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É verdade que o açúcar melhora o desempenho mental?

3 minutos
Embora a glicose seja o principal combustível do cérebro, uma contribuição exógena desse nutriente não é necessária para garantir o seu bom funcionamento. 
É verdade que o açúcar melhora o desempenho mental?
Última atualização: 27 abril, 2020

Até recentemente, tinha-se como certa a frase: “o açúcar melhora o desempenho mental”. No entanto, os estudos mais recentes têm colocado essa afirmação em discussão. Nós sabemos que o próprio corpo possui mecanismos muito eficazes para fornecer glicose ao cérebro, mesmo sem a ingestão de açúcar.

O cérebro depende do suprimento contínuo de glicose da corrente sanguínea para manter a sua atividade. Portanto, ele compete com o restante dos órgãos do corpo pela glicose quando seus níveis caem. Se isso acontecer, os seguintes mecanismos ocorrerão:

  • Primeiro, a glicose é extraída do sangue.
  • Segundo, limita-se a quantidade de glicose que o restante das células do corpo recebe.

Por outro lado, se os níveis de glicose no sangue diminuírem devido a um déficit de contribuição exógena, são criados mecanismos para a obtenção desse nutriente.

O principal mecanismo é chamado de gliconeogênese e consiste na formação de glicose a partir de proteínas e ácidos graxos. É um mecanismo eficaz que permite a manutenção da glicemia em condições de jejum ou quando não ocorre uma ingestão constante de carboidratos.

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Consumo de açúcar e memória

Existem estudos que associam a administração do açúcar com a melhora do funcionamento da memória de curto prazo. Eles geralmente consistem na ingestão de uma bebida açucarada e os resultados mostram que tarefas mentais intensas respondem bem à administração de glicose.

Até recentemente, os especialistas argumentavam que o cérebro trabalha de maneira ideal com 25 gramas de glicose circulando na corrente sanguínea, que é aproximadamente a quantidade que uma banana contém. No entanto, os artigos mais recentes concluem que pessoas com melhor tolerância à glicose têm melhores pontuações em relação à memória.

Essa situação é essencial no caso de pessoas com diabetes, situação em que se desenvolve resistência à insulina que não permite que a glicemia seja bem tolerada. O corpo, portanto, possui mecanismos muito eficazes capazes de obter glicose a partir de proteínas e ácidos graxos para manter a glicose no sangue constante.

Dessa maneira, um suprimento correto de glicose é assegurado no nível cerebral e o desempenho cognitivo correto é garantido.

Por outro lado, é claro que a hidratação desempenha um papel importante nas habilidades cognitivas. Dessa maneira, um indivíduo levemente desidratado recebe piores pontuações em termos de memória, concentração, atenção, etc.

O açúcar refinado é pior que os carboidratos complexos?

Existem artigos que argumentam que a ingestão de açúcar refinado resulta em uma perda de memória pós-prandial a curto prazo. Além disso, essas doses têm sido associadas ao comprometimento cognitivo e ao aparecimento de doenças complexas.

Por outro lado, a incidência de TDAH é maior nos adolescentes que possuem uma dieta rica em gorduras saturadas e açúcares refinados, em comparação com os que mantêm dietas mais saudáveis.

Alimentos que aumentam o desempenho mental

Embora o açúcar refinado possa afetar negativamente as funções cognitivas, existem outros nutrientes que podem melhorar o desempenho mentalUm exemplo é a cafeína, que serve como estimulante natural e ajuda a melhorar e manter a saúde do cérebro.

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Os nitritos presentes em alimentos como a beterraba aumentam a vasodilatação e, portanto, o fluxo sanguíneo para o cérebro. A principal consequência desse fato é a maior contribuição de nutrientes no nível cerebral e o aumento do desempenho cognitivo.

Além disso, algumas vitaminas, como a vitamina C, podem ter implicações no desempenho e na saúde do cérebro. Isso, em particular, ajuda a evitar a deterioração que aparece em pessoas que sofrem de Alzheimer.

Conclusão: o açúcar melhora o desempenho mental?

Embora a glicose seja o principal combustível do cérebro, uma contribuição exógena desse nutriente não é necessária para garantir o seu bom funcionamento. O corpo possui mecanismos de obtenção de glicose muito eficientes que garantem a manutenção das funções cerebrais.

De fato, uma alta ingestão de açúcar refinado está associada a um agravamento das funções cognitivas e ao desenvolvimento de doenças complexas. Portanto, e com o objetivo de melhorar o desempenho do cérebro, é melhor consumir alimentos ricos em cafeína e nitritos, por exemplo.

Afinal, o açúcar melhora o desempenho mental? Não, muito pelo contrário.

