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Luxação de joelho: causas, tratamento e reabilitação

4 minutos
A luxação de joelho é uma lesão muito dolorosa produzida pelo deslocamento dos componentes das articulações. É necessário tratá-la corretamente.
Luxação de joelho: causas, tratamento e reabilitação
Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Última atualização: 11 agosto, 2022

Uma luxação é uma lesão na qual os componentes dentro de uma articulação se deslocam ou separam. No caso da luxação de joelho, o fêmur e a tíbia são os ossos que devem voltar à sua posição natural.

Como regra geral, a alteração somente afeta as peças ósseas. Entretanto, a equipe médica deverá comprovar se os músculos, vasos sanguíneos ou outras áreas corporais próximas ficaram prejudicadas.

Outro nome que esse transtorno recebe é deslocamento. Aliás, as luxações são problemas frequentes na nossa sociedade e podem ocorrer em outras articulações.

Luxação de joelho

Quais são os sintomas de uma luxação de joelho?

Geralmente, os pacientes com este problema apresentam uma série de sintomas característicos. Entre os sintomas mais comuns podemos destacar:

  • Dores ou moléstias intensas na articulação se o paciente tentar movê-la.
  • Inflamação leve na zona onde houve a luxação. É possível que o paciente também apresente hematomas na zona danificada.
  • Sensação de formigamento, sensibilidade e inclusive intumescimento se existirem alterações dos nervos.
  • Deformação da articulação que adota uma posição antinatural.

Quais são as causas de uma luxação de joelho?

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A causa mais frequente de luxação de joelho é o traumatismo na zona, apesar de que existam outros detonantes.

Atualmente, foram identificadas as possíveis causas que favorecem a presença de uma luxação em qualquer região corporal. Entre elas podemos encontrar, por exemplo:

  • Traumatismo sobre a articulação. Pode variar levemente em quanto à localização e intensidade. O golpe pode ocorrer tanto em um setor esportivo como no local de trabalho ou no âmbito doméstico.
  • Má circulação. Neste caso, o paciente já desenvolveu este tipo de lesão e é mais propenso a elas (é reincidente).
  • Alterações de caráter congênito. Portanto, a pessoa apresenta uma série de alterações que aumentam o risco de desenvolver luxações desde seu nascimento.
  • Mau jeito ou mau apoio. O transtorno se produz por um movimento involuntário, brusco, etc.
  • Em alguns casos clínicos, é possível que a luxação apareça de forma espontânea pelas características do indivíduo.

Isso também pode interessar você: Entorses: por que ocorrem? Como são tratadas?

Quais são os tipos de luxação de joelho?

Se for a primeira vez que a pessoa apresenta luxação de joelho, trata-se então de uma lesão súbita que pode chegar a se tornar crônica. Por outro lado, se no passado já sofreu com o mesmo problema, trata-se então de um problema recorrente.

Existem também pacientes que desenvolvem luxações com frequência no corpo todo. Neste caso este problema é habitual. Uma causa deste problema são as doenças que afetam o tecido que forma as articulações. Por exemplo, a Síndrome de Marfan.

Ao mesmo tempo, podemos classificar este tipo de luxações em função do movimento da tíbia com relação ao fêmur. Desta maneira, podemos encontrar luxações de joelho anteriores, posteriores, internas e externas.

Quer saber mais? Então não deixe de ler: 5 dicas para superar uma lesão no joelho

Qual é o tratamento e a reabilitação?

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Primeiramente, a equipe médica deverá comprovar o tipo de luxação que o paciente apresenta. Em todos os casos, a solução final para esse transtorno é recolocar os componentes do joelho em sua posição original.

Logo depois que este procedimento for realizado, o joelho deverá ser imobilizado com a ajuda de uma férula. Aliás, o tempo de imobilização pode variar entre duas e três semanas de acordo com a gravidade do transtorno.

Por outro lado, nos casos mais graves, é possível que seja necessário realizar uma intervenção cirúrgica. Desta maneira, podem-se colocar no lugar os ossos deslocados. Também pode-se recompor outras estruturas como ligamentos e meniscos, se for necessário.

Finalmente, os especialistas liberarão a articulação depois do período de repouso. Entretanto, o paciente deverá realizar uma série de exercícios de reabilitação como parte da terapia. Assim, será possível devolver toda a mobilidade possível ao joelho afetado em um curto período de tempo.

Existe maneira de prevenir o problema?

Geralmente, esta classe de lesão ocorre durante uma prática esportiva. Portanto, os pacientes podem empregar uma série de pautas simples para evitar este transtorno no futuro.

Entre elas podemos destacar o uso de calçado adequado para a superfície na qual a atividade se realizará. Se for possível, deve-se evitar um piso escorregadio já que isso aumenta o risco de quedas. Em qualquer caso, recomenda-se realizar um aquecimento prévio ao exercício para preparar nosso corpo para o esforço.

