Malária: causas e sintomas
Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte
A malária é uma infecção causada por um parasita que costuma se desenvolver em regiões tropicais com clima quente.
É uma doença potencialmente mortal. Estima-se que em 2016 houve 216 milhões de casos de malária em 91 países, o que significa um aumento de aproximadamente 5 milhões em comparação com o ano anterior.
Esta é uma doença cuja via de contágio direto entre humanos pode envolver a transmissão de uma mulher grávida para o feto por via placentária, transfusões de sangue de um doador que teve a doença ou a transmissão direta através da picada de um mosquito portador do parasita.
Quanto à forma de prevenção, houve uma tentativa de vacina sintética contra a malária em 1997. Os responsáveis pelo seu desenvolvimento foram os membros da equipe científica de Manuel Elkin Patarroyo.
Entretanto, os resultados dessa vacina foram irregulares. Atingiram 28% de eficiência máxima na América do Sul. No ano de 2010, a vacina foi classificada como “inativa” pela OMS.
O que causa a malária?
Essa doença é o resultado de uma infecção causada por um tipo de parasita que utiliza como hospedeiro um gênero específico de mosquito. O parasita é o Plasmodium. O mosquito é do gênero Anopheles.
Depois que o mosquito pica um humano, os parasitas viajam pela corrente sanguínea até o fígado. Nesse órgão, eles amadurecem e produzem outra forma de parasitas chamada merozoítos.
Esses parasitas se reintroduzem na corrente sanguínea e infectam os glóbulos vermelhos. Uma vez lá, eles se multiplicam e as células se rompem após 48 a 72 horas. A maioria dos sintomas são causados por:
- Liberação de merozoítos na corrente sanguínea.
- Anemia resultante da destruição dos glóbulos vermelhos.
- Grandes quantidades de hemoglobina livre liberada na circulação depois da ruptura dos glóbulos vermelhos.
Descubra também: Como baixar a febre sem medicamentos
Quais são os sintomas?
Os sintomas dessa doença normalmente se manifestam poucas semanas depois da picada de um mosquito infectado. No entanto, alguns tipos de parasitas da malária podem permanecer latentes no corpo por até um ano. O quadro clínico de malária costuma ser caracterizado pelos seguintes sinais e sintomas:
- Febre.
- Calafrios.
- Dor de cabeça.
- Náuseas e vômitos.
- Dor e fadiga muscular.
Além do que foi listado acima, um paciente com malária também pode apresentar outros sintomas, como sudorese excessiva, dores no abdômen ou no peito e tosse.
Algumas pessoas com malária sentem ciclos de “ataques” da malária. Os ataques costumam começar com tremores e calafrios, acompanhados de febre alta e seguidos de transpiração. Depois, o paciente retorna à temperatura normal.
Complicações
A malária é uma doença que, como dissemos, pode ser mortal, principalmente aquela causada pelas variedades de parasitas comuns nas regiões tropicais da África. Na maioria dos casos, as mortes estão relacionadas a uma ou mais complicações graves, as quais incluem:
- Malária cerebral: se os glóbulos com parasitas bloquearem os pequenos vasos sanguíneos do cérebro, pode ocorrer uma inflamação do órgão, o que pode levar a convulsões e até mesmo ao coma.
- Problemas respiratórios: se ocorrer um edema pulmonar, isso pode causar problemas na respiração.
- Falhas no funcionamento de certos órgãos: a malária pode causar a falência de alguns órgãos, como o baço ou o fígado, provocando até mesmo a morte do paciente.
- Anemia: diminuição do número de glóbulos vermelhos.
- Hipoglicemia: o baixo nível de açúcar no sangue pode levar a um estado de coma ou à morte.
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Tratamento para a malária
É necessário diferenciar as diferentes formas de malária. A forma não complicada é provocada por parasitas que não são da espécie falciparum e normalmente é tratada com um medicamento chamado cloroquina. Esse fármaco é administrado por via oral.
Além da cloroquina, existem outras alternativas para a malária leve, como a quinina e a pirimetamina-sulfadiazina. Em regiões onde os plasmódios são resistentes à cloroquina, a mefloquina também pode ser usada.
Por outro lado, os casos de malária grave, normalmente causados pelo Plasmodium falciparum que costumam ser resistentes à cloroquina, são tratados com quinina por via intravenosa, embora nos últimos anos tenham sido utilizados novos medicamentos, como a artemisinina, a mefloquina e a halofantrina.
A malária é uma infecção causada por um parasita que costuma se desenvolver em regiões tropicais com clima quente.
É uma doença potencialmente mortal. Estima-se que em 2016 houve 216 milhões de casos de malária em 91 países, o que significa um aumento de aproximadamente 5 milhões em comparação com o ano anterior.
