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Leis da vida: viva sem aparecer, ame sem depender e fale sem ofender

4 minutos
É importante que nossas leis de vida partam da ética e do respeito aos que nos rodeiam. Não queira para os outros o que você não deseja para si.
Leis da vida: viva sem aparecer, ame sem depender e fale sem ofender
Última atualização: 29 janeiro, 2018

As autênticas leis da vida não são marcadas por um código legal; nem os mandatos familiares e nem os novos gurus de hoje em dia podem nos convencer de como devemos ser felizes.

A lei da vida marca a alguém quando, pouco a pouco, essa pessoa se dá conta de onde estão os limites, onde está o sentido de respeito, a convivência e essa magia que nos permite desfrutar em harmonia uns dos outros.

Porque há coisas que não se aprendem nos livros; vamos descobrindo-as à base de nos enganarmos, de observarmos e deduzirmos, através de interações onde encontramos felicidade e onde, sem dúvidas, também conhecemos a dor.

Mario Benedetti dizia em um de seus poemas que podemos nos lamentar de tudo, podemos sofrer porque as rosas têm espinhos e porque hoje cai tempestade.

Se focarmos em “querer sofrer”, sofreremos. Porém, às vezes basta ter o coração humilde e agradecer que estamos vivos ou que as rosas têm espinhos porque, no fim, esse elemento também as torna belas.

Precisamos entender que o equilíbrio de nosso dia a dia está em nossa atitude e nas leis de vida que impomos para nos permitirmos ser mais felizes.

A seguir, propomos refletir sobre três aspectos que, sem dúvidas, servirão de ajuda.

1. Leis da vida: viva sem aparentar

Some figure

A primeira destas leis é aprender a viver longe das aparências. Se pensarmos bem, nosso mundo já se sustenta excessivamente na falsidade, nas imagens onde o marketing guia muitas de nossas ações cotidianas.

  • O mundo da publicidade, das modas e da televisão se sustenta nas falsas aparências que muitos tentam imitar ou alcançar.
  • Ainda assim, em nosso entorno mais próximo, algo que não vemos com muita frequência é a autenticidade.

Essa proximidade humilde onde não se busca e nem se pretende nada, só se expressar tal e como é, lança-se como um valor em retrocesso no qual deveríamos investir.

A necessidade de aparentar camufla, além disso, uma série de processos psicológicos que é necessário conhecer:

  • Uma baixa autoestima e a insegurança de não sermos aceitos se nos mostramos tal e como somos de verdade.
  • Necessidade de sermos validados. As aparências e as falsidades nos fazem acreditar que, desse modo, seremos aceitos pela sociedade.
  • A falsidade camufla também uma identidade que deseja ser dissimulada para conseguir algum interesse (se eu me mostro amável, ganharei sua confiança para obter algo de você).

2. Leis da vida: amar sem depender

Some figure

Outra dimensão que a maioria das pessoas termina descobrindo ao longo de seu ciclo vital é que o amor não ganha nada se o baseamos na dependência.

Poucas dimensões precisam de tanta expressividade, liberdade, autenticidade e caráter como o amor.

  • Porque a relação que fica submetida à dependência do outro, até o ponto de nos diluirmos e nos transformarmos em sombras do ser querido, nos leva, pouco a pouco, à frustração.
  • A dependência afetiva gera infelicidade e, cedo ou tarde, aparece a depressão.
  • Poucas leis de vida são tão sábias como aquelas que nos permitem que amemos primeiro a nós mesmos.
  • Porém, nossa sociedade, e inclusive nossa família, nos lembram que no amor tudo é válido e que se você ama a alguém, dá a essa pessoa até seu último suspiro.
  • Apesar de ser verdade que existem muitos tipos de amor, o que não podemos fazer nunca é uma renúncia a nós mesmos. Ainda que seja por nosso filho ou nosso parceiro.

Em primeiro lugar, porque “renunciar” a nós mesmos supõe não dar o melhor de nós a quem amamos. Alguém com uma baixa autoestima não está em 100% de sua energia vital, psíquica e nem afetiva.

Sejamos criadores do amor, não submissos. Sejamos arquitetos das relações saudáveis, não simples dependentes.

3. Leis da vida: fale sem ofender

Some figure

Eric Berne foi o pai da “Análise Transacional”.

Este enfoque psicológico nos ensina que as pessoas constroem sua identidade e autoestima com base nas transações ou intercâmbios afetivos e sociais que recebem daqueles que as educam, ou que interagem com elas todos os dias.

  • Quando “carregamos” nossas palavras com ofensas encobertas, com ironias ou desprezo, oferecemos o que Eric Berne definiu como carícias emocionais negativas.
  • Este tipo de “carícia” exercida através da linguagem pode causar mais dano do que uma agressão física. É uma maneira de tornar o outro vulnerável sem se dar conta.
  • Há quem ao invés de falar, grite. Há quem esteja acostumado a depreciar, quem faça brincadeiras pensando que desse modo vai agradar, ainda que termine por machucar.

