Homem de 81 anos viajou de bicicleta por 143 países e continua pedalando
Qual é a aventura que você tem em mente e ainda não realizou? Conheça a história do australiano Tilmann Waldthaler, de 81 anos, que já viajou de bicicleta por 143 países e tem coragem para se aventurar por aí, aproveitar a vida e ser feliz.
Nos anos 1970, o australiano Tilmann Waldthaler conheceu um dos amores de sua vida: a bicicleta. Nessa época, ele morava na cidade de Darwin, tinha uma rotina tranquila trabalhando como confeiteiro e conheceu um ciclista belga que estava viajando pelo mundo sobre uma magrela.
“Fiquei inspirado com o estilo de vida daquele ciclista, pela maneira como ele vivia sua vida. Então, comprei uma bicicleta e comecei a viajar com ela”, conta Tilmann.
Primeiras viagens
Em 1977, com 35 anos de idade, Tilmann realizou sua primeira grande jornada com a bike: pedalando, ele foi de Darwin até a cidade de Sydney, percorrendo mais de 6.000 quilômetros.
“Ao chegar a Sydney, percebi que aprendi muito sobre mim mesmo, sobre os lugares que vi e as pessoas que conheci. Gostei muito da experiência. Eu precisava pedalar mais. Então, resolvi ir para a Nova Zelândia”.
Ele deixou seu emprego em Darwin e, após chegar à Nova Zelândia, quis ir além: bolou um plano ambicioso para viajar entre a Antártica e a região do Ártico, pegando às vezes barcos e aviões — mas sempre levando sua bicicleta como companhia.
Ele chegou à Antártica e, depois, visitou países como Indonésia, Malásia, Índia, Paquistão, Irã, Turquia, Grécia, Itália, Áustria, Alemanha, Dinamarca, Suécia e Noruega, onde ingressou na zona do Ártico. Todo o roteiro durou 48 meses.
E a magrela era sua casa: nela, ele levava todos os seus pertences, muitas vezes acampando pelo caminho. “Eu tinha dinheiro economizado. Mas também tive que conseguir diferentes trabalhos no meio da viagem para me bancar”, lembra ele.
O que é a vida sem um pouco de aventura?
Tilmann nunca mais parou
“Nas últimas décadas, tive a sorte de poder pedalar por 143 países. E nunca sofri acidentes sérios”, conta ele.
Entre 2010 e 2012, por exemplo, o australiano viajou com sua bike entre a Noruega e a Nova Zelândia, pedalando por lindas paisagens da Europa e da Ásia. Já entre 2001 e 2003, ele foi do Alasca até a Patagônia sobre duas rodas.
E o viajante viveu diferentes fases: nos anos 1980 e 1990, por exemplo, explorou remotos lugares do mundo (como estradas de terra de países africanos e caminhos nos altíssimos terrenos do Himalaia) sem o auxílio de celular. Para se localizar, ele tinha que usar mapas de papel.
“Eu, particularmente, amo os países europeus, pois são lugares fáceis para atravessar de bicicleta. Mas também amo a Índia por seu caráter caótico, onde parece haver um caos funcional. E a Austrália, meu país, é também um lugar incrível para roteiros de bicicleta”.
Companheira de viagem
Tilmann viveu histórias muito marcantes. Ao cruzar o Saara de bike, ele conheceu a mulher que se tornaria sua esposa – uma viajante alemã chamada Renate.
Já durante uma viagem aérea, ele afirma ter se sentado entre os músicos jamaicanos Bob Marley e Peter Tosh. “Era um voo de quatro horas. Nós três conversamos e demos boas risadas”, relata.
No entanto, ele também enfrentou situações difíceis, como ter sido atropelado por um ônibus na Índia (acidente que, felizmente, não o machucou de maneira grave).
“Também peguei malária algumas vezes. Mas, por sorte, tinha dinheiro para comprar os melhores remédios. Além disso, presenciei muitos desastres naturais em diferentes partes do mundo, como inundações, ciclones, terremotos e erupções vulcânicas”, lembra ele.
Atualmente, Tilmann tem 81 anos e mora com Renate em Cairns, na Austrália. Ele afirma ser muito feliz “por estar vivo e saudável sem a necessidade de remédios. E, com minha esposa, ainda pedalo todos os dias”.
Próximas aventuras
O viajante ainda não sabe qual será seu próximo destino internacional — e diz estar contente com uma vida mais pacata na Austrália.
“No ano que vem farei 82 anos. E espero poder realizar mais viagens com minha esposa e nossas bicicletas. Ainda não conseguimos decidir para onde iremos, mas no devido tempo faremos uma escolha. Temos muita sorte. Fizemos tantas viagens bonitas que, hoje, não temos mais urgência para viajar. Curtimos nossa vida em Cairns, onde há clima propício para ciclismo o ano todo. Aprendemos a nos contentar com poucas coisas, comer bem e aproveitar todos os dias”.
Para saber mais sobre Tilmann, acesse seu site e perfil no Facebook.
