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Efeitos da respiração no cérebro

3 minutos
Respirar com mais calma e profundidade pode ajudar a reduzir a sensação de estresse ou ansiedade e até melhorar a concentração.
Efeitos da respiração no cérebro
Escrito por Carmen Martín
Última atualização: 23 agosto, 2022

O cérebro é um dos órgãos mais importantes do nosso corpo e, por sua vez, o mais sensível. Está sujeito a todas as alterações que ocorrem em nosso organismo, por exemplo, níveis de glicose, frequência cardíaca e assim por diante. Portanto, os efeitos da respiração no cérebro também são muito importantes.

Respirar é o processo pelo qual obtemos oxigênio e removemos o dióxido de carbono através de nossos pulmões. O oxigênio é essencial para todas as reações que nos permitem viver e funcionar adequadamente.

É um mecanismo automatizado. Isso significa que, normalmente, fazemos isso inconscientemente, sem prestar atenção em como fazemos. No entanto, podemos controlar nossa respiração conscientemente.

Quais são os efeitos da respiração no cérebro?

Há muitos séculos, principalmente nas regiões do Oriente, muita importância tem sido dada à respiração. De fato, ela se tornou a protagonista das técnicas de meditação e de diferentes disciplinas, como a ioga.

Os efeitos da respiração no cérebro eram desconhecidos até relativamente pouco tempo. Pesquisas realizadas na Universidade de Stanford demonstraram que a relação entre respiração e relaxamento tem bases científicas que partem dos mecanismos cerebrais.

Embora seja verdade que é recomendável usar a respiração profunda para lidar com o pânico ou com o estresse, até agora o mecanismo pelo qual isso ocorre era desconhecido. Entretanto, esta pesquisa demonstrou a existência de um grupo especial de neurônios no cérebro.

São cerca de 350 neurônios distribuídos por todo o sistema nervoso central. O que os diferencia dos demais é que quanto mais rápida for a respiração mais rapidamente eles se ativam. Isso é importante porque esses neurônios enviam estímulos para outras partes do cérebro.

Essas áreas estão relacionadas à sensação de pânico, estresse e sono. Portanto, um dos efeitos da respiração no cérebro está diretamente relacionado a essas sensações.

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Leia também: 5 técnicas de respiração para diminuir sua pressão arterial

Que implicação isso tem?

Esses efeitos da respiração no cérebro nos permite analisar nossa respiração e adaptá-la a todos os momentos da nossa vida. Como já mencionamos, respirar devagar e com calma ativaria menos esses neurônios.

Dessa forma, poderíamos reduzir nossos níveis de estresse e ansiedade. Além disso, poderíamos controlar as situações de pânico com muito mais eficiência. Essa respiração é chamada controlada, rítmica ou profunda. Baseia-se em realizar uma respiração com o diafragma em vez de mobilizar o tórax.

É isso o que se trata de praticar tanto na ioga quanto na meditação. De fato, também foram desenvolvidas técnicas respiratórias para o parto, o que  permite que a gestante lide melhor com o momento do nascimento.

Por outro lado, também podemos usar esse efeito da respiração no cérebro, mas em outro sentido. Podemos respirar mais rápido e mais agitadamente se quisermos ativar nossas energias. Embora, logicamente, a maioria procura a calma com a respiração.

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Quer saber mais? Então leia: Como a respiração incorreta pode afetar a saúde

Em conclusão

Como qualquer outro tecido do corpo, o cérebro precisa de oxigênio para desempenhar suas funções. No entanto, pesquisas recentes mostraram que há outro efeito da respiração no cérebro.

Foi demonstrado que existem certos neurônios que são ativados mais quando respiramos mais rapidamente. Eles estão relacionados aos níveis de estresse e de medo. Portanto, controlar a respiração pode ser uma arma para enfrentar o dia a dia.

É necessário aprender a controlar a respiração. Para isso, existem muitas pessoas especializadas que conhecem certas artes, por exemplo a meditação, nas quais esse é um aspecto fundamental.

A ideia é estar ciente da importância de nossa respiração no cérebro. Além disso, é importante que observemos a maneira como respiramos e pratiquemos uma respiração mais profunda e tranquila. Talvez isso possa ajudar a controlar notavelmente nossas emoções.

O cérebro é um dos órgãos mais importantes do nosso corpo e, por sua vez, o mais sensível. Está sujeito a todas as alterações que ocorrem em nosso organismo, por exemplo, níveis de glicose, frequência cardíaca e assim por diante. Portanto, os efeitos da respiração no cérebro também são muito importantes.

