Uma história de sucesso e de superação: Mulher que viveu na rua hoje fatura R$ 6 milhões com salgadinhos
Marleide Monteiro, de Itabaiana, no Sergipe, superou grandes desafios durante a vida até se tornar um grande sucesso com o seu próprio empreendimento: a vendedora de salgadinhos virou a confeitaria Marleide Monteiro.
“Nunca desisti”, esse é o lema da Marleide, de 53 anos. Ela virou empresária e confeiteira e abriu sua primeira loja no ano de 1997, em Santos (SP). Depois, tomou uma decisão inovadora para empreender: focar nas vendas com ajuda de porteiros dos prédios.
“Quando cheguei a Santos, escrevi ‘Marleide’ com esmalte num pano de prato e fui vender na rua. Mas ninguém confiava muito. Aí, tive a ideia. Os porteiros eram o meu YouTube e Instagram da época”, brincou.
Vida dramática
Filha de feirante, Marleide sempre sonhou em trabalhar no ramo da alimentação. De fato, passou boa parte da vida em situação de rua com os irmãos.
Aos 8 anos, Marleide e os irmãos passaram por uma tragédia. Seu pai, que era muito violento, assassinou a mãe dela. Na época, os irmãos foram morar com parentes que, sem condições, acabaram abandonando-os. Aí todos foram parar nas ruas. Ela conta como eles sobreviveram:
“Começamos a vender vagas na fila do INSS. Dormíamos na fila, éramos os primeiros, e vendíamos o lugar para quem queria ser atendido. Eu só não queria pedir esmola”, contou a empresária.
O pai morreu anos depois e Marleide carregava o estigma de filha de um assassino. Raramente era chamada pelo seu nome.
Esforço e muito trabalho
Aos 12 anos, a confeiteira trilhava seus primeiros passos no ramo como ajudante numa pizzaria. Ao impressionar os donos, Marleide teve a oportunidade de fazer sua primeira pizza.
Quando cresceu, foi trabalhar em uma pizzaria lavando louça. O dono da pizzaria em Itabaiana falava muito de Santos como “a terra para ganhar dinheiro”. Marleide ficou com isso na cabeça, nutrindo um sonho imenso de ir para lá. Repetia para si mesma: “Um dia vou embora para Santos”.
Marleide começou a fazer pequenos salgadinhos em casa e oferecia para as pessoas na rua degustarem, de graça. E aí já encontrou as primeiras barreiras: como alguém vai aceitar salgadinhos de uma desconhecida? Mas ela insistiu até conseguir os primeiros pedidos, depois comprou um carrinho de pastel (e também aceitava encomendas para festas).
Começou a se envolver com alguns trabalhos voluntários, aumentou sua network, começou a fazer festas grandiosas até conquistar sua primeira loja.
O tempo se passou e, em 1997, a mulher abriu a primeira loja, após se casar. A loja fica localizada no bairro Campo Grande, em Santos, e funciona até hoje!
Com o sucesso aparente, a mulher que vendia salgadinhos conseguiu abrir uma rede de cinco lojas nos principais pontos do litoral de São Paulo.
No entanto, devido a problemas de saúde, a empresária resolveu viver a vida com mais calma. “Tive um princípio de AVC há oito anos e precisei mudar meu estilo de vida”, relata.
Atualmente aos 53 anos, Marleide Monteiro tem duas lojas e uma fábrica, localizadas em Santos e Praia Grande, com uma equipe de 18 funcionários. Além disso, a empresária também inseriu um modelo de participação de lucros para motivar os trabalhadores a aproveitarem a vida também, equilibrando a vida pessoal e profissional.
Com uma vida completamente diferente da que tinha durante a infância, a mulher superou a situação de rua e, no ano passado, chegou a faturar R$ 6,2 milhões com o empreendimento, que cresceu 33% em relação ao ano de 2022.
Com os pés no chão, Marleide usa seu exemplo. “Digo aos colaboradores que eles têm que sair e passear com a família, aproveitar a vida. O trabalho não é tudo”, ensina.
Agora, a empresa está focada em vender cursos do seu método de sucesso, com foco em empreender.
“A ideia do curso é dar conselhos a quem quer começar, contando minha experiência”, afirma a brasileira que viveu nas ruas e hoje é empresária da área de salgadinhos.
