É comum engordar durante a menopausa?
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
Muitas mulheres se perguntam se vão engordar durante a menopausa. Antes de tudo, devemos saber que a menopausa é um período da vida de uma mulher marcado pelo fim da menstruação e da fertilidade. Geralmente, ocorre após os 45 anos e tem consequências hormonais.
Nesta fase, os ovários param de produzir estrogênio e progesterona. Considera-se que uma mulher atingiu a menopausa quando ela passa um ano sem menstruar. No entanto, é um processo que vem com outras mudanças físicas que podem preocupar.
Um dos principais medos das mulheres nessa etapa é o possível ganho de peso associado. A seguir, revelaremos o que é verdadeiro com relação a isso, quais são os mecanismos envolvidos e o que podemos fazer para evitar os quilos a mais. Não perca!
Alterações hormonais durante a menopausa
Para responder se é comum engordar durante a menopausa, é importante observar que durante essa etapa ocorrem alterações hormonais importantes. Embora esses fatores possam estar relacionados ao ganho de peso, a verdade é que os especialistas os vinculam mais ao envelhecimento.
A massa muscular diminui com o passar dos anos, principalmente na ausência da prática regular de exercícios. Essa perda de tecido ativo leva a uma redução significativa no gasto calórico e, consequentemente, a um ganho de peso mesmo sem alterações nos hábitos alimentares.
Um estudo da revista Climacteric sugere que “as alterações hormonais podem estar relacionadas ao acúmulo de gordura na área abdominal”. Além disso, propõe a terapia com estrogênio como solução para esse problema.
No entanto, conclui também que são necessários mais estudos para comprovar a eficiência desse tipo de terapia na composição corporal.
Leia também: Dieta ideal para perder peso durante a menopausa
Estratégias para não engordar durante a menopausa
As alterações hormonais e a perda de massa muscular devem ser compensadas para evitar um ganho de peso indesejado. Para melhorar a taxa metabólica, o mais adequado é traçar um plano de exercícios de força que evite a perda de tecido ativo.
Além disso, estudos científicos garantem que o exercício regular em mulheres na pós-menopausa é essencial para a prevenção de problemas como a osteoporose. Do ponto de vista nutricional, é necessário tomar uma série de medidas para fornecer os nutrientes de que o corpo precisa, mas sem provocar um desequilíbrio energético.
1. Jejum intermitente
É uma excelente maneira de eliminar uma boa quantidade de calorias diárias sem fazer um esforço excessivamente alto. O melhor é pular o café da manhã, porque os ciclos hormonais favorecem a presença de um apetite reduzido durante essa hora do dia.
Estudos indicam que esses tipos de protocolos alimentares podem ser positivos para a prevenção de doenças complexas e o aparecimento de diabetes tipo 2.
2. Diminuição do consumo de carboidratos
A função dos carboidratos é fundamentalmente energética. Nas mulheres na menopausa, a menos que sejam submetidas a um plano de exercícios de força, as necessidades desse nutriente são menores.
Por esse motivo, é positivo reduzir a ingestão de carboidratos e aumentar levemente a ingestão de proteínas. Essa estratégia ajudará a evitar a perda de massa muscular.
Vale lembrar que as dietas cetogênicas muito estritas podem ser difíceis de seguir em muitos casos. Além disso, suas deficiências de fibras podem ser um problema para a saúde intestinal. No entanto, podemos seguir uma dieta pobre em carboidratos sem esses inconvenientes, se soubermos escolher a origem desse macronutriente.
O consumo de grãos integrais e de alimentos não processados fornecerá a quantidade de fibra necessária para o corpo. Além disso, o consumo de fibras está relacionado à redução do risco cardiovascular, de acordo com diferentes estudos.
3. Prefira alimentos frescos e da estação
Em uma fase tão delicada da vida do ponto de vista hormonal, é necessário garantir o fornecimento de vitaminas, minerais e antioxidantes. Para esta função, não há melhor aliado do que os alimentos frescos e naturais.
Deixando de lado os produtos industrializados, é possível melhorar o fornecimento de micronutrientes e reduzir o consumo de gorduras trans e substâncias químicas.
Além disso, o consumo regular de frutas e vegetais proporcionará os antioxidantes necessários para combater o envelhecimento e os radicais livres.
Se você quiser uma contribuição extra desses nutrientes em sua dieta, lembre-se de que a literatura científica indica os mirtilos e as frutas silvestres como os seus melhores aliados.
Você também pode se interessar: Mudanças na menopausa: como lidar com elas!
Então… é possível não engordar durante a menopausa?
O processo de alteração da composição corporal durante o período da menopausa pode ser evitado. Apesar de uma série de alterações hormonais e do envelhecimento que podem favorecer o ganho de gordura, existem métodos para compensar esses desequilíbrios de forma eficaz.
Alimentar-se de maneira saudável e natural e fazer exercícios de força regularmente impedirá o aparecimento da gordura abdominal indesejada a partir dos 45 anos.
Muitas mulheres se perguntam se vão engordar durante a menopausa. Antes de tudo, devemos saber que a menopausa é um período da vida de uma mulher marcado pelo fim da menstruação e da fertilidade. Geralmente, ocorre após os 45 anos e tem consequências hormonais.
