Medicamentos permitidos para tomar na gravidez
Um dos primeiros cuidados que uma mulher grávida precisa tomar é tentar não ficar doente. Muitos dos fármacos que circulam no mercado são geralmente contraindicadas para esse segmento da população. Na verdade, há uma pequena quantidade de medicamentos permitidos para o uso durante a gravidez.
Apesar disso, o consumo de medicamentos durante a gravidez é geralmente muito comum. Por exemplo, em um estudo promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado em 22 países, constatou-se que apenas 14% das 14.778 mulheres não haviam usado medicamentos nos meses anteriores ao parto.
Por outro lado, depois das vitaminas e suplementos, os anti-infecciosos e anti-inflamatórios foram os mais consumidos. Inclusive, o estudo aponta que alguns medicamentos são mais usados do que deveriam.
Medicamentos: riscos durante a gravidez
Alguns medicamentos são perigosos durante a gravidez. A razão para isso é que, durante a gravidez, a mãe é exposta a alterações fisiológicas e farmacocinéticas. As alterações farmacocinéticas incluem a absorção, metabolismo e excreção de um medicamento no corpo e suas reações farmacológicas.
Por essa razão, durante a gravidez, a concentração de uma determinada droga no corpo de uma mulher pode afetar sua saúde e a de seu bebê.
Teratogenicidade e seus efeitos no feto
A teratogenicidade é a capacidade de alguns medicamentos para causar danos. Determinados medicamentos podem causar malformações no feto durante qualquer estágio de seu desenvolvimento. Isso ocorre porque o corpo da mãe absorve a medicação.
Uma vez que a droga está no corpo da mãe, certos componentes podem atingir o feto através do sangue e afetar seu desenvolvimento. Da mesma forma, é importante ressaltar que há maior sensibilidade à teratogenicidade durante o terceiro mês de gestação.
Por essa razão, deve-se tomar cuidado com a automedicação, pois não se sabe como a saúde do bebê será afetada.
Saiba mais sobre os Medicamentos
Riscos dos medicamentos
Em uma mulher grávida e em seu feto, os efeitos das substâncias ativas de qualquer medicamento dependem de muitos fatores. A seguir, compartilharemos alguns deles para que você os leve em consideração.
- Dosagem administrada.
- Categoria de risco, de acordo com a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).
- Frequência da administração.
- Mês da gestação.
- Estado de saúde materna, entre outros.
Classificação de risco
Para evitar complicações durante a gravidez, é muito importante conhecer o risco de cada ingrediente ativo. Portanto, a FDA fez uma classificação do nível de dano de algumas drogas sobre a mulher grávida e seu feto, que será brevemente descrito abaixo:
- Categoria A. Nesta classe de drogas, não houve risco para o feto durante a gravidez.
- Categoria B. O uso desses medicamentos é aceito durante a gravidez. No entanto, a ausência de efeitos adversos só foi verificada em animais; portanto, os efeitos não foram confirmados em gestantes.
- Categoria C. Este tipo de medicamento deve ser administrado após uma avaliação de risco e benefício, pois ainda não foi descartada a possibilidade de risco para o feto.
- Categoria D. Os medicamentos dessa categoria devem ser utilizados apenas no caso de não haver outras alternativas, pois há evidências de riscos para o feto durante o seu uso.
- Categoria X. São todas aquelas drogas que são explicitamente contraindicadas na gravidez. A razão para isso é que os riscos superam os possíveis benefícios.
Tipos de medicamentos permitido para tomar na gravidez
Agora, quais são alguns dos medicamentos permitidos para tomar na gravidez? Abaixo, apresentaremos alguns dos grupos farmacológicos mais utilizados.
Antibióticos e antimicrobianos
Este grupo de medicamentos é um dos mais utilizados durante a gravidez e lactação. Geralmente, eles são consumidos em casos de mastite, ruptura prematura das membranas ovulares antes do início do trabalho de parto ou infecções, como amigdalite aguda.
Abaixo, apresentaremos alguns dos subgrupos dessa categoria, considerados os medicamentos mais seguros para tomar na gravidez.
Penicilinas
Eles são geralmente a primeira opção em muitos casos. Isso se deve à sua extensa experiência e alto índice de segurança, tanto para a gestante quanto para o feto. Os princípios ativos dessa classificação são os seguintes:
- Amoxicilina.
- Amoxicilina-ácido clavulânico.
- Ampicilina.
- Cloxacilina.
- Benzilpenicilina.
As cefalosporinas
Este é um subgrupo similar às penicilinas em termos de nível de segurança. Na verdade, elas são consideradas uma boa opção durante a gravidez e lactação. A seguir, compartilharemos os princípios ativos dessa categoria:
- Cefuroxima acetil.
- Cefalexina.
- Cefonicida.
- Cefaclor.
- Cefadroxil, entre outros.
Medicamentos não recomendados
Com relação aos medicamentos não recomendados, figuram nesse grupo os aminoglicosídeos (gentamicina, amicacina, tobramicina), tetraciclinas e fluoroquinolonas. Isto se deve aos seus efeitos tóxicos nos ossos e rins do bebê durante a gravidez.
Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios
Durante a gravidez, pode haver febre, inchaço ou dor devido à uma infecção respiratória ou à uma certa lesão nos tecidos ou ossos. A frequência de ocorrência dessas condições na gravidez é geralmente quase idêntica à de outras fases da vida. No entanto, a dor nas costas aumenta durante a gravidez e lactação.
Antes disso, a fisioterapia sempre será preferível como tratamento para aliviar a dor de forma natural, sem consumir drogas. Caso seja necessária alguma medida farmacológica, alguns dos seguintes grupos de medicamentos são geralmente considerados:
Analgésico-antitérmico
Nesta classificação se encontra o paracetamol. Este é um medicamento amplamente utilizado devido à sua segurança. Entretanto, deve-se tomar cuidado com as doses, pois, se administrada em excesso, pode gerar alterações na função renal da criança.
Anti-inflamatórios não esteroides
Este subgrupo de drogas é mais seguro durante a amamentação. No entanto, seus efeitos negativos podem variar dependendo dos estágios da gestação . Aqui estão alguns exemplos desse tipo de medicamento:
- Ácido acetilsalicílico.
- Ibuprofeno.
- Diclofenaco.
- Naproxeno.
- Piroxicam, entre outros.
Entre os medicamentos desaconselhados nesta classe estão: analgésicos opioides, ergotaminas (enxaqueca) e triptanos.
Conclusão
O conselho sobre “não usar medicamentos durante a gravidez” ainda é válido no campo da medicina. No entanto, certas condições podem colocar em risco a saúde da mãe e do bebê. Felizmente, existem medicamentos que podem ser tomados durante a gravidez.
Exemplos destes são alguns antibióticos, antimicrobianos, analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos. No entanto, tenha em mente que é muito mais seguro e responsável deixar uma equipe médica avaliar os efeitos positivos e secundários de um medicamento na mãe e no bebê.
Embora este artigo mostre informações médicas confiáveis, recomendamos que você consulte um especialista para saber mais sobre o assunto. E, lembre-se, a automedicação é perigosa, principalmente durante a gravidez e a amamentação. Tome cuidado!
Um dos primeiros cuidados que uma mulher grávida precisa tomar é tentar não ficar doente. Muitos dos fármacos que circulam no mercado são geralmente contraindicadas para esse segmento da população. Na verdade, há uma pequena quantidade de medicamentos permitidos para o uso durante a gravidez.
Apesar disso, o consumo de medicamentos durante a gravidez é geralmente muito comum. Por exemplo, em um estudo promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado em 22 países, constatou-se que apenas 14% das 14.778 mulheres não haviam usado medicamentos nos meses anteriores ao parto.
Por outro lado, depois das vitaminas e suplementos, os anti-infecciosos e anti-inflamatórios foram os mais consumidos. Inclusive, o estudo aponta que alguns medicamentos são mais usados do que deveriam.
Medicamentos: riscos durante a gravidez
Alguns medicamentos são perigosos durante a gravidez. A razão para isso é que, durante a gravidez, a mãe é exposta a alterações fisiológicas e farmacocinéticas. As alterações farmacocinéticas incluem a absorção, metabolismo e excreção de um medicamento no corpo e suas reações farmacológicas.
Por essa razão, durante a gravidez, a concentração de uma determinada droga no corpo de uma mulher pode afetar sua saúde e a de seu bebê.
Teratogenicidade e seus efeitos no feto
A teratogenicidade é a capacidade de alguns medicamentos para causar danos. Determinados medicamentos podem causar malformações no feto durante qualquer estágio de seu desenvolvimento. Isso ocorre porque o corpo da mãe absorve a medicação.
Uma vez que a droga está no corpo da mãe, certos componentes podem atingir o feto através do sangue e afetar seu desenvolvimento. Da mesma forma, é importante ressaltar que há maior sensibilidade à teratogenicidade durante o terceiro mês de gestação.
Por essa razão, deve-se tomar cuidado com a automedicação, pois não se sabe como a saúde do bebê será afetada.
Saiba mais sobre os Medicamentos
Riscos dos medicamentos
Em uma mulher grávida e em seu feto, os efeitos das substâncias ativas de qualquer medicamento dependem de muitos fatores. A seguir, compartilharemos alguns deles para que você os leve em consideração.
- Dosagem administrada.
- Categoria de risco, de acordo com a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).
- Frequência da administração.
- Mês da gestação.
- Estado de saúde materna, entre outros.
Classificação de risco
Para evitar complicações durante a gravidez, é muito importante conhecer o risco de cada ingrediente ativo. Portanto, a FDA fez uma classificação do nível de dano de algumas drogas sobre a mulher grávida e seu feto, que será brevemente descrito abaixo:
- Categoria A. Nesta classe de drogas, não houve risco para o feto durante a gravidez.
- Categoria B. O uso desses medicamentos é aceito durante a gravidez. No entanto, a ausência de efeitos adversos só foi verificada em animais; portanto, os efeitos não foram confirmados em gestantes.
