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Fibromas uterinos: tipos, causas, riscos e sintomas

4 minutos
Ainda que não tenha porque ser perigoso, no caso de apresentar fibromas uterinos deveremos nos submeter a um controle ginecológico para verificar que não mudam de tamanho, em cujo caso seria necessária uma intervenção.
Fibromas uterinos: tipos, causas, riscos e sintomas
Maricela Jiménez López

Escrito e verificado por a médica Maricela Jiménez López

Última atualização: 17 fevereiro, 2023

Os fibromas uterinos são crescimentos anormais que se desenvolvem dentro do útero ou sobre ele. Saiba mais neste artigo.

Em algumas ocasiões, estes tumores se tornam muito grandes e causam dor abdominal intensa e abundância no período menstrual. No entanto, existem casos nos quais eles não causam nenhum tipo de sintoma.

Em geral, os crescimentos destes fibromas são benignos. Entre 70% e 80% das mulheres na faixa de 50 anos os possuem. Por isso, é importante que você conheça todos os dados a respeito. Confira.

Quais tipos de fibromas uterinos existem?

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Fibromas subserosos

Estes fibromas se formam no exterior do útero, na membrana serosa. Podem crescer o suficiente para seu abdômen parecer maior de um lado.

Miomas pediculados

Os tumores subserosos desenvolvem um talo (uma base fina que suporta o tumor), dessa forma, tornam-se miomas pediculados.

Miomas submucosos

Estes tipos de tumores se desenvolvem no revestimento interno de seu útero, o miométrio.

Apesar de esses fibromas não costumarem ser tão comuns como os outros, quando acontecem podem causar sangramentos menstruais abundantes e problemas de fertilidade.

Os fibromas são tumores que crescem no útero e, embora sejam em sua maioria benignos, merecem atenção.

O que causa os fibromas uterinos?

Realmente não está claro por que razão os fibromas se desenvolvem, mas vários fatores podem influenciar em sua formação:

  • Hormônios: os ovários produzem hormônios, como o estrogênio e a progesteronaEles se encarregam de que o revestimento do útero se regenere durante cada ciclo menstrual, no entanto, podem chegar a estimular o crescimento dos fibromas.
  • Histórico familiar: os fibromas uterinos podem se dar hereditariamente. Se sua mãe, avó ou inclusive irmã sofreram desta condição, você também pode desenvolvê-la.
  • A gravidez: quando você está grávida, a produção de estrogênios e progesterona aumenta. Por isso, é possível que durante a gravidez os miomas uterinos se desenvolvam e cresçam rapidamente.

Quem tem risco de desenvolver fibromas uterinos?

Além da gravidez e dos antecedentes familiares, as mulheres que possuírem uma ou mais das seguintes condições, têm mais probabilidade de desenvolver fibromas uterinos:

  • Ter mais de 30 anos.
  • Ter descendência afro-americana.
  • Apresentar sobrepeso.

Quais sintomas podem indicar um fibroma uterino?

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Os sintomas que você pode apresentar vão depender da localização, do tamanho e do número de fibromas que tiver.

Se o fibroma for muito pequeno ou se você estiver passando pela etapa da menopausa, pode ser que não tenha nenhum sintoma. Além disso, os fibromas podem encolher durante e depois da menopausa.

Esses são alguns dos sintomas mais comuns que poderiam causar os fibromas:

  • Sangramento abundante entre ou durante os períodos menstruais.
  • Dor na pelve ou nas costas.
  • Aumento das cólicas menstruais.
  • Urinar com frequência.
  • Dor durante as relações sexuais.
  • Maior duração da menstruação.
  • Pressão, inchaço ou inflamação na parte inferior do abdômen.

Leia também: 9 aspectos importantes sobre a endometriose que todos deveriam saber

Como os fibromas uterinos são diagnosticados?

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Se você suspeita que pode ter um fibroma uterino, recorra ao ginecologista para que ele faça um exame pélvico. Esse exame é usado para comprovar a condição, o tamanho e a forma de seu útero.

Em função do que seu ginecologista detecte, talvez seja necessário fazer os seguintes exames:

  • Ultrassom: este tipo de exame usa ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do seu útero em uma tela. Isso permitirá que seu ginecologista veja a estrutura interna e então detecte qualquer fibroma.

Outro tipo de ultrassom é a ecografia transvaginal. Nela insere-se o transdutor de ultrassom na vagina, o que proporciona imagens mais claras, pois está mais próximo do útero durante o procedimento.

