Intolerâncias alimentares: tudo o que você precisa saber
Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
Na alimentação, existem certos produtos ou componentes que podem causar intolerâncias alimentares e fazer aparecer desde pequenas erupções a reações alérgicas graves. No entanto, às vezes há uma reação exagerada desse filtro de defesa imunológica, embora a maioria das pessoas possa ingerir uma grande variedade de alimentos sem problemas.
O corpo humano é um exemplo perfeito de trabalho autônomo. Todos os órgãos trabalham para todos, tentando compensar possíveis deficiências, enquanto alguns sistemas são dedicados a manter o funcionamento normal do organismo.
É o caso do sistema imune, relacionado com o sistema capaz de combater infecções, toxinas ou células tumorais antes de se manifestarem sintomas. A detecção, identificação e eliminação de substâncias estranhas, como antígenos, funciona sem descanso.
O que são as intolerâncias alimentares?
Em uma pequena porcentagem da população, há certos alimentos ou componentes que podem causar reações adversas, desde pequenas erupções a reações alérgicas graves. Mas, você sabe se essas reações se devem a alergias ou intolerâncias alimentares? Hoje explicaremos a diferença.
As intolerâncias alimentares afetam o metabolismo, mas não o sistema imunológico do organismo. Um bom exemplo é a intolerância à lactose, que ocorre em certas pessoas devido à falta de uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra o açúcar no leite; ou a intolerância ao glúten, como acontece com a ingestão de cereais como o trigo.
Intolerâncias alimentares são frequentemente confundidas com alergias alimentares. Em muitos casos, tais reações são devidas a algum outro fator, como uma intoxicação alimentar, uma aversão psicológica a um alimento ou uma reação ao ingrediente de algum prato.
O que são as alergias alimentares?
A alergia alimentar é uma forma específica de intolerância a um alimento ou um de seus componentes, que ativa o sistema imunológico. Um alérgeno é uma proteína alimentar que causa alergia, que na maioria das pessoas não causa reações adversas. Esta substância provoca uma série de reações em cadeia no sistema imunológico, incluindo a produção de anticorpos ou imunoglobulinas E.
Esses anticorpos causam a segregação de substâncias químicas, como a histamina, que produz vários sintomas, como coceira, corrimento nasal, tosse ou distúrbios respiratórios. Frequentemente, as alergias a alimentos ou a seus componentes são herdadas e são geralmente identificadas nos primeiros anos de vida.
Você deve ler: Intolerância à lactose, uma luta contra a própria genética
Embora uma em cada três pessoas acredite que são alérgicas a alguns alimentos, a real prevalência de alergia alimentar é de apenas 2% na população adulta, sendo um pouco maior na população infantil, entre 3% e 7%, que na maioria dos casos é superada antes do início da vida escolar.
Os alimentos engordam do mesmo jeito
Ultimamente se espalhou a falsa crença de que um alimento pode engordar algumas pessoas enquanto a outras não, porque certos métodos imunológicos laboratoriais, dedicados a diagnosticar intolerâncias ou alergias, são capazes de permitir o consumo de iguarias sem medo de ganhar peso.
Este é um erro de interpretação ou explicação, uma vez que não há evidência científica suficiente que relacione o ganho de gordura com desordens da lgE específica de um alimento.
Quando consumidos alimentos pobres em calorias próprios para intolerantes, é óbvio que são obtidos resultados na perda de peso. Por esta razão, é aconselhável consultar os médicos especialistas se esse for o seu objetivo.
As principais intolerâncias alimentares
Intolerância à lactose
É a incapacidade do sistema digestivo para digerir a lactose, que é o açúcar do leite. Essa intolerância é causada por uma deficiência na produção pelo organismo de uma enzima chamada lactase, que é responsável pela digestão e consequente absorção do açúcar do leite.
Recomendamos que você leia: Pudim de banana e chia sem lactose para estimular sua digestão
Intolerância ao glúten
Na intolerância ao glúten, o intestino delgado não é capaz de digeri-lo e, consequentemente, ocorre uma reação inflamatória a nível intestinal. Este tipo de intolerância permanece durante toda a vida.
É de base autoimune e os sintomas são: perda de peso, de apetite, náuseas, vômitos, diarreias, perda da massa muscular.
Intolerância à sacarose
Consiste na intolerância ao açúcar comum e se deve à falta de uma enzima denominada sacarose. Esta falta dificulta a digestão correta da sacarose e costuma vir acompanhada de diarreias, flatulências, dores abdominais, etc.
Na alimentação, existem certos produtos ou componentes que podem causar intolerâncias alimentares e fazer aparecer desde pequenas erupções a reações alérgicas graves. No entanto, às vezes há uma reação exagerada desse filtro de defesa imunológica, embora a maioria das pessoas possa ingerir uma grande variedade de alimentos sem problemas.
