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Eu o perdoo porque o amo, mas me afasto porque me amo

3 minutos
Um “te amo” e um “me amo” não precisam competir entre si, mas sempre será conveniente que, em nossa relação, coloquemos o nosso bem-estar em primeiro lugar para não sairmos feridos.
Eu o perdoo porque o amo, mas me afasto porque me amo
Última atualização: 28 janeiro, 2021

Antes de dizer um “te amo” sincero e emocionado, deveríamos dizer a nós mesmos “eu me amo e mereço ser feliz”.

Não é fácil separar estas duas esferas tão íntimas e complexas, como são as necessidades de si mesmo e do próprio parceiro.

No entanto, é vital estarmos atento à nossa autoestima e identidade.

Se alguma vez você viveu este momento em que teve que deixar a pessoa que amava; porque estava consciente de que manter a relação era tão doloroso quanto autodestrutivo, saberá, sem dúvida, o quanto é difícil tomar esta decisão.

Algo que toda pessoa deve saber, em especial no caso dos adolescentes que iniciam suas primeiras relações afetivas, é que o amor autêntico não dói.

O amor deve ser bonito, reconfortante e sábio, para que o “te amo” e o “me amo” não sejam como a água e o óleo.

Convidamos você a refletir sobre isso.

Eu me amo o bastante para amá-lo com toda a minha alma

Quem não ama a si mesmo dificilmente poderá estabelecer uma relação sincera e saudável.

Fica claro que nenhum de nós é sábio artesão do afeto, da correspondência e desta cumplicidade que entende, respeita e constrói uma autêntica felicidade.

O amor é construído a cada dia, mas sempre que houver vontade de ambas as partes e que não se busque exclusivamente satisfazer as próprias necessidades.

Recomendamos: 7 sinais que mostram que algo vai mal em sua relação

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Quem não ama a si mesmo

  • Quem não ama a si mesmo busca que os demais satisfaçam suas carências e necessidades emocionais.
  • É impossível atender a nossa autoestima e identidade quando mantemos uma relação afetiva com alguém que não ama a si mesmo. Concentramos todas as nossas energias em atender o outro, em fazer feliz a esta pessoa.
  • Em alguns casos, quando nos apaixonamos por alguém que não se ama, pensamos que vamos agir como seus “salvadores”; que seremos nós a resposta para seus problemas e a luz para sua escuridão.
  • No entanto, o que acontece é que, no final das contas, ficamos esgotados emocionalmente até o ponto em que nos esquecemos de nós mesmos.

Recomendamos: Amores maduros: quando a paixão volta no momento certo

Me amo o bastante para amá-lo como você merece

Uma relação madura é uma relação consciente, onde nenhum dos membros do casal se chantageia e onde não existe “o seu e o meu” nem muito menos o “porque sim”.

Em uma relação madura posso dizer “me amo” porque sei que somente quando me sentir uma pessoa completa; sem medo da solidão e que sabe como se constrói a felicidade, poderei dar o melhor de mim para a outra pessoa.

Se eu me amo, não o obrigarei a apagar meus medos, a cobrir minhas carências, a ser meu salvador cotidiano e a “dar-me oxigênio” sempre que eu precisar respirar.

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Eu o perdoo, mas irei deixá-lo

Assim como comentamos no início, a maioria das pessoas já teve que deixar alguém que amava em alguma ocasião. A razão para esta distância pode ser uma traição, o cansaço, dar-nos conta de que não somos amados como merecemos.

  • Pois bem, seja qual for a causa pela qual tivemos que romper este laço afetivo; é necessário fazer uso do perdão. Pode ser difícil, pode ser que sintamos uma dor enorme, mas este é o único modo de encerrar esta etapa de nossas vidas.
  • O amor próprio e a dignidade são autênticos nutrientes do coração; estes que nos permitem agir sempre com maturidade mesmo nos momentos mais complicados.
  • Sem autoestima poderíamos continuar mantendo uma relação tóxica somente por medo de ficarmos sozinhos; de deixarmos uma pessoa que amamos, ainda que ela nos faça infelizes, preferimos isso porque tememos mais ainda ficar sem esta outra metade que nos completa.

Não devemos cair neste tipo de situação. O amor próprio é o que nos confere esta valentia pessoal capaz de deixar algo quando já não tem futuro; quando já não se sustenta, e o que nos proporciona são mais lágrimas do que alegrias.

Não se esqueça: você nunca será egoísta por dizer a si mesmo a cada dia: “me amo e mereço ser feliz”.

Antes de dizer um “te amo” sincero e emocionado, deveríamos dizer a nós mesmos “eu me amo e mereço ser feliz”.

Não é fácil separar estas duas esferas tão íntimas e complexas, como são as necessidades de si mesmo e do próprio parceiro.

No entanto, é vital estarmos atento à nossa autoestima e identidade.

