Risco de hemorragia pós-operatória
Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte
Os problemas de hemorragia pós-operatória podem dever-se ao resultado de uma lesão ou traumatismo. Também pode ser pela forma de coagulação do sangue. Os diferentes tipos de vasos sanguíneos transportam o oxigênio e nutrientes aos tecidos. Quando os vasos ou capilares sanguíneos sofrem algum dano, pode ocorrer uma hemorragia em seu interior ou exterior.
A hemostasia é a interrupção da hemorragia dos vasos sanguíneos prejudicados. Os fatores que ocasionam a formação de um coágulo podem ser:
- Plaquetas: as plaquetas são células muito pequenas produzidas pela medula óssea. O número normal de plaquetas é de 150.000 a 400.000.
- Fatores de coagulação sanguínea: estes fatores se encontram no sangue e são produzidos principalmente no fígado.
A intervenção cirúrgica está associada a um aumento do risco de tromboembolismo venoso e arterial. Também se sabe que a interrupção temporária do tratamento antitrombótico ocasiona um maior risco de embolia e de trombose.
O risco de sangramento pré-operatório induzido por anticoagulantes orais geralmente é muito baixo. Entretanto, esse risco aumenta durante e depois da cirurgia dependendo do procedimento cirúrgico.
Fatores de risco de hemorragia pós-operatória
A avaliação do risco em relação ao procedimento cirúrgico é necessária neste tipo de pacientes. Por este motivo, o tipo de ação com relação ao tratamento antitrombótico está determinada pela situação do paciente.
Deve-se avaliar tanto o risco de hemorragia pós-operatória como o de trombose. O risco trombótico do procedimento cirúrgico é importante quando antes da cirurgia o tratamento anticoagulante/anti-agregante é interrompido.
Nestes casos, pode-se optar pela continuidade do tratamento anticoagulante ou interrompê-lo. Se for interrompido, indica-se a substituição por heparina e, posteriormente, deverá ser reiniciada a terapêutica com fármacos anticoagulantes orais. Isto se deve, principalmente, à imobilização pós-operatória, mas também ao efeito pró-trombótico da cirurgia em si.
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Hemorragia pós-operatória
As hemorragias mais graves são aquelas que precisam de transfusão de mais de duas unidades, ou em reintervenção cirúrgica, em sangramento intracraniano, intratorácico ou peritoneal.
O procedimento ante qualquer complicação hemorrágica dependerá da importância e da localização do sangramento. Ademais, dependerá também do nível de anticoagulação. Alguns tipos de hemorragias podem ser um risco muito grande à vida do paciente.
A probabilidade de sangramento também condicionará o reinício do tratamento antitrombótico pós-operatório, já que se diferirá o início da anticoagulação nos casos de risco muito alto de hemorragia.
Se for necessário realizar a suspensão de anticoagulantes por mais de um dia então haverá que considerar-se a possibilidade de administrar heparina.
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Retomar o tratamento anticoagulante depois da cirurgia
O tratamento anticoagulante depois da cirurgia não deve iniciar-se antes de 2 ou 3 dias depois do procedimento. Entretanto, deve ser feito sempre depois da consulta com o especialista.
Deve-se começar com doses baixas, ou seja, as que se utilizam na profilaxia 2 ou 3 dias antes da cirurgia. As doses terapêuticas serão administradas depois de 48 a 72 horas, e não devem ser utilizadas depois de hemorragias pós-cirúrgicas contínuas.
Na maioria dos pacientes tratados, tanto com varfarina como com acenocumarol, o tratamento pode ser reiniciado na mesma noite do dia da intervenção cirúrgica. Isso, sempre que não haja complicações hemorrágicas.
Entretanto, o efeito terapêutico não começará antes de 4 ou 5 dias depois do início do tratamento anticoagulante. Um dos principais objetivos da anticoagulação do paciente é recuperar o seu estado antitrombótico o antes possível. É necessário que se tenha em conta uma adequada hemostasia pós-operatória e o risco de sangramento associado ao procedimento cirúrgico.
Em geral, a maioria das hemorragias pós-operatórias se resolvem nas 24 horas seguintes à cirurgia. Entretanto, pode ocorrer de que isso não aconteça. Nesse caso, o tratamento anticoagulante não deve então ser iniciado até que a hemostasia volte à normalidade.
