A limpeza de nossas casas – ou a falta dela – afeta diretamente a nossa saúde mental
Mais do que um hábito de higiene, manter a casa bem arrumada traz benefícios à sua vida e às pessoas que vivem com você. A limpeza de nossas casas, ou a falta dela, influencia o nosso cotidiano e afeta diretamente a nossa saúde mental.
Ter uma casa limpa e organizada é uma tarefa difícil para muitas pessoas. Afinal, o trabalho, os estudos, os filhos e outras demandas podem deixar o tempo para os cuidados domésticos muito reduzido.
Cada pessoa cria um cronograma de limpeza para otimizar sua rotina e seu tempo quando se trata da limpeza e da organização de suas casas. Para alguns, é essencial que a limpeza seja feita no mínimo uma vez por semana, com todos os lençóis, toalhas e tapetes trocados, bem como uma limpeza “geral” uma vez por mês, quando jogamos água no chão e esfregamos tudo com esponja.
Aqueles que seguem esse modelo costumam aproveitar para descontar os seus momentos de estresse e cansaço na limpeza, e enxergam essa atividade como uma poderosa cura para todos os males da vida.
Para outros, qualquer atividade que envolva a limpeza da casa é detestável. Essas pessoas empurram essas obrigações para os pais, irmãos e parceiros românticos, e enrolam até o último momento para organizar as coisas quando estão sozinhas, sendo muitas vezes vistas como “porcas”.
Elas podem jurar que o estado de conservação da casa não afeta seu bem-estar e lutam contra todos aqueles que tentam ensiná-las a serem mais cuidadosas. Contudo, a ciência revela que não é bem assim.
Confira algumas descobertas recentes sobre a relação entre a limpeza ou a sujeira da casa e a saúde mental
Começaremos com uma declaração da psicóloga brasileira Marilene Kehdi sobre o assunto. De acordo com uma matéria do Extra, Kehdi afirmou que um lar bagunçado desencadeia estresse porque está cheio de informações e coisas para fazer. Nesse ambiente, uma pessoa que já é caótica por natureza se sente ainda mais ansiosa, o que pode levar a sintomas físicos e emocionais.
E a ciência, o que diz sobre esse tema?
A desordem pode contribuir para a depressão
Segundo algumas pesquisas, doenças emocionais como depressão e ansiedade podem ser desencadeadas ou até mesmo agravadas quando o indivíduo se encontra em um ambiente bagunçado e desprovido de limpeza.
Um estudo publicado na revista científica Personality and Social Psychology Bulletin descobriu que as mulheres que descreviam suas casas como “bagunçadas” e “cheias de projetos inacabados”, tinham mais probabilidade de ficar exaustas e deprimidas do que aquelas que pensavam em seus lares como locais restauradores.
A bagunça pode levar a confusão, tensão e falta de foco
A bagunça está ligada a emoções negativas, como confusão, tensão e irritabilidade, já um lar organizado tende a produzir emoções mais positivas, como calma e uma sensação de bem-estar.
Deparar-se diariamente com pilhas de louça suja, roupas para lavar ou desordem em geral pode vir a gerar no indivíduo uma espécie de sofrimento mental e físico.
O nosso cérebro interpreta a desordem como algo inacabado, por isso é positivo manter nossas casas sempre arrumadas. Essas são evidências muito importantes relacionadas aos malefícios da bagunça.
Pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) descobriram que a bagunça pode dificultar a concentração nas tarefas do dia a dia, o que impede o cumprimento de todas as nossas responsabilidades com eficiência.
A limpeza de nossas casas pode beneficiar a saúde física
Nicole Keith, PhD, pesquisadora e professora da Universidade de Indiana (EUA), conduziu um estudo que comprovou que as pessoas que vivem em casas limpas tendem a ser mais saudáveis do que aquelas que têm casas bagunçadas ou sujas.
E não é apenas isso. Nesse estudo, também foi comprovado que a limpeza de nossos lares é um indicador ainda melhor de boa saúde física do que as nossas caminhadas pela vizinhança.
Melhora o humor
Um estudo publicado na revista Mindfulness informou que aqueles que realmente se dedicavam à tarefa de lavar a louça relataram redução de 27% no nervosismo, além de melhoria de 25% na “inspiração mental”. Outra pesquisa informou que manter os lençóis limpos e arrumar a cama são ações que estão associadas a uma noite de sono melhor, o que afeta positivamente o nosso humor.
Manter a casa limpa também aumenta o nosso foco
Nossa casa é o nosso refúgio e também reflete o que somos. Como já dissemos, ela influencia nosso cotidiano. Por isso, deve ser muito bem cuidada. Além disso, é a sua oportunidade de dar um toque pessoal a cada ambiente, tornando-o mais acolhedor.
Um estudo publicado no The Journal Of Neuroscience descobriu que as pessoas que vivem em um ambiente limpo e organizado ficam menos distraídas e irritadas e produzem muito mais, além de processar informações com mais facilidade.
Agora que você já tem todas essas evidências apoiadas por pesquisadores, com certeza valorizará muito mais a limpeza do seu lar e exigirá o apoio de todos que vivem com você.
