doenças a médio e longo prazo.
Uma pesquisa conduzida pela European Society of Pediatrics concluiu que é essencial reduzir a ingestão de açúcares simples em crianças a fim de prevenir problemas do tipo metabólico, como a diabetes.
Assim, não prestar atenção à quantidade de açúcares adicionados que o leite contém pode ter consequências terríveis para a saúde das crianças. Inclusive, a utilização deste tipo de produto foi vinculada a alterações do perfil lipídico infantil.
Leia também: É verdade que o açúcar melhora o desempenho mental?
A importância do ômega 3 no leite para as crianças
Você provavelmente já ouviu falar sobre os benefícios de incluir ômega 3 em sua dieta regular. Este é um ácido graxo de caráter anti-inflamatório. A sua ingestão regular contribui, entre outras coisas, para reduzir o risco cardiovascular, como mostra um estudo publicado na revista Pharmacology & Therapeutics.
Além disso, esses lipídios são especialmente importantes para o desenvolvimento das crianças. A exposição frequente a esses nutrientes nos estágios iniciais da vida é capaz de reduzir a incidência de processos do tipo autoimune.
A esse respeito, uma pesquisa realizada em 2017 conseguiu relacionar a ingestão regular de ácidos graxos ômega 3 nas primeiras fases da vida a um menor risco de desenvolver asma.
Portanto, ao escolher um leite para crianças após o primeiro ano de vida é importante verificar se o produto adquirido contém ácidos graxos em sua composição.
Você pode se interessar: O impacto do ômega 3 para pressão alta: tratamento e efeitos colaterais
Um leite com vitamina D
A deficiência de vitamina D é um problema comum na população. Um estudo realizado em uma população de 97 mulheres grávidas e 90 bebês concluiu que os níveis desse micronutriente costumam estar abaixo do recomendado.
Uma baixa ingestão de vitamina D pode afetar a saúde óssea na idade adulta, aumentando o risco de osteoporose. Essa condição é comum em mulheres na pós-menopausa, e representa um risco para sua saúde e bem estar.
Além disso, os baixos níveis desta vitamina estão associados a deficiências na força muscular e a um risco aumentado de desenvolver doenças complexas.
A vitamina D é um nutriente difícil de ser obtido por meio da dieta; a melhor forma de garantir sua síntese é pela exposição ao sol. Para minimizar o risco de deficiência, é aconselhável escolher um leite infantil que contenha doses significativas desse micronutriente.
Escolher o melhor leite para crianças com mais de 1 ano não é uma tarefa fácil
Como você viu, existem 3 parâmetros que você deve definir para escolher o melhor leite para o desenvolvimento do seu filho. Outros aspectos poderiam ser levados em consideração, como por exemplo a confiança da marca que desenvolve o produto, bem como a presença de aditivos químicos.
É fundamental analisar bem o rótulo para escolher a melhor opção. Negligenciar essas informações pode levar à escolha de um leite de baixa qualidade, ou com um alto teor de açúcares simples.
O fato de as crianças, mesmo em fase de desenvolvimento, consumirem grandes quantidades de substâncias que não são aconselháveis aumenta a probabilidade de sofrerem de doenças complexas durante a idade adulta. É preciso cuidar da alimentação dos pequenos desde o nascimento.
Após o primeiro ano de vida, é importante saber escolher o melhor leite para as crianças. Errar nessa escolha pode aumentar o risco de desenvolver doenças, especialmente aquelas metabólicas ou autoimunes.
É claro que o leite materno é o melhor alimento para as crianças. No entanto, a partir do primeiro ano as suas necessidades energéticas são mais elevadas para se alimentarem única e exclusivamente por esta via.
Por isso, é necessário escolher um produto de qualidade que atenda às suas necessidades nutricionais. O que levar em consideração na escolha do leite? Vamos expor todos os detalhes a seguir.
O leite para crianças deve ter pouco açúcar adicionado
O problema de muitos leites infantis é o seu alto teor de açúcar. Esses nutrientes são capazes de piorar a saúde metabólica do bebê, o que aumenta o risco de desenvolver doenças a médio e longo prazo.
Uma pesquisa conduzida pela European Society of Pediatrics concluiu que é essencial reduzir a ingestão de açúcares simples em crianças a fim de prevenir problemas do tipo metabólico, como a diabetes.
Assim, não prestar atenção à quantidade de açúcares adicionados que o leite contém pode ter consequências terríveis para a saúde das crianças. Inclusive, a utilização deste tipo de produto foi vinculada a alterações do perfil lipídico infantil.
Leia também: É verdade que o açúcar melhora o desempenho mental?
A importância do ômega 3 no leite para as crianças
Você provavelmente já ouviu falar sobre os benefícios de incluir ômega 3 em sua dieta regular. Este é um ácido graxo de caráter anti-inflamatório. A sua ingestão regular contribui, entre outras coisas, para reduzir o risco cardiovascular, como mostra um estudo publicado na revista Pharmacology & Therapeutics.
Além disso, esses lipídios são especialmente importantes para o desenvolvimento das crianças. A exposição frequente a esses nutrientes nos estágios iniciais da vida é capaz de reduzir a incidência de processos do tipo autoimune.
A esse respeito, uma pesquisa realizada em 2017 conseguiu relacionar a ingestão regular de ácidos graxos ômega 3 nas primeiras fases da vida a um menor risco de desenvolver asma.
Portanto, ao escolher um leite para crianças após o primeiro ano de vida é importante verificar se o produto adquirido contém ácidos graxos em sua composição.
Você pode se interessar: O impacto do ômega 3 para pressão alta: tratamento e efeitos colaterais
Um leite com vitamina D
A deficiência de vitamina D é um problema comum na população. Um estudo realizado em uma população de 97 mulheres grávidas e 90 bebês concluiu que os níveis desse micronutriente costumam estar abaixo do recomendado.
Uma baixa ingestão de vitamina D pode afetar a saúde óssea na idade adulta, aumentando o risco de osteoporose. Essa condição é comum em mulheres na pós-menopausa, e representa um risco para sua saúde e bem estar.
Além disso, os baixos níveis desta vitamina estão associados a deficiências na força muscular e a um risco aumentado de desenvolver doenças complexas.
A vitamina D é um nutriente difícil de ser obtido por meio da dieta; a melhor forma de garantir sua síntese é pela exposição ao sol. Para minimizar o risco de deficiência, é aconselhável escolher um leite infantil que contenha doses significativas desse micronutriente.
Escolher o melhor leite para crianças com mais de 1 ano não é uma tarefa fácil
Como você viu, existem 3 parâmetros que você deve definir para escolher o melhor leite para o desenvolvimento do seu filho. Outros aspectos poderiam ser levados em consideração, como por exemplo a confiança da marca que desenvolve o produto, bem como a presença de aditivos químicos.
É fundamental analisar bem o rótulo para escolher a melhor opção. Negligenciar essas informações pode levar à escolha de um leite de baixa qualidade, ou com um alto teor de açúcares simples.
O fato de as crianças, mesmo em fase de desenvolvimento, consumirem grandes quantidades de substâncias que não são aconselháveis aumenta a probabilidade de sofrerem de doenças complexas durante a idade adulta. É preciso cuidar da alimentação dos pequenos desde o nascimento.
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