- Categoria C. Este tipo de medicamento deve ser administrado após uma avaliação de risco e benefício, pois ainda não foi descartada a possibilidade de risco para o feto.
- Categoria D. Os medicamentos dessa categoria devem ser utilizados apenas no caso de não haver outras alternativas, pois há evidências de riscos para o feto durante o seu uso.
- Categoria X. São todas aquelas drogas que são explicitamente contraindicadas na gravidez. A razão para isso é que os riscos superam os possíveis benefícios.
Tipos de medicamentos permitido para tomar na gravidez
Agora, quais são alguns dos medicamentos permitidos para tomar na gravidez? Abaixo, apresentaremos alguns dos grupos farmacológicos mais utilizados.
Antibióticos e antimicrobianos
Este grupo de medicamentos é um dos mais utilizados durante a gravidez e lactação. Geralmente, eles são consumidos em casos de mastite, ruptura prematura das membranas ovulares antes do início do trabalho de parto ou infecções, como amigdalite aguda.
Abaixo, apresentaremos alguns dos subgrupos dessa categoria, considerados os medicamentos mais seguros para tomar na gravidez.
Penicilinas
Eles são geralmente a primeira opção em muitos casos. Isso se deve à sua extensa experiência e alto índice de segurança, tanto para a gestante quanto para o feto. Os princípios ativos dessa classificação são os seguintes:
- Amoxicilina.
- Amoxicilina-ácido clavulânico.
- Ampicilina.
- Cloxacilina.
- Benzilpenicilina.
As cefalosporinas
Este é um subgrupo similar às penicilinas em termos de nível de segurança. Na verdade, elas são consideradas uma boa opção durante a gravidez e lactação. A seguir, compartilharemos os princípios ativos dessa categoria:
- Cefuroxima acetil.
- Cefalexina.
- Cefonicida.
- Cefaclor.
- Cefadroxil, entre outros.
Medicamentos não recomendados
Com relação aos medicamentos não recomendados, figuram nesse grupo os aminoglicosídeos (gentamicina, amicacina, tobramicina), tetraciclinas e fluoroquinolonas. Isto se deve aos seus efeitos tóxicos nos ossos e rins do bebê durante a gravidez.
Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios
Durante a gravidez, pode haver febre, inchaço ou dor devido à uma infecção respiratória ou à uma certa lesão nos tecidos ou ossos. A frequência de ocorrência dessas condições na gravidez é geralmente quase idêntica à de outras fases da vida. No entanto, a dor nas costas aumenta durante a gravidez e lactação.
Antes disso, a fisioterapia sempre será preferível como tratamento para aliviar a dor de forma natural, sem consumir drogas. Caso seja necessária alguma medida farmacológica, alguns dos seguintes grupos de medicamentos são geralmente considerados:
Analgésico-antitérmico
Nesta classificação se encontra o paracetamol. Este é um medicamento amplamente utilizado devido à sua segurança. Entretanto, deve-se tomar cuidado com as doses, pois, se administrada em excesso, pode gerar alterações na função renal da criança.
Anti-inflamatórios não esteroides
Este subgrupo de drogas é mais seguro durante a amamentação. No entanto, seus efeitos negativos podem variar dependendo dos estágios da gestação . Aqui estão alguns exemplos desse tipo de medicamento:
- Ácido acetilsalicílico.
- Ibuprofeno.
- Diclofenaco.
- Naproxeno.
- Piroxicam, entre outros.
Entre os medicamentos desaconselhados nesta classe estão: analgésicos opioides, ergotaminas (enxaqueca) e triptanos.
Conclusão
O conselho sobre “não usar medicamentos durante a gravidez” ainda é válido no campo da medicina. No entanto, certas condições podem colocar em risco a saúde da mãe e do bebê. Felizmente, existem medicamentos que podem ser tomados durante a gravidez.
Exemplos destes são alguns antibióticos, antimicrobianos, analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos. No entanto, tenha em mente que é muito mais seguro e responsável deixar uma equipe médica avaliar os efeitos positivos e secundários de um medicamento na mãe e no bebê.
Embora este artigo mostre informações médicas confiáveis, recomendamos que você consulte um especialista para saber mais sobre o assunto. E, lembre-se, a automedicação é perigosa, principalmente durante a gravidez e a amamentação. Tome cuidado!
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Mitchell, A. A., Gilboa, S. M., Werler, M. M., Kelley, K. E., Louik, C., & Hernández-Díaz, S. (2011). Medication use during pregnancy, with particular focus on prescription drugs: 1976-2008. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 205(1). https://doi.org/10.1016/j.ajog.2011.02.029
- Matsui, D. (2012). Adherence with Drug Therapy in Pregnancy. Obstetrics and Gynecology International, 2012, 1–5. https://doi.org/10.1155/2012/796590
- Lupattelli, A., Spigset, O., Twigg, M. J., Zagorodnikova, K., Mårdby, A. C., Moretti, M. E., … Nordeng, H. (2014). Medication use in pregnancy: A cross-sectional, multinational web-based study. BMJ Open, 4(2). https://doi.org/10.1136/bmjopen-2013-004365
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.