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Fobia de voar: como tratá-la?

5 minutos
Podemos tentar superar nossa fobia de voar aprendendo sobre o funcionamento dos aviões, já que assim seremos conscientes de que a maioria dos barulhos e movimentos são normais.
Fobia de voar: como tratá-la?
Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 26 maio, 2022

A aerofobia é o medo de aviões. Pode se manifestar de diferentes maneiras, ainda que na maioria dos casos inclua não poder viajar.

Neste artigo te contaremos mais sobre a fobia de voar e como tratá-la. Continue com a gente e confira.

Fobia de voar: sintomas e causas

O medo de viajar de avião é mais frequente do que pensamos. Um de cada três passageiros tem aerofobia.

Por este motivo, há muitas aerolinhas que criaram cursos (vários deles gratuitos) para que possa enfrentar o medo e superar a fobia.

Pode se tratar duma fobia em si (voar em um avião) ou uma manifestação de outras como, por exemplo, a claustrofobia (medo de espaços fechados) ou a acrofobia (medo de altura).

A aerofobia recebe mais atenção do que qualquer outra pelas implicações que tem.

Muitas pessoas com medo de voar não saem de férias para destinos distantes (que não podem ser acessados por estrada ou mar), não visitam familiares que vivem em outro país ou continente ou inclusive não avançam em suas carreiras profissionais por não realizar viagens de negócios.

Ainda que o transporte aéreo seja o mais seguro do mundo, o problema de quem tem fobia de voar está mais em não se sentir seguro em relação ao que acontece na decolagem, no voo e na aterrissagem.

Além disso, o fato de não ter os “pés no chão” por si só já gera um aumento da ansiedade.

Dentro da aerofobia podemos diferenciar os tipos de medo:

  • “O avião vai bater com outro”
  • “Vou sofrer um ataque de pânico”
  • “Não conseguirei escapar”
  • “Terei claustrofobia”
  • “Vai haver turbulência e barulhos estranhos”
  • “Não vão poder me atender se eu tiver um ataque cardíaco
  • “Vou voar acima da água ou à noite”
  • “Nunca terei o controle da situação”

Um trauma do passado pode aumentar a fobia de voar.

Some figure

Por exemplo, se algum conhecido ou familiar morreu em um acidente, se a primeira vez que viajou houve muitas turbulências ou foi necessário fazer uma aterrissagem forçada, se foram assistidos filmes de desastres aéreos, etc.

Os meios de comunicação também podem ser desencadeantes da aerofobia. Os noticiários costumam mostrar acidentes de avião e indicar a quantidade de vítimas como uma notícia impactante e não como algo isolado.

É bom saber que morrem mais pessoas por acidentes de trânsito do que por quedas de aviões no mundo todo.

Como tratar a fobia de voar?

As pessoas que não podem viajar para lugares remotos, que não podem planejar férias ou que não podem crescer no trabalho por culpa de sua fobia de voar deveriam fazer uma terapia que lhes permita superar o medo.

Alguns métodos que podem ser de muita ajuda são:

1. Aprender sobre os aviões

Some figure

Não é preciso se transformar em piloto ou em aeromoça para saber como as aeronaves funcionam.

Aprenda como funciona o momento da decolagem ou da aterrissagem, o que acontece durante o voo, quais são as medidas de segurança que se tomam antes de sair, o que se tem em conta durante a viagem, quantos controles os aviões devem passar antes de decolar, etc.

Também será bom saber como as asas e cada uma das partes do aeroplano funciona.

Os aviões são continuamente avaliados e passam por manutenção. Antes que o piloto decole tudo deve estar em perfeitas condições.

Além disso, para cada hora que o avião passa no ar, deve passar por 11 horas de manutenção para se assegurar de que tudo funciona corretamente.

2. Comparar a segurança aérea

É verdade que quando há um acidente com um avião, a maioria dos ocupantes falece. Porém, é menos provável que uma aeronave bata contra outra do que ocorra um acidente com o carro.

