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Manidipina para o tratamento da pressão alta

3 minutos
A manidipina é sempre prescrita por um médico e é fundamental seguir as suas orientações. Normalmente, a dose inicial é de 10 mg por dia. Após 2-4 semanas, se a redução desejada não for alcançada, a dose pode ser aumentada para 20 mg uma vez ao dia.
Manidipina para o tratamento da pressão alta
Franciele Rohor de Souza

Revisado e aprovado por a farmacêutica Franciele Rohor de Souza

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 17 novembro, 2022

A manidipina é um medicamento anti-hipertensivo que pertence a um grupo de medicamentos chamados bloqueadores dos canais de cálcio. Eles agem bloqueando esses canais, causando relaxamento dos músculos lisos vasculares e, com isso, redução da resistência vascular.

Dessa forma, a manidipina causa vasodilatação e, portanto, redução da pressão arterial. Por isso, ela é indicada para o tratamento da hipertensão arterial essencial de leve a moderada.

O que é a hipertensão?

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A pressão alta pode ser definida como pressão sistólica igual ou superior a 140 mm Hg e pressão arterial diastólica igual ou superior a 90 mm Hg.

No entanto, a hipertensão essencial deve ser diferenciada da hipertensão secundária. A hipertensão arterial secundária é a que ocorre como consequência de doenças orgânicas, geralmente renais ou endócrinas.

A pressão alta é, atualmente, uma das doenças mais prevalentes no mundo desenvolvido. É considerada um fator de risco cardiovascular. Isso se deve ao fato de ser uma causa frequente de:

  • Insuficiência cardíaca
  • Doenças renais
  • Doenças cerebrais
  • Problemas oculares

O que você precisa saber antes de tomar manidipina?

Você não deve tomar manidipina se for alérgico a ela ou a outros bloqueadores dos canais de cálcio. Você também não deve tomar este medicamento se tiver doença renal grave, problemas cardíacos, angina de peito instável ou doença hepática.

A manidipina não deve ser administrada em crianças ou adolescentes com menos de 18 anos de idade.

Não deixe de ler: Hipertensão: saiba como mudar os hábitos

Advertências e precauções

Antes de iniciar o tratamento com manidipina, seu médico deve saber se você tem problemas cardíacos. Você também deve informá-lo se estiver grávida, se pensa em engravidar, se estiver tentando ou se estiver amamentando, uma vez que a manidipina não deve ser tomada durante a gravidez ou a amamentação.

É especialmente importante que o seu médico saiba se você está tomando algum dos seguintes medicamentos:

  • Diuréticos e betabloqueadores: esses medicamentos podem aumentar o efeito da manidipina.
  • Digoxina (medicamento utilizado no tratamento de doenças cardíacas).
  • Outros medicamentos, como cimetidina, certos antibióticos (claritromicina e eritromicina), alguns antifúngicos (itraconazol e cetoconazol) e antiarrítmicos como amiodarona e quinidina.

Nesses casos, o médico pode prescrever outro anti-hipertensivo ou ajustar a dose da manidipina e da outra medicação. Além disso, deve-se ter em mente que o consumo de álcool pode aumentar o efeito de redução da pressão arterial da droga.

Como tomar a manidipina?

A manidipina será prescrita pelo médico e você deve seguir as suas instruções. Normalmente, a dose inicial é de 10 mg por dia e, após 2-4 semanas, se a redução desejada não for alcançada, a dose pode ser aumentada para 20 mg uma vez ao dia.

A dose pode ser reduzida quando a idade do paciente já é avançada e em caso de doença renal ou hepática.

Este medicamento deve ser tomado de manhã após o café da manhã, sendo aconselhável tomá-lo no mesmo horário todos os dias. Ao esquecer uma dose, não se deve tomar uma dose dupla, mas sim a próxima, de acordo com a prescrição médica.

Possíveis efeitos colaterais

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A manidipina pode causar efeitos colaterais, embora isso nem sempre aconteça. No entanto, se aparecerem efeitos adversos, eles serão leves e temporários.

Alguns efeitos colaterais podem ser graves e requerem atenção médica. De acordo com a sua frequência, estes podem ser classificados da seguinte forma:

  • Efeitos adversos frequentes: retenção de líquidos, que pode causar edema, rubor, vertigem, tontura, dor de cabeça e palpitações.
  • Pouco frequentes: formigamento, aumento da frequência cardíaca, hipotensão, falta de ar, boca seca, náusea, vômito, erupção cutânea, inflamação da pele e coceira. Além disso, alterações transitórias podem ocorrer em análises laboratoriais.
  • Raros: irritabilidade, vermelhidão na pele, coceira, dor de estômago e abdominal, sonolência, dor no peito, diarreia, diminuição do apetite e resultados anormais nos exames de sangue.
  • Efeitos secundários muito raros: enfarte do miocárdio. Em pacientes com angina de peito preexistente, pode haver um aumento na frequência, duração ou gravidade desses ataques.

Leia também: Sabemos reconhecer os sintomas de um infarto?

Conclusão

Com base nos estudos disponíveis sobre a manidipina versus outros anti-hipertensivos, ela demonstra ter uma eficácia semelhante, sem efeitos significativos na frequência cardíaca.

