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Heparina: o que é e como é administrada?

3 minutos
As heparinas de baixo peso molecular têm menos atividade inibitória que as não fracionadas. No entanto, também apresentam um risco menor de provocar hemorragias. Saiba tudo sobre as heparinas neste artigo!
Heparina: o que é e como é administrada?
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 20 dezembro, 2022

A heparina é um medicamento administrado por via intravenosa e têm um efeito anticoagulante muito poderoso. Existem dois tipos: heparina de baixo peso molecular e heparina padrão ou não fracionada (HNF).

As heparinas são administradas por via parenteral porque são mal absorvidas por via oral. Além disso, as enzimas digestivas as inativam. Portanto, são administradas apenas por injeção.

Entre as diferentes vias de administração parentérica, a subcutânea é a forma clássica de administração de heparina de baixa molécula e não fracionada. A linha intravenosa é usada para administrar heparina não fracionada em situações de emergência.

Heparina não fracionada ou HNF

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Esse tipo de heparina é formado por uma mistura heterogênea de diferentes polissacarídeos. Essas biomoléculas podem variar em tamanho e em peso.

O peso varia entre 6.000 e 40.000 daltons. O peso médio é de 15.000 daltons. As cadeias que compõem esse tipo de heparina contêm glucosamina e ácido glucurônico ou ácido idurônico sulfatado.

Heparina de baixo peso molecular ou HBPM

As heparinas de baixo peso molecular também são compostas de cadeias polissacarídicas, mas o peso molecular médio é muito menor, variando entre 4.000 e 5.000 daltons.

Indicações terapêuticas

As heparinas, como já sabemos, são usadas em situações em que é necessária uma ação anticoagulante rápida e de curta duração. Os casos mais característicos são a prevenção e o tratamento da trombose venosa profunda, além de cirurgias de alto e baixo risco.

Em relação ao tratamento da trombose venosa profunda, apresentando ou não embolia pulmonar, inicia-se com heparina até o tempo de protrombina se estabilizar. Depois disso, o tratamento segue com a administração de anticoagulantes orais. Além disso, qualquer um dos dois tipos de heparinas mencionadas acima podem ser usadas com essa finalidade.

No entanto, a heparina de baixo peso molecular tem várias vantagens, como menos efeitos adversos e a possibilidade de ser administrada em uma dose diária única, que é prescrita de acordo com o peso corporal do paciente. Portanto, não é necessário controlar o efeito antitrombótico, pois não interage com as proteínas plasmáticas.

Descubra: 6 ingredientes naturais que ajudam a dissolver os coágulos

Como a heparina realiza seu efeito no organismo?

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Para cumprir seu objetivo terapêutico e desencadear seu efeito antitrombótico e anticoagulante, as heparinas são capazes de inibir o fator Xa e o fator IIa, respectivamente.

Esses fatores estão intimamente relacionados à formação de coágulos e trombos. Portanto, inibindo sua ação, as heparinas impedem sua formação.

As heparinas de baixo peso molecular têm menos atividade inibitória que as não fracionadas. No entanto, elas também têm um risco menor de provocar hemorragias.

Efeitos adversos da heparina

Como todos os medicamentos, o tratamento com heparina pode ser acompanhado de vários efeitos adversos. No entanto, as de baixo peso molecular têm menos reações adversas que as não fracionadas.

Os efeitos adversos são todos os eventos indesejáveis ​​e não intencionais que ocorrem conforme o esperado com o uso de um medicamento. Nesse sentido, os efeitos adversos mais frequentes com o uso de heparinas são:

  • Hemorragias: não são tão frequentes quando o tratamento é focado na prevenção, uma vez que as doses são mais baixas. Nos pacientes com problemas renais, a dose deve ser ajustada, pois essa condição favorece o aparecimento desse efeito adverso.
  • Trombocitopenia: Não está relacionada à dose, como ocorre com o sangramento. Nem está relacionada à idade ou via de administração. É uma resposta que varia de pessoa para pessoa.
  • Necrose cutânea.
  • Reações de hipersensibilidade.
  • Hipoaldosteronismo: baixos níveis do hormônio aldosterona.

Por último, podemos mencionar que os dois tipos de heparinas podem produzir um problema de osteoporose. No entanto, quando os tratamentos são de longo prazo, esse efeito é reduzido.

Leia também: Risco de hemorragia pós-operatória

Conclusão

As heparinas, tanto de baixo peso molecular como as não fracionadas, são medicamentos usados ​​para prevenir a formação de trombos e coágulos. São indicadas, principalmente, em cirurgia e no tratamento e na prevenção da trombose venosa profunda.

São medicamentos de ação muito poderosa e não estão isentos de produzir efeitos adversos. Portanto, se você tiver dúvidas sobre esse tipo de medicamento, consulte seu médico ou farmacêutico.

