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Enxaqueca: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

4 minutos
Antes da enxaqueca, o paciente pode apresentar o que se conhece como aura.
Enxaqueca: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento
Alejandro Duarte

Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte

Última atualização: 01 outubro, 2022

Uma grande porcentagem das mulheres sofre de enxaqueca de maneira pontual ou habitual. Esse transtorno neurológico afeta a qualidade de vida, já que as impede de realizar sua rotina diária. Assim, isso pode acabar causando um grande desânimo e, inclusive, depressão e isolamento. Vamos apresentar as causas da enxaqueca, assim como seu diagnóstico e tratamento.

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca é um transtorno de tipo neurológico caracterizado por fortes dores de cabeça. Muitas pessoas que sentem essas dores costumam atribuí-las a tensões, estresse ou ansiedade quando, na verdade, podem sofrer de enxaqueca.

Some figure

A enxaqueca se apresenta com dores de cabeça localizadas em um ou ambos os lados da cabeça. É uma dor que incapacita a pessoa por completo e afeta uma grande parte da população (18% das mulheres adultas, frente a 6% de homens).

Sem dúvida alguma, a enxaqueca clássica começa com irregularidades na visão. Além disso, surgem clarões de luz em um lado do espectro visual. Também se pode enxergar linhas em zigzag e, inclusive, luzes de cores. Por outro lado, esses efeitos óticos costumam ter uma duração de entre 10 a 30 minutos.

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Causas da enxaqueca

Entre as pessoas que sofrem de enxaqueca, podem ocorrer diferentes padrões e formas de dor. Inclusive, em um mesmo paciente a localização do foco doloroso pode variar ao longo de sua vida.

Assim, é de vital importância descobrir as causas que potencializam o aparecimento da enxaqueca. Desse modo, é possível reduzir a frequência e, inclusive, a intensidade das dores. As causas ou os desencadeadores da enxaqueca são:

  • Tabagismo e consumo de álcool.
  • Também, estresse.
  • Ademais, alterações do sono.
  • Por ouro lado, exposição a odores fortes.
  • Além disso, mudanças bruscas no clima.
  • Consumo de alguns alimentos (glutamato monossódico, edulcorantes artificiais, soja, laticínios, cafeína, chocolate, cítricos, banana, abacate, etc.)
  • Exposição excessiva a luzes intensas.
  • Finalmente, o uso de alguns medicamentos.

Sintomas

A sintomatologia dessa patologia é muito característica e reconhecível:

  • O sintoma principal é uma cefaleia com dor intensa que se espalha pela cabeça, pelo pescoço e pelos músculos faciais. Essa dor pode durar entre 4 e 72 horas.
  • Alteração gástrica: vem seguida de náuseas e vômitos.
  • Fotofobia e fonofobia: costumam ocorrer episódios de hipersensibilidade à luz e ao som.
  • Palidez da pele.
  • Fadiga.
  • Palpitações.
  • Sintomas visuais: podem ocorrer clarões, raios, linhas ziguezagueantes, imagens borradas, perda parcial da visão ou dor ocular.
  • Mudanças psicológicas: crises de estresse, ansiedade, insônia, depressão e, inclusive, nervosismo e agressividade.

Assim, a enxaqueca impede a pessoa de realizar qualquer atividade, quase em sua totalidade. Outros sintomas menos comuns que também podem aparecer são:

Diagnóstico

Some figure

Sem dúvida alguma, o diagnóstico da enxaqueca depende dos sintomas que o paciente apresentar. Para isso, é realizado um histórico clínico bem detalhado, no qual as informações que o paciente der sobre a descrição das dores terá muita importância para o médico.

Dessa forma, não é comum a consulta com um neurologista para diagnosticar uma enxaqueca. Provavelmente sejam solicitados exames de imagem apenas nos casos em que se suspeite de uma cefaleia secundária ou outra possível patologia. Os exames realizados são a ressonância magnética e a tomografia computadorizada (TAC).

Veja também: 6 dicas para cuidar as roupas de algodão

Tratamento para a enxaqueca

Primeiramente, existem duas linhas de tratamento para combater a enxaqueca. Os fármacos e as terapias alternativas:

Tratamento farmacológico

A escolha do fármaco depende da causa da enxaqueca:

  • Analgésicos e anti-inflamatórios como o ibuprofeno, a aspirina, o paracetamol, etc. Apenas têm efeito com enxaquecas de tipo leve ou moderado.
  • Antieméticos: são usados para inibir o vômito e as náuseas.
  • Anti-hipertensivos: são usados em enxaquecas por hipertensão nas artérias.
  • Antidepressivos: para enxaquecas e cefaleias causadas por depressão ou descompensação da pressão.

Terapias naturais

As terapias naturais para tratar a enxaqueca se baseiam sempre, em primeiro lugar, na alimentação. Além disso, é fundamental aumentar o consumo de alimentos naturais e eliminar de nossa dieta os produtos processados (bolos, aperitivos, pré-cozidos, etc.). Também é importante descartar possíveis intolerâncias alimentares, como, por exemplo, ao glúten ou à lactose.

Por outro lado, esse tipo de terapia leva em consideração a saúde em geral para tratar qualquer transtorno. O sistema hormonal, o funcionamento do fígado, dos rins e do intestino, as emoções, etc. Certamente, é possível obter resultados muito positivos com técnicas como a acupuntura, a homeopatia, a magnetoterapia, a cromoterapia, etc. 