A manidipina é um medicamento anti-hipertensivo que pertence a um grupo de medicamentos chamados bloqueadores dos canais de cálcio. Eles agem bloqueando esses canais, causando relaxamento dos músculos lisos vasculares e, com isso, redução da resistência vascular.

Dessa forma, a manidipina causa vasodilatação e, portanto, redução da pressão arterial. Por isso, ela é indicada para o tratamento da hipertensão arterial essencial de leve a moderada.

O que é a hipertensão?

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A pressão alta pode ser definida como pressão sistólica igual ou superior a 140 mm Hg e pressão arterial diastólica igual ou superior a 90 mm Hg.

No entanto, a hipertensão essencial deve ser diferenciada da hipertensão secundária. A hipertensão arterial secundária é a que ocorre como consequência de doenças orgânicas, geralmente renais ou endócrinas.

A pressão alta é, atualmente, uma das doenças mais prevalentes no mundo desenvolvido. É considerada um fator de risco cardiovascular. Isso se deve ao fato de ser uma causa frequente de:

  • Insuficiência cardíaca
  • Doenças renais
  • Doenças cerebrais
  • Problemas oculares

O que você precisa saber antes de tomar manidipina?

Você não deve tomar manidipina se for alérgico a ela ou a outros bloqueadores dos canais de cálcio. Você também não deve tomar este medicamento se tiver doença renal grave, problemas cardíacos, angina de peito instável ou doença hepática.

A manidipina não deve ser administrada em crianças ou adolescentes com menos de 18 anos de idade.

Não deixe de ler: Hipertensão: saiba como mudar os hábitos

Advertências e precauções

Antes de iniciar o tratamento com manidipina, seu médico deve saber se você tem problemas cardíacos. Você também deve informá-lo se estiver grávida, se pensa em engravidar, se estiver tentando ou se estiver amamentando, uma vez que a manidipina não deve ser tomada durante a gravidez ou a amamentação.

É especialmente importante que o seu médico saiba se você está tomando algum dos seguintes medicamentos:

  • Diuréticos e betabloqueadores: esses medicamentos podem aumentar o efeito da manidipina.
  • Digoxina (medicamento utilizado no tratamento de doenças cardíacas).
  • Outros medicamentos, como cimetidina, certos antibióticos (claritromicina e eritromicina), alguns antifúngicos (itraconazol e cetoconazol) e antiarrítmicos como amiodarona e quinidina.

Nesses casos, o médico pode prescrever outro anti-hipertensivo ou ajustar a dose da manidipina e da outra medicação. Além disso, deve-se ter em mente que o consumo de álcool pode aumentar o efeito de redução da pressão arterial da droga.

Como tomar a manidipina?

A manidipina será prescrita pelo médico e você deve seguir as suas instruções. Normalmente, a dose inicial é de 10 mg por dia e, após 2-4 semanas, se a redução desejada não for alcançada, a dose pode ser aumentada para 20 mg uma vez ao dia.

A dose pode ser reduzida quando a idade do paciente já é avançada e em caso de doença renal ou hepática.

Este medicamento deve ser tomado de manhã após o café da manhã, sendo aconselhável tomá-lo no mesmo horário todos os dias. Ao esquecer uma dose, não se deve tomar uma dose dupla, mas sim a próxima, de acordo com a prescrição médica.

Possíveis efeitos colaterais

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A manidipina pode causar efeitos colaterais, embora isso nem sempre aconteça. No entanto, se aparecerem efeitos adversos, eles serão leves e temporários.

Alguns efeitos colaterais podem ser graves e requerem atenção médica. De acordo com a sua frequência, estes podem ser classificados da seguinte forma:

  • Efeitos adversos frequentes: retenção de líquidos, que pode causar edema, rubor, vertigem, tontura, dor de cabeça e palpitações.
  • Pouco frequentes: formigamento, aumento da frequência cardíaca, hipotensão, falta de ar, boca seca, náusea, vômito, erupção cutânea, inflamação da pele e coceira. Além disso, alterações transitórias podem ocorrer em análises laboratoriais.
  • Raros: irritabilidade, vermelhidão na pele, coceira, dor de estômago e abdominal, sonolência, dor no peito, diarreia, diminuição do apetite e resultados anormais nos exames de sangue.
  • Efeitos secundários muito raros: enfarte do miocárdio. Em pacientes com angina de peito preexistente, pode haver um aumento na frequência, duração ou gravidade desses ataques.

Leia também: Sabemos reconhecer os sintomas de um infarto?

Conclusão

Com base nos estudos disponíveis sobre a manidipina versus outros anti-hipertensivos, ela demonstra ter uma eficácia semelhante, sem efeitos significativos na frequência cardíaca.


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  • Rimoldi, S. F., Scherrer, U., & Messerli, F. H. (2014). Hipertensión arterial secundaria. European Heart Journal. https://doi.org/10.1093/eurheartj/eht534

  • Marin, M. (2010). Hipertension Arterial De Causa Secundaria. Hipertensión Arterial – Sociedad Argentina de Cardiología.

  • Buset Ríos, N., Rodríguez Esparragón, F., & Rodríguez Pérez, J. C. (2009). Propiedades cardiometabólicas del manidipino: ¿más allá de la reducción de la presión arterial? Nefrologia. https://doi.org/10.3265/NEFROLOGIA.2009.29.3.5078.EN.FULL


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