Jovem é insultado no metrô por usar maquiagem
Damián usou seu perfil no TikTok para contar que recebeu múltiplos insultos no metrô porque estava usando maquiagem e para questionar até quando as pessoas sofrerão ataques por serem quem são. “Nasci para ser feliz, não para agradar”, disse ele.
Você já parou para pensar como o uso das redes sociais afeta nossas vidas? Elas aproximam pessoas do mundo inteiro, fazendo-as conhecer a realidade de celebridades, subcelebridades e até anônimos em poucos cliques. Nunca foi tão simples conhecer pessoas que compartilham dos mesmos gostos e interesses.
Essas ferramentas permitem aos seus usuários a possibilidade de expressarem o que pensam, sentem e vivem, sem nenhum filtro, transformando essas ferramenta numa espécie de diário virtual.
Nessa dinâmica, assuntos espinhosos ou considerados tabus ganharam espaço e força, dando coragem àqueles que não conseguiriam se expressar se não fossem as redes sociais. O preconceito passou a ser considerado cada vez mais intolerável, e as pessoas compartilham em tempo real qualquer situação de desconforto.
Foi o que aconteceu com Damián Cervantes. Para o influenciador mexicano, falar sobre a sexualidade e se expressar livremente, independentemente do gênero, sempre foram pontos que importaram na sua produção de conteúdo. Não são poucas as publicações em que o jovem aparece subvertendo a lógica de vestuário e comportamento, clamando por uma liberdade artística e pessoal.
Vida real e virtual
No entanto, existe uma grande diferença entre vida real e virtual. Ele gosta também de se expressar através da maquiagem, criando conceitos e questionando o padrão de beleza atual.
Porém, foi justamente a maquiagem que fez dele vítima de preconceito no metrô da Cidade do México recentemente. Em um vídeo de sua plataforma do TikTok, o influenciador resolveu se defender, explicando um pouco do que tinha acabado de acontecer.
“Eu estava aqui em Pantitlán [estação de metrô] e uns caras zombaram da minha maquiagem, mas eu nasci para ser feliz, não para agradar às pessoas”, diz o jovem em um dos trechos de sua mensagem.
Em tom provocativo, ele ainda acrescenta que sabia que algumas pessoas iriam dizer que ele era o culpado pelos insultos, já que optou por usar maquiagem em público, mas afirma que nasceu para ser feliz.
Seu vídeo já teve cerca de 350 mil curtidas e mais de 25 mil comentários.
Os seus seguidores e outros usuários demonstraram total apoio à sua reclamação, exercitando a empatia. Alguns disseram que a única culpa de Damián era irradiar luz em todos os lugares, enquanto outros preferiram adotar um tom mais sério, reforçando que o preconceito existe, mas que todos precisam se unir para não permitir mais que situações como essa aconteçam.
É inegável a existência do preconceito com homens que usam maquiagem
Esse não foi o primeiro caso em que homens sofreram preconceito por usar maquiagem, chegando a ser barrados em bares, por exemplo.
Na Argentina, Diego, de 24 anos, também usou as redes sociais para contar que foi barrado em um bar por estar maquiado. O segurança local disse que ele deveria sair com o “rosto mais limpo”.
Outro caso foi o de Iván Cortés, também da capital mexicana. O jovem trabalhava numa rede de fast-food e foi surpreendido com o pedido de seu supervisor para que não se maquiasse mais para trabalhar. Ele tinha passado um delineador azul nos olhos e chegou a reforçar que várias funcionárias faziam o mesmo e que nunca tinham sido repreendidas por isso.
A maquiagem, assim como qualquer item de vestuário ou acessório, não pode ser motivo para punição ou preconceito, seja em ambientes públicos ou privados, principalmente se o comportamento não estiver afetando ou prejudicando ninguém.
Na antiguidade, babilônios, assírios, egípcios e romanos já usavam, por exemplo, sombras, delineadores e henna para tingir e ornamentar a pele.
Atualmente, os jovens usam a moda e a maquiagem como formas de expressão. E não é certo que sofram represálias ou sejam insultados por isso. Além disso, proibir que eles frequentem espaços públicos usando maquiagem não é uma atitude correta.
