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Filematologia, a ciência que estuda o beijo

3 minutos
A filamatologia afirma que os humanos não são a única espécie que beija, mas que outros animais, como os bonobos, também o fazem. O beijo causa várias mudanças no corpo que falamos neste artigo.
Filematologia, a ciência que estuda o beijo
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 24 outubro, 2022

Beijar é uma das ações mais prazerosas para a maioria das pessoas. Em praticamente todas as culturas, o beijo é uma forma de demonstrar amor ou carinho. É um ato tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexo, que tem sua própria ciência que o estuda: a Filematologia.

A filematologia é, portanto, a ciência que estuda o beijo. Mas não só isso, mas é responsável por descobrir as reações que o beijo produz em todo o nosso corpo.

Por exemplo, estuda quais hormônios são liberados, quais sensações são produzidas e até quais benefícios o beijo oferece à nossa saúde. Estima-se que o beijo tenha sido um gesto muito típico entre os humanos desde antes do ano 2500 a.C.

Existem muitos tipos diferentes de beijos, e também muitos fatos curiosos que essa ciência descobriu sobre o ato de beijar. Por esse motivo, neste artigo explicamos em que consiste a filematologia e quais são os dados mais interessantes que ela forneceu.

O que a filematologia revelou?

A filematologia estuda mais do que apenas o beijo em si. Procura os motivos pelos quais nos beijamos, a história desse gesto e seu significado cultural. Da mesma forma, classifica os tipos de beijos e as reações físicas e mentais que ocorrem.

A filematologia ainda investiga se o beijo aparece em outras espécies animais que não os humanos. Graças a todos os estudos que foram feitos, sabe-se que muitos outros animais se beijam. Por exemplo, elefantes ou bonobos, embora de maneira um pouco diferente.

A verdade é que a razão pela qual nos beijamos não é muito conhecida. Em cada cultura o beijo expressa coisas diferentes, desde amor e paixão até simplesmente amizade ou carinho. Também é usado como uma saudação, ritual ou para expressar respeito a alguém.

Todos esses contextos tornam a filematologia ainda mais interessante. Atualmente, uma das teorias dessa ciência é que o beijo nos ajuda a encontrar nosso parceiro certo. A ideia é que, na saliva, existam certas substâncias que aumentam ou diminuem a atração entre as pessoas.

Veja: Os beijos da mãe podem curar quase tudo

O que a filematologia diz sobre os hormônios?

Um estudo realizado na Universidade da Pensilvânia revelou o conjunto de reações desencadeadas pelo beijo. Acontece que, no cérebro, ocorre uma série de mudanças químicas que levam à liberação de diferentes hormônios.

Ao beijar, os níveis de cortisol são reduzidos em primeiro lugar. É o hormônio que está mais relacionado à sensação de estresse. Além disso, é liberada testosterona, responsável por aumentar o desejo sexual em ambos os sexos.

Da mesma forma, a concentração de dopamina e oxitocina aumenta. Ambos estão relacionados a sentimentos de amor e carinho. Por outro lado, parece que quando nos beijamos, as terminações nervosas dos lábios ficam sensibilizadas.

Desta forma, todo o gesto é cercado de prazer. Por outro lado, alguns cientistas afirmam que a saliva é definidora. Acredita-se que possa informar sobre o grau de fertilidade do casal, por conter mais ou menos quantidades de testosterona ou estrogênio.

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Segundo alguns estudos, o beijo pode ser um fator que influencia na escolha do casal

Você pode gostar: 6 erros de beijo

Que benefícios o beijo produz?

Como já mencionamos, o beijo pode ajudar a reduzir o estresse. Mas este não é o único benefício que produz em nossa saúde. De acordo com a filematologia, ao beijar ativamos cerca de 34 músculos do rosto e cerca de 112 de todo o corpo devido à postura.

Ativar tantos músculos faciais reduz a aparência das rugas da idade. Estima-se também que, quando nos beijamos, queimamos cerca de 6,4 calorias por minuto. Além disso, nos ajuda a fortalecer nosso sistema imunológico, acelera a frequência cardíaca e nos dá uma sensação de prazer.

Por outro lado, os hormônios que são liberados também ajudam a reduzir a sensação de dor. Graças à filematologia conhecemos cada vez mais os benefícios do beijo. Por isso, é tão importante continuar pesquisando sobre o assunto quanto colocá-lo em prática.

Beijar é uma das ações mais prazerosas para a maioria das pessoas. Em praticamente todas as culturas, o beijo é uma forma de demonstrar amor ou carinho. É um ato tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexo, que tem sua própria ciência que o estuda: a Filematologia.

