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Erva mansa: benefícios e contraindicações

4 minutos
A erva mansa tem propriedades antimicrobianas, conforme revelaram alguns estudos. Descubra de que outras maneiras esta planta contribui para a saúde e conheça seus efeitos colaterais.
Erva mansa: benefícios e contraindicações
Escrito por Daniela Andarcia
Última atualização: 09 agosto, 2022

Nativa da América, especialmente do sudoeste dos Estados Unidos e norte do México, a Anemopsis californica é uma planta perene que pode ter até 80 centímetros de altura. Costuma ser mais conhecida por nomes como erva mansa e cauda de lagarto.

Em geral, ela é apreciada pelo seu potencial curativo, auxilia no tratamento de doenças respiratórias e problemas estomacais. No entanto, seu uso não é recomendado para todos. Descubra tudo que você precisa saber a seguir.

Composição e propriedades da erva mansa

De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of the Science of Food and Agriculture e na Phytochemistry, a Anemopsis californica possui 38 compostos químicos, sendo o mais significativo a elemicina. Essa substância se destaca por ser anticolinérgica, ou seja, bloqueia os efeitos da acetilcolina no sistema nervoso.

Outros compostos químicos presentes na erva mansa incluem o seguinte:

  • Alfa-pineno.
  • Beta-phelandrene.
  • Piperitone.
  • Limoneno.
  • Sabineno.
  • Cimeno.
  • Timol
  • Eucaliptol
  • Metil-eugenol.

Da mesma forma, o estudo revelou que o óleo destilado a vapor da erva mansa contém propriedades antimicrobianas, que foram capazes de combater 3 das 11 espécies submetidas à investigação. Esses efeitos estão associados ao alfa-pineno.

Por sua vez, uma pesquisa publicada na Planta Medica também mostrou os efeitos antimicrobianos da erva mansa. No entanto, neste caso, eles foram atribuídos aos compostos sesamina e asarinina. A importância dessas descobertas é que muitas das bactérias que combatem esses compostos estão associadas ao aparecimento de infecções cutâneas, pulmonares e linfáticas.

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Conhecida na América do Norte, esta erva tem muitos usos anedóticos que ainda não foram comprovados pela ciência.

Leia também: 6 erros a evitar ao usar óleos essenciais

Benefícios da erva mansa

Durante anos, os nativos americanos do sudoeste dos Estados Unidos e do norte do México usaram a erva mansa para fazer preparações tópicas que são aplicadas para combater inflamações e infecções. Vamos ver em detalhes quais outros benefícios são atribuídos a esta planta:

  • Pode reduzir o crescimento de células malignas: um estudo publicado na Oncology Letters avaliou extratos de diferentes partes da Anemopsis californica para determinar se ela pode inibir o crescimento e a migração de células de câncer de cólon e mama. De fato, a pesquisa descobriu que a erva mansa tem propriedades anticancerígenas quando extraída em água e acetato de etila.
  • Pode ajudar a tratar doenças sexualmente transmissíveis: de acordo com pesquisas publicadas na Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, a cauda de lagarto era um remédio popular para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Os Chumash, um povo ameríndio do centro e do sul da Califórnia, acreditavam que era uma cura para doenças genitais.
  • Outros usos anedóticos: esta erva tem sido usada para curar feridas, aliviar os sintomas de gripes e resfriados, reduzir a dor e a inflamação, bem como problemas pulmonares, circulatórios, digestivos e do trato urinário. Tudo isso de acordo com evidências anedóticas coletadas por diferentes pesquisadores em um estudo.

Contraindicações

Como outras plantas medicinais, a erva mansa deve ser consumida e usada com moderação. Além disso, recomenda-se fazê-lo após uma consulta com especialistas em remédios naturais.

Em geral, as seguintes são as situações em que a ingestão desta planta não é recomendada:

  • Se tiver infecções graves do trato urinário (rins, bexiga, uretra).
  • Você é uma mulher grávida ou amamentando.
  • Você está se preparando para dirigir ou realizar qualquer outra atividade que requeira atenção.
  • Você está tomando medicamentos prescritos.

Da mesma forma, dada a limitada pesquisa sobre esta planta e seus efeitos colaterais, ela não deve ser administrada ou aplicada em crianças. Não há dados suficientes para confirmar a sua segurança.

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Caso você esteja passando por uma infecção urinária, é preferível não consumir esta erva.

Não deixe de ler: As 6 melhores plantas medicinais com suporte científico

Uma planta com a qual devemos ter cuidado

Apesar do fato de a medicina popular atribuir muitas propriedades a ela, poucos são os benefícios dessa erva que têm respaldo científico. Situação semelhante ocorre com suas doses e efeitos colaterais, para os quais não há evidências suficientes.