Damián usou seu perfil no TikTok para contar que recebeu múltiplos insultos no metrô porque estava usando maquiagem e para questionar até quando as pessoas sofrerão ataques por serem quem são. “Nasci para ser feliz, não para agradar”, disse ele.
Você já parou para pensar como o uso das redes sociais afeta nossas vidas? Elas aproximam pessoas do mundo inteiro, fazendo-as conhecer a realidade de celebridades, subcelebridades e até anônimos em poucos cliques. Nunca foi tão simples conhecer pessoas que compartilham dos mesmos gostos e interesses.
Essas ferramentas permitem aos seus usuários a possibilidade de expressarem o que pensam, sentem e vivem, sem nenhum filtro, transformando essas ferramenta numa espécie de diário virtual.
Nessa dinâmica, assuntos espinhosos ou considerados tabus ganharam espaço e força, dando coragem àqueles que não conseguiriam se expressar se não fossem as redes sociais. O preconceito passou a ser considerado cada vez mais intolerável, e as pessoas compartilham em tempo real qualquer situação de desconforto.
Foi o que aconteceu com Damián Cervantes. Para o influenciador mexicano, falar sobre a sexualidade e se expressar livremente, independentemente do gênero, sempre foram pontos que importaram na sua produção de conteúdo. Não são poucas as publicações em que o jovem aparece subvertendo a lógica de vestuário e comportamento, clamando por uma liberdade artística e pessoal.
Vida real e virtual
No entanto, existe uma grande diferença entre vida real e virtual. Ele gosta também de se expressar através da maquiagem, criando conceitos e questionando o padrão de beleza atual.
Porém, foi justamente a maquiagem que fez dele vítima de preconceito no metrô da Cidade do México recentemente. Em um vídeo de sua plataforma do TikTok, o influenciador resolveu se defender, explicando um pouco do que tinha acabado de acontecer.
“Eu estava aqui em Pantitlán [estação de metrô] e uns caras zombaram da minha maquiagem, mas eu nasci para ser feliz, não para agradar às pessoas”, diz o jovem em um dos trechos de sua mensagem.
Em tom provocativo, ele ainda acrescenta que sabia que algumas pessoas iriam dizer que ele era o culpado pelos insultos, já que optou por usar maquiagem em público, mas afirma que nasceu para ser feliz.
Seu vídeo já teve cerca de 350 mil curtidas e mais de 25 mil comentários.
Os seus seguidores e outros usuários demonstraram total apoio à sua reclamação, exercitando a empatia. Alguns disseram que a única culpa de Damián era irradiar luz em todos os lugares, enquanto outros preferiram adotar um tom mais sério, reforçando que o preconceito existe, mas que todos precisam se unir para não permitir mais que situações como essa aconteçam.
É inegável a existência do preconceito com homens que usam maquiagem
Esse não foi o primeiro caso em que homens sofreram preconceito por usar maquiagem, chegando a ser barrados em bares, por exemplo.
Na Argentina, Diego, de 24 anos, também usou as redes sociais para contar que foi barrado em um bar por estar maquiado. O segurança local disse que ele deveria sair com o “rosto mais limpo”.
Outro caso foi o de Iván Cortés, também da capital mexicana. O jovem trabalhava numa rede de fast-food e foi surpreendido com o pedido de seu supervisor para que não se maquiasse mais para trabalhar. Ele tinha passado um delineador azul nos olhos e chegou a reforçar que várias funcionárias faziam o mesmo e que nunca tinham sido repreendidas por isso.
A maquiagem, assim como qualquer item de vestuário ou acessório, não pode ser motivo para punição ou preconceito, seja em ambientes públicos ou privados, principalmente se o comportamento não estiver afetando ou prejudicando ninguém.
Na antiguidade, babilônios, assírios, egípcios e romanos já usavam, por exemplo, sombras, delineadores e henna para tingir e ornamentar a pele.
Atualmente, os jovens usam a moda e a maquiagem como formas de expressão. E não é certo que sofram represálias ou sejam insultados por isso. Além disso, proibir que eles frequentem espaços públicos usando maquiagem não é uma atitude correta.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.