A filematologia é, portanto, a ciência que estuda o beijo. Mas não só isso, mas é responsável por descobrir as reações que o beijo produz em todo o nosso corpo.

Por exemplo, estuda quais hormônios são liberados, quais sensações são produzidas e até quais benefícios o beijo oferece à nossa saúde. Estima-se que o beijo tenha sido um gesto muito típico entre os humanos desde antes do ano 2500 a.C.

Existem muitos tipos diferentes de beijos, e também muitos fatos curiosos que essa ciência descobriu sobre o ato de beijar. Por esse motivo, neste artigo explicamos em que consiste a filematologia e quais são os dados mais interessantes que ela forneceu.

O que a filematologia revelou?

A filematologia estuda mais do que apenas o beijo em si. Procura os motivos pelos quais nos beijamos, a história desse gesto e seu significado cultural. Da mesma forma, classifica os tipos de beijos e as reações físicas e mentais que ocorrem.

A filematologia ainda investiga se o beijo aparece em outras espécies animais que não os humanos. Graças a todos os estudos que foram feitos, sabe-se que muitos outros animais se beijam. Por exemplo, elefantes ou bonobos, embora de maneira um pouco diferente.

A verdade é que a razão pela qual nos beijamos não é muito conhecida. Em cada cultura o beijo expressa coisas diferentes, desde amor e paixão até simplesmente amizade ou carinho. Também é usado como uma saudação, ritual ou para expressar respeito a alguém.

Todos esses contextos tornam a filematologia ainda mais interessante. Atualmente, uma das teorias dessa ciência é que o beijo nos ajuda a encontrar nosso parceiro certo. A ideia é que, na saliva, existam certas substâncias que aumentam ou diminuem a atração entre as pessoas.

Veja: Os beijos da mãe podem curar quase tudo

O que a filematologia diz sobre os hormônios?

Um estudo realizado na Universidade da Pensilvânia revelou o conjunto de reações desencadeadas pelo beijo. Acontece que, no cérebro, ocorre uma série de mudanças químicas que levam à liberação de diferentes hormônios.

Ao beijar, os níveis de cortisol são reduzidos em primeiro lugar. É o hormônio que está mais relacionado à sensação de estresse. Além disso, é liberada testosterona, responsável por aumentar o desejo sexual em ambos os sexos.

Da mesma forma, a concentração de dopamina e oxitocina aumenta. Ambos estão relacionados a sentimentos de amor e carinho. Por outro lado, parece que quando nos beijamos, as terminações nervosas dos lábios ficam sensibilizadas.

Desta forma, todo o gesto é cercado de prazer. Por outro lado, alguns cientistas afirmam que a saliva é definidora. Acredita-se que possa informar sobre o grau de fertilidade do casal, por conter mais ou menos quantidades de testosterona ou estrogênio.

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Segundo alguns estudos, o beijo pode ser um fator que influencia na escolha do casal

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Que benefícios o beijo produz?

Como já mencionamos, o beijo pode ajudar a reduzir o estresse. Mas este não é o único benefício que produz em nossa saúde. De acordo com a filematologia, ao beijar ativamos cerca de 34 músculos do rosto e cerca de 112 de todo o corpo devido à postura.

Ativar tantos músculos faciais reduz a aparência das rugas da idade. Estima-se também que, quando nos beijamos, queimamos cerca de 6,4 calorias por minuto. Além disso, nos ajuda a fortalecer nosso sistema imunológico, acelera a frequência cardíaca e nos dá uma sensação de prazer.

Por outro lado, os hormônios que são liberados também ajudam a reduzir a sensação de dor. Graças à filematologia conhecemos cada vez mais os benefícios do beijo. Por isso, é tão importante continuar pesquisando sobre o assunto quanto colocá-lo em prática.


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  • Alpert, J. S. (2013, June). Philematology: The science of kissing. A message for the marital month of June. American Journal of Medicine, 126(6), 466. https://doi.org/10.1016/j.amjmed.2012.12.022
  • Filematología – EcuRed. (n.d.). Retrieved March 3, 2020, from https://www.ecured.cu/Filematología
  • Wlodarski, R., & Dunbar, R. I. M. (2013). Examining the possible functions of kissing in romantic relationships. Archives of Sexual Behavior, 42(8), 1415–1423. https://doi.org/10.1007/s10508-013-0190-1
  • ROMERO, LAURA. “EL BESO, CAPAZ DE ORIGINAR CAMBIOS EN DIFERENTES PARTES DEL CEREBRO. REFUERZA LAZOS SENTIMENTALES.” Gaceta UNAM (2010-2019) 5039 (2019): 8-9.

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