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Filha abandonada pelo pai reencontra família após 51 anos

3 minutos
Manoel viajou mais de 3 mil km para abraçar novamente sua irmã e realizar o sonho da família.
Filha abandonada pelo pai reencontra família após 51 anos
Última atualização: 08 dezembro, 2022

O reencontro entre Antônia e Manoel finalmente aconteceu. Após meio século de buscas, filha abandonada pelo pai reencontrou a família. Ela ainda morava no Piauí e, ao ser acionada pela polícia, teve a certeza de que havia, finalmente, sido encontrada pela família.

Manoel Luiz de Souza, de 63 anos, mora em Acopiara, no Centro-Sul do Ceará. Ele procurava a irmã que tinha sido deixada pelos pais no Piauí na década de 1970. Na época, eram 3 irmãos, dois homens e a menina, que tinha a idade aproximada de 7 anos.

Separados na infância

Segundo o irmão, ela havia se separado da família em 1970 no Piauí quando foi dada pelo pai a outra família.

“Minha família morava no Ceará e foi embora pro Maranhão. Um ano depois, a gente voltou. E nós paramos na cidade de Floriano, no Piauí. Lá, uma mulher pediu a minha irmã aos meus pais. E aí, o pai deu”, lembra.

A família recebeu da mulher para quem entregou a criança o endereço e o telefone para manter contato, mas em um pedaço de papel. No caminho, no entanto, enfrentou uma chuva e o papel se perdeu, junto com o contato.

Foram 51 anos de saudade e de esperança. “Eu esperava encontrar. Tinha procurado na internet, mas não tinha achado”.

Manoel nunca desistiu de encontrar a irmã. Ele pediu ajuda à imprensa e à polícia. O caso foi investigado pelo setor de desaparecidos da Polícia Civil, com base nas informações que a família tinha sobre ela. Após 51 anos de buscas, Antônia Nogueira de Souza foi encontrada.

“Eu me lembrava do meu irmão Manoel, lembrava dos meus pais. Lembro que minha mãe disse que não me deixava, mas meu pai deixou. Lembro que dentro de um ano disseram que vinham me buscar”, conta.

Filha abandonada pelo pai: reencontro

Os irmãos Manoel e Antônia se reencontraram no domingo, dia 13 de novembro de 2022, em Mauá, São Paulo.

Manoel saiu de Acopiara, no Ceará, para rever a irmã que esperava encontrar em vida. Contudo, teve uma surpresa ao chegar à casa de uma das filhas, que mora em São Paulo: Antônia já o aguardava na residência.

Do total de seis irmãos, Antônia pôde reencontrar Manoel e conhecer a irmã mais nova, Nonata, que ainda não era nascida na época da separação, além de alguns sobrinhos. O restante deve conhecer quando voltar ao Piauí e fazer a visita no Ceará, prevista para este ano.

“Uma das maiores alegrias que já tive na vida. Foram 51 anos. Criei agora uma família que eu não sabia que tinha”, afirma Manoel Luiz.

Sonho realizado

Antônia foi criada por outra família e, quando cresceu, construiu sua própria. Mas ela nunca se esqueceu dos pais e dos irmãos que, agora, terá uma nova oportunidade de conhecer melhor e conviver como sempre quis.

Antônia criou três filhos na cidade em que vive, a mais de 200 quilômetros de onde foi deixada. Entretanto, o reencontro só foi possível a mais de 3 mil quilômetros. Ela está na casa de um dos filhos em São Paulo, de quem recebeu a notícia sobre a família.

Ele contou que a mãe passou por períodos difíceis, mas nunca perdeu a esperança de reencontrar a família.

“Era um grande sonho dela e da gente também. Depois que o pai morreu, ela ficou com depressão, e agora esse reencontro deu a ela um novo motivo pra ser feliz!”, afirma o filho Antônio Luiz.

Reportagem compartilhada de Alagoas 24 Horas.

O reencontro entre Antônia e Manoel finalmente aconteceu. Após meio século de buscas, filha abandonada pelo pai reencontrou a família. Ela ainda morava no Piauí e, ao ser acionada pela polícia, teve a certeza de que havia, finalmente, sido encontrada pela família.

Manoel Luiz de Souza, de 63 anos, mora em Acopiara, no Centro-Sul do Ceará. Ele procurava a irmã que tinha sido deixada pelos pais no Piauí na década de 1970. Na época, eram 3 irmãos, dois homens e a menina, que tinha a idade aproximada de 7 anos.

Separados na infância

Segundo o irmão, ela havia se separado da família em 1970 no Piauí quando foi dada pelo pai a outra família.

“Minha família morava no Ceará e foi embora pro Maranhão. Um ano depois, a gente voltou. E nós paramos na cidade de Floriano, no Piauí. Lá, uma mulher pediu a minha irmã aos meus pais. E aí, o pai deu”, lembra.

A família recebeu da mulher para quem entregou a criança o endereço e o telefone para manter contato, mas em um pedaço de papel. No caminho, no entanto, enfrentou uma chuva e o papel se perdeu, junto com o contato.

Foram 51 anos de saudade e de esperança. “Eu esperava encontrar. Tinha procurado na internet, mas não tinha achado”.

Manoel nunca desistiu de encontrar a irmã. Ele pediu ajuda à imprensa e à polícia. O caso foi investigado pelo setor de desaparecidos da Polícia Civil, com base nas informações que a família tinha sobre ela. Após 51 anos de buscas, Antônia Nogueira de Souza foi encontrada.

“Eu me lembrava do meu irmão Manoel, lembrava dos meus pais. Lembro que minha mãe disse que não me deixava, mas meu pai deixou. Lembro que dentro de um ano disseram que vinham me buscar”, conta.

Filha abandonada pelo pai: reencontro

Os irmãos Manoel e Antônia se reencontraram no domingo, dia 13 de novembro de 2022, em Mauá, São Paulo.

Manoel saiu de Acopiara, no Ceará, para rever a irmã que esperava encontrar em vida. Contudo, teve uma surpresa ao chegar à casa de uma das filhas, que mora em São Paulo: Antônia já o aguardava na residência.

Do total de seis irmãos, Antônia pôde reencontrar Manoel e conhecer a irmã mais nova, Nonata, que ainda não era nascida na época da separação, além de alguns sobrinhos. O restante deve conhecer quando voltar ao Piauí e fazer a visita no Ceará, prevista para este ano.

“Uma das maiores alegrias que já tive na vida. Foram 51 anos. Criei agora uma família que eu não sabia que tinha”, afirma Manoel Luiz.

Sonho realizado

Antônia foi criada por outra família e, quando cresceu, construiu sua própria. Mas ela nunca se esqueceu dos pais e dos irmãos que, agora, terá uma nova oportunidade de conhecer melhor e conviver como sempre quis.

Antônia criou três filhos na cidade em que vive, a mais de 200 quilômetros de onde foi deixada. Entretanto, o reencontro só foi possível a mais de 3 mil quilômetros. Ela está na casa de um dos filhos em São Paulo, de quem recebeu a notícia sobre a família.

Ele contou que a mãe passou por períodos difíceis, mas nunca perdeu a esperança de reencontrar a família.

“Era um grande sonho dela e da gente também. Depois que o pai morreu, ela ficou com depressão, e agora esse reencontro deu a ela um novo motivo pra ser feliz!”, afirma o filho Antônio Luiz.

Reportagem compartilhada de Alagoas 24 Horas.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.