A heparina é um medicamento administrado por via intravenosa e têm um efeito anticoagulante muito poderoso. Existem dois tipos: heparina de baixo peso molecular e heparina padrão ou não fracionada (HNF).

As heparinas são administradas por via parenteral porque são mal absorvidas por via oral. Além disso, as enzimas digestivas as inativam. Portanto, são administradas apenas por injeção.

Entre as diferentes vias de administração parentérica, a subcutânea é a forma clássica de administração de heparina de baixa molécula e não fracionada. A linha intravenosa é usada para administrar heparina não fracionada em situações de emergência.

Heparina não fracionada ou HNF

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Esse tipo de heparina é formado por uma mistura heterogênea de diferentes polissacarídeos. Essas biomoléculas podem variar em tamanho e em peso.

O peso varia entre 6.000 e 40.000 daltons. O peso médio é de 15.000 daltons. As cadeias que compõem esse tipo de heparina contêm glucosamina e ácido glucurônico ou ácido idurônico sulfatado.

Heparina de baixo peso molecular ou HBPM

As heparinas de baixo peso molecular também são compostas de cadeias polissacarídicas, mas o peso molecular médio é muito menor, variando entre 4.000 e 5.000 daltons.

Indicações terapêuticas

As heparinas, como já sabemos, são usadas em situações em que é necessária uma ação anticoagulante rápida e de curta duração. Os casos mais característicos são a prevenção e o tratamento da trombose venosa profunda, além de cirurgias de alto e baixo risco.

Em relação ao tratamento da trombose venosa profunda, apresentando ou não embolia pulmonar, inicia-se com heparina até o tempo de protrombina se estabilizar. Depois disso, o tratamento segue com a administração de anticoagulantes orais. Além disso, qualquer um dos dois tipos de heparinas mencionadas acima podem ser usadas com essa finalidade.

No entanto, a heparina de baixo peso molecular tem várias vantagens, como menos efeitos adversos e a possibilidade de ser administrada em uma dose diária única, que é prescrita de acordo com o peso corporal do paciente. Portanto, não é necessário controlar o efeito antitrombótico, pois não interage com as proteínas plasmáticas.

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Como a heparina realiza seu efeito no organismo?

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Para cumprir seu objetivo terapêutico e desencadear seu efeito antitrombótico e anticoagulante, as heparinas são capazes de inibir o fator Xa e o fator IIa, respectivamente.

Esses fatores estão intimamente relacionados à formação de coágulos e trombos. Portanto, inibindo sua ação, as heparinas impedem sua formação.

As heparinas de baixo peso molecular têm menos atividade inibitória que as não fracionadas. No entanto, elas também têm um risco menor de provocar hemorragias.

Efeitos adversos da heparina

Como todos os medicamentos, o tratamento com heparina pode ser acompanhado de vários efeitos adversos. No entanto, as de baixo peso molecular têm menos reações adversas que as não fracionadas.

Os efeitos adversos são todos os eventos indesejáveis ​​e não intencionais que ocorrem conforme o esperado com o uso de um medicamento. Nesse sentido, os efeitos adversos mais frequentes com o uso de heparinas são:

  • Hemorragias: não são tão frequentes quando o tratamento é focado na prevenção, uma vez que as doses são mais baixas. Nos pacientes com problemas renais, a dose deve ser ajustada, pois essa condição favorece o aparecimento desse efeito adverso.
  • Trombocitopenia: Não está relacionada à dose, como ocorre com o sangramento. Nem está relacionada à idade ou via de administração. É uma resposta que varia de pessoa para pessoa.
  • Necrose cutânea.
  • Reações de hipersensibilidade.
  • Hipoaldosteronismo: baixos níveis do hormônio aldosterona.

Por último, podemos mencionar que os dois tipos de heparinas podem produzir um problema de osteoporose. No entanto, quando os tratamentos são de longo prazo, esse efeito é reduzido.

Leia também: Risco de hemorragia pós-operatória

Conclusão

As heparinas, tanto de baixo peso molecular como as não fracionadas, são medicamentos usados ​​para prevenir a formação de trombos e coágulos. São indicadas, principalmente, em cirurgia e no tratamento e na prevenção da trombose venosa profunda.

São medicamentos de ação muito poderosa e não estão isentos de produzir efeitos adversos. Portanto, se você tiver dúvidas sobre esse tipo de medicamento, consulte seu médico ou farmacêutico.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Arone, K. M. B., Oliveira, C. Z. de, Garbin, L. M., Reis, P. E. D. dos, Galvão, C. M., & Silveira, R. C. de C. P. (2012). Thrombotic obstruction of the central venous catheter in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation. Revista Latino-Americana de Enfermagem. https://doi.org/10.1590/s0104-11692012000400022
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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.