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9 efeitos colaterais mais comuns dos contraceptivos

6 minutos
Os contraceptivos hormonais podem causar efeitos colaterais que, em algumas mulheres, podem chegar a ser incapacitantes. Descubra quais são os mais comuns a seguir.
9 efeitos colaterais mais comuns dos contraceptivos
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 27 maio, 2022

Os efeitos colaterais dos contraceptivos não são raros. Embora sejam usados ​​para prevenir a gravidez indesejada, não deixam de ser medicamentos ou, em alguns casos, instrumentos. Graças aos avanços científicos, foram desenvolvidos diferentes tipos que se adaptam às condições de cada mulher.

No entanto, a maioria é baseada na administração de hormônios. Portanto, tendem a provocar reações adversas que variam dependendo da pessoa. Neste artigo, explicamos por que essas reações ocorrem e quais são as mais frequentes.

Por que os contraceptivos podem causar efeitos colaterais?

Os anticoncepcionais hormonais são, hoje, o método mais eficaz de controle da natalidade. Além disso, são os mais usados ​​pelas mulheres, junto com os preservativos. Dentro deste grupo, encontramos os seguintes:

  • Pílulas anticoncepcionais.
  • Anel vaginal.
  • DIU hormonal: o dispositivo intrauterino de cobre também é um método eficaz que não contém hormônios. Portanto, seus possíveis efeitos colaterais são diferentes.
  • Adesivos transdérmicos.
  • Implantes subdérmicos.
  • Pílula do dia seguinte.

O fato dos contraceptivos causarem efeitos colaterais é atribuído à administração de hormônios exógenos. Em geral, o ciclo menstrual e tudo relacionado à fertilidade feminina são regulados pelo estrogênio e a progesterona.

Quando se introduzem hormônios exógenos no organismo, interrompe-se a síntese dos que são naturais. Desta forma, o ciclo menstrual e a ovulação param de seguir seu curso normal, razão pela qual não ocorre a gravidez.

O problema é que os hormônios não atuam apenas no sistema reprodutor. Eles também exercem a sua ação em outras partes do corpo, como os seios e o tecido adiposo. Portanto, seus efeitos vão além do fato de interferir na fertilidade.

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O implante subdérmico é uma forma de contracepção que libera hormônios gradualmente.

1. Sangramento intermenstrual

O sangramento intermenstrual é um dos efeitos colaterais dos contraceptivos. É aquele que aparece inesperadamente entre dois períodos menstruais. Segundo pesquisas, essa reação secundária é frequente no início da ingestão da pílula e, além disso, é uma das principais causas de afastamento do método. Muitas mulheres abandonam os anticoncepcionais hormonais por esse motivo.

É provável que isso aconteça durante a adaptação ao desequilíbrio hormonal. Porém, se o sangramento for muito abundante ou durar mais de cinco dias, o ideal é consultar um médico para descartar outras causas.

2. Tonturas, náuseas e vômitos como efeitos colaterais dos contraceptivos

Tonturas, náuseas e vômitos são sintomas muito inespecíficos. Podem aparecer por vários motivos, mas foi descrito que há mulheres que também os sofrem ao iniciar o uso de um método hormonal.

Entretanto, é importante ter em conta que, caso o anticoncepcional seja administrado por via oral, os vômitos podem interferir na sua absorção. Portanto, é essencial se informar se há necessidade de repetir a dose. Como regra geral, quando o episódio ocorre antes de 12 horas após a ingestão, a dose deve ser repetida.

3. Seios mais sensíveis

Como mencionamos no início, os hormônios também atuam no tecido mamário. Portanto, eles podem fazer com que os seios fiquem mais inchados ou sensíveis. Muitas mulheres até afirmam sentir dor ao toque, como explica a Revista de ginecología y obstetricia de México.

4. Dor de cabeça e enxaqueca

Este é um dos efeitos colaterais mais relevantes para algumas usuárias. No caso de uma pessoa sofrer de enxaqueca, geralmente é recomendado evitar anticoncepcionais hormonais e buscar alternativas, pois há evidências que indicam uma relação.

A razão, como descreve a Clínica Mayo, é que os níveis flutuantes de estrogênio alteram certas substâncias químicas relacionadas a esse sintoma. Portanto, o ideal é prevenir a dor em algumas fases do ciclo ou, se forem muito incapacitantes, evitar esse tipo de método.

Isso pode te interessar: Mitos e verdades sobre os métodos de planejamento familiar

5. Ganho de peso

O ganho de peso é um dos efeitos colaterais mais controversos. Parece que não há aumento da massa corporal em si. Ou seja, não seria o tecido adiposo o culpado.

É provável que haja retenção de líquidos, principalmente no início do uso, por isso este é considerado um efeito adverso inicial dos anticoncepcionais. Com o tempo, o equilíbrio eletrolítico interno se estabiliza e esse problema deixa de ocorrer.