Procure estatísticas para estar mais tranquilo. Apesar de vermos vários casos de quedas de aviões, o certo é que os meios de comunicação mostram por serem casos chamativos e não por serem habituais.

3. Prepare-se para os movimentos típicos

Some figure

Em muitos casos a fobia de voar está baseada no desconhecimento.

O que acontece quando há turbulências, o que acontece enquanto o avião decola, porque nos fazem apertar o cinto?

Quando algo muda nossa sensação de segurança, em seguida assumimos que é por algo ruim. Porém, não necessariamente tem que ser assim.

Por exemplo, deve estar preparado para:

  • Seus ouvidos entupirem (pela mudança na pressão de ar)
  • Essa sensação de vazio no estômago (porque precisa de muita velocidade para decolar)
  • Os movimentos das asas (para mudar de direção ou para poder voar quando há vento)

4. Não se preocupe com as turbulências

Ainda que possa pensar que é o pior momento da viagem, na realidade se trata de algo muito habitual.

  • Principalmente ao realizar uma viagem longa, de mais de 6 horas, em algum momento o avião vai se mexer um pouco mais.
  • Isso acontece quando o avião passa por uma área de baixa pressão e depois por uma de alta pressão. É algo similar a dirigir por um caminho pedregoso ou com buracos.
  • Pede-se aos passageiros apertarem os cintos por uma questão de segurança, nada mais.

5. Gerencie a ansiedade

Some figure

Deve ter em conta que, por mais que esteja nervoso ou assustado, o voo não depende de você. Isso quer dizer que não deve se preocupar com algo que está “fora do seu alcance”.

Você pode praticar exercícios de relaxamento ou respiração nos momentos prévios à aterrizagem ou inclusive durante a viagem.

Imagine o lugar aonde irá, que lugares vai conhecer, quem você vai encontrar quando chegar. Assista filmes, leia um livro, ouça música, jogue sudoku ou converse com a pessoa ao seu lado.

Assim não prestará tanta atenção ao que acontece ao seu redor.

A aerofobia é o medo de aviões. Pode se manifestar de diferentes maneiras, ainda que na maioria dos casos inclua não poder viajar.

Neste artigo te contaremos mais sobre a fobia de voar e como tratá-la. Continue com a gente e confira.

Fobia de voar: sintomas e causas

O medo de viajar de avião é mais frequente do que pensamos. Um de cada três passageiros tem aerofobia.

Por este motivo, há muitas aerolinhas que criaram cursos (vários deles gratuitos) para que possa enfrentar o medo e superar a fobia.

Pode se tratar duma fobia em si (voar em um avião) ou uma manifestação de outras como, por exemplo, a claustrofobia (medo de espaços fechados) ou a acrofobia (medo de altura).

A aerofobia recebe mais atenção do que qualquer outra pelas implicações que tem.

Muitas pessoas com medo de voar não saem de férias para destinos distantes (que não podem ser acessados por estrada ou mar), não visitam familiares que vivem em outro país ou continente ou inclusive não avançam em suas carreiras profissionais por não realizar viagens de negócios.

Ainda que o transporte aéreo seja o mais seguro do mundo, o problema de quem tem fobia de voar está mais em não se sentir seguro em relação ao que acontece na decolagem, no voo e na aterrissagem.

Além disso, o fato de não ter os “pés no chão” por si só já gera um aumento da ansiedade.

Dentro da aerofobia podemos diferenciar os tipos de medo:

  • “O avião vai bater com outro”
  • “Vou sofrer um ataque de pânico”
  • “Não conseguirei escapar”
  • “Terei claustrofobia”
  • “Vai haver turbulência e barulhos estranhos”
  • “Não vão poder me atender se eu tiver um ataque cardíaco
  • “Vou voar acima da água ou à noite”
  • “Nunca terei o controle da situação”

Um trauma do passado pode aumentar a fobia de voar.

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Por exemplo, se algum conhecido ou familiar morreu em um acidente, se a primeira vez que viajou houve muitas turbulências ou foi necessário fazer uma aterrissagem forçada, se foram assistidos filmes de desastres aéreos, etc.

