O que é a fisioterapia pediátrica?
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
A fisioterapia pediátrica é definida como um ramo da saúde, especificamente cinesiologia e fisioterapia, responsável pelas crianças. Dedica-se a aconselhar, tratar e cuidar de pacientes pediátricos com atrasos no desenvolvimento ou que apresentam distúrbios do movimento.
A definição pode ser mais ampla, como veremos mais adiante, uma vez que outras doenças relacionadas ao trabalho cinesiológico também podem se beneficiar. Além disso, a área de estimulação precoce também recebe contribuições da fisioterapia pediátrica.
Existem diferentes sinônimos para nomeá-la, o que contribui para a confusão. No entanto, não é incorreto falar em “cinesiologia infantil” ou “fisioterapia infantil”. Em resumo, estamos nos referindo aos mesmos profissionais e à mesma área da saúde.
Desde a sua criação, embora recente, a maior parte de seus cuidados tem sido direcionada a crianças com problemas de desenvolvimento motor que têm o ponto de partida em patologias neurológicas. Podemos citar, por exemplo, paralisia cerebral ou torcicolo congênito.
Em segundo lugar, em importância e volume de pacientes, temos patologias de trauma, como escoliose ou deformações nos pés. Doenças respiratórias, como asma e fibrose cística, seguem de perto.
Uma definição mais ampla da área de ação da fisioterapia pediátrica sugere que qualquer doença que limite a relação entre o ambiente e a criança é tratável. Isso abre uma gama de oportunidades para a disciplina, pois vai além dos limites clássicos do patológico para abranger outros aspectos da existência.
Para cada área de ação, a fisioterapia pediátrica propõe abordagens diferentes:
- Estimulação neuromotora
- Fisioterapia respiratória
- Psicomotricidade
- Tratamento postural
- Bandagem funcional
Benefícios de fisioterapia pediátrica
Como disciplina de saúde pediátrica, esta fisioterapia é voltada para o tratamento das crianças. Podemos agrupar os receptores em três grupos distintos:
- Crianças e adolescentes com diversas patologias que geram consequências motoras e de desenvolvimento, com origens diversas:
- Neurológico: espinha bífida, paralisia cerebral.
- Respiratório: asma, fibrose cística, bronquiolite.
- Músculo esquelético: luxação congênita do quadril, plagiocefalia, acondroplasia.
- Genética: síndrome de Down, síndrome de Wolf.
- Neuromuscular: distrofia de Duchenne, atrofia muscular espinhal.
- Crianças que precisam de acompanhamento porque correm um alto risco de desenvolver problemas. É uma função do apoio ao crescimento para evitar maiores complicações no futuro.
- Crianças que não possuem uma patologia específica e para as quais são propostas intervenções educacionais, principalmente como medida preventiva.
Leia também: Paralisia cerebral: do que se trata?
Funções da fisioterapeuta pediátrica
Deve-se entender que a fisioterapia pediátrica não é a aplicação da cinesiologia tradicional de adultos a um corpo menor. O fisioterapeuta infantil deve ser especializado nessa fase da vida para prestar seu serviço corretamente.
O profissional geralmente realiza uma avaliação inicial da criança ou do adolescente. Ele, então, estabelecerá os âmbitos motor, cognitivo, sensorial e ambiental do paciente para conhecer a realidade da pessoa no contexto em que vive e se desenvolve.
Uma vez estabelecida a avaliação, o profissional delineia os objetivos de um possível tratamento. Os objetivos são geralmente acordados entre o fisioterapeuta e a família, além do médico assistente, que geralmente é quem solicitou a prática.
Com base nos objetivos, um plano de trabalho será estabelecido. O treinamento profissional permitirá escolher as técnicas mais adequadas para cada paciente, sempre combinando-as com o lúdico. O aspecto lúdico é um pilar fundamental da fisioterapia pediátrica.
Uma vez iniciado o tratamento, em sessões sucessivas, é fundamental a coordenação entre a família e o profissional. Por isso, falamos de intervenções diretas, quando são realizadas pelo fisioterapeuta, e intervenções indiretas, quando é a família que as realiza.
Você pode se interessar: Crianças com autismo: 4 exercícios importantes
O papel da família
A família da criança em tratamento fisioterapêutico pediátrico é mais um componente da abordagem. Essa disciplina não é compreendida sem a participação ativa dos adultos que passam a maior parte do tempo com o paciente.
Deve-se entender que o profissional só encontra a criança ou adolescente durante as sessões, mas o restante do tempo é gasto com os adultos que compõem a sua família. Assim, parte do sucesso dos tratamentos depende da persistência e envolvimento dos pais.
Após intervenções diretas do fisioterapeuta no paciente, as intervenções indiretas, aquelas realizadas pelos familiares em casa, continuam. Estes, aconselhados pelo profissional, dão sequência ao plano de trabalho.
Esta disciplina propõe que a família seja o protagonista. Ainda mais importante é esse papel nos primeiros anos de vida, quando a estimulação precoce semeará o desenvolvimento futuro, até a idade adulta.
É essencial, então, que a comunicação e o entendimento entre o fisioterapeuta e os pais sejam fluidos. Ambas as partes devem concordar e estar à vontade. Afinal, o bem maior que todos buscam reside na criança que deve ser tratada.
A fisioterapia pediátrica é definida como um ramo da saúde, especificamente cinesiologia e fisioterapia, responsável pelas crianças. Dedica-se a aconselhar, tratar e cuidar de pacientes pediátricos com atrasos no desenvolvimento ou que apresentam distúrbios do movimento.