  • Ressonância magnética (RM) pélvica: esse é um teste de imagem em profundidade, que reproduz imagens de seu útero, ovários e outros órgãos pélvicos.

Leia mais: Miomas uterinos: coisas que deveríamos saber

Como pode-se tratar os fibromas?

É importante que seu médico seja quem desenvolva um plano de tratamento baseado em sua idade, tamanho do fibroma e sua saúde em geral. Dessa forma, você pode até mesmo receber uma combinação de tratamentos.

Medicamentos

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Pode ser que você precise tomar medicamentos que regulem seus hormônios para normalizar seus níveis de estrogênio e progesterona.

Isso, a longo prazo, detém a menstruação abundante e também reduz os fibromas.

Por outro lado, há opções que controlam o sangramento e a dor, mas não reduzem os fibromas, como:

  • Dispositivos intrauterinos que liberam progestina.
  • Analgésicos de venda livre, como o ibuprofeno.
  • Pílulas anticoncepcionais.

Cirurgia

Outra opção pode ser a cirurgia para tirar os fibromas grandes ou múltiplos. Uma miomectomia abdominal consiste em fazer uma incisão no abdômen para chegar ao útero e então retirar os fibromas uterinos.

Pode até mesmo ser feita uma laparoscopia para reduzir a cicatriz resultante. No entanto, se não houver outra opção, seu médico pode fazer uma extirpação do útero. Nesse caso, não poderá ter filhos no futuro.

Procedimento mínimo invasivo

  • A cirurgia de ultrassom forçada é um procedimento onde, simplesmente, deita-se em uma máquina de ressonância magnética especial que permitirá aos médicos ver seu útero, ao mesmo tempo em que as ondas de alta energia sonoras destroem o fibroma.
  • Da mesma forma, a miólise reduz os fibromas usando corrente elétrica ou laser, e a criomiólise congela os fibromas.
  • O amolecimento endometrial consiste na inserção de um instrumento especial no útero que destrói o revestimento usando calor, corrente elétrica, água quente ou micro-ondas.

Os fibromas uterinos são crescimentos anormais que se desenvolvem dentro do útero ou sobre ele. Saiba mais neste artigo.

Em algumas ocasiões, estes tumores se tornam muito grandes e causam dor abdominal intensa e abundância no período menstrual. No entanto, existem casos nos quais eles não causam nenhum tipo de sintoma.

Em geral, os crescimentos destes fibromas são benignos. Entre 70% e 80% das mulheres na faixa de 50 anos os possuem. Por isso, é importante que você conheça todos os dados a respeito. Confira.

Quais tipos de fibromas uterinos existem?

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Fibromas subserosos

Estes fibromas se formam no exterior do útero, na membrana serosa. Podem crescer o suficiente para seu abdômen parecer maior de um lado.

Miomas pediculados

Os tumores subserosos desenvolvem um talo (uma base fina que suporta o tumor), dessa forma, tornam-se miomas pediculados.

Miomas submucosos

Estes tipos de tumores se desenvolvem no revestimento interno de seu útero, o miométrio.

Apesar de esses fibromas não costumarem ser tão comuns como os outros, quando acontecem podem causar sangramentos menstruais abundantes e problemas de fertilidade.

Os fibromas são tumores que crescem no útero e, embora sejam em sua maioria benignos, merecem atenção.

O que causa os fibromas uterinos?

Realmente não está claro por que razão os fibromas se desenvolvem, mas vários fatores podem influenciar em sua formação:

  • Hormônios: os ovários produzem hormônios, como o estrogênio e a progesteronaEles se encarregam de que o revestimento do útero se regenere durante cada ciclo menstrual, no entanto, podem chegar a estimular o crescimento dos fibromas.
  • Histórico familiar: os fibromas uterinos podem se dar hereditariamente. Se sua mãe, avó ou inclusive irmã sofreram desta condição, você também pode desenvolvê-la.
  • A gravidez: quando você está grávida, a produção de estrogênios e progesterona aumenta. Por isso, é possível que durante a gravidez os miomas uterinos se desenvolvam e cresçam rapidamente.

Quem tem risco de desenvolver fibromas uterinos?

Além da gravidez e dos antecedentes familiares, as mulheres que possuírem uma ou mais das seguintes condições, têm mais probabilidade de desenvolver fibromas uterinos:

  • Ter mais de 30 anos.
  • Ter descendência afro-americana.
  • Apresentar sobrepeso.