Os problemas de hemorragia pós-operatória podem dever-se ao resultado de uma lesão ou traumatismo. Também pode ser pela forma de coagulação do sangue. Os diferentes tipos de vasos sanguíneos transportam o oxigênio e nutrientes aos tecidos. Quando os vasos ou capilares sanguíneos sofrem algum dano, pode ocorrer uma hemorragia em seu interior ou exterior.
A hemostasia é a interrupção da hemorragia dos vasos sanguíneos prejudicados. Os fatores que ocasionam a formação de um coágulo podem ser:
- Plaquetas: as plaquetas são células muito pequenas produzidas pela medula óssea. O número normal de plaquetas é de 150.000 a 400.000.
- Fatores de coagulação sanguínea: estes fatores se encontram no sangue e são produzidos principalmente no fígado.
A intervenção cirúrgica está associada a um aumento do risco de tromboembolismo venoso e arterial. Também se sabe que a interrupção temporária do tratamento antitrombótico ocasiona um maior risco de embolia e de trombose.
O risco de sangramento pré-operatório induzido por anticoagulantes orais geralmente é muito baixo. Entretanto, esse risco aumenta durante e depois da cirurgia dependendo do procedimento cirúrgico.
Fatores de risco de hemorragia pós-operatória
A avaliação do risco em relação ao procedimento cirúrgico é necessária neste tipo de pacientes. Por este motivo, o tipo de ação com relação ao tratamento antitrombótico está determinada pela situação do paciente.
Deve-se avaliar tanto o risco de hemorragia pós-operatória como o de trombose. O risco trombótico do procedimento cirúrgico é importante quando antes da cirurgia o tratamento anticoagulante/anti-agregante é interrompido.
Nestes casos, pode-se optar pela continuidade do tratamento anticoagulante ou interrompê-lo. Se for interrompido, indica-se a substituição por heparina e, posteriormente, deverá ser reiniciada a terapêutica com fármacos anticoagulantes orais. Isto se deve, principalmente, à imobilização pós-operatória, mas também ao efeito pró-trombótico da cirurgia em si.
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Hemorragia pós-operatória
As hemorragias mais graves são aquelas que precisam de transfusão de mais de duas unidades, ou em reintervenção cirúrgica, em sangramento intracraniano, intratorácico ou peritoneal.
O procedimento ante qualquer complicação hemorrágica dependerá da importância e da localização do sangramento. Ademais, dependerá também do nível de anticoagulação. Alguns tipos de hemorragias podem ser um risco muito grande à vida do paciente.
A probabilidade de sangramento também condicionará o reinício do tratamento antitrombótico pós-operatório, já que se diferirá o início da anticoagulação nos casos de risco muito alto de hemorragia.
Se for necessário realizar a suspensão de anticoagulantes por mais de um dia então haverá que considerar-se a possibilidade de administrar heparina.
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Retomar o tratamento anticoagulante depois da cirurgia
O tratamento anticoagulante depois da cirurgia não deve iniciar-se antes de 2 ou 3 dias depois do procedimento. Entretanto, deve ser feito sempre depois da consulta com o especialista.
Deve-se começar com doses baixas, ou seja, as que se utilizam na profilaxia 2 ou 3 dias antes da cirurgia. As doses terapêuticas serão administradas depois de 48 a 72 horas, e não devem ser utilizadas depois de hemorragias pós-cirúrgicas contínuas.
Na maioria dos pacientes tratados, tanto com varfarina como com acenocumarol, o tratamento pode ser reiniciado na mesma noite do dia da intervenção cirúrgica. Isso, sempre que não haja complicações hemorrágicas.
Entretanto, o efeito terapêutico não começará antes de 4 ou 5 dias depois do início do tratamento anticoagulante. Um dos principais objetivos da anticoagulação do paciente é recuperar o seu estado antitrombótico o antes possível. É necessário que se tenha em conta uma adequada hemostasia pós-operatória e o risco de sangramento associado ao procedimento cirúrgico.
Em geral, a maioria das hemorragias pós-operatórias se resolvem nas 24 horas seguintes à cirurgia. Entretanto, pode ocorrer de que isso não aconteça. Nesse caso, o tratamento anticoagulante não deve então ser iniciado até que a hemostasia volte à normalidade.
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- Vivancos, J., Gilo, F., Frutos, R., Maestre, J., García-Pastor, A., Quintana, F., & Ximénez-Carrillo. (2016). Guía de actuación clínica en la hemorragia subaracnoidea. Sistemática diagnóstica y tratamiento. Neurologia. https://doi.org/10.1016/j.nrl.2014.10.002
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