A definição pode ser mais ampla, como veremos mais adiante, uma vez que outras doenças relacionadas ao trabalho cinesiológico também podem se beneficiar. Além disso, a área de estimulação precoce também recebe contribuições da fisioterapia pediátrica.
Existem diferentes sinônimos para nomeá-la, o que contribui para a confusão. No entanto, não é incorreto falar em “cinesiologia infantil” ou “fisioterapia infantil”. Em resumo, estamos nos referindo aos mesmos profissionais e à mesma área da saúde.
Desde a sua criação, embora recente, a maior parte de seus cuidados tem sido direcionada a crianças com problemas de desenvolvimento motor que têm o ponto de partida em patologias neurológicas. Podemos citar, por exemplo, paralisia cerebral ou torcicolo congênito.
Em segundo lugar, em importância e volume de pacientes, temos patologias de trauma, como escoliose ou deformações nos pés. Doenças respiratórias, como asma e fibrose cística, seguem de perto.
Uma definição mais ampla da área de ação da fisioterapia pediátrica sugere que qualquer doença que limite a relação entre o ambiente e a criança é tratável. Isso abre uma gama de oportunidades para a disciplina, pois vai além dos limites clássicos do patológico para abranger outros aspectos da existência.
Para cada área de ação, a fisioterapia pediátrica propõe abordagens diferentes:
- Estimulação neuromotora
- Fisioterapia respiratória
- Psicomotricidade
- Tratamento postural
- Bandagem funcional
Benefícios de fisioterapia pediátrica
Como disciplina de saúde pediátrica, esta fisioterapia é voltada para o tratamento das crianças. Podemos agrupar os receptores em três grupos distintos:
- Crianças e adolescentes com diversas patologias que geram consequências motoras e de desenvolvimento, com origens diversas:
- Neurológico: espinha bífida, paralisia cerebral.
- Respiratório: asma, fibrose cística, bronquiolite.
- Músculo esquelético: luxação congênita do quadril, plagiocefalia, acondroplasia.
- Genética: síndrome de Down, síndrome de Wolf.
- Neuromuscular: distrofia de Duchenne, atrofia muscular espinhal.
- Crianças que precisam de acompanhamento porque correm um alto risco de desenvolver problemas. É uma função do apoio ao crescimento para evitar maiores complicações no futuro.
- Crianças que não possuem uma patologia específica e para as quais são propostas intervenções educacionais, principalmente como medida preventiva.
Leia também: Paralisia cerebral: do que se trata?
Funções da fisioterapeuta pediátrica
Deve-se entender que a fisioterapia pediátrica não é a aplicação da cinesiologia tradicional de adultos a um corpo menor. O fisioterapeuta infantil deve ser especializado nessa fase da vida para prestar seu serviço corretamente.
O profissional geralmente realiza uma avaliação inicial da criança ou do adolescente. Ele, então, estabelecerá os âmbitos motor, cognitivo, sensorial e ambiental do paciente para conhecer a realidade da pessoa no contexto em que vive e se desenvolve.
Uma vez estabelecida a avaliação, o profissional delineia os objetivos de um possível tratamento. Os objetivos são geralmente acordados entre o fisioterapeuta e a família, além do médico assistente, que geralmente é quem solicitou a prática.
Com base nos objetivos, um plano de trabalho será estabelecido. O treinamento profissional permitirá escolher as técnicas mais adequadas para cada paciente, sempre combinando-as com o lúdico. O aspecto lúdico é um pilar fundamental da fisioterapia pediátrica.
Uma vez iniciado o tratamento, em sessões sucessivas, é fundamental a coordenação entre a família e o profissional. Por isso, falamos de intervenções diretas, quando são realizadas pelo fisioterapeuta, e intervenções indiretas, quando é a família que as realiza.
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O papel da família
A família da criança em tratamento fisioterapêutico pediátrico é mais um componente da abordagem. Essa disciplina não é compreendida sem a participação ativa dos adultos que passam a maior parte do tempo com o paciente.
Deve-se entender que o profissional só encontra a criança ou adolescente durante as sessões, mas o restante do tempo é gasto com os adultos que compõem a sua família. Assim, parte do sucesso dos tratamentos depende da persistência e envolvimento dos pais.
Após intervenções diretas do fisioterapeuta no paciente, as intervenções indiretas, aquelas realizadas pelos familiares em casa, continuam. Estes, aconselhados pelo profissional, dão sequência ao plano de trabalho.
Esta disciplina propõe que a família seja o protagonista. Ainda mais importante é esse papel nos primeiros anos de vida, quando a estimulação precoce semeará o desenvolvimento futuro, até a idade adulta.
É essencial, então, que a comunicação e o entendimento entre o fisioterapeuta e os pais sejam fluidos. Ambas as partes devem concordar e estar à vontade. Afinal, o bem maior que todos buscam reside na criança que deve ser tratada.
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- Tecklin, Jan Stephen. Fisioterapia pediátrica. Artmed, 2002.
- Pountnet, Teresa. Fisioterapia pediátrica. Elsevier Brasil, 2008.
- Sebastián, MP Yagüe, and MM Yagüe Sebastián. “Estimulación multisensorial en el trabajo del fisioterapeuta pediátrico.” Fisioterapia 27.4 (2005): 228-238.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.