Uma grande porcentagem das mulheres sofre de enxaqueca de maneira pontual ou habitual. Esse transtorno neurológico afeta a qualidade de vida, já que as impede de realizar sua rotina diária. Assim, isso pode acabar causando um grande desânimo e, inclusive, depressão e isolamento. Vamos apresentar as causas da enxaqueca, assim como seu diagnóstico e tratamento.

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca é um transtorno de tipo neurológico caracterizado por fortes dores de cabeça. Muitas pessoas que sentem essas dores costumam atribuí-las a tensões, estresse ou ansiedade quando, na verdade, podem sofrer de enxaqueca.

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A enxaqueca se apresenta com dores de cabeça localizadas em um ou ambos os lados da cabeça. É uma dor que incapacita a pessoa por completo e afeta uma grande parte da população (18% das mulheres adultas, frente a 6% de homens).

Sem dúvida alguma, a enxaqueca clássica começa com irregularidades na visão. Além disso, surgem clarões de luz em um lado do espectro visual. Também se pode enxergar linhas em zigzag e, inclusive, luzes de cores. Por outro lado, esses efeitos óticos costumam ter uma duração de entre 10 a 30 minutos.

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Causas da enxaqueca

Entre as pessoas que sofrem de enxaqueca, podem ocorrer diferentes padrões e formas de dor. Inclusive, em um mesmo paciente a localização do foco doloroso pode variar ao longo de sua vida.

Assim, é de vital importância descobrir as causas que potencializam o aparecimento da enxaqueca. Desse modo, é possível reduzir a frequência e, inclusive, a intensidade das dores. As causas ou os desencadeadores da enxaqueca são:

  • Tabagismo e consumo de álcool.
  • Também, estresse.
  • Ademais, alterações do sono.
  • Por ouro lado, exposição a odores fortes.
  • Além disso, mudanças bruscas no clima.
  • Consumo de alguns alimentos (glutamato monossódico, edulcorantes artificiais, soja, laticínios, cafeína, chocolate, cítricos, banana, abacate, etc.)
  • Exposição excessiva a luzes intensas.
  • Finalmente, o uso de alguns medicamentos.

Sintomas

A sintomatologia dessa patologia é muito característica e reconhecível:

  • O sintoma principal é uma cefaleia com dor intensa que se espalha pela cabeça, pelo pescoço e pelos músculos faciais. Essa dor pode durar entre 4 e 72 horas.
  • Alteração gástrica: vem seguida de náuseas e vômitos.
  • Fotofobia e fonofobia: costumam ocorrer episódios de hipersensibilidade à luz e ao som.
  • Palidez da pele.
  • Fadiga.
  • Palpitações.
  • Sintomas visuais: podem ocorrer clarões, raios, linhas ziguezagueantes, imagens borradas, perda parcial da visão ou dor ocular.
  • Mudanças psicológicas: crises de estresse, ansiedade, insônia, depressão e, inclusive, nervosismo e agressividade.

Assim, a enxaqueca impede a pessoa de realizar qualquer atividade, quase em sua totalidade. Outros sintomas menos comuns que também podem aparecer são:

Diagnóstico

Some figure

Sem dúvida alguma, o diagnóstico da enxaqueca depende dos sintomas que o paciente apresentar. Para isso, é realizado um histórico clínico bem detalhado, no qual as informações que o paciente der sobre a descrição das dores terá muita importância para o médico.

Dessa forma, não é comum a consulta com um neurologista para diagnosticar uma enxaqueca. Provavelmente sejam solicitados exames de imagem apenas nos casos em que se suspeite de uma cefaleia secundária ou outra possível patologia. Os exames realizados são a ressonância magnética e a tomografia computadorizada (TAC).

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Tratamento para a enxaqueca

Primeiramente, existem duas linhas de tratamento para combater a enxaqueca. Os fármacos e as terapias alternativas:

Tratamento farmacológico

A escolha do fármaco depende da causa da enxaqueca:

  • Analgésicos e anti-inflamatórios como o ibuprofeno, a aspirina, o paracetamol, etc. Apenas têm efeito com enxaquecas de tipo leve ou moderado.
  • Antieméticos: são usados para inibir o vômito e as náuseas.
  • Anti-hipertensivos: são usados em enxaquecas por hipertensão nas artérias.
  • Antidepressivos: para enxaquecas e cefaleias causadas por depressão ou descompensação da pressão.

Terapias naturais

As terapias naturais para tratar a enxaqueca se baseiam sempre, em primeiro lugar, na alimentação. Além disso, é fundamental aumentar o consumo de alimentos naturais e eliminar de nossa dieta os produtos processados (bolos, aperitivos, pré-cozidos, etc.). Também é importante descartar possíveis intolerâncias alimentares, como, por exemplo, ao glúten ou à lactose.

Por outro lado, esse tipo de terapia leva em consideração a saúde em geral para tratar qualquer transtorno. O sistema hormonal, o funcionamento do fígado, dos rins e do intestino, as emoções, etc. Certamente, é possível obter resultados muito positivos com técnicas como a acupuntura, a homeopatia, a magnetoterapia, a cromoterapia, etc. 


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  • Carod-Artal, F. J., Irimia, P., & Ezpeleta, D. (2012). Migraña crónica: definición, epidemiología, factores de riesgo y tratamiento. Rev Neurol, 54(1), 629-37.
  • Pascual, J. (2001). Migraña: diagnóstico y tratamiento. Medicina clínica, 116(14), 550-555.
  • Pedra, M. P. (1992). Influencia del estrés en el padecimiento de la migraña. Anuario de psicología/The UB Journal of psychology, (54), 97-108.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.