Nesse sentido, se você estiver interessado em ingerir ou aplicar a erva topicamente, é melhor consultar primeiro um especialista. O profissional será o mais indicado para orientar quanto aos usos seguros.

Nativa da América, especialmente do sudoeste dos Estados Unidos e norte do México, a Anemopsis californica é uma planta perene que pode ter até 80 centímetros de altura. Costuma ser mais conhecida por nomes como erva mansa e cauda de lagarto.

Em geral, ela é apreciada pelo seu potencial curativo, auxilia no tratamento de doenças respiratórias e problemas estomacais. No entanto, seu uso não é recomendado para todos. Descubra tudo que você precisa saber a seguir.

Composição e propriedades da erva mansa

De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of the Science of Food and Agriculture e na Phytochemistry, a Anemopsis californica possui 38 compostos químicos, sendo o mais significativo a elemicina. Essa substância se destaca por ser anticolinérgica, ou seja, bloqueia os efeitos da acetilcolina no sistema nervoso.

Outros compostos químicos presentes na erva mansa incluem o seguinte:

  • Alfa-pineno.
  • Beta-phelandrene.
  • Piperitone.
  • Limoneno.
  • Sabineno.
  • Cimeno.
  • Timol
  • Eucaliptol
  • Metil-eugenol.

Da mesma forma, o estudo revelou que o óleo destilado a vapor da erva mansa contém propriedades antimicrobianas, que foram capazes de combater 3 das 11 espécies submetidas à investigação. Esses efeitos estão associados ao alfa-pineno.

Por sua vez, uma pesquisa publicada na Planta Medica também mostrou os efeitos antimicrobianos da erva mansa. No entanto, neste caso, eles foram atribuídos aos compostos sesamina e asarinina. A importância dessas descobertas é que muitas das bactérias que combatem esses compostos estão associadas ao aparecimento de infecções cutâneas, pulmonares e linfáticas.

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Conhecida na América do Norte, esta erva tem muitos usos anedóticos que ainda não foram comprovados pela ciência.

Leia também: 6 erros a evitar ao usar óleos essenciais

Benefícios da erva mansa

Durante anos, os nativos americanos do sudoeste dos Estados Unidos e do norte do México usaram a erva mansa para fazer preparações tópicas que são aplicadas para combater inflamações e infecções. Vamos ver em detalhes quais outros benefícios são atribuídos a esta planta:

  • Pode reduzir o crescimento de células malignas: um estudo publicado na Oncology Letters avaliou extratos de diferentes partes da Anemopsis californica para determinar se ela pode inibir o crescimento e a migração de células de câncer de cólon e mama. De fato, a pesquisa descobriu que a erva mansa tem propriedades anticancerígenas quando extraída em água e acetato de etila.
  • Pode ajudar a tratar doenças sexualmente transmissíveis: de acordo com pesquisas publicadas na Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, a cauda de lagarto era um remédio popular para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Os Chumash, um povo ameríndio do centro e do sul da Califórnia, acreditavam que era uma cura para doenças genitais.
  • Outros usos anedóticos: esta erva tem sido usada para curar feridas, aliviar os sintomas de gripes e resfriados, reduzir a dor e a inflamação, bem como problemas pulmonares, circulatórios, digestivos e do trato urinário. Tudo isso de acordo com evidências anedóticas coletadas por diferentes pesquisadores em um estudo.

Contraindicações

Como outras plantas medicinais, a erva mansa deve ser consumida e usada com moderação. Além disso, recomenda-se fazê-lo após uma consulta com especialistas em remédios naturais.

Em geral, as seguintes são as situações em que a ingestão desta planta não é recomendada:

  • Se tiver infecções graves do trato urinário (rins, bexiga, uretra).
  • Você é uma mulher grávida ou amamentando.
  • Você está se preparando para dirigir ou realizar qualquer outra atividade que requeira atenção.
  • Você está tomando medicamentos prescritos.

Da mesma forma, dada a limitada pesquisa sobre esta planta e seus efeitos colaterais, ela não deve ser administrada ou aplicada em crianças. Não há dados suficientes para confirmar a sua segurança.

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Caso você esteja passando por uma infecção urinária, é preferível não consumir esta erva.

Não deixe de ler: As 6 melhores plantas medicinais com suporte científico

Uma planta com a qual devemos ter cuidado

Apesar do fato de a medicina popular atribuir muitas propriedades a ela, poucos são os benefícios dessa erva que têm respaldo científico. Situação semelhante ocorre com suas doses e efeitos colaterais, para os quais não há evidências suficientes.

Nesse sentido, se você estiver interessado em ingerir ou aplicar a erva topicamente, é melhor consultar primeiro um especialista. O profissional será o mais indicado para orientar quanto aos usos seguros.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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