Uma luxação é uma lesão na qual os componentes dentro de uma articulação se deslocam ou separam. No caso da luxação de joelho, o fêmur e a tíbia são os ossos que devem voltar à sua posição natural.

Como regra geral, a alteração somente afeta as peças ósseas. Entretanto, a equipe médica deverá comprovar se os músculos, vasos sanguíneos ou outras áreas corporais próximas ficaram prejudicadas.

Outro nome que esse transtorno recebe é deslocamento. Aliás, as luxações são problemas frequentes na nossa sociedade e podem ocorrer em outras articulações.

Luxação de joelho

Quais são os sintomas de uma luxação de joelho?

Geralmente, os pacientes com este problema apresentam uma série de sintomas característicos. Entre os sintomas mais comuns podemos destacar:

  • Dores ou moléstias intensas na articulação se o paciente tentar movê-la.
  • Inflamação leve na zona onde houve a luxação. É possível que o paciente também apresente hematomas na zona danificada.
  • Sensação de formigamento, sensibilidade e inclusive intumescimento se existirem alterações dos nervos.
  • Deformação da articulação que adota uma posição antinatural.

Quais são as causas de uma luxação de joelho?

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A causa mais frequente de luxação de joelho é o traumatismo na zona, apesar de que existam outros detonantes.

Atualmente, foram identificadas as possíveis causas que favorecem a presença de uma luxação em qualquer região corporal. Entre elas podemos encontrar, por exemplo:

  • Traumatismo sobre a articulação. Pode variar levemente em quanto à localização e intensidade. O golpe pode ocorrer tanto em um setor esportivo como no local de trabalho ou no âmbito doméstico.
  • Má circulação. Neste caso, o paciente já desenvolveu este tipo de lesão e é mais propenso a elas (é reincidente).
  • Alterações de caráter congênito. Portanto, a pessoa apresenta uma série de alterações que aumentam o risco de desenvolver luxações desde seu nascimento.
  • Mau jeito ou mau apoio. O transtorno se produz por um movimento involuntário, brusco, etc.
  • Em alguns casos clínicos, é possível que a luxação apareça de forma espontânea pelas características do indivíduo.

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Quais são os tipos de luxação de joelho?

Se for a primeira vez que a pessoa apresenta luxação de joelho, trata-se então de uma lesão súbita que pode chegar a se tornar crônica. Por outro lado, se no passado já sofreu com o mesmo problema, trata-se então de um problema recorrente.

Existem também pacientes que desenvolvem luxações com frequência no corpo todo. Neste caso este problema é habitual. Uma causa deste problema são as doenças que afetam o tecido que forma as articulações. Por exemplo, a Síndrome de Marfan.

Ao mesmo tempo, podemos classificar este tipo de luxações em função do movimento da tíbia com relação ao fêmur. Desta maneira, podemos encontrar luxações de joelho anteriores, posteriores, internas e externas.

Quer saber mais? Então não deixe de ler: 5 dicas para superar uma lesão no joelho

Qual é o tratamento e a reabilitação?

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Primeiramente, a equipe médica deverá comprovar o tipo de luxação que o paciente apresenta. Em todos os casos, a solução final para esse transtorno é recolocar os componentes do joelho em sua posição original.

Logo depois que este procedimento for realizado, o joelho deverá ser imobilizado com a ajuda de uma férula. Aliás, o tempo de imobilização pode variar entre duas e três semanas de acordo com a gravidade do transtorno.

Por outro lado, nos casos mais graves, é possível que seja necessário realizar uma intervenção cirúrgica. Desta maneira, podem-se colocar no lugar os ossos deslocados. Também pode-se recompor outras estruturas como ligamentos e meniscos, se for necessário.

Finalmente, os especialistas liberarão a articulação depois do período de repouso. Entretanto, o paciente deverá realizar uma série de exercícios de reabilitação como parte da terapia. Assim, será possível devolver toda a mobilidade possível ao joelho afetado em um curto período de tempo.

Existe maneira de prevenir o problema?

Geralmente, esta classe de lesão ocorre durante uma prática esportiva. Portanto, os pacientes podem empregar uma série de pautas simples para evitar este transtorno no futuro.

Entre elas podemos destacar o uso de calçado adequado para a superfície na qual a atividade se realizará. Se for possível, deve-se evitar um piso escorregadio já que isso aumenta o risco de quedas. Em qualquer caso, recomenda-se realizar um aquecimento prévio ao exercício para preparar nosso corpo para o esforço.


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  • Menetrey, J. (2014). Knee dislocation. In European Instructional Lectures: Volume 14, 2014, 15th EFORT Congress, London, United Kingdom. https://doi.org/10.1007/978-3-642-54030-1_13
  • Rihn, J. A., Groff, Y. J., Harner, C. D., & Cha, P. S. (2004). The acutely dislocated knee: evaluation and management. The Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons. https://doi.org/10.5435/00124635-200409000-00008
  • Eriksson, E. (2004). Dislocation of the knee. Knee Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy. https://doi.org/10.1007/s00167-003-0469-1

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