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Ganhar dinheiro deitado! A Agência Espacial Europeia vai pagar voluntários para ficarem dois meses na cama

3 minutos
A Agência Espacial Europeia está oferecendo 18 mil euros, quase 100 mil reais, para cada voluntário que participe de um experimento que consiste em ficar dois meses numa cama.
Ganhar dinheiro deitado! A Agência Espacial Europeia vai pagar voluntários para ficarem dois meses na cama
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 03 julho, 2023

Agência Espacial Europeia (ESA) está procurando pessoas capazes de ficar na cama por 60 dias por um pagamento único de 18 mil euros. Pode parecer o emprego dos sonhos, mas a realidade é que isso vai além e faz parte um experimento complicado que nem todos estão prontos para assumir.

O objetivo é estudar medidas que possam neutralizar as mudanças que o corpo humano experimenta no espaço.

Além do foco principal do estudo, os pesquisadores vão aproveitar os resultados para melhoria da qualidade de vida de idosos e pessoas com mobilidade reduzida aqui na Terra.

A princípio, a ideia de ganhar dinheiro deitado pode parecer muito fácil, mas isso pode ser bastante cansativo na verdade. Até porque não basta ficar deitado como quiser, há exigências que devem ser cumpridas.

Serão 88 dias de testes para avaliar o comportamento do corpo dessas pessoas a determinadas situações que são experimentadas no espaço.

Some figure

O experimento chamado oficialmente de BRACE (Bed Rest with Artificial gravity and Cycling Exercise) tem como objetivo entender os efeitos de exercícios físicos na rotina de astronautas no espaço, além de poder servir para tratamento de idosos ou pessoas acamadas.

Os participantes ficarão em uma cama inclinada em 6 graus, portanto com os pés levemente levantados, e com a cabeça um pouco mais abaixada.

Nessa posição, o sangue flui para a cabeça e os músculos vão sendo perdidos por falta de uso. Então, os pesquisadores estarão monitorando como os corpos dos participantes reagem a essa alteração de posição e falta de movimentos.

Nessa posição, eles farão refeições, tomarão banho e deverão fazer as necessidades fisiológicas, tudo sem levantar os dois ombros da cama, no máximo dá para ficar de lado.

Com essas informações, pretende-se conseguir combater alguns dos aspectos negativos da vida no espaço, já que, durante as missões espaciais, os corpos dos astronautas passam por muitas mudanças devido à falta de gravidade.

Vai poder fazer exercícios?

O ciclismo já é praticado pelos astronautas durante as missões. Eles pedalam cerca de duas horas por dia, mas ainda é possível aperfeiçoar o resultado dessa prática.

Os voluntários serão divididos em três grupos:

  • Um grupo vai ter que andar de bicicleta adaptada para a cama.
  • Um grupo vai ter que andar de bicicleta adaptada em uma centrífuga que simula a gravidade.
  • Um grupo ficar na cama por dois meses sem exercício.

“Encorajamos os voluntários a atingir seu esforço máximo na bicicleta e, em seguida, comparar o impacto com aqueles que não vão pedalar”, disse Rebecca Billette, chefe de pesquisa clínica do Instituto de Medicina e Fisiologia Espacial MEDES, em Toulouse, França.

“Esperamos entender o valor agregado da gravidade artificial à rotina de condicionamento físico que os astronautas seguem na Estação Espacial Internacional”, disse Angelique Van Ombergen, da ESA para ciências da vida na Human and Robotic Exploration.

Some figure

“Os resultados desses exercícios podem ser úteis para projetar melhores tratamentos para idosos e pacientes com problemas musculoesqueléticos e osteoporose aqui na Terra”, completou Angelique.

O estudo vai até julho de 2023 e outro irá de janeiro a abril de 2024. E você, ousaria participar?

Agência Espacial Europeia (ESA) está procurando pessoas capazes de ficar na cama por 60 dias por um pagamento único de 18 mil euros. Pode parecer o emprego dos sonhos, mas a realidade é que isso vai além e faz parte um experimento complicado que nem todos estão prontos para assumir.

O objetivo é estudar medidas que possam neutralizar as mudanças que o corpo humano experimenta no espaço.

Além do foco principal do estudo, os pesquisadores vão aproveitar os resultados para melhoria da qualidade de vida de idosos e pessoas com mobilidade reduzida aqui na Terra.

A princípio, a ideia de ganhar dinheiro deitado pode parecer muito fácil, mas isso pode ser bastante cansativo na verdade. Até porque não basta ficar deitado como quiser, há exigências que devem ser cumpridas.

Serão 88 dias de testes para avaliar o comportamento do corpo dessas pessoas a determinadas situações que são experimentadas no espaço.

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O experimento chamado oficialmente de BRACE (Bed Rest with Artificial gravity and Cycling Exercise) tem como objetivo entender os efeitos de exercícios físicos na rotina de astronautas no espaço, além de poder servir para tratamento de idosos ou pessoas acamadas.

Os participantes ficarão em uma cama inclinada em 6 graus, portanto com os pés levemente levantados, e com a cabeça um pouco mais abaixada.

Nessa posição, o sangue flui para a cabeça e os músculos vão sendo perdidos por falta de uso. Então, os pesquisadores estarão monitorando como os corpos dos participantes reagem a essa alteração de posição e falta de movimentos.

Nessa posição, eles farão refeições, tomarão banho e deverão fazer as necessidades fisiológicas, tudo sem levantar os dois ombros da cama, no máximo dá para ficar de lado.

Com essas informações, pretende-se conseguir combater alguns dos aspectos negativos da vida no espaço, já que, durante as missões espaciais, os corpos dos astronautas passam por muitas mudanças devido à falta de gravidade.

Vai poder fazer exercícios?

O ciclismo já é praticado pelos astronautas durante as missões. Eles pedalam cerca de duas horas por dia, mas ainda é possível aperfeiçoar o resultado dessa prática.

Os voluntários serão divididos em três grupos:

  • Um grupo vai ter que andar de bicicleta adaptada para a cama.
  • Um grupo vai ter que andar de bicicleta adaptada em uma centrífuga que simula a gravidade.
  • Um grupo ficar na cama por dois meses sem exercício.

“Encorajamos os voluntários a atingir seu esforço máximo na bicicleta e, em seguida, comparar o impacto com aqueles que não vão pedalar”, disse Rebecca Billette, chefe de pesquisa clínica do Instituto de Medicina e Fisiologia Espacial MEDES, em Toulouse, França.

“Esperamos entender o valor agregado da gravidade artificial à rotina de condicionamento físico que os astronautas seguem na Estação Espacial Internacional”, disse Angelique Van Ombergen, da ESA para ciências da vida na Human and Robotic Exploration.

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“Os resultados desses exercícios podem ser úteis para projetar melhores tratamentos para idosos e pacientes com problemas musculoesqueléticos e osteoporose aqui na Terra”, completou Angelique.

O estudo vai até julho de 2023 e outro irá de janeiro a abril de 2024. E você, ousaria participar?

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.