Mais do que um hábito de higiene, manter a casa bem arrumada traz benefícios à sua vida e às pessoas que vivem com você. A limpeza de nossas casas, ou a falta dela, influencia o nosso cotidiano e afeta diretamente a nossa saúde mental.
Ter uma casa limpa e organizada é uma tarefa difícil para muitas pessoas. Afinal, o trabalho, os estudos, os filhos e outras demandas podem deixar o tempo para os cuidados domésticos muito reduzido.
Cada pessoa cria um cronograma de limpeza para otimizar sua rotina e seu tempo quando se trata da limpeza e da organização de suas casas. Para alguns, é essencial que a limpeza seja feita no mínimo uma vez por semana, com todos os lençóis, toalhas e tapetes trocados, bem como uma limpeza “geral” uma vez por mês, quando jogamos água no chão e esfregamos tudo com esponja.
Aqueles que seguem esse modelo costumam aproveitar para descontar os seus momentos de estresse e cansaço na limpeza, e enxergam essa atividade como uma poderosa cura para todos os males da vida.
Para outros, qualquer atividade que envolva a limpeza da casa é detestável. Essas pessoas empurram essas obrigações para os pais, irmãos e parceiros românticos, e enrolam até o último momento para organizar as coisas quando estão sozinhas, sendo muitas vezes vistas como “porcas”.
Elas podem jurar que o estado de conservação da casa não afeta seu bem-estar e lutam contra todos aqueles que tentam ensiná-las a serem mais cuidadosas. Contudo, a ciência revela que não é bem assim.
Confira algumas descobertas recentes sobre a relação entre a limpeza ou a sujeira da casa e a saúde mental
Começaremos com uma declaração da psicóloga brasileira Marilene Kehdi sobre o assunto. De acordo com uma matéria do Extra, Kehdi afirmou que um lar bagunçado desencadeia estresse porque está cheio de informações e coisas para fazer. Nesse ambiente, uma pessoa que já é caótica por natureza se sente ainda mais ansiosa, o que pode levar a sintomas físicos e emocionais.
E a ciência, o que diz sobre esse tema?
A desordem pode contribuir para a depressão
Segundo algumas pesquisas, doenças emocionais como depressão e ansiedade podem ser desencadeadas ou até mesmo agravadas quando o indivíduo se encontra em um ambiente bagunçado e desprovido de limpeza.
Um estudo publicado na revista científica Personality and Social Psychology Bulletin descobriu que as mulheres que descreviam suas casas como “bagunçadas” e “cheias de projetos inacabados”, tinham mais probabilidade de ficar exaustas e deprimidas do que aquelas que pensavam em seus lares como locais restauradores.
A bagunça pode levar a confusão, tensão e falta de foco
A bagunça está ligada a emoções negativas, como confusão, tensão e irritabilidade, já um lar organizado tende a produzir emoções mais positivas, como calma e uma sensação de bem-estar.
Deparar-se diariamente com pilhas de louça suja, roupas para lavar ou desordem em geral pode vir a gerar no indivíduo uma espécie de sofrimento mental e físico.
O nosso cérebro interpreta a desordem como algo inacabado, por isso é positivo manter nossas casas sempre arrumadas. Essas são evidências muito importantes relacionadas aos malefícios da bagunça.
Pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) descobriram que a bagunça pode dificultar a concentração nas tarefas do dia a dia, o que impede o cumprimento de todas as nossas responsabilidades com eficiência.
A limpeza de nossas casas pode beneficiar a saúde física
Nicole Keith, PhD, pesquisadora e professora da Universidade de Indiana (EUA), conduziu um estudo que comprovou que as pessoas que vivem em casas limpas tendem a ser mais saudáveis do que aquelas que têm casas bagunçadas ou sujas.
E não é apenas isso. Nesse estudo, também foi comprovado que a limpeza de nossos lares é um indicador ainda melhor de boa saúde física do que as nossas caminhadas pela vizinhança.
Melhora o humor
Um estudo publicado na revista Mindfulness informou que aqueles que realmente se dedicavam à tarefa de lavar a louça relataram redução de 27% no nervosismo, além de melhoria de 25% na “inspiração mental”. Outra pesquisa informou que manter os lençóis limpos e arrumar a cama são ações que estão associadas a uma noite de sono melhor, o que afeta positivamente o nosso humor.
Manter a casa limpa também aumenta o nosso foco
Nossa casa é o nosso refúgio e também reflete o que somos. Como já dissemos, ela influencia nosso cotidiano. Por isso, deve ser muito bem cuidada. Além disso, é a sua oportunidade de dar um toque pessoal a cada ambiente, tornando-o mais acolhedor.
Um estudo publicado no The Journal Of Neuroscience descobriu que as pessoas que vivem em um ambiente limpo e organizado ficam menos distraídas e irritadas e produzem muito mais, além de processar informações com mais facilidade.
Agora que você já tem todas essas evidências apoiadas por pesquisadores, com certeza valorizará muito mais a limpeza do seu lar e exigirá o apoio de todos que vivem com você.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.