Qual é a aventura que você tem em mente e ainda não realizou? Conheça a história do australiano Tilmann Waldthaler, de 81 anos, que já viajou de bicicleta por 143 países e tem coragem para se aventurar por aí, aproveitar a vida e ser feliz.
Nos anos 1970, o australiano Tilmann Waldthaler conheceu um dos amores de sua vida: a bicicleta. Nessa época, ele morava na cidade de Darwin, tinha uma rotina tranquila trabalhando como confeiteiro e conheceu um ciclista belga que estava viajando pelo mundo sobre uma magrela.
“Fiquei inspirado com o estilo de vida daquele ciclista, pela maneira como ele vivia sua vida. Então, comprei uma bicicleta e comecei a viajar com ela”, conta Tilmann.
Primeiras viagens
Em 1977, com 35 anos de idade, Tilmann realizou sua primeira grande jornada com a bike: pedalando, ele foi de Darwin até a cidade de Sydney, percorrendo mais de 6.000 quilômetros.
“Ao chegar a Sydney, percebi que aprendi muito sobre mim mesmo, sobre os lugares que vi e as pessoas que conheci. Gostei muito da experiência. Eu precisava pedalar mais. Então, resolvi ir para a Nova Zelândia”.
Ele deixou seu emprego em Darwin e, após chegar à Nova Zelândia, quis ir além: bolou um plano ambicioso para viajar entre a Antártica e a região do Ártico, pegando às vezes barcos e aviões — mas sempre levando sua bicicleta como companhia.
Ele chegou à Antártica e, depois, visitou países como Indonésia, Malásia, Índia, Paquistão, Irã, Turquia, Grécia, Itália, Áustria, Alemanha, Dinamarca, Suécia e Noruega, onde ingressou na zona do Ártico. Todo o roteiro durou 48 meses.
E a magrela era sua casa: nela, ele levava todos os seus pertences, muitas vezes acampando pelo caminho. “Eu tinha dinheiro economizado. Mas também tive que conseguir diferentes trabalhos no meio da viagem para me bancar”, lembra ele.
O que é a vida sem um pouco de aventura?
Tilmann nunca mais parou
“Nas últimas décadas, tive a sorte de poder pedalar por 143 países. E nunca sofri acidentes sérios”, conta ele.
Entre 2010 e 2012, por exemplo, o australiano viajou com sua bike entre a Noruega e a Nova Zelândia, pedalando por lindas paisagens da Europa e da Ásia. Já entre 2001 e 2003, ele foi do Alasca até a Patagônia sobre duas rodas.
E o viajante viveu diferentes fases: nos anos 1980 e 1990, por exemplo, explorou remotos lugares do mundo (como estradas de terra de países africanos e caminhos nos altíssimos terrenos do Himalaia) sem o auxílio de celular. Para se localizar, ele tinha que usar mapas de papel.
“Eu, particularmente, amo os países europeus, pois são lugares fáceis para atravessar de bicicleta. Mas também amo a Índia por seu caráter caótico, onde parece haver um caos funcional. E a Austrália, meu país, é também um lugar incrível para roteiros de bicicleta”.
Companheira de viagem
Tilmann viveu histórias muito marcantes. Ao cruzar o Saara de bike, ele conheceu a mulher que se tornaria sua esposa – uma viajante alemã chamada Renate.
Já durante uma viagem aérea, ele afirma ter se sentado entre os músicos jamaicanos Bob Marley e Peter Tosh. “Era um voo de quatro horas. Nós três conversamos e demos boas risadas”, relata.
No entanto, ele também enfrentou situações difíceis, como ter sido atropelado por um ônibus na Índia (acidente que, felizmente, não o machucou de maneira grave).
“Também peguei malária algumas vezes. Mas, por sorte, tinha dinheiro para comprar os melhores remédios. Além disso, presenciei muitos desastres naturais em diferentes partes do mundo, como inundações, ciclones, terremotos e erupções vulcânicas”, lembra ele.
Atualmente, Tilmann tem 81 anos e mora com Renate em Cairns, na Austrália. Ele afirma ser muito feliz “por estar vivo e saudável sem a necessidade de remédios. E, com minha esposa, ainda pedalo todos os dias”.
Próximas aventuras
O viajante ainda não sabe qual será seu próximo destino internacional — e diz estar contente com uma vida mais pacata na Austrália.
“No ano que vem farei 82 anos. E espero poder realizar mais viagens com minha esposa e nossas bicicletas. Ainda não conseguimos decidir para onde iremos, mas no devido tempo faremos uma escolha. Temos muita sorte. Fizemos tantas viagens bonitas que, hoje, não temos mais urgência para viajar. Curtimos nossa vida em Cairns, onde há clima propício para ciclismo o ano todo. Aprendemos a nos contentar com poucas coisas, comer bem e aproveitar todos os dias”.
Para saber mais sobre Tilmann, acesse seu site e perfil no Facebook.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.