Quais sintomas podem indicar um fibroma uterino?

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Os sintomas que você pode apresentar vão depender da localização, do tamanho e do número de fibromas que tiver.

Se o fibroma for muito pequeno ou se você estiver passando pela etapa da menopausa, pode ser que não tenha nenhum sintoma. Além disso, os fibromas podem encolher durante e depois da menopausa.

Esses são alguns dos sintomas mais comuns que poderiam causar os fibromas:

  • Sangramento abundante entre ou durante os períodos menstruais.
  • Dor na pelve ou nas costas.
  • Aumento das cólicas menstruais.
  • Urinar com frequência.
  • Dor durante as relações sexuais.
  • Maior duração da menstruação.
  • Pressão, inchaço ou inflamação na parte inferior do abdômen.

Leia também: 9 aspectos importantes sobre a endometriose que todos deveriam saber

Como os fibromas uterinos são diagnosticados?

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Se você suspeita que pode ter um fibroma uterino, recorra ao ginecologista para que ele faça um exame pélvico. Esse exame é usado para comprovar a condição, o tamanho e a forma de seu útero.

Em função do que seu ginecologista detecte, talvez seja necessário fazer os seguintes exames:

  • Ultrassom: este tipo de exame usa ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do seu útero em uma tela. Isso permitirá que seu ginecologista veja a estrutura interna e então detecte qualquer fibroma.

Outro tipo de ultrassom é a ecografia transvaginal. Nela insere-se o transdutor de ultrassom na vagina, o que proporciona imagens mais claras, pois está mais próximo do útero durante o procedimento.

  • Ressonância magnética (RM) pélvica: esse é um teste de imagem em profundidade, que reproduz imagens de seu útero, ovários e outros órgãos pélvicos.

Leia mais: Miomas uterinos: coisas que deveríamos saber

Como pode-se tratar os fibromas?

É importante que seu médico seja quem desenvolva um plano de tratamento baseado em sua idade, tamanho do fibroma e sua saúde em geral. Dessa forma, você pode até mesmo receber uma combinação de tratamentos.

Medicamentos

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Pode ser que você precise tomar medicamentos que regulem seus hormônios para normalizar seus níveis de estrogênio e progesterona.

Isso, a longo prazo, detém a menstruação abundante e também reduz os fibromas.

Por outro lado, há opções que controlam o sangramento e a dor, mas não reduzem os fibromas, como:

  • Dispositivos intrauterinos que liberam progestina.
  • Analgésicos de venda livre, como o ibuprofeno.
  • Pílulas anticoncepcionais.

Cirurgia

Outra opção pode ser a cirurgia para tirar os fibromas grandes ou múltiplos. Uma miomectomia abdominal consiste em fazer uma incisão no abdômen para chegar ao útero e então retirar os fibromas uterinos.

Pode até mesmo ser feita uma laparoscopia para reduzir a cicatriz resultante. No entanto, se não houver outra opção, seu médico pode fazer uma extirpação do útero. Nesse caso, não poderá ter filhos no futuro.

Procedimento mínimo invasivo

  • A cirurgia de ultrassom forçada é um procedimento onde, simplesmente, deita-se em uma máquina de ressonância magnética especial que permitirá aos médicos ver seu útero, ao mesmo tempo em que as ondas de alta energia sonoras destroem o fibroma.
  • Da mesma forma, a miólise reduz os fibromas usando corrente elétrica ou laser, e a criomiólise congela os fibromas.
  • O amolecimento endometrial consiste na inserção de um instrumento especial no útero que destrói o revestimento usando calor, corrente elétrica, água quente ou micro-ondas.

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  • Fernandez, H., Gervaise, A., & De Tayrac, R. (2002). Fibromas uterinos. EMC-Ginecología-Obstetricia38(2), 1-11.
  • Olvera-Maldonado, A. J., Martínez-Uribe, A., Rendón-Macías, M. E., & Sangines-Martínez, A. (2015). Tratamiento de los miomas uterinos con medroxiprogesterona en pacientes perimenopáusicas. Ginecologia y Obstetricia de Mexico83(1).
  • Rodríguez, A. M., Bravo, O. M., Ruiz, M. R., & Rodríguez, Y. A. (2012). Fibroma uterino y embarazo. Presentación de un caso. Gaceta Médica Espirituana14(1), 4.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.