Nesta fase, os ovários param de produzir estrogênio e progesterona. Considera-se que uma mulher atingiu a menopausa quando ela passa um ano sem menstruar. No entanto, é um processo que vem com outras mudanças físicas que podem preocupar.
Um dos principais medos das mulheres nessa etapa é o possível ganho de peso associado. A seguir, revelaremos o que é verdadeiro com relação a isso, quais são os mecanismos envolvidos e o que podemos fazer para evitar os quilos a mais. Não perca!
Alterações hormonais durante a menopausa
Para responder se é comum engordar durante a menopausa, é importante observar que durante essa etapa ocorrem alterações hormonais importantes. Embora esses fatores possam estar relacionados ao ganho de peso, a verdade é que os especialistas os vinculam mais ao envelhecimento.
A massa muscular diminui com o passar dos anos, principalmente na ausência da prática regular de exercícios. Essa perda de tecido ativo leva a uma redução significativa no gasto calórico e, consequentemente, a um ganho de peso mesmo sem alterações nos hábitos alimentares.
Um estudo da revista Climacteric sugere que “as alterações hormonais podem estar relacionadas ao acúmulo de gordura na área abdominal”. Além disso, propõe a terapia com estrogênio como solução para esse problema.
No entanto, conclui também que são necessários mais estudos para comprovar a eficiência desse tipo de terapia na composição corporal.
Leia também: Dieta ideal para perder peso durante a menopausa
Estratégias para não engordar durante a menopausa
As alterações hormonais e a perda de massa muscular devem ser compensadas para evitar um ganho de peso indesejado. Para melhorar a taxa metabólica, o mais adequado é traçar um plano de exercícios de força que evite a perda de tecido ativo.
Além disso, estudos científicos garantem que o exercício regular em mulheres na pós-menopausa é essencial para a prevenção de problemas como a osteoporose. Do ponto de vista nutricional, é necessário tomar uma série de medidas para fornecer os nutrientes de que o corpo precisa, mas sem provocar um desequilíbrio energético.
1. Jejum intermitente
É uma excelente maneira de eliminar uma boa quantidade de calorias diárias sem fazer um esforço excessivamente alto. O melhor é pular o café da manhã, porque os ciclos hormonais favorecem a presença de um apetite reduzido durante essa hora do dia.
Estudos indicam que esses tipos de protocolos alimentares podem ser positivos para a prevenção de doenças complexas e o aparecimento de diabetes tipo 2.
2. Diminuição do consumo de carboidratos
A função dos carboidratos é fundamentalmente energética. Nas mulheres na menopausa, a menos que sejam submetidas a um plano de exercícios de força, as necessidades desse nutriente são menores.
Por esse motivo, é positivo reduzir a ingestão de carboidratos e aumentar levemente a ingestão de proteínas. Essa estratégia ajudará a evitar a perda de massa muscular.
Vale lembrar que as dietas cetogênicas muito estritas podem ser difíceis de seguir em muitos casos. Além disso, suas deficiências de fibras podem ser um problema para a saúde intestinal. No entanto, podemos seguir uma dieta pobre em carboidratos sem esses inconvenientes, se soubermos escolher a origem desse macronutriente.
O consumo de grãos integrais e de alimentos não processados fornecerá a quantidade de fibra necessária para o corpo. Além disso, o consumo de fibras está relacionado à redução do risco cardiovascular, de acordo com diferentes estudos.
3. Prefira alimentos frescos e da estação
Em uma fase tão delicada da vida do ponto de vista hormonal, é necessário garantir o fornecimento de vitaminas, minerais e antioxidantes. Para esta função, não há melhor aliado do que os alimentos frescos e naturais.
Deixando de lado os produtos industrializados, é possível melhorar o fornecimento de micronutrientes e reduzir o consumo de gorduras trans e substâncias químicas.
Além disso, o consumo regular de frutas e vegetais proporcionará os antioxidantes necessários para combater o envelhecimento e os radicais livres.
Se você quiser uma contribuição extra desses nutrientes em sua dieta, lembre-se de que a literatura científica indica os mirtilos e as frutas silvestres como os seus melhores aliados.
Você também pode se interessar: Mudanças na menopausa: como lidar com elas!
Então… é possível não engordar durante a menopausa?
O processo de alteração da composição corporal durante o período da menopausa pode ser evitado. Apesar de uma série de alterações hormonais e do envelhecimento que podem favorecer o ganho de gordura, existem métodos para compensar esses desequilíbrios de forma eficaz.
Alimentar-se de maneira saudável e natural e fazer exercícios de força regularmente impedirá o aparecimento da gordura abdominal indesejada a partir dos 45 anos.
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- The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel., The 2017 hormone therapy position statement of the north american menopause society. Menopause, 2017. 24 (7): 728-753.
- Proietto J., Obesity and weight management at menopause. Aust Fam Physician, 2017. 46 (6): 368-370.
- Skouby SO., Menopause weight gain: the influence of TSEC intervention. Menopause, 2016. 23 (4): 357-8.
- Chopra S., Sharma KA., Ranjan P., Malhotra A., Vikram NK., Kumari A., Weight management module for perimenopausal women: a practical guide for gynecologists. J Mildlife Health, 2019. 10 (4): 165-172.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.