Os meios de comunicação também podem ser desencadeantes da aerofobia. Os noticiários costumam mostrar acidentes de avião e indicar a quantidade de vítimas como uma notícia impactante e não como algo isolado.

É bom saber que morrem mais pessoas por acidentes de trânsito do que por quedas de aviões no mundo todo.

Como tratar a fobia de voar?

As pessoas que não podem viajar para lugares remotos, que não podem planejar férias ou que não podem crescer no trabalho por culpa de sua fobia de voar deveriam fazer uma terapia que lhes permita superar o medo.

Alguns métodos que podem ser de muita ajuda são:

1. Aprender sobre os aviões

Some figure

Não é preciso se transformar em piloto ou em aeromoça para saber como as aeronaves funcionam.

Aprenda como funciona o momento da decolagem ou da aterrissagem, o que acontece durante o voo, quais são as medidas de segurança que se tomam antes de sair, o que se tem em conta durante a viagem, quantos controles os aviões devem passar antes de decolar, etc.

Também será bom saber como as asas e cada uma das partes do aeroplano funciona.

Os aviões são continuamente avaliados e passam por manutenção. Antes que o piloto decole tudo deve estar em perfeitas condições.

Além disso, para cada hora que o avião passa no ar, deve passar por 11 horas de manutenção para se assegurar de que tudo funciona corretamente.

2. Comparar a segurança aérea

É verdade que quando há um acidente com um avião, a maioria dos ocupantes falece. Porém, é menos provável que uma aeronave bata contra outra do que ocorra um acidente com o carro.

Procure estatísticas para estar mais tranquilo. Apesar de vermos vários casos de quedas de aviões, o certo é que os meios de comunicação mostram por serem casos chamativos e não por serem habituais.

3. Prepare-se para os movimentos típicos

Some figure

Em muitos casos a fobia de voar está baseada no desconhecimento.

O que acontece quando há turbulências, o que acontece enquanto o avião decola, porque nos fazem apertar o cinto?

Quando algo muda nossa sensação de segurança, em seguida assumimos que é por algo ruim. Porém, não necessariamente tem que ser assim.

Por exemplo, deve estar preparado para:

  • Seus ouvidos entupirem (pela mudança na pressão de ar)
  • Essa sensação de vazio no estômago (porque precisa de muita velocidade para decolar)
  • Os movimentos das asas (para mudar de direção ou para poder voar quando há vento)

4. Não se preocupe com as turbulências

Ainda que possa pensar que é o pior momento da viagem, na realidade se trata de algo muito habitual.

  • Principalmente ao realizar uma viagem longa, de mais de 6 horas, em algum momento o avião vai se mexer um pouco mais.
  • Isso acontece quando o avião passa por uma área de baixa pressão e depois por uma de alta pressão. É algo similar a dirigir por um caminho pedregoso ou com buracos.
  • Pede-se aos passageiros apertarem os cintos por uma questão de segurança, nada mais.

5. Gerencie a ansiedade

Some figure

Deve ter em conta que, por mais que esteja nervoso ou assustado, o voo não depende de você. Isso quer dizer que não deve se preocupar com algo que está “fora do seu alcance”.

Você pode praticar exercícios de relaxamento ou respiração nos momentos prévios à aterrizagem ou inclusive durante a viagem.

Imagine o lugar aonde irá, que lugares vai conhecer, quem você vai encontrar quando chegar. Assista filmes, leia um livro, ouça música, jogue sudoku ou converse com a pessoa ao seu lado.

Assim não prestará tanta atenção ao que acontece ao seu redor.


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  • Fallis, G. (2013). Fobias. Journal of Chemical Information and Modeling. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004.
  • ROCA, E. (1997). Tratamiento De Fobias Especificas. Cop.
  • Dongil, E., Wood, C., & Valencia, U. (2009). El tratamiento de la fobia a volar. Boletín de La SEAS. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1016/j.bios.2015.01.057.

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