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Lacerações no parto: graus e prevenção

4 minutos
As lacerações no parto são lesões habituais que podem ser muito dolorosas. Descubra os diferentes graus e como evitá-las.
Lacerações no parto: graus e prevenção
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

As lacerações no parto são complicações importantes que podem ter consequências graves. Entretanto, até os casos mais difíceis podem ser controlados de maneira efetiva com uma intervenção a tempo. Essas lacerações são mais frequentes nos partos com fórceps, ou com episiotomia mediana ou médio-lateral.

Hoje, profissionais médicos em todo o mundo estão pesquisando as maneiras mais eficazes de reduzir a incidência de laceração no parto. Mesmo assim, o mais aconselhável é tomar medidas preventivas.

O que são as lacerações no parto?

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As lacerações no parto são rupturas da pele do períneo, ou seja, da área que se encontra entre a vagina e o ânus. Se trata de uma lesão frequente que afeta um grande número de mulheres que dão à luz através de parto vaginal.

As lacerações no parto, ou lacerações perineais, ocorrem quando o bebê passa através do canal do parto. Sendo assim, pode haver um desgarro em alguns dos músculos que formam o assoalho pélvico.

Essas lesões possuem diferentes graus de magnitude. Vão desde pequenos cortes, até lacerações profundas. Em geral, ocorrem porque a pele não está suficientemente preparada e por isso não se expande adequadamente no momento do parto.

Isso também pode te interessar: Dia do parto: o que você deve levar?

Por que ocorrem as lacerações no parto

Existem algumas situações que provocam a laceração da mulher no momento do parto. Por exemplo, as mães de primeira viagem ou as que já tiveram lacerações de terceiro ou quarto grau em partos anteriores. Outras condições, como esta pesquisa publicada no BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynecology mostra, podem incluir o seguinte:

  • Que o bebê seja muito grande.
  • Ter um parto induzido, principalmente com fórceps.
  • Que a mulher já tenha tido uma episiotomia. É uma incisão que os médicos realizam para ampliar o canal do parto.
  • Que o bebê esteja com a cabecinha virada para cima, de costas ou sentado.
  • Que os ombros do bebê estejam mal posicionados na pélvis da mãe.
  • Começar a empurrar antes do tempo ou que o faça com demasiada força.
  • Quando a distância entre o orifício vaginal e o ânus seja muito curta.

Leia também: Cesárea ou parto normal?

Graus de laceração no parto

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Dependendo do grau de severidade, ou seja, da profundidade do corte e da área onde ocorre, as rupturas do parto são classificadas em quatro graus , conforme aponta este estudo publicado no Correo Científico Médico de Holguín. Esses graus são os seguintes:

  • Primeiro grau: ocorre quando a pele do períneo sofre um corte superficial e pequeno. Neste caso, a ferida cura com facilidade, sem gerar maiores consequências.
  • Segundo grau: a lesão afeta de maneira superficial uma parte do músculo ou região perineal. Neste caso é necessário uma sutura.
  • Terceiro grau: é afetada toda a pele e os músculos do períneo que chegam até a região do esfíncter anal.
  • Quarto grau: envolve toda a região perineal e ademais o esfíncter anal e também a parede do ânus. Tanto nesta lesão, como na anterior, a recuperação é difícil e dolorosa.

Como prevenir as lacerações no parto

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A melhor maneira de prevenir as lacerações no parto é tomando algumas medidas durante a gravidez. Aliás, essas medidas preventivas são úteis também para evitar a episiotomia durante o parto. Algumas das principais medidas de prevenção, conforme evidenciado neste trabalho realizado por pesquisadores da Universidade Privada Arzobispo de Loayza, Lima, Peru, são as seguintes:

  • Massagem perineal: consiste em aplicar massagens na zona do períneo com a ajuda de azeites apropriados para essa região. Isso contribui a dar mais elasticidade aos músculos da zona.
  • Exercícios de Kegel: são uma técnica para fortalecer a musculatura vaginal. Permitem praticar as contrações para que no momento do parto elas sejam mais eficazes. É recomendável realizá-las todos os dias a partir do quinto mês de gestação.
  • Desacelerar o período de expulsão: significa fazer deliberadamente com que a passagem do bebê pelo canal do parto seja mais lenta. Isso é feito para que os músculos tenham tempo de preparar-se e a criança não saia com demasiada força.
  • A posição do parto: há evidência de que algumas posições de parto favorecem o períneo: de cócoras, de pé e deitada de lado. Aliás, durante os partos na água também registram-se menos lacerações.
  • Compressas mornas. Servem para dar maior elasticidade aos músculos e aliviar as dores no momento do parto.

A simples aplicação de óleos comerciais não produz efeito na elasticidade dos músculos. Os dispositivos vaginais como o balão que se infla para dilatar a vagina, também não teriam um efeito positivo.

Você está grávida? Está preocupada em sofrer lacerações durante o parto? Então, siga os conselhos descritos e assim, diminuirá a possibilidade de sofrer com esse problema.