6. Alterações do humor entre os efeitos colaterais dos contraceptivos

Conforme explicam as bulas das pílulas anticoncepcionais, algumas mulheres experimentam mudanças de humor ao tomá-las. Ou seja, a tendência é a de ficarem mais instáveis ​​em suas emoções. Além disso, existe o risco de sofrerem de depressão.

No entanto, a relação entre os dois eventos ainda está sendo estudada. Até o momento, as pesquisas disponíveis concordam que o efeito não é muito mensurável e, quando foi constatado, apareceu após mais de 10 anos de uso das pílulas.

Não deixe de ler: Quais são os métodos contraceptivos masculinos?

7. Amenorreia

Tanto a amenorreia quanto o sangramento intermenstrual são sintomas comuns. Esse é o nome dado à falta de menstruação no momento em que ela deveria ocorrer. No caso dos anticoncepcionais hormonais, é um sintoma secundário, pois está relacionado ao desequilíbrio do ciclo.

A verdade é que muitos fatores podem influenciar essa questão, e não apenas a pílula. O estresse ou a própria dieta alimentar, assim como os exercícios físicos, são fatores determinantes. No entanto, é importante que, se isso acontecer, seja realizado um teste de gravidez para tirar a dúvida.

8. Diminuição do desejo sexual

O desejo sexual é uma sensação sobre a qual intervêm muitas condições. Os hormônios desempenham um papel fundamental, mas não são o único fator determinante. No entanto, os anticoncepcionais podem causar uma diminuição na libido.

De acordo com um artigo da Revista médica del Instituto Mexicano del Seguro Social, a redução do desejo sexual é mais evidente nos métodos de adesivos e implantes do que nos demais. Em qualquer caso, é difícil separar os outros fatores que poderiam intervir para obter uma opinião final.

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Os efeitos colaterais hormonais nem sempre estão presentes e variam entre as usuárias.

9. Corrimento vaginal

Quando se trata de hormônios, um dos efeitos colaterais dos métodos de contracepção é a mudança do corrimento vaginal. Este fluido responde às variações internas e à conformação da flora da vagina.

Essa mudança quase nunca é um sinal de patologia. Espera-se até que a mudança aconteça e que se mantenha durante o uso das pílulas ou de injetáveis.

Os contraceptivos são seguros, apesar dos seus efeitos colaterais

Os contraceptivos hormonais são um método seguro e eficaz de prevenção da gravidez. No entanto, isso não significa que sejam isentos de possíveis efeitos indesejáveis.

Por este motivo, você sempre deve consultar o seu médico para esclarecer todas as suas dúvidas. Os profissionais irão ajudá-la a escolher o mais adequado para você e irão aconselhá-la com base na sua situação. Cada mulher tem o direito de escolher o que melhor se adapta ao seu estilo de vida e o que causa menos complicações associadas a ele.

Os efeitos colaterais dos contraceptivos não são raros. Embora sejam usados ​​para prevenir a gravidez indesejada, não deixam de ser medicamentos ou, em alguns casos, instrumentos. Graças aos avanços científicos, foram desenvolvidos diferentes tipos que se adaptam às condições de cada mulher.

No entanto, a maioria é baseada na administração de hormônios. Portanto, tendem a provocar reações adversas que variam dependendo da pessoa. Neste artigo, explicamos por que essas reações ocorrem e quais são as mais frequentes.

Por que os contraceptivos podem causar efeitos colaterais?

Os anticoncepcionais hormonais são, hoje, o método mais eficaz de controle da natalidade. Além disso, são os mais usados ​​pelas mulheres, junto com os preservativos. Dentro deste grupo, encontramos os seguintes:

  • Pílulas anticoncepcionais.
  • Anel vaginal.
  • DIU hormonal: o dispositivo intrauterino de cobre também é um método eficaz que não contém hormônios. Portanto, seus possíveis efeitos colaterais são diferentes.
  • Adesivos transdérmicos.
  • Implantes subdérmicos.
  • Pílula do dia seguinte.

O fato dos contraceptivos causarem efeitos colaterais é atribuído à administração de hormônios exógenos. Em geral, o ciclo menstrual e tudo relacionado à fertilidade feminina são regulados pelo estrogênio e a progesterona.

Quando se introduzem hormônios exógenos no organismo, interrompe-se a síntese dos que são naturais. Desta forma, o ciclo menstrual e a ovulação param de seguir seu curso normal, razão pela qual não ocorre a gravidez.

O problema é que os hormônios não atuam apenas no sistema reprodutor. Eles também exercem a sua ação em outras partes do corpo, como os seios e o tecido adiposo. Portanto, seus efeitos vão além do fato de interferir na fertilidade.

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O implante subdérmico é uma forma de contracepção que libera hormônios gradualmente.

1. Sangramento intermenstrual

O sangramento intermenstrual é um dos efeitos colaterais dos contraceptivos. É aquele que aparece inesperadamente entre dois períodos menstruais. Segundo pesquisas, essa reação secundária é frequente no início da ingestão da pílula e, além disso, é uma das principais causas de afastamento do método. Muitas mulheres abandonam os anticoncepcionais hormonais por esse motivo.