Até recentemente, tinha-se como certa a frase: “o açúcar melhora o desempenho mental”. No entanto, os estudos mais recentes têm colocado essa afirmação em discussão. Nós sabemos que o próprio corpo possui mecanismos muito eficazes para fornecer glicose ao cérebro, mesmo sem a ingestão de açúcar.

O cérebro depende do suprimento contínuo de glicose da corrente sanguínea para manter a sua atividade. Portanto, ele compete com o restante dos órgãos do corpo pela glicose quando seus níveis caem. Se isso acontecer, os seguintes mecanismos ocorrerão:

  • Primeiro, a glicose é extraída do sangue.
  • Segundo, limita-se a quantidade de glicose que o restante das células do corpo recebe.

Por outro lado, se os níveis de glicose no sangue diminuírem devido a um déficit de contribuição exógena, são criados mecanismos para a obtenção desse nutriente.

O principal mecanismo é chamado de gliconeogênese e consiste na formação de glicose a partir de proteínas e ácidos graxos. É um mecanismo eficaz que permite a manutenção da glicemia em condições de jejum ou quando não ocorre uma ingestão constante de carboidratos.

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Consumo de açúcar e memória

Existem estudos que associam a administração do açúcar com a melhora do funcionamento da memória de curto prazo. Eles geralmente consistem na ingestão de uma bebida açucarada e os resultados mostram que tarefas mentais intensas respondem bem à administração de glicose.

Até recentemente, os especialistas argumentavam que o cérebro trabalha de maneira ideal com 25 gramas de glicose circulando na corrente sanguínea, que é aproximadamente a quantidade que uma banana contém. No entanto, os artigos mais recentes concluem que pessoas com melhor tolerância à glicose têm melhores pontuações em relação à memória.

Essa situação é essencial no caso de pessoas com diabetes, situação em que se desenvolve resistência à insulina que não permite que a glicemia seja bem tolerada. O corpo, portanto, possui mecanismos muito eficazes capazes de obter glicose a partir de proteínas e ácidos graxos para manter a glicose no sangue constante.

Dessa maneira, um suprimento correto de glicose é assegurado no nível cerebral e o desempenho cognitivo correto é garantido.

Por outro lado, é claro que a hidratação desempenha um papel importante nas habilidades cognitivas. Dessa maneira, um indivíduo levemente desidratado recebe piores pontuações em termos de memória, concentração, atenção, etc.

O açúcar refinado é pior que os carboidratos complexos?

Existem artigos que argumentam que a ingestão de açúcar refinado resulta em uma perda de memória pós-prandial a curto prazo. Além disso, essas doses têm sido associadas ao comprometimento cognitivo e ao aparecimento de doenças complexas.

Por outro lado, a incidência de TDAH é maior nos adolescentes que possuem uma dieta rica em gorduras saturadas e açúcares refinados, em comparação com os que mantêm dietas mais saudáveis.

Alimentos que aumentam o desempenho mental

Embora o açúcar refinado possa afetar negativamente as funções cognitivas, existem outros nutrientes que podem melhorar o desempenho mentalUm exemplo é a cafeína, que serve como estimulante natural e ajuda a melhorar e manter a saúde do cérebro.

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Os nitritos presentes em alimentos como a beterraba aumentam a vasodilatação e, portanto, o fluxo sanguíneo para o cérebro. A principal consequência desse fato é a maior contribuição de nutrientes no nível cerebral e o aumento do desempenho cognitivo.

Além disso, algumas vitaminas, como a vitamina C, podem ter implicações no desempenho e na saúde do cérebro. Isso, em particular, ajuda a evitar a deterioração que aparece em pessoas que sofrem de Alzheimer.

Conclusão: o açúcar melhora o desempenho mental?

Embora a glicose seja o principal combustível do cérebro, uma contribuição exógena desse nutriente não é necessária para garantir o seu bom funcionamento. O corpo possui mecanismos de obtenção de glicose muito eficientes que garantem a manutenção das funções cerebrais.

De fato, uma alta ingestão de açúcar refinado está associada a um agravamento das funções cognitivas e ao desenvolvimento de doenças complexas. Portanto, e com o objetivo de melhorar o desempenho do cérebro, é melhor consumir alimentos ricos em cafeína e nitritos, por exemplo.

Afinal, o açúcar melhora o desempenho mental? Não, muito pelo contrário.


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  • Mergenthaler P., Lindauer U., Dienel GA., Meisel A., Sugar for the brain: the role of glucose in physiological and pathological brain function. Trends Neurosci, 2013. 36 (10): 587-97.
  • McLellan TM., Caldwell JA., Lieberman HR., A review of caffeine’s on cognitive, physical and occupational performance. Neurosci Biobehav Rev, 2016. 71: 294-312.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.