Porém, antes de fazer qualquer mudança no seu estilo de vida, consulte sempre um profissional de saúde ou o seu obstetra para tirar todas as suas dúvidas e orientá-la a esse respeito.

As lacerações no parto são complicações importantes que podem ter consequências graves. Entretanto, até os casos mais difíceis podem ser controlados de maneira efetiva com uma intervenção a tempo. Essas lacerações são mais frequentes nos partos com fórceps, ou com episiotomia mediana ou médio-lateral.

Hoje, profissionais médicos em todo o mundo estão pesquisando as maneiras mais eficazes de reduzir a incidência de laceração no parto. Mesmo assim, o mais aconselhável é tomar medidas preventivas.

O que são as lacerações no parto?

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As lacerações no parto são rupturas da pele do períneo, ou seja, da área que se encontra entre a vagina e o ânus. Se trata de uma lesão frequente que afeta um grande número de mulheres que dão à luz através de parto vaginal.

As lacerações no parto, ou lacerações perineais, ocorrem quando o bebê passa através do canal do parto. Sendo assim, pode haver um desgarro em alguns dos músculos que formam o assoalho pélvico.

Essas lesões possuem diferentes graus de magnitude. Vão desde pequenos cortes, até lacerações profundas. Em geral, ocorrem porque a pele não está suficientemente preparada e por isso não se expande adequadamente no momento do parto.

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Por que ocorrem as lacerações no parto

Existem algumas situações que provocam a laceração da mulher no momento do parto. Por exemplo, as mães de primeira viagem ou as que já tiveram lacerações de terceiro ou quarto grau em partos anteriores. Outras condições, como esta pesquisa publicada no BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynecology mostra, podem incluir o seguinte:

  • Que o bebê seja muito grande.
  • Ter um parto induzido, principalmente com fórceps.
  • Que a mulher já tenha tido uma episiotomia. É uma incisão que os médicos realizam para ampliar o canal do parto.
  • Que o bebê esteja com a cabecinha virada para cima, de costas ou sentado.
  • Que os ombros do bebê estejam mal posicionados na pélvis da mãe.
  • Começar a empurrar antes do tempo ou que o faça com demasiada força.
  • Quando a distância entre o orifício vaginal e o ânus seja muito curta.

Leia também: Cesárea ou parto normal?

Graus de laceração no parto

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Dependendo do grau de severidade, ou seja, da profundidade do corte e da área onde ocorre, as rupturas do parto são classificadas em quatro graus , conforme aponta este estudo publicado no Correo Científico Médico de Holguín. Esses graus são os seguintes:

  • Primeiro grau: ocorre quando a pele do períneo sofre um corte superficial e pequeno. Neste caso, a ferida cura com facilidade, sem gerar maiores consequências.
  • Segundo grau: a lesão afeta de maneira superficial uma parte do músculo ou região perineal. Neste caso é necessário uma sutura.
  • Terceiro grau: é afetada toda a pele e os músculos do períneo que chegam até a região do esfíncter anal.
  • Quarto grau: envolve toda a região perineal e ademais o esfíncter anal e também a parede do ânus. Tanto nesta lesão, como na anterior, a recuperação é difícil e dolorosa.

Como prevenir as lacerações no parto

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A melhor maneira de prevenir as lacerações no parto é tomando algumas medidas durante a gravidez. Aliás, essas medidas preventivas são úteis também para evitar a episiotomia durante o parto. Algumas das principais medidas de prevenção, conforme evidenciado neste trabalho realizado por pesquisadores da Universidade Privada Arzobispo de Loayza, Lima, Peru, são as seguintes:

  • Massagem perineal: consiste em aplicar massagens na zona do períneo com a ajuda de azeites apropriados para essa região. Isso contribui a dar mais elasticidade aos músculos da zona.
  • Exercícios de Kegel: são uma técnica para fortalecer a musculatura vaginal. Permitem praticar as contrações para que no momento do parto elas sejam mais eficazes. É recomendável realizá-las todos os dias a partir do quinto mês de gestação.
  • Desacelerar o período de expulsão: significa fazer deliberadamente com que a passagem do bebê pelo canal do parto seja mais lenta. Isso é feito para que os músculos tenham tempo de preparar-se e a criança não saia com demasiada força.
  • A posição do parto: há evidência de que algumas posições de parto favorecem o períneo: de cócoras, de pé e deitada de lado. Aliás, durante os partos na água também registram-se menos lacerações.
  • Compressas mornas. Servem para dar maior elasticidade aos músculos e aliviar as dores no momento do parto.

A simples aplicação de óleos comerciais não produz efeito na elasticidade dos músculos. Os dispositivos vaginais como o balão que se infla para dilatar a vagina, também não teriam um efeito positivo.

Você está grávida? Está preocupada em sofrer lacerações durante o parto? Então, siga os conselhos descritos e assim, diminuirá a possibilidade de sofrer com esse problema.

Porém, antes de fazer qualquer mudança no seu estilo de vida, consulte sempre um profissional de saúde ou o seu obstetra para tirar todas as suas dúvidas e orientá-la a esse respeito.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.