É provável que isso aconteça durante a adaptação ao desequilíbrio hormonal. Porém, se o sangramento for muito abundante ou durar mais de cinco dias, o ideal é consultar um médico para descartar outras causas.

2. Tonturas, náuseas e vômitos como efeitos colaterais dos contraceptivos

Tonturas, náuseas e vômitos são sintomas muito inespecíficos. Podem aparecer por vários motivos, mas foi descrito que há mulheres que também os sofrem ao iniciar o uso de um método hormonal.

Entretanto, é importante ter em conta que, caso o anticoncepcional seja administrado por via oral, os vômitos podem interferir na sua absorção. Portanto, é essencial se informar se há necessidade de repetir a dose. Como regra geral, quando o episódio ocorre antes de 12 horas após a ingestão, a dose deve ser repetida.

3. Seios mais sensíveis

Como mencionamos no início, os hormônios também atuam no tecido mamário. Portanto, eles podem fazer com que os seios fiquem mais inchados ou sensíveis. Muitas mulheres até afirmam sentir dor ao toque, como explica a Revista de ginecología y obstetricia de México.

4. Dor de cabeça e enxaqueca

Este é um dos efeitos colaterais mais relevantes para algumas usuárias. No caso de uma pessoa sofrer de enxaqueca, geralmente é recomendado evitar anticoncepcionais hormonais e buscar alternativas, pois há evidências que indicam uma relação.

A razão, como descreve a Clínica Mayo, é que os níveis flutuantes de estrogênio alteram certas substâncias químicas relacionadas a esse sintoma. Portanto, o ideal é prevenir a dor em algumas fases do ciclo ou, se forem muito incapacitantes, evitar esse tipo de método.

Isso pode te interessar: Mitos e verdades sobre os métodos de planejamento familiar

5. Ganho de peso

O ganho de peso é um dos efeitos colaterais mais controversos. Parece que não há aumento da massa corporal em si. Ou seja, não seria o tecido adiposo o culpado.

É provável que haja retenção de líquidos, principalmente no início do uso, por isso este é considerado um efeito adverso inicial dos anticoncepcionais. Com o tempo, o equilíbrio eletrolítico interno se estabiliza e esse problema deixa de ocorrer.

6. Alterações do humor entre os efeitos colaterais dos contraceptivos

Conforme explicam as bulas das pílulas anticoncepcionais, algumas mulheres experimentam mudanças de humor ao tomá-las. Ou seja, a tendência é a de ficarem mais instáveis ​​em suas emoções. Além disso, existe o risco de sofrerem de depressão.

No entanto, a relação entre os dois eventos ainda está sendo estudada. Até o momento, as pesquisas disponíveis concordam que o efeito não é muito mensurável e, quando foi constatado, apareceu após mais de 10 anos de uso das pílulas.

Não deixe de ler: Quais são os métodos contraceptivos masculinos?

7. Amenorreia

Tanto a amenorreia quanto o sangramento intermenstrual são sintomas comuns. Esse é o nome dado à falta de menstruação no momento em que ela deveria ocorrer. No caso dos anticoncepcionais hormonais, é um sintoma secundário, pois está relacionado ao desequilíbrio do ciclo.

A verdade é que muitos fatores podem influenciar essa questão, e não apenas a pílula. O estresse ou a própria dieta alimentar, assim como os exercícios físicos, são fatores determinantes. No entanto, é importante que, se isso acontecer, seja realizado um teste de gravidez para tirar a dúvida.

8. Diminuição do desejo sexual

O desejo sexual é uma sensação sobre a qual intervêm muitas condições. Os hormônios desempenham um papel fundamental, mas não são o único fator determinante. No entanto, os anticoncepcionais podem causar uma diminuição na libido.

De acordo com um artigo da Revista médica del Instituto Mexicano del Seguro Social, a redução do desejo sexual é mais evidente nos métodos de adesivos e implantes do que nos demais. Em qualquer caso, é difícil separar os outros fatores que poderiam intervir para obter uma opinião final.

Some figure
Os efeitos colaterais hormonais nem sempre estão presentes e variam entre as usuárias.

9. Corrimento vaginal

Quando se trata de hormônios, um dos efeitos colaterais dos métodos de contracepção é a mudança do corrimento vaginal. Este fluido responde às variações internas e à conformação da flora da vagina.

Essa mudança quase nunca é um sinal de patologia. Espera-se até que a mudança aconteça e que se mantenha durante o uso das pílulas ou de injetáveis.

Os contraceptivos são seguros, apesar dos seus efeitos colaterais

Os contraceptivos hormonais são um método seguro e eficaz de prevenção da gravidez. No entanto, isso não significa que sejam isentos de possíveis efeitos indesejáveis.

Por este motivo, você sempre deve consultar o seu médico para esclarecer todas as suas dúvidas. Os profissionais irão ajudá-la a escolher o mais adequado para você e irão aconselhá-la com base na sua situação. Cada mulher tem o direito de escolher o que melhor se adapta ao seu estilo de vida e o que causa menos complicações associadas a ele.


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