Jovem de 13 anos se livrou de leucemia após terapia experimental
Dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que o número de casos novos de leucemia para o país no ano de 2020 foi de 5.920 ocorrências em homens e 4.890 em mulheres, totalizando 10.810. Porém, felizmente, novos medicamentos e terapias inovadoras estão revolucionando o tratamento indicado nesses casos.
Em maio de 2021, a jovem britânica Alyssa, de apenas 13 anos, foi diagnosticada com um tipo raro de câncer no sangue. A leucemia linfoblástica aguda de células T foi descoberta após um longo período em que a menina apresentava um quadro de resfriados frequentes e fadiga – e, logo, ela foi submetida tanto a quimioterapia quanto a um transplante de medula óssea.
Após esgotar os tratamentos disponíveis, Alyssa, de 13 anos, tinha um quadro considerado incurável, com cuidados paliativos como única opção.
Diante disso, os médicos da jovem decidiram sugerir a ela a participação em testes de uma terapia inovadora. Poucos dias após ser submetida a esses procedimentos, Alyssa pôde finalmente comemorar a ausência de câncer no organismo, algo que já dura seis meses.
A jovem está livre de leucemia considerada em “estágio incurável”
Alyssa foi a primeira pessoa a receber o tratamento feito com células geneticamente modificadas. No entanto, ela não reagiu bem e logo recebeu a notícia de que o câncer havia voltado. Segundo os médicos, não havia mais outras formas de tratar o quadro, dando a ela apenas a opção de ser mantida em cuidados paliativos.
Segundo informações do hospital onde ela recebeu os tratamentos, Great Ormond Street Hospital (GOSH), em Londres (Inglaterra), foi então que Alyssa recebeu a proposta de se inscrever para os testes de uma terapia experimental. Ao concordar, ela não apenas se tornou a primeira paciente do tratamento como também viu o câncer desaparecer.
Conforme explicado em um comunicado do próprio GOSH, a terapia em questão consiste na aplicação de células do tipo CAR-T de doadores saudáveis que são previamente “editadas” geneticamente de forma a identificar e matar as células cancerígenas.
Uma nova esperança de cura
Apenas 28 dias após receber o tratamento, Alyssa recebeu a notícia de que a leucemia não foi mais detectada em seu organismo. Agora, seis meses após realizar seu segundo transplante de medula visando restabelecer seu sistema imunológico, a jovem segue bem, se recuperando em casa.
O quadro de Alyssa ainda precisa ser cuidadosamente monitorado durante um período para que ela possa realmente ser considerada curada. Ainda assim, a situação representa uma grande conquista e muita esperança para outros pacientes terminais deste tipo de câncer.
O próximo passo, conforme a nota do GOSH, é recrutar outras dez pessoas com o mesmo tipo de leucemia que já tenham esgotado as possibilidades de tratamento. Caso a técnica se prove amplamente bem-sucedida, há a expectativa de utilizá-la mais cedo no tratamento de crianças com a doença e adaptar a técnica para outros tipos de câncer.
Dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que o número de casos novos de leucemia para o país no ano de 2020 foi de 5.920 ocorrências em homens e 4.890 em mulheres, totalizando 10.810. Porém, felizmente, novos medicamentos e terapias inovadoras estão revolucionando o tratamento indicado nesses casos.
Em maio de 2021, a jovem britânica Alyssa, de apenas 13 anos, foi diagnosticada com um tipo raro de câncer no sangue. A leucemia linfoblástica aguda de células T foi descoberta após um longo período em que a menina apresentava um quadro de resfriados frequentes e fadiga – e, logo, ela foi submetida tanto a quimioterapia quanto a um transplante de medula óssea.
Após esgotar os tratamentos disponíveis, Alyssa, de 13 anos, tinha um quadro considerado incurável, com cuidados paliativos como única opção.
Diante disso, os médicos da jovem decidiram sugerir a ela a participação em testes de uma terapia inovadora. Poucos dias após ser submetida a esses procedimentos, Alyssa pôde finalmente comemorar a ausência de câncer no organismo, algo que já dura seis meses.
A jovem está livre de leucemia considerada em “estágio incurável”
Alyssa foi a primeira pessoa a receber o tratamento feito com células geneticamente modificadas. No entanto, ela não reagiu bem e logo recebeu a notícia de que o câncer havia voltado. Segundo os médicos, não havia mais outras formas de tratar o quadro, dando a ela apenas a opção de ser mantida em cuidados paliativos.
Segundo informações do hospital onde ela recebeu os tratamentos, Great Ormond Street Hospital (GOSH), em Londres (Inglaterra), foi então que Alyssa recebeu a proposta de se inscrever para os testes de uma terapia experimental. Ao concordar, ela não apenas se tornou a primeira paciente do tratamento como também viu o câncer desaparecer.
Conforme explicado em um comunicado do próprio GOSH, a terapia em questão consiste na aplicação de células do tipo CAR-T de doadores saudáveis que são previamente “editadas” geneticamente de forma a identificar e matar as células cancerígenas.
Uma nova esperança de cura
Apenas 28 dias após receber o tratamento, Alyssa recebeu a notícia de que a leucemia não foi mais detectada em seu organismo. Agora, seis meses após realizar seu segundo transplante de medula visando restabelecer seu sistema imunológico, a jovem segue bem, se recuperando em casa.
O quadro de Alyssa ainda precisa ser cuidadosamente monitorado durante um período para que ela possa realmente ser considerada curada. Ainda assim, a situação representa uma grande conquista e muita esperança para outros pacientes terminais deste tipo de câncer.
O próximo passo, conforme a nota do GOSH, é recrutar outras dez pessoas com o mesmo tipo de leucemia que já tenham esgotado as possibilidades de tratamento. Caso a técnica se prove amplamente bem-sucedida, há a expectativa de utilizá-la mais cedo no tratamento de crianças com a doença e adaptar a técnica para outros tipos de câncer.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.