Idosa é encontrada sem vida em uma cadeira dois anos após seu falecimento
Uma mulher de 70 anos foi encontrada sem vida em uma casa localizada em Prestino, perto do lago de Como, na Lombardia, norte da Itália. O corpo estava mumificado em uma cadeira e já havia passado quase dois anos do falecimento.
A polícia tinha ido ao local para verificar a possibilidade da queda de árvores no jardim da casa da senhora, que se chamava Marinella Beretta.
De acordo com as informações apuradas pela imprensa local, os vizinhos não viam Marinellla há mais de dois anos e, como a mulher não tinha parentes próximos, ninguém deu pela falta dela. O acontecimento gerou diversas discussões sobre a solidão das pessoas na terceira idade.
Marinella foi encontrada sem vida após anos de solidão
“O que aconteceu com Marinella Beretta em Como, a solidão, o esquecimento, fere nossas consciências”. Foi o que disse Elena Bonetti, ministra italiana da família através de uma postagem no Facebook após a repercussão do caso.
“Uma comunidade que quer ser unida tem o dever de lembrar a vida. Devemos parar de limitar nossos horizontes à esfera privada e restabelecer os laços que nos unem (…) Ninguém deve ser deixado sozinho”.
De acordo com o colunista local Massimo Gramellini, Marinella Beretta foi a “encarnação da solidão”.
“Muitos de nós ainda temos lembranças das grandes famílias da Itália rural. Agora, a família moderna encolheu (…) As pessoas morrem sozinhas. E vivemos sozinhos, o que é quase pior”, ele escreveu em seu artigo na primeira página do Il Corriere della Sera, o jornal de maior circulação no país.
Os vizinhos pensavam que Marinella tinha se mudado durante a pandemia, por isso não tiveram a atitude de checar se ela estava bem. Ao que tudo indica, ela faleceu de causas naturais, pois a polícia não encontrou nada que pudesse gerar a suspeita de uma situação diferente. O enterro foi pago pelo município de Prestino.
“A misteriosa vida invisível de Marinella atrás da porta fechada de sua casa nos deixa uma terrível lição. A grande tristeza não é que não tenham percebido sua morte. É não terem notado que ela estava viva”.
Uma mulher de 70 anos foi encontrada sem vida em uma casa localizada em Prestino, perto do lago de Como, na Lombardia, norte da Itália. O corpo estava mumificado em uma cadeira e já havia passado quase dois anos do falecimento.
A polícia tinha ido ao local para verificar a possibilidade da queda de árvores no jardim da casa da senhora, que se chamava Marinella Beretta.
De acordo com as informações apuradas pela imprensa local, os vizinhos não viam Marinellla há mais de dois anos e, como a mulher não tinha parentes próximos, ninguém deu pela falta dela. O acontecimento gerou diversas discussões sobre a solidão das pessoas na terceira idade.
Marinella foi encontrada sem vida após anos de solidão
“O que aconteceu com Marinella Beretta em Como, a solidão, o esquecimento, fere nossas consciências”. Foi o que disse Elena Bonetti, ministra italiana da família através de uma postagem no Facebook após a repercussão do caso.
“Uma comunidade que quer ser unida tem o dever de lembrar a vida. Devemos parar de limitar nossos horizontes à esfera privada e restabelecer os laços que nos unem (…) Ninguém deve ser deixado sozinho”.
De acordo com o colunista local Massimo Gramellini, Marinella Beretta foi a “encarnação da solidão”.
“Muitos de nós ainda temos lembranças das grandes famílias da Itália rural. Agora, a família moderna encolheu (…) As pessoas morrem sozinhas. E vivemos sozinhos, o que é quase pior”, ele escreveu em seu artigo na primeira página do Il Corriere della Sera, o jornal de maior circulação no país.
Os vizinhos pensavam que Marinella tinha se mudado durante a pandemia, por isso não tiveram a atitude de checar se ela estava bem. Ao que tudo indica, ela faleceu de causas naturais, pois a polícia não encontrou nada que pudesse gerar a suspeita de uma situação diferente. O enterro foi pago pelo município de Prestino.
“A misteriosa vida invisível de Marinella atrás da porta fechada de sua casa nos deixa uma terrível lição. A grande tristeza não é que não tenham percebido sua morte. É não terem notado que ela estava viva”.
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