Esta é uma doença cuja via de contágio direto entre humanos pode envolver a transmissão de uma mulher grávida para o feto por via placentária, transfusões de sangue de um doador que teve a doença ou a transmissão direta através da picada de um mosquito portador do parasita.
Quanto à forma de prevenção, houve uma tentativa de vacina sintética contra a malária em 1997. Os responsáveis pelo seu desenvolvimento foram os membros da equipe científica de Manuel Elkin Patarroyo.
Entretanto, os resultados dessa vacina foram irregulares. Atingiram 28% de eficiência máxima na América do Sul. No ano de 2010, a vacina foi classificada como “inativa” pela OMS.
O que causa a malária?
Essa doença é o resultado de uma infecção causada por um tipo de parasita que utiliza como hospedeiro um gênero específico de mosquito. O parasita é o Plasmodium. O mosquito é do gênero Anopheles.
Depois que o mosquito pica um humano, os parasitas viajam pela corrente sanguínea até o fígado. Nesse órgão, eles amadurecem e produzem outra forma de parasitas chamada merozoítos.
Esses parasitas se reintroduzem na corrente sanguínea e infectam os glóbulos vermelhos. Uma vez lá, eles se multiplicam e as células se rompem após 48 a 72 horas. A maioria dos sintomas são causados por:
- Liberação de merozoítos na corrente sanguínea.
- Anemia resultante da destruição dos glóbulos vermelhos.
- Grandes quantidades de hemoglobina livre liberada na circulação depois da ruptura dos glóbulos vermelhos.
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Quais são os sintomas?
Os sintomas dessa doença normalmente se manifestam poucas semanas depois da picada de um mosquito infectado. No entanto, alguns tipos de parasitas da malária podem permanecer latentes no corpo por até um ano. O quadro clínico de malária costuma ser caracterizado pelos seguintes sinais e sintomas:
- Febre.
- Calafrios.
- Dor de cabeça.
- Náuseas e vômitos.
- Dor e fadiga muscular.
Além do que foi listado acima, um paciente com malária também pode apresentar outros sintomas, como sudorese excessiva, dores no abdômen ou no peito e tosse.
Algumas pessoas com malária sentem ciclos de “ataques” da malária. Os ataques costumam começar com tremores e calafrios, acompanhados de febre alta e seguidos de transpiração. Depois, o paciente retorna à temperatura normal.
Complicações
A malária é uma doença que, como dissemos, pode ser mortal, principalmente aquela causada pelas variedades de parasitas comuns nas regiões tropicais da África. Na maioria dos casos, as mortes estão relacionadas a uma ou mais complicações graves, as quais incluem:
- Malária cerebral: se os glóbulos com parasitas bloquearem os pequenos vasos sanguíneos do cérebro, pode ocorrer uma inflamação do órgão, o que pode levar a convulsões e até mesmo ao coma.
- Problemas respiratórios: se ocorrer um edema pulmonar, isso pode causar problemas na respiração.
- Falhas no funcionamento de certos órgãos: a malária pode causar a falência de alguns órgãos, como o baço ou o fígado, provocando até mesmo a morte do paciente.
- Anemia: diminuição do número de glóbulos vermelhos.
- Hipoglicemia: o baixo nível de açúcar no sangue pode levar a um estado de coma ou à morte.
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Tratamento para a malária
É necessário diferenciar as diferentes formas de malária. A forma não complicada é provocada por parasitas que não são da espécie falciparum e normalmente é tratada com um medicamento chamado cloroquina. Esse fármaco é administrado por via oral.
Além da cloroquina, existem outras alternativas para a malária leve, como a quinina e a pirimetamina-sulfadiazina. Em regiões onde os plasmódios são resistentes à cloroquina, a mefloquina também pode ser usada.
Por outro lado, os casos de malária grave, normalmente causados pelo Plasmodium falciparum que costumam ser resistentes à cloroquina, são tratados com quinina por via intravenosa, embora nos últimos anos tenham sido utilizados novos medicamentos, como a artemisinina, a mefloquina e a halofantrina.
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- Ashley, E. A., Pyae Phyo, A., & Woodrow, C. J. (2018). Malaria. The Lancet. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(18)30324-6
- Atkinson, J.-A. M., Fitzgerald, L., Toaliu, H., Taleo, G., Tynan, A., Whittaker, M., … Summary, E. (2015). WHO | Malaria. Human Resources for Health. https://doi.org/10.1186/1478-4491-9-21
- Kirby, M. J., Green, C., Jasseh, M., Conway, D. J., & Swlindsaydurhamacuk, S. W. L. (2008). Malaria Journal. Malaria Journal. https://doi.org/10.1186/1475-2875-7-2
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