Respirar é o processo pelo qual obtemos oxigênio e removemos o dióxido de carbono através de nossos pulmões. O oxigênio é essencial para todas as reações que nos permitem viver e funcionar adequadamente.

É um mecanismo automatizado. Isso significa que, normalmente, fazemos isso inconscientemente, sem prestar atenção em como fazemos. No entanto, podemos controlar nossa respiração conscientemente.

Quais são os efeitos da respiração no cérebro?

Há muitos séculos, principalmente nas regiões do Oriente, muita importância tem sido dada à respiração. De fato, ela se tornou a protagonista das técnicas de meditação e de diferentes disciplinas, como a ioga.

Os efeitos da respiração no cérebro eram desconhecidos até relativamente pouco tempo. Pesquisas realizadas na Universidade de Stanford demonstraram que a relação entre respiração e relaxamento tem bases científicas que partem dos mecanismos cerebrais.

Embora seja verdade que é recomendável usar a respiração profunda para lidar com o pânico ou com o estresse, até agora o mecanismo pelo qual isso ocorre era desconhecido. Entretanto, esta pesquisa demonstrou a existência de um grupo especial de neurônios no cérebro.

São cerca de 350 neurônios distribuídos por todo o sistema nervoso central. O que os diferencia dos demais é que quanto mais rápida for a respiração mais rapidamente eles se ativam. Isso é importante porque esses neurônios enviam estímulos para outras partes do cérebro.

Essas áreas estão relacionadas à sensação de pânico, estresse e sono. Portanto, um dos efeitos da respiração no cérebro está diretamente relacionado a essas sensações.

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Leia também: 5 técnicas de respiração para diminuir sua pressão arterial

Que implicação isso tem?

Esses efeitos da respiração no cérebro nos permite analisar nossa respiração e adaptá-la a todos os momentos da nossa vida. Como já mencionamos, respirar devagar e com calma ativaria menos esses neurônios.

Dessa forma, poderíamos reduzir nossos níveis de estresse e ansiedade. Além disso, poderíamos controlar as situações de pânico com muito mais eficiência. Essa respiração é chamada controlada, rítmica ou profunda. Baseia-se em realizar uma respiração com o diafragma em vez de mobilizar o tórax.

É isso o que se trata de praticar tanto na ioga quanto na meditação. De fato, também foram desenvolvidas técnicas respiratórias para o parto, o que  permite que a gestante lide melhor com o momento do nascimento.

Por outro lado, também podemos usar esse efeito da respiração no cérebro, mas em outro sentido. Podemos respirar mais rápido e mais agitadamente se quisermos ativar nossas energias. Embora, logicamente, a maioria procura a calma com a respiração.

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Quer saber mais? Então leia: Como a respiração incorreta pode afetar a saúde

Em conclusão

Como qualquer outro tecido do corpo, o cérebro precisa de oxigênio para desempenhar suas funções. No entanto, pesquisas recentes mostraram que há outro efeito da respiração no cérebro.

Foi demonstrado que existem certos neurônios que são ativados mais quando respiramos mais rapidamente. Eles estão relacionados aos níveis de estresse e de medo. Portanto, controlar a respiração pode ser uma arma para enfrentar o dia a dia.

É necessário aprender a controlar a respiração. Para isso, existem muitas pessoas especializadas que conhecem certas artes, por exemplo a meditação, nas quais esse é um aspecto fundamental.

A ideia é estar ciente da importância de nossa respiração no cérebro. Além disso, é importante que observemos a maneira como respiramos e pratiquemos uma respiração mais profunda e tranquila. Talvez isso possa ajudar a controlar notavelmente nossas emoções.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Yackle, K., Schwarz, L. A., Kam, K., Sorokin, J. M., Huguenard, J. R., Feldman, J. L., … Krasnow, M. A. (2017). Breathing control center neurons that promote arousal in mice. Science, 355(6332), 1411–1415. https://doi.org/10.1126/science.aai7984
  • Perez, J. (2018). El control nervioso de la respiración. Retrieved 30 September 2020, from https://culturacientifica.com/2018/02/20/control-nervioso-la-respiracion/
  • Herrero, J. L., Khuvis, S., Yeagle, E., Cerf, M., & Mehta, A. D. (2018). Breathing above the brain stem: Volitional control and attentional modulation in humans. Journal of Neurophysiology, 119(1), 145–159. https://doi.org/10.1152/jn.00551.2017
    La respiración y nuestro cerebro – Noticias – Ceafa. (n.d.). Retrieved December 20, 2019, from https://www.ceafa.es/es/que-comunicamos/noticias/la-respiracion-y-nuestro-cerebro

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