Marleide Monteiro, de Itabaiana, no Sergipe, superou grandes desafios durante a vida até se tornar um grande sucesso com o seu próprio empreendimento: a vendedora de salgadinhos virou a confeitaria Marleide Monteiro.
“Nunca desisti”, esse é o lema da Marleide, de 53 anos. Ela virou empresária e confeiteira e abriu sua primeira loja no ano de 1997, em Santos (SP). Depois, tomou uma decisão inovadora para empreender: focar nas vendas com ajuda de porteiros dos prédios.
“Quando cheguei a Santos, escrevi ‘Marleide’ com esmalte num pano de prato e fui vender na rua. Mas ninguém confiava muito. Aí, tive a ideia. Os porteiros eram o meu YouTube e Instagram da época”, brincou.
Vida dramática
Filha de feirante, Marleide sempre sonhou em trabalhar no ramo da alimentação. De fato, passou boa parte da vida em situação de rua com os irmãos.
Aos 8 anos, Marleide e os irmãos passaram por uma tragédia. Seu pai, que era muito violento, assassinou a mãe dela. Na época, os irmãos foram morar com parentes que, sem condições, acabaram abandonando-os. Aí todos foram parar nas ruas. Ela conta como eles sobreviveram:
“Começamos a vender vagas na fila do INSS. Dormíamos na fila, éramos os primeiros, e vendíamos o lugar para quem queria ser atendido. Eu só não queria pedir esmola”, contou a empresária.
O pai morreu anos depois e Marleide carregava o estigma de filha de um assassino. Raramente era chamada pelo seu nome.
Esforço e muito trabalho
Aos 12 anos, a confeiteira trilhava seus primeiros passos no ramo como ajudante numa pizzaria. Ao impressionar os donos, Marleide teve a oportunidade de fazer sua primeira pizza.
Quando cresceu, foi trabalhar em uma pizzaria lavando louça. O dono da pizzaria em Itabaiana falava muito de Santos como “a terra para ganhar dinheiro”. Marleide ficou com isso na cabeça, nutrindo um sonho imenso de ir para lá. Repetia para si mesma: “Um dia vou embora para Santos”.
Marleide começou a fazer pequenos salgadinhos em casa e oferecia para as pessoas na rua degustarem, de graça. E aí já encontrou as primeiras barreiras: como alguém vai aceitar salgadinhos de uma desconhecida? Mas ela insistiu até conseguir os primeiros pedidos, depois comprou um carrinho de pastel (e também aceitava encomendas para festas).
Começou a se envolver com alguns trabalhos voluntários, aumentou sua network, começou a fazer festas grandiosas até conquistar sua primeira loja.
O tempo se passou e, em 1997, a mulher abriu a primeira loja, após se casar. A loja fica localizada no bairro Campo Grande, em Santos, e funciona até hoje!
Com o sucesso aparente, a mulher que vendia salgadinhos conseguiu abrir uma rede de cinco lojas nos principais pontos do litoral de São Paulo.
No entanto, devido a problemas de saúde, a empresária resolveu viver a vida com mais calma. “Tive um princípio de AVC há oito anos e precisei mudar meu estilo de vida”, relata.
Atualmente aos 53 anos, Marleide Monteiro tem duas lojas e uma fábrica, localizadas em Santos e Praia Grande, com uma equipe de 18 funcionários. Além disso, a empresária também inseriu um modelo de participação de lucros para motivar os trabalhadores a aproveitarem a vida também, equilibrando a vida pessoal e profissional.
Com uma vida completamente diferente da que tinha durante a infância, a mulher superou a situação de rua e, no ano passado, chegou a faturar R$ 6,2 milhões com o empreendimento, que cresceu 33% em relação ao ano de 2022.
Com os pés no chão, Marleide usa seu exemplo. “Digo aos colaboradores que eles têm que sair e passear com a família, aproveitar a vida. O trabalho não é tudo”, ensina.
Agora, a empresa está focada em vender cursos do seu método de sucesso, com foco em empreender.
“A ideia do curso é dar conselhos a quem quer começar, contando minha experiência”, afirma a brasileira que viveu nas ruas e hoje é empresária da área de salgadinhos.
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