Se alguma vez você viveu este momento em que teve que deixar a pessoa que amava; porque estava consciente de que manter a relação era tão doloroso quanto autodestrutivo, saberá, sem dúvida, o quanto é difícil tomar esta decisão.

Algo que toda pessoa deve saber, em especial no caso dos adolescentes que iniciam suas primeiras relações afetivas, é que o amor autêntico não dói.

O amor deve ser bonito, reconfortante e sábio, para que o “te amo” e o “me amo” não sejam como a água e o óleo.

Convidamos você a refletir sobre isso.

Eu me amo o bastante para amá-lo com toda a minha alma

Quem não ama a si mesmo dificilmente poderá estabelecer uma relação sincera e saudável.

Fica claro que nenhum de nós é sábio artesão do afeto, da correspondência e desta cumplicidade que entende, respeita e constrói uma autêntica felicidade.

O amor é construído a cada dia, mas sempre que houver vontade de ambas as partes e que não se busque exclusivamente satisfazer as próprias necessidades.

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Quem não ama a si mesmo

  • Quem não ama a si mesmo busca que os demais satisfaçam suas carências e necessidades emocionais.
  • É impossível atender a nossa autoestima e identidade quando mantemos uma relação afetiva com alguém que não ama a si mesmo. Concentramos todas as nossas energias em atender o outro, em fazer feliz a esta pessoa.
  • Em alguns casos, quando nos apaixonamos por alguém que não se ama, pensamos que vamos agir como seus “salvadores”; que seremos nós a resposta para seus problemas e a luz para sua escuridão.
  • No entanto, o que acontece é que, no final das contas, ficamos esgotados emocionalmente até o ponto em que nos esquecemos de nós mesmos.

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Me amo o bastante para amá-lo como você merece

Uma relação madura é uma relação consciente, onde nenhum dos membros do casal se chantageia e onde não existe “o seu e o meu” nem muito menos o “porque sim”.

Em uma relação madura posso dizer “me amo” porque sei que somente quando me sentir uma pessoa completa; sem medo da solidão e que sabe como se constrói a felicidade, poderei dar o melhor de mim para a outra pessoa.

Se eu me amo, não o obrigarei a apagar meus medos, a cobrir minhas carências, a ser meu salvador cotidiano e a “dar-me oxigênio” sempre que eu precisar respirar.

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Eu o perdoo, mas irei deixá-lo

Assim como comentamos no início, a maioria das pessoas já teve que deixar alguém que amava em alguma ocasião. A razão para esta distância pode ser uma traição, o cansaço, dar-nos conta de que não somos amados como merecemos.

  • Pois bem, seja qual for a causa pela qual tivemos que romper este laço afetivo; é necessário fazer uso do perdão. Pode ser difícil, pode ser que sintamos uma dor enorme, mas este é o único modo de encerrar esta etapa de nossas vidas.
  • O amor próprio e a dignidade são autênticos nutrientes do coração; estes que nos permitem agir sempre com maturidade mesmo nos momentos mais complicados.
  • Sem autoestima poderíamos continuar mantendo uma relação tóxica somente por medo de ficarmos sozinhos; de deixarmos uma pessoa que amamos, ainda que ela nos faça infelizes, preferimos isso porque tememos mais ainda ficar sem esta outra metade que nos completa.

Não devemos cair neste tipo de situação. O amor próprio é o que nos confere esta valentia pessoal capaz de deixar algo quando já não tem futuro; quando já não se sustenta, e o que nos proporciona são mais lágrimas do que alegrias.

Não se esqueça: você nunca será egoísta por dizer a si mesmo a cada dia: “me amo e mereço ser feliz”.


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  • Armogathe, Jean-Robert. (2006). Pascal e o amor-próprio. Kriterion: Revista de Filosofia47(114), 223-236. https://dx.doi.org/10.1590/S0100-512X2006000200003
  • Martín López-Andrade, Laura. (2009). Erotomanía, amor y enamoramiento: Contradicciones. Revista de la Asociación Española de Neuropsiquiatría29(1), 157-169. Recuperado en 19 de febrero de 2019, de http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&;pid=S0211-57352009000100012&lng=es&tlng=es.
  • Sellés, Juan Fernando. (2013). Del amor personal humano al divino: Un estudio desde la antropología trascendental de L. Polo. Veritas, (28), 85-111. https://dx.doi.org/10.4067/S0718-92732013000100004
  • Castro, K., Planellas, I., & Kirchner, T. (2014). Predicción de conducta autodestructiva en adolescentes mediante tipologías de afrontamiento. Universitas Psychologica, 13(1).
  • Buganza, J. (2009). Reflexiones en torno al concepto de felicidad a partir de Francesco María Zanotti. En-claves del pensamiento, 3(5), 83-1000.

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