O corpo humano é um exemplo perfeito de trabalho autônomo. Todos os órgãos trabalham para todos, tentando compensar possíveis deficiências, enquanto alguns sistemas são dedicados a manter o funcionamento normal do organismo.
É o caso do sistema imune, relacionado com o sistema capaz de combater infecções, toxinas ou células tumorais antes de se manifestarem sintomas. A detecção, identificação e eliminação de substâncias estranhas, como antígenos, funciona sem descanso.
O que são as intolerâncias alimentares?
Em uma pequena porcentagem da população, há certos alimentos ou componentes que podem causar reações adversas, desde pequenas erupções a reações alérgicas graves. Mas, você sabe se essas reações se devem a alergias ou intolerâncias alimentares? Hoje explicaremos a diferença.
As intolerâncias alimentares afetam o metabolismo, mas não o sistema imunológico do organismo. Um bom exemplo é a intolerância à lactose, que ocorre em certas pessoas devido à falta de uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra o açúcar no leite; ou a intolerância ao glúten, como acontece com a ingestão de cereais como o trigo.
Intolerâncias alimentares são frequentemente confundidas com alergias alimentares. Em muitos casos, tais reações são devidas a algum outro fator, como uma intoxicação alimentar, uma aversão psicológica a um alimento ou uma reação ao ingrediente de algum prato.
O que são as alergias alimentares?
A alergia alimentar é uma forma específica de intolerância a um alimento ou um de seus componentes, que ativa o sistema imunológico. Um alérgeno é uma proteína alimentar que causa alergia, que na maioria das pessoas não causa reações adversas. Esta substância provoca uma série de reações em cadeia no sistema imunológico, incluindo a produção de anticorpos ou imunoglobulinas E.
Esses anticorpos causam a segregação de substâncias químicas, como a histamina, que produz vários sintomas, como coceira, corrimento nasal, tosse ou distúrbios respiratórios. Frequentemente, as alergias a alimentos ou a seus componentes são herdadas e são geralmente identificadas nos primeiros anos de vida.
Você deve ler: Intolerância à lactose, uma luta contra a própria genética
Embora uma em cada três pessoas acredite que são alérgicas a alguns alimentos, a real prevalência de alergia alimentar é de apenas 2% na população adulta, sendo um pouco maior na população infantil, entre 3% e 7%, que na maioria dos casos é superada antes do início da vida escolar.
Os alimentos engordam do mesmo jeito
Ultimamente se espalhou a falsa crença de que um alimento pode engordar algumas pessoas enquanto a outras não, porque certos métodos imunológicos laboratoriais, dedicados a diagnosticar intolerâncias ou alergias, são capazes de permitir o consumo de iguarias sem medo de ganhar peso.
Este é um erro de interpretação ou explicação, uma vez que não há evidência científica suficiente que relacione o ganho de gordura com desordens da lgE específica de um alimento.
Quando consumidos alimentos pobres em calorias próprios para intolerantes, é óbvio que são obtidos resultados na perda de peso. Por esta razão, é aconselhável consultar os médicos especialistas se esse for o seu objetivo.
As principais intolerâncias alimentares
Intolerância à lactose
É a incapacidade do sistema digestivo para digerir a lactose, que é o açúcar do leite. Essa intolerância é causada por uma deficiência na produção pelo organismo de uma enzima chamada lactase, que é responsável pela digestão e consequente absorção do açúcar do leite.
Recomendamos que você leia: Pudim de banana e chia sem lactose para estimular sua digestão
Intolerância ao glúten
Na intolerância ao glúten, o intestino delgado não é capaz de digeri-lo e, consequentemente, ocorre uma reação inflamatória a nível intestinal. Este tipo de intolerância permanece durante toda a vida.
É de base autoimune e os sintomas são: perda de peso, de apetite, náuseas, vômitos, diarreias, perda da massa muscular.
Intolerância à sacarose
Consiste na intolerância ao açúcar comum e se deve à falta de uma enzima denominada sacarose. Esta falta dificulta a digestão correta da sacarose e costuma vir acompanhada de diarreias, flatulências, dores abdominais, etc.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Oak SJ., Jha R., The effects of probiotics in lactose intolerance: a systematic review. Crit Rev Food Sci Nutr, 2019. 59 (11): 1675-1683.
- Igbinedion SO., Ansari J., Vasikaran A., Gavins FN., et al., Non celiac gluten sensitivity: all wheat attack is not celiac. World J Gastroenterol, 2017. 23 (40): 7201-7210.
- Baker P., Ayres L., Gauchan S., Weisfeld Adams J., et al., Hereditary fructose intolerance, 2015.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.