É necessário que cuidemos de nossa linguagem, nosso tom de voz, que escolhamos bem as palavras para que estas carícias emocionais sejam sempre positivas.

Deste modo investimos na convivência com respeito.

As autênticas leis da vida não são marcadas por um código legal; nem os mandatos familiares e nem os novos gurus de hoje em dia podem nos convencer de como devemos ser felizes.

A lei da vida marca a alguém quando, pouco a pouco, essa pessoa se dá conta de onde estão os limites, onde está o sentido de respeito, a convivência e essa magia que nos permite desfrutar em harmonia uns dos outros.

Porque há coisas que não se aprendem nos livros; vamos descobrindo-as à base de nos enganarmos, de observarmos e deduzirmos, através de interações onde encontramos felicidade e onde, sem dúvidas, também conhecemos a dor.

Mario Benedetti dizia em um de seus poemas que podemos nos lamentar de tudo, podemos sofrer porque as rosas têm espinhos e porque hoje cai tempestade.

Se focarmos em “querer sofrer”, sofreremos. Porém, às vezes basta ter o coração humilde e agradecer que estamos vivos ou que as rosas têm espinhos porque, no fim, esse elemento também as torna belas.

Precisamos entender que o equilíbrio de nosso dia a dia está em nossa atitude e nas leis de vida que impomos para nos permitirmos ser mais felizes.

A seguir, propomos refletir sobre três aspectos que, sem dúvidas, servirão de ajuda.

1. Leis da vida: viva sem aparentar

Some figure

A primeira destas leis é aprender a viver longe das aparências. Se pensarmos bem, nosso mundo já se sustenta excessivamente na falsidade, nas imagens onde o marketing guia muitas de nossas ações cotidianas.

  • O mundo da publicidade, das modas e da televisão se sustenta nas falsas aparências que muitos tentam imitar ou alcançar.
  • Ainda assim, em nosso entorno mais próximo, algo que não vemos com muita frequência é a autenticidade.

Essa proximidade humilde onde não se busca e nem se pretende nada, só se expressar tal e como é, lança-se como um valor em retrocesso no qual deveríamos investir.

A necessidade de aparentar camufla, além disso, uma série de processos psicológicos que é necessário conhecer:

  • Uma baixa autoestima e a insegurança de não sermos aceitos se nos mostramos tal e como somos de verdade.
  • Necessidade de sermos validados. As aparências e as falsidades nos fazem acreditar que, desse modo, seremos aceitos pela sociedade.
  • A falsidade camufla também uma identidade que deseja ser dissimulada para conseguir algum interesse (se eu me mostro amável, ganharei sua confiança para obter algo de você).

2. Leis da vida: amar sem depender

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Outra dimensão que a maioria das pessoas termina descobrindo ao longo de seu ciclo vital é que o amor não ganha nada se o baseamos na dependência.

Poucas dimensões precisam de tanta expressividade, liberdade, autenticidade e caráter como o amor.

  • Porque a relação que fica submetida à dependência do outro, até o ponto de nos diluirmos e nos transformarmos em sombras do ser querido, nos leva, pouco a pouco, à frustração.
  • A dependência afetiva gera infelicidade e, cedo ou tarde, aparece a depressão.
  • Poucas leis de vida são tão sábias como aquelas que nos permitem que amemos primeiro a nós mesmos.
  • Porém, nossa sociedade, e inclusive nossa família, nos lembram que no amor tudo é válido e que se você ama a alguém, dá a essa pessoa até seu último suspiro.
  • Apesar de ser verdade que existem muitos tipos de amor, o que não podemos fazer nunca é uma renúncia a nós mesmos. Ainda que seja por nosso filho ou nosso parceiro.

Em primeiro lugar, porque “renunciar” a nós mesmos supõe não dar o melhor de nós a quem amamos. Alguém com uma baixa autoestima não está em 100% de sua energia vital, psíquica e nem afetiva.

Sejamos criadores do amor, não submissos. Sejamos arquitetos das relações saudáveis, não simples dependentes.

3. Leis da vida: fale sem ofender

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Eric Berne foi o pai da “Análise Transacional”.

Este enfoque psicológico nos ensina que as pessoas constroem sua identidade e autoestima com base nas transações ou intercâmbios afetivos e sociais que recebem daqueles que as educam, ou que interagem com elas todos os dias.

  • Quando “carregamos” nossas palavras com ofensas encobertas, com ironias ou desprezo, oferecemos o que Eric Berne definiu como carícias emocionais negativas.
  • Este tipo de “carícia” exercida através da linguagem pode causar mais dano do que uma agressão física. É uma maneira de tornar o outro vulnerável sem se dar conta.
  • Há quem ao invés de falar, grite. Há quem esteja acostumado a depreciar, quem faça brincadeiras pensando que desse modo vai agradar, ainda que termine por machucar.

É necessário que cuidemos de nossa linguagem, nosso tom de voz, que escolhamos bem as palavras para que estas carícias emocionais sejam sempre positivas.